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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

COMO SERÀ 2017? SAIREMOS DESSA CRISE? Parte 2

Como será 2017? Sairemos dessa crise? ­ Parte 2

 por Graziella Marraccini

Continuo a minha análise das Grandes Conjunções em Previsões Mundiais para 2017 iniciada no meu artigo da semana passada. Como será o segundo semestre? A meu ver, bem melhor do que o primeiro!

De Julho a Setembro Até o final de Julho ainda teremos a oposição entre Marte e Plutão e uma quadratura entre Marte e Júpiter. Além disso, estará atuante a quadratura entre Marte e Urano em Julho. Essa configuração indica o perigo de atos de terrorismo, atentados inclusive de ordem religiosa ou contra juízes ou locais de justiça como tribunais. Explosões e incêndios de grandes proporções. Atos de terrorismo e sequestros, geralmente conectados com a violência que ocorre no Oriente Médio e que é causada pelo radicalismo religioso. Podem ocorrer acidentes nucleares. Em Julho, aumenta o perigo de acidentes aéreos e ferroviários, usinas de eletricidade, problemas de comunicação, de internet. Cisões políticas.

Julho e Agosto ainda estaremos sob os efeitos da quadratura entre Júpiter e Plutão tem relação com o movimento dos grandes capitais, dinheiro de corrupção, investimentos em paraísos fiscais etc.. pode ocorrer o colapso de organizações financeiras. Manipulação e controle do legislativo, assuntos que focalizam os tribunais e o jurídico. Foco também nos assuntos energéticos.
Continua o sextil entre Netuno e Plutão até Setembro ­ um aspecto positivo que salienta os movimentos ambientais e políticos, como os partidos evangélicos. Podem ocorrer ainda revelações de complôs e escândalos. Ocorrem crises sociais. Focaliza assuntos religiosos e espirituais e os assuntos marítimos. Pode ser focalizada a poluição dos mares pelo plástico, por exemplo. Pode ocorrer vazamento de petróleo e e consequente poluição marítima.

Agosto e Setembro alguns aspectos mais positivos acontecem nesse período como: Sextil Júpiter/Saturno ­ salienta os assuntos financeiros, a balança comercial, a economia, os investimentos, a compra e venda de propriedades, os bens imobiliários. Marca os tratados internacionais e econômicos mundiais. Exportação e o turismo. Focaliza os EUA e o presidente americano.

Meados de Agosto a Setembro, Marte trígono Saturno e sextil Marte /Júpiter: essa configuração indica ações militares, focaliza a violência e a criminalidade, os partidos políticos e o mercado se capitais. Esses aspectos são benéficos podendo indicar iniciativas na área econômica.

Trígono Saturno/Urano até Dezembro ­ apesar de ser um aspecto positivo, pode indicar reformas em muitos sentidos e envolve principalmente a queda ou demolição de edifícios, construção ou reformas de edifícios, pontes e viadutos. Podem ocorrer terremotos. Ha um maior controle das ações subversivas e grevistas.

Porém, a oposição entre Júpiter e Urano que termina em Outubro é menos benéfica e focaliza ainda a crise econômica, a inflação que estará em alta, o descontrole na balança comercial, a divida externa, oscilações na bolsa de valores. Aeroportos, viagens internacionais e intercâmbio estarão na pauta da mídia, podem ocorrer acidentes de avião. Ocorrem ímpetos extremistas e grevistas.

Outubro, Novembro e Dezembro

Outubro: Quadratura Marte/Saturno novamente movimento de tropas e de exercito. Ciclos de guerra, movimentos separatistas, golpes militares, atentados, desastres naturais e acidentes de todo tipo. Cisões e ações revolucionarias.
Trígono Marte/Plutão ­ apesar de ser um aspecto favoráveis esses são dois planetas negativos e violentos e com eles nunca se sabe! Indica ações radicais e definitivas que focalizam o Oriente Médio, ações de guerra e destruição, atos de terrorismo, e outras ações violentas. Tomara que não sejam tão negativos.
Também continua a oposição entre Júpiter e Urano que salienta o ciclo inflacionário, a divida externa, as oscilações da bolsa de valores. Pode indicar marcos na tecnologia, descobertas e invenções. Focaliza as ações da justiça.
Volta o trígono entre Júpiter e Netuno em Novembro e Dezembro, focalizando,os assuntos no campo jurídico e social, focaliza documentação oficial, promove otimismo e euforia no campo econômico, os movimentos religiosos e espiritualistas. Focaliza os assuntos do cinema, assuntos marítimos e mananciais, o clima, a chuva, as inundações, etc.

Oposição Marte/Urano ­ Novembro ­ indica cisões políticas, atos separatistas, greves e violência envolvendo a policia, movimento de tropas, atentados e acidentes aéreos e de trens, motos e bicicletas. Ímpetos extremistas.

Dezembro Marte/Júpiter e trígono Marte/Netuno ­ Novembro e Dezembro ­ esses são aspectos mais positivos, apesar de envolverem o planeta Marte. Favorece a exportação, o turismo, o cinema, a musica, a fotografia, focaliza as favelas, o mar, as aguas de maneira geral. Pode focalizar o crime organizado, a mafia das drogas.

Sextil Júpiter/Plutão ­ Dezembro ­ focaliza a biologia, as descobertas na área da robótica e cibernética, os movimentos políticos, a justiça, o movimento de capitais e investimentos, os tribunais e outros assuntos jurídicos, ações do legislativo, salienta também os movimentos universitários, os transplantes, a manipulação de embriões.
O segundo semestre me parece bem melhor do que o primeiro, lembrando também que Saturno deixará Sagitário somente em dezembro e Júpiter sai de Libra em outubro ingressando em Escorpião parece que somente a partir de 2018 teremos aquela sensação de alivio que tanto desejamos. Portanto, 2017 será um ano de transição, quando precisaremos nos reinventar enquanto nos adaptamos a novas condições econômicas em reconstrução após a crise. Sentiremos alivio no segundo semestre de 2017 com as esperanças renovadas e com fé de ter superado as turbulências maiores que foram iniciadas em 2008 com o início da quadratura entre Plutão e Urano.

Bem, pessoal, na próxima semana falarei sobre como esses aspectos planetários estarão influenciando de maneira particular o nosso país

COMO SERÀ 2017? SAIREMOS DA CRISE?

Como será 2017? Sairemos dessa crise?
Graziella Marraccine



Todos os anos quando chegamos perto do final do ano começamos a pensar no ano seguinte. Somos seres ansiosos! Queremos saber o futuro! Por isso consultamos os oráculos e entre eles a astrologia. Pensamos que, sabendo como será o próximo ano, poderemos escolher melhor por onde caminhar, quais escolhas fazer, quais obstáculos evitar, quais ocasiões aproveitar. É fato. Isso acontece principalmente quando fazemos as Previsões Anuais que são constituídas principalmente de Progressões lunares e Trânsitos planetários que analisam o movimento dos planetas sobre o Mapa Natal. Essa interpretação nos ajuda a exercer o nosso Livre Arbítrio, dentro do possível. Não mudamos as energias atuantes, mas podemos nos preparar para enfrentá-­las e utilizá-­las da melhor maneira.
Em Astrologia Mundial, que é uma técnica usada para fazer Previsões Anuais gerais, ou seja do coletivo, a astrologia nos ensina principalmente a utilizar as Grandes Conjunções. Com essa técnica, o movimento dos astros é analisado de forma mais ampla, para compreender como se dará esse grande teatro que é chamado também de dança dos planetas! Os planetas mais utilizados são Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, os aspectos que formam entre si e os signos no qual se encontram indicam quais energias estarão atuantes no planeta Terra ao longo do ano. Porém, alguns aspectos, sendo muito lentos e podem ter começado muito antes do período analisado (12 meses) e provavelmente se estenderão ainda por mais tempo. Esses são analisados nos chamados grandes ciclos. Marte que é um planeta rápido, é utilizado para focalizar um determinado período pois ele funciona como um gatilho, um interruptor capaz de gerar a energia inicial para desencadear um aspecto prometido. As lunações e eclipses entram também como gatilhos e são analisados por último. Vou dividir o ano em quatro trimestres para poder analisar melhor os aspectos:
De Janeiro a Abril 2017 Quadratura Urano/ Plutão. Esse aspecto planetário é um dos mais longos pois começou lá atrás, em 2008. Estará findando em Abril, porém, por causa de uma retrogradação aparecerá novamente na virada entre 2017 e 2018, com menor intensidade. Efeitos esperados: continuam as perturbações de ordem social e econômica, com transformações políticas e sociais, greves e rebeliões, atos de terrorismo e movimentos radicais e extremistas. Podem ocorrer ainda cataclismos naturais e acidentes nucleares com explosões perigosas. Os assuntos relativos á internet, computação, genética, células ­tronco, transplantes e robótica ganham destaque, em muitos casos positivamente. As transformações políticas tendem a posicionar os partidos de forma radical. Urano rege o progresso, a internet, os aviões, trens, motocicletas, os satélites, podendo significar o perigo de acidentes marcantes com grande mortandade.
Marte virá ativar esse aspecto entre 15 de Fevereiro e 15 de Março, alinhando-­se a Urano e, portanto, ativando também a quadratura com Plutão, servindo de gatilho que pode significar um acirramento da guerra no Oriente Médio, com bombardeios e raids aéreos, e ainda movimentos de tropas indicados também pelo trígono entre Marte e Saturno nesse mesmo período.
Plutão, em trânsito em Capricórnio, estará também em quadratura a Júpiter que transita em Libra e estará em retrogradação entre 07/02 e 10/06. O momento mais intenso do aspecto se dará também em março. Esse aspecto significa que ainda no primeiro trimestre de 2017 estaremos focalizando os partidos políticos com suas transformações e brigas internas, e focalizando ainda as ações da justiça contra os políticos, a corrupção e o movimento de capitais envolvendo multinacionais que podem sofrer colapsos e falências. Ocorrerá uma evolução no campo da cibernética, da robótica e da informatica e o foco maior ainda será nos recursos energéticos, no conhecimento da genética, transplantes, manipulação de embriões, evolução no conhecimento cientifico e ainda os movimentos universitários e em prol do conhecimento de maneira geral. Enquanto Júpiter estiver em Libra (outubro de 2017) continuará a ação da justiça contra a corrupção e os corruptores e corruptos, especialmente os políticos. A quadratura Júpiter/Plutão estará muito intensa em março, termina gradativamente até maio para retornar novamente em julho. A meu ver isso salientará as ações da justiça contra a corrupção, como descrito acima.
A oposição de Júpiter a Urano (até Abril) focalizará a divida externa, o movimento de capitais, as fortunas repentinas que serão focalizadas pela justiça, as oscilações e instabilidade das bolsas de valores, salientando o descontrole da balança comercial, e o pico no ciclo inflacionário. Entre 20 de fevereiro e 13 de março, é bom lembrar que Marte estará em conjunção com Urano e quadrado a Plutão, portanto servindo de gatilho ao aspecto precedente envolvendo o mesmo planeta Como mencionamos acima. Esse aspecto perigoso acontece no período do Carnaval, fazendo temer acidentes aéreos e ferroviários, perigo de atentados e um aumento da violência de maneira geral, acidentes marítimos e acidentes nos esportes. Será um período tenso em muitos sentidos especialmente no final do mês com ações da polícia contra traficantes de drogas.
Sextil Júpiter/Saturno = esse aspecto positivo estará presente até final de fevereiro focalizando principalmente a balança comercial, os bancos (religiosos), a economia, a compra e venda de propriedades. Os bens imobiliários que esboçam uma leve melhora. O radicalismo para a direita que ocorreu seja nos EUA que em alguns países europeus pode ser fruto desse aspecto que propõe um retorno à tradição e ao protecionismo.
Trígono Saturno/Urano = apesar de ser um aspecto positivo, esses dois planetas são considerados negativos indicando a possibilidade de queda de aviões, acidentes com motos e trens, quedas de pontes, viadutos e edifícios, terremotos, com grande mortandade. Indica reformas e reformulações e salienta ainda a crise econômica, o desaquecimento da industria, especialmente na área de eletrônicos e tecnologia. Ocorre uma tentativa de controle e de repressão (leis restritivas) e limitação contra manifestações subversivas e grevistas.

De Maio a Agosto de 2017

 Até o final de Abril, termina a quadratura entre Urano e Plutão e portanto terminam seus efeitos. Termina também em maio a quadratura entre Júpiter e Plutão e a oposição entre Júpiter e Urano. Em Maio ocorre uma oposição entre Marte e Saturno. Esse aspecto indica um ciclo de guerra, movimento de tropas, ações repressivas da policia e até golpes militares. Haverá um aumento da criminalidade. Acontecem cisões, brigas, atos de violência de todo tipo e podem ocorrer desastres naturais, acidentes de carro, quedas de pontes e viadutos. Atentados. Em Junho e Julho, acontece uma oposição entre Marte e Plutão e uma quadratura entre Marte e Júpiter. E ainda acontece uma quadratura entre Marte e Urano em Julho. Essa configuração indica o perigo de atos de terrorismo, atentados inclusive de ordem religiosa ou contra juízes. Explosões e incêndios de grandes proporções. Atos de terrorismo e sequestros, geralmente conectados com a violência que ocorre no Oriente Médio e que é causada pelo radicalismo religioso. Podem ocorrer acidentes nucleares.
Em Junho inicia um sextil entre Plutão e Netuno que irá até Setembro. O aspecto não é negativo, mas em se tratando de dois planetas desfavoráveis, o resultado pode não ser sempre positivo. Podem ocorrer convulsões sociais e movimentos ambientalistas, possivelmente causados por cataclismos ambientais que podem ocorrer por causa de tsunamis ou inundações. Erupções submarinas. Ocorrem escândalos e revelações de complôs e traições, inclusive no ambiente político. Salienta os assuntos da psicanálise e psiquiatria, e também as magias e bruxarias, e ainda os assuntos espirituais e espiritualistas.
Agosto: Trígono Marte/Saturno e sextil Júpiter. Esse pode ser um aspecto interessante, que nos encaminha para um período menos tenso. Se Marte e Saturno saliente os assuntos militares, Júpiter funciona como uma lente de aumento e salienta as cisões políticas, as ações da justiça, os movimentos separatistas e ações revolucionarias envolvendo os partidos políticos e também salienta as ações do mercado de capitais mas de forma positiva.

Caro leitor, continuarei minha análise no próximo artigo que convido você a ler. Essa análise é mundial e não específica somente para o Brasil. Geralmente publico as Previsões para o Brasil no momento do Aniversário do nosso país, em 7 de Setembro. As do último aniversário do Brasil estão publicadas no meu site, assim como aquelas que eu fiz para 2016 que convido vocês a relerem!
Todos os fatos que acontecem na Terra estão escritos nas estrelas e deles dependem, em uníssono com as energias que permeiam o universo, porém, nem sempre conseguimos a sua interpretação precisa. Os astrólogos que se debruçam sobre essa linguagem hermética procuram traduzi­los da melhor maneira possível, conforme o seu conhecimento. Isso vale para as previsões mundiais e também para as individuais onde o Livre ­Arbítrio se faz mais possível.

SIMPATIAS FUNCIONAM?

SIMPATIAS FUNCIONAM?
Miriam Carvalho

Funcionam porque todo ato de vontade é uma forma de magia. Magia é a capacidade de realização, que emana de forças psíquicas, que transforma em real uma vontade dirigida.

SATURNO REGERÁ DE 2017

Saturno, o Grande Mestre, o Pai do Tempo, da Disciplina, da Responsabilidade e da Estabilidade regerá sabiamente 2017.
Sugere calma, paciência e serenidade para lidar com obstáculos.
A tônica para este ano que se inicia é a conscientização do momento vivido pelo planeta, a norma de conduta como um código de honra, a responsabilidade com todas as formas da criação numa postura de “espelho em atitudes positivas” objetivando a evolução como um todo. A assistência do impessoal altruístico.
Saturno é o Grande Mestre que nos obriga a pensar, equacionar, mapear e analisar o que conduz a humanidade para o aprendizado direcionado ao compromisso com aquilo que há de melhor e mais elevado em cada um.
• Elemento: terra;
• Funções Psíquicas: sensação e pensamento;
• Natureza: racional e prática;
• Signo: regente de capricórnio;
• Dia da Semana: sábado;
• Cores: preto, marrom, azul escuro, cinza e lilás;
• Sabores: acres e amargos;
• Aromas e perfumes: amadeirados, cipreste;
• Animais: Urso, cabra e todos os animais noturnos solitários;
• Palavra chave: limitação;
• Partes do Corpo: Dentes, coluna e articulações;
• Vegetal: plantas com espinhos, bardana;
• Flores: Lírio, cactos
• Ervas: Arruda, Avenca, Cactos, Cominho, Mandrágora;
• Incenso: Mirra;
• Pedras: Ônix, Lápis­lazúli, Hematita, Turmalina negra;
• Metal: Chumbo;
• Frutas: Nozes, Castanhas, Avelãs;
• Esfera da Cabala –

BINAH ARCANJO TZAPHKIEL ­ Regente de 2017 ­ Salmo 91 Arcanjos são suportes da criação –

Pilares de energia ­ São extensões e projeções de Deus em direção à humanidade.
Arcanjo de Saturno e do sábado. Sua cor é lilás.
Protege os nascidos sob os signos de Capricórnio e Aquário. Hierarquia Angelical – Tronos – Ancoragem com música.
Concede o dom da união entre o Homem e Deus.
Gosta do isolamento, é sério e exige respeito.
Cuida de causas ligadas à espiritualidade.
É metódico, lógico, detalhista, não admite brincadeiras.
Rege a memória reencarnatoria, cuida da cobrança de diversas formas de responsabilidade. Este arcanjo trabalha em tecer a malha cósmica, na concretização do carma (aprendizado) e pode ajudar a transforma-­lo em darma, isto é, fazê-­lo favorável ao indivíduo que se dispuser ao bem, pois o homem é dotado de livre arbítrio e dono de seu destino e comandante de sua alma. Protege anciões, dirigentes, matemáticos e os que se sacrificam por uma causa justa. Ajuda a afastar qualquer tipo de vício.
É protetor dos Magos, astrólogos e tarólogos.

TÔNICA PARA 2017

Agregar responsabilidade nas atitudes no dia a dia;
Conscientização das limitações;
Transformar desafios em evolução e crescimento;
Alavancar o autoconhecimento;
Cultivar a força interior;
Garimpar a paciência;
Praticar a justiça e não se envolver com a informalidade;

RITUAL DE DESPEDIDA

Antes de encerrar o ano, acenda uma vela branca, faça uma oração e escreva numa folha de papel branco tudo que houve de triste, desagradável, frustrações, falta de realização, dissabores, medos, inseguranças, incertezas, mágoas, bloqueios enfim, tudo que você vivenciou no ano que passou. Em seguida queime a folha na vela pedindo para desintegrar e desmaterializar qualquer crença negativa ou padrão pensamento. Depois da passagem do ano, pode ser no ia seguinte, pegue outra folha de papel e escreva tudo que você almeja para o ano novo como: saúde, trabalho, dinheiro, realização em todas as áreas de sua vida, amor, felicidade etc.. Dobre guarde dentro de um livro de orações até o ano seguinte.

VARREDURA

 Dia 31, antes do Sol se pôr, faça o seguinte ritual: Risque no chão, com giz ou carvão, um circulo de mais ou menos um metro e meio de diâmetro. Entre dentro desse círculo e, com uma vassoura, comece a varrer de dentro para fora do circulo, tudo que estiver difícil em sua vida. Para cada varrida diga em voz alta o que está varrendo. Exemplo: tristeza, raiva, solidão, falta de dinheiro, desamor, desavenças, desesperos, ciúmes, enfim, tudo aquilo que você quer deixar para traz. Respire fundo, saia do círculo lentamente, lave a vassoura em água corrente e acenda dentro do círculo uma vela branca para que a chama do fogo preencha o local com luz e ilumine seus caminhos no decorrer do ano.

PROTEÇÃO DA ENTRADA

Dentro de um copo de vidro, transparente, coloque sal grosso até a metade. Em seguida coloque um espiral feito com fio de cobre deixando a ponta 3 centímetros para fora do copo. Esse copo deve ficar na porta de entrada, do lado esquerdo de quem entra. (Pode ser atrás da porta).

PORTAL OU CANTINHO MÁGICO DE PODER

Escolha um local dentro de sua casa para criar um “Portal Mágico”. Pode ser um canto em seu quarto, no local de trabalho, no jardim enfim, livre escolha. No dia 1º, depois de tomar seu banho, vá até esse local e comece a imaginar anjos, guias, amparadores, protetores, seres de luz, fadas entrando e saindo. Acenda um incenso, se puder, e faça a seguinte afirmação tornando seu cantinho mágico de poder: ­
A DIVINA ORDEM TOMA CONTA DE MINHA VIDA.
ESTE É UM NOVO E MARAVILHOSO ANO PARA MIM.
TUDO O QUE EU FIZER VAI PROSPERAR.
O AMOR DIVINO ME CERCA, ME ENVOLVE, ME ABSORVE. SOU UM IMÃ MENTAL E ESPIRITUAL ATRAINDO TODAS AS COISAS, QUE ME ABENÇOAM E ME FAZEM PROSPERAR.
NESTE ANO VOU ALCANÇAR UM SUCESSO MARAVILHOSO EM TODAS AS MINHAS TAREFAS.
SOU REALMENTE MUITO FELIZ! ­

Durante o ano, recorra a esse local toda vez que precisar de uma intervenção mágica ou ajuda angelical.

INICIAÇÃO PARA O ANO

No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranquila e serena, acenda uma vela branca. Se solte, relaxe e olhe durante 3 minutos para a chama da vela e em seguida, faça a seguinte prece.

ORAÇÃO DE INICIAÇÃO
• Deus de infinita bondade
• Que eu seja banhada pela luz primordial
• Que eu esteja unida com a sabedoria Terra
• Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
• Que eu tenha percepção das energias sutis
• Que eu seja um espelho da força do amor
• Que eu limpe as nuvens de minha visão
• Que eu saiba o que é preciso saber
• Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
• Que eu enxergue através da perspectiva superior
• Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
• Que eu possa sempre manter a tolerância
• Que eu exerça o significado real do amor
• Que eu possa aceitar e usar minha própria força
• Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
• Que eu mantenha sempre a calma interior
• Que eu respeite o livre arbítrio do outro
• Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
• Que eu irradie luz através da própria força criadora
• Que assim seja e assim será! Sempre!

TAÇA DA PROSPERIDADE

1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais;
7 cítricos – símbolo da riqueza;
1 ponta de cristal branco – irradia paz e harmonia;
1 ametista – transmuta energia negativa em positiva;
1 ônix – facilita a aquisição de bens;
1 quartzo rosa – traz amor; 1 quartzo azul – traz equilíbrio;
1 quartzo verde – saúde;
1 cornalina (ágata de fogo) concretiza objetivos;
1 turquesa ­ Vibração fortemente curativa e poderes cerebrais;
1 criso-praso ­ suaviza o coração trabalha o perdão;
1 ágata vermelha para acelerar os processos estagnados;
1 Olho­-de-­tigre para potencializar a intuição;
1 Magnetita – para meditação ­ estimula a telepatia;
Deixe as pedras imersas em água e sal grosso por 12 horas.
Depois, deixa-­as tomar sol no mínimo 1 hora.
No primeiro dia da lua cheia, coloque as pedras já limpas em uma taça de vidro transparente, cubra­-as com água filtrada e deixe exposta em sua casa como enfeite em um local visível. Troque a água uma vez por semana. – 5ª Feira dia de Júpiter.

PROGRAMAR UM CRISTAL DE USO PESSOAL

Os cristais podem ser programados para uma única finalidade, ou algo muito importante que você deseja alcançar. É uma forma de potencializar e amplificar a energia da vontade. Para programação use apenas cristal branco (união de todas as cores) Escolha um momento ideal, para não haver interrupções , permaneça durante 5 minutos simplesmente se soltando, conscientize-­se de que algo muito especial vai acontecer e comece o ritual:
1. Segure o cristal entre as duas mãos, apontando na direção do sexto chacra, Frontal, o terceiro olho, que fica entre as sobrancelhas.
2. Enquanto segura o cristal visualize um raio de luz conectando você e o Cristal, ligando seu 6º chacra à ponta do cristal, até sentir que a comunicação está feita.
3. Passe mentalmente para o cristal a função a que ele se destina, através das ondas de pensamento para uma vontade dirigida.
4. Seja bem objetiva e clara, usando afirmações positivas, deixando que a presença Divina guie seu propósito com amor e sabedoria.
5. Reforce dizendo: Este é o meu Cristal e está programado em nome da Luz Divina, do Amor Maior e da Harmonia Universal para ...................................
Exemplos para programação:
• Prosperidade durante o ano;
• Cristal para manter a saúde;
• Cura de doenças;
• Proteção; • Meditação;
• Realização afetiva;
• Realização Financeira;
• Criatividade no trabalho;
• Sucesso nos objetivos;
• Harmonia familiar;
• Energização de Água;
• Energização de Plantas e Animais;
• Banhos etc..

CEIA DE PASSAGEM DO ANO

Procure colocar sobre a mesa alguns ramos de trigo, eles vibrarão fartura. A sopa de lentilhas não poderá faltar. Você deverá comer 3 colheres da sopa antes de qualquer outra refeição, fazendo 3 (três) pedidos diferentes, um para cada colherada.

PARA CARTEIRA SEMPRE CHEIA DE DINHEIRO

Na véspera do ano conserve com você 7 moedas correntes, de qualquer valor. 7 minutos antes da virada, distribua para amigos ou familiares que estiverem presentes e guarde a última com você. Deixe­-a na carteira, será o seu talismã.

CRESCIMENTO PROFISSIONAL E PROSPERIDADE

Dia 6, dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho confeccionado de pano vermelho e ofereça aos 3 Reis Magos: Baltazar, Gaspar e Melchior. Convide ainda a presença do 4º Rei Mago Akidaban, que levava pérolas e não chegou a tempo. Pendure esse saquinho atrás da porta e deixe lá o ano inteiro.

PARA CONQUISTAR UM NOVO AMOR

Compre um quartzo rosa, deixe-­o submerso em água e sal grosso de um dia para o outro, no dia seguinte depois de passá-­lo em água corrente, deixe-­o exposto ao sol durante, no mínimo, uma hora. Use esse quartzo rosa na virada do ano, mantendo-­o na bolsa ou na cabeceira da cama durante o ano.

PROSPERIDADE PARA A FAMÍLIA

Na passagem do ano, coloque um punhadinho de arroz cru em cada canto da casa, mentalizando fartura, prosperidade e saúde para todos. Retire esse arroz no dia de Reis e jogue em um jardim.

PARA AJUDAR EM VESTIBULAR/CONCURSO

Antes do concurso ou vestibular, numa Lua crescente ou cheia, pegue um espelho de bolsa pequeno, deixe o luar refletindo nesse espelho. Olhando para o luar refletido no espelho, decrete seu propósito de vida estabelecendo prazos para o alcance do objetivo. Leve esse espelho sempre com você, inclusive no dia da prova. Será seu espelho mágico.

LIMPEZA E ENERGIZAÇÃO DE AMBIENTES (Lar ou Escritório)

• Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesma.
• Sua casa é seu templo sua representação simbólica.
• Você cria um padrão trabalhando a intenção.
• Encha a casa ou escritório com sensações de paz.
• Use cores suaves em paredes, quadros e objetos.
• Limpe os cantos e armários, livre­se de tudo que é inútil.
• Livre­se de objetos que tragam para o presente, energias de um passado triste.
• Os objetos devem estar associados a boas lembranças.
• Associações negativas sugam energia do espaço.
• Crie ambiente vibrante, alegre, colorido, claro e cheio de luz.
• Distribua plantas em abundância por toda casa.
• Remova qualquer objeto que impeça a porta de abrir.
• Descubra o que simboliza o amor para você e encha sua casa com isso.
• Comece a projetar um novo campo energético e notará que a vida e as pessoas ao seu redor responderão a essa nova energia e o Universo que a cerca aderirá transmitindo o que está projetado.
• Se alguém sofre de depressão, colocar luz em todos os sentidos, natural ou artificial e passe a usar cores alegres!
Além dessas dicas seguem mais algumas âncoras:

SINO

 Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída de tudo que houver de negativo no ambiente. Em seguida, preencher com música suave e assoprar canela em pó em todos os ambientes. A canela traz prosperidade.

INCENSO

 Acender um incenso na entrada, começando pelo lado direito, corra todos cômodos cruzando todos os cantos até chegar novamente no ponto inicial, fazendo a seguinte afirmação em cada canto: Nesta casa há cantos, cada canto tem um anjo, em nome do pai, do filho e do Espírito Santo, Amém.

ÁGUA

Na lua crescente ou nova, respingar água de fonte com um raminho de trigo, alecrim ou de pinheiro em todas as dependências da casa. Pode ser também água benta se preferir. Em seguida ler o Salmo 90.

FLORES

As flores sempre foram usadas em comemorações de alegria, amor ou dor. Possuem frequência vibratória e elementos fluídicos em sua cor e perfume. Anote algumas delas para lar ou escritório. Angélica.........Resgata a autoestima e o reconhecimento de qualidades.
Cravos............Facilitam as conquistas e a realização de sonhos.
Crisântemos...Protegem contra inveja e trazem abundância.
Dália...............Realização profissional (escritórios). Lírios:..............União familiar – energia do compartilhar.
Rosas:............Embelezam e limpam ambientes. Tulipa:............Traz fama (escritório). Violeta:...........Desperta lealdade.

MANTRAS

 Mantras são sons que ativam energia psíquica. Toda energia sonora positiva, tem o poder de produzir efeitos benéficos no corpo mental, físico, emocional e espiritual. Devem ser repetidos, várias vezes ao dia.

MANTRA PESSOAL

Cada pessoa tem seu mantra pessoal que, além de trazer equilíbrio emocional, protege a pessoa de qualquer perigo. Faz com que a aura expanda facilitando a aproximação do anjo da guarda. Faça durante o ano, em qualquer dia e a qualquer hora, quando precisar se centrar, na necessidade de ajuda espiritual, de proteção, no trânsito, antes de dormir, caminhando, etc. Se não puder verbalizar, faça mentalmente.
Veja como calcular o seu: (vai precisar do nome de solteira e data de nascimento).
A soma da data de nascimento corresponde à Lição de Vida. Exemplo: MARIA JOANNA SILVEIRA 20­6­1972 Some a data de nascimento e reduza para a unidade:
2+0+6+1+9+7+2 = 27 (reduzindo) 2+7 = 9 (Lição de Vida) Anotar a 9ª consoante do nome = R Anotar a 9ª vogal do nome = i Acrescentar a terminação: EL = EL – Significa DO SENHOR (terminação Divina de todos os Arcanjos Rafael, Miguel, Hanniel, Gabriel, Uriel).

MANTRA PESSOAL É: RIEL Riiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii­eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeL Significa a Maria Joanna do Senhor.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

QUER MUDAR O MUNDO? COMECE POR VOCÊ...



Quer mudar o mundo? Comece por você...
 por Suellen Barone | Publicado em 22/06/2016


Taí uma frase clichê. Quem já não ouviu isso antes?
Quem de nós nunca quis que as coisas fossem diferentes, que as pessoas fossem diferentes, que o mundo mudasse?
"Ah se meu chefe não fosse tão intransigente, se meu marido fosse mais atencioso, se meus pais fossem mais compreensivos"!
Parece que todo mundo quer mudar alguém ou alguma coisa. Mas, como diria Albert Einstein, "loucura mesmo é você fazer as mesmas coisas esperando outros resultados". E o que isso tem a ver com a mudança dos outros?
Explico: quando a gente fica apontando o dedo para os defeitos do outro, para os erros dele, para os seus pontos fracos, isso é projeção. Quando fazemos isso estamos fazendo mais do mesmo. Estamos apontando os erros esperando que a pessoa mude, "conserte". Nós fazemos isso com a crença de que as pessoas se transformem a fim de atender às nossas vontades e expectativas.
É o comportamento padrão. Só que você já deve ter percebido que isso não é muito eficaz, né? Poucas vezes funciona de verdade. O dito cujo com defeito pode até mudar na hora, porque ele quer lhe agradar, mas não consegue manter isso por muito tempo se a vontade não partiu dele. Como não é sincero, nem genuíno, não se sustenta.
Às vezes, coincide de a gente querer que a pessoa mude e ela também sentir essa vontade. Neste caso, ela toma a decisão de mudar porque também está querendo evoluir. Aí, sim, a transformação realmente acontece.
Fato é que ninguém quer receber críticas. Quando criticamos criamos barreiras em vez de pontes. A reação mais imediata, geralmente, é a pessoa criticada não aceitar o dedo que lhe cutuca a ferida. Muito poucas vezes a pessoa aceita o julgamento de bom grado. A forma como você fala, inclusive, influencia muitíssimo no resultado. Ser assertivo nessas horas ajuda bastante.
No final, as pessoas só aceitam expandir sua consciência e mudar quando se sentem motivadas e dispostas.
O que fazer, então? O óbvio. Mas nem sempre o mais praticado. Mudemos a nós mesmos! Acredite ou não, quando você muda, o mundo muda.
E como se faz isso? Alterando o seu diálogo interno, o seu padrão mental. Todo pensamento gera emoções. Essas emoções exalam energia que gera vibrações ao seu redor e as vibrações se materializam!
O Universo é constituído de frequência, energia e vibração. Quando eu mudo a minha vibração, por meio do meu diálogo interno, e começo a me importar comigo, com a minha vida, com as minhas emoções, eu estou cuidando de mim. Quando eu falo mal do outro, quando faço fofocas, quando critico ou reclamo, estou baixando a minha vibração. Experimente passar um dia sem falar mal de nada e sem reclamar. Quando você se incomoda com o outro, é alguma coisa em você que está sendo afetada. Fuja de falar mal, de ficar só nos pontos negativos. Olhe o lado bom. Somos espelho dos nossos pensamentos.
Geralmente, aquilo que você não gosta no outro é porque você está se negando a enxergar em você mesmo. Quando está tão incomodado com o que estão fazendo, tenha certeza de que algo parecido está lhe incomodando no seu interior, só que você não quer ver, então é mais fácil jogar para fora e dizer que o problema não é seu, mas dele.
E como mudar a sua vibração?
Primeiro, mudando os seus pensamentos! Pare de falar mal de si mesmo, ame‐se, pare de se criticar, de se cobrar, se aceite, tenha mais autocompaixão, aceite as suas dificuldades, levante a bola dos seus pontos fortes e, naturalmente, você começará a ser mais auto-compassivo. E quando você muda o outro muda também.
Afinal, se você começou a fazer algo diferente o resultado tem que ser outro, concorda? É quase matemático. A pessoa reagia de uma forma porque ela estava acostumada com um certo você.
Mas quando você muda o seu comportamento, não tem mais como ela reagir da mesma maneira.
E se no fim das contas você mudar e a outra pessoa continuar com o mesmo padrão de comportamento, de duas umas: ou ela se afastará, já que as vibrações não são compatíveis, ou você não se incomodará mais com ela, independente do que ela faça, e isso deixará de ser um problema. Quando estamos bem, tudo muda. O Universo é pura energia.
Quando eu mudo, até quem está longe sente. A questão é que olhamos para o outro querendo que ele mude antes.
Primeiro, sejamos luz!

QUANDO SOFREMOS DESNECESSARIAMENTE



Quando sofremos desnecessariamente - por Bel Cesar


Segundo os ensinamentos tibetanos, os cavalos dividem-­se em quatro categorias: os excelentes,  que  nem  precisam  apanhar  para  seguir  uma  ordem,  pois  já  se  movem com  a  sombra  do  chicote;  os  bons,  que  se  movem  com  uma  leve  chicotada;  os medíocres,  que  não  se  movem  enquanto  não  sentirem  a  dor  da  chicotada;  e finalmente,  os  péssimos,  que  esperam  a  dor  da  chicotada  penetrar  até  o  meio  dos ossos para então se moverem. Quem não se identifica com uma destas quatro categorias no modo como leva a vida para não  repetir  os mesmos  erros  que  causam  sofrimento?  Infelizmente, muitos  de nós sofrem além do necessário para aprender as lições da vida.
No  entanto,  se  quisermos  ser  excelentes  na  arte  de  superar  o  sofrimento, teremos que remover o preconceito de que somos péssimos. Pois, o importante é aprender a estar desperto. Estar desperto é aprender a habilidade de ser sincero consigo mesmo. Ser desperto é estar completo: libertar-­se da tendência de buscar a luz e negar a sombra. Jean­Yves Leloup em seu livro “Além da Luz e da sombra” (Ed. Vozes) escreve: “O que é preciso visar, sempre, é a libertação do contrário. Um dos sinais de maturidade em nossa vida ordinária é quando os  contrários aparecem  como  complementares. Nesta visão, não se necessitam opor anjos e demônios, mas se necessita ultrapassar uns e outros”.
No tradicional  livro  Bardo  Thodol  ­  O  Livro  Tibetano  dos  Mortos,  há  um importante ensinamento  sobre  como  superar  o  julgamento  de  ser  bom  ou  ruim  para  nos libertarmos  do  ciclo  morrer  e  renascer  em  sofrimento:  “Não  olhe  para  nenhum  dos pratos da balança. Vá além do seu karma, seja ele positivo ou negativo. Lembre-­se que a Clara Luz está além das conseqüências dos seus atos”.
Esse  ensinamento nos diz que  sofremos,  não porque  somos  ruins  e merecemos  ser punidos  com  as  “chicotadas”  da  vida,  mas  sim  porque  não  reconhecemos  a  causa verdadeira de nossa dor: estamos apegados ao sofrimento e precisamos aprender a ir além  dele.  Então,  pergunte-­se  agora,  com  toda  sinceridade:  “Será  que  eu  estou sofrendo desnecessariamente”?
A resposta será sim se nos dermos conta de que evitávamos reconhecer que estamos sofrendo neste mesmo instante. Evitamos  reconhecer o sofrimento para não ter que lidar com ele, mas é ao reconhecê-­lo que daremos os primeiros passos para superá­- lo.
A  percepção  da  dor  nos  poupa  de  sentirmos  mais  dor.  Mesmo  que  doa,  é  o  ato  de perceber  a  dor  que  faz  com  que  ela  se  dissolva.  É  sadio  sofrer,  mas  apenas  o necessário, o natural. O que não é sadio é negar a dor ou senti-­la sem querer aceitá-­ la. A  sinceridade  é  um  antivírus  para  as  interferências  interiores  e  exteriores.  Pois quando somos sinceros não damos rodeios. Sermos diretos faz com que nossa energia se torne bem focada para vermos com clareza o que se passa dentro e fora de nós. Assim, não necessitaremos mais nos iludir para  suportar uma situação difícil de  ser aceita.  A sinceridade  nos  dá  coragem  e  abertura  para  lidar  com  qualquer  situação, agradável ou desagradável. Desta forma, nos abrimos para o mundo. A falta de foco é um  modo  de  nos  protegermos  das  exigências  do  mundo,  de adiarmos  o  modo  de como será nossa participação nele.
Se  estivermos  sofrendo  pela  mesma  dor  há  muito  tempo,  já  será  hora  de  nos desapegarmos  dela.  Será  apenas  necessário  sentirmos  a  dor  enquanto  estivermos aprendendo com ela mais a nosso próprio respeito. Uma forma de ampliarmos a visão de nós mesmos.
A natureza da dor de uma emoção é  rápida, dura pouco. Se ela  continuar presente depois de um tempo prolongado é porque a estamos invocando em demasia. É melhor pararmos de invocar essa dor e abrirmo-­nos para o desconhecido, perguntando-­nos: “Como serei sem esta dor”? Muitas vezes, assim que nos sentimos alegres, passamos a sentir insegurança. Quem já  não  disse  para  si  mesmo  a frase,  “É  bom  demais  para  ser verdade”.  Eis  porque preferimos  a  dor:  sentimo- nos  infelizmente  seguros  com  ela.  Sofrer  pode  se tornar um  hábito!  Precisamos,  então,  treinar  para  reconhecer  o  nosso   bem estar.  Treinar para tomar decisões baseados na alegria. Quando  nos familiarizamos  com certa  dor, tornamo-­nos  dependentes  dela  para  nos sentirmos  seguros. Se  quisermos mudar, temos  que  começar  a fazer  algo  diferente em nosso dia-­a-­dia. O poder de decisão de sair de uma dor surge com a percepção de que estamos sofrendo desnecessariamente!
Delza  e Luciane  de  Mello  escreveram  um  livro,  “Ressaca  Emocional”  (Ed.  Novo Milênio),  sobre  o  motivo  porque  as  pessoas  sofrem  mais  que  o  necessário.  Elas escrevem:  “Ao  ressaquista falta prática, falta dedicar-­se a algo, falta encontrar algo que lhe toque o  coração, que o motive a crescer, a ser melhor e maior. Por que as pessoas  sofrem  mais  que  o  necessário?  Porque  elas têm  medo  de  assumir,  muitas vezes  para  si  mesmas,  o  que  elas  realmente  querem,  onde desejam  chegar.  As pessoas  sofrem porque  não  sabem  quem  são  e,  consequentemente,  do  que  são capazes.”
Muitas  vezes  encontramos  justificativas  nobres  para  não  mudar,  quando,  na realidade, estamos é precisando ser mais sinceros com nossa fraqueza. Sofremos  desnecessariamente  porque  somos  inflexíveis,  controladores  e  temos dificuldade para lidar com a imperfeição.
Quando algo que julgávamos  certo e estável desaparece,  como um  relacionamento, um  emprego  ou  nosso  estado  de  saúde,  sentimos  um  grande  vazio. 
Podemos  nos revoltar,  culpar  os  outros  ou  lamentar  nosso  destino,  mas  se não  quisermos  sofrer desnecessariamente  teremos  que  reconhecer  que  erramos  ao  esperar  que  as mudanças em nossa vida fossem previsíveis! É natural contar com um certo grau de previsibilidade para nos sentirmos seguros, mas precisamos aceitar o fato de que não podemos controlar os eventos da vida. Podemos treinar  para  nos  arriscarmos  a  escolher  o  desconhecido  quando  sentirmos curiosidade  por  nossa  própria  capacidade  de  atuação.  Por  exemplo,  nos  propondo: “Quero  só  ver  como  vou  me  oferecer  o  melhor  nesta  situação  desconhecida.  Estou curiosa para ver como não irei me abandonar desta vez”

O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA AUTOESTIMA


O processo de construção da autoestima -  por Patricia Marques Barros |
 Publicado em 23/11/2016

A construção da autoestima é um processo que dura a vida inteira. Ou vidas, para aqueles que acreditam na reencarnação. Claro, pois a autoestima depende do autoconhecimento e este processo não tem fim. Como dizia Sócrates, “conhece‐te a ti mesmo”. Inclusive, o homem é o único ser vivo que tem consciência da própria existência. Sartre dizia que as coisas físicas apenas são “em si mesmas”, mas o homem também é “por si mesmo”. Sartre prossegue afirmando que a existência humana precede sozinha qualquer sentido. O fato de ser é anterior àquilo que sou. “A existência precede a essência”, disse ele. Com “essência” queremos dizer aquilo que está contido em algo, a natureza de uma coisa ou ser. Mas, segundo Sartre, o homem não possui algo como uma “natureza” inata. O homem precisa, portanto, criar a si mesmo. Ele deve criar sua própria natureza, ou “essência”, porque ela não lhe é dada de antemão.
Respeitosamente discordo de Sartre, pois acredito que o ser humano tem uma essência divina. Porém, é inegável a importância do pensamento existencialista. O ser humano tem que fazer escolhas, escolher os caminhos que trilhará na vida. Neste sentido, dizia Sartre que “O homem está condenado a ser livre. Condenado porque ele não criou a si, e ainda assim é livre. Pois, tão logo é atirado ao mundo torna‐se responsável por tudo o que faz”.
A liberdade do homem, no entanto, nos impele a nos tornarmos alguma coisa, a uma existência “autêntica” e verdadeira. (Fonte: “O Mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder)
A auto‐observação leva ao reconhecimento de que todos temos uma “sombra”, conceito de Jung. E abraçar a própria sombra, aceitar‐se profunda e completamente não é um processo rápido ou fácil. O primeiro passo é admitir que tenho características que não aceito em mim mesma. O segundo passo pode ser reconhecer que nenhuma característica é realmente negativa. Se eu sempre reprimi a minha própria raiva, por exemplo, isto faz muito mal. Posso entrar em depressão ou ter episódios de explosão emocional, de agressividade súbita, inesperada. Ou ambos. A raiva é uma reação contra uma injustiça, é uma energia que nos impulsiona a agir. Então, esta é uma energia que pode ser canalizada de modo positivo. Segundo Aristóteles, o ideal é ficar com raiva da pessoa certa, no momento certo, pela razão certa, do jeito certo. É claro que isto não é nada fácil.
Outro exemplo: a repressão da própria sexualidade. Ora, a energia sexual é divina, é a energia da vida! Então, é claro que esta energia, direcionada de forma correta, é positiva, dá bons frutos. A vida surge daí, a espiritualidade e o amor se desenvolvem a partir daí… Muitas vezes somos muito duros com nós mesmos. Cada um de nós precisa aprender a ser seu melhor amigo.
Também é necessário sair do papel de vítima. Existem mais duas facetas da vítima: o algoz e o salvador. Nos relacionamentos vítima – salvador ou vítima – algoz existe dependência. Então o caminho é encontrar a sua força interior, tornar‐se uma pessoa verdadeiramente independente, inteira. Segundo Rilke, nós não devemos fugir da solitude, ou seja, uma solidão na qual nos sentimos completos. Já dizia o poeta, que o ideal é a união de duas solitudes. Mais: acredito que só assim o amor pode dar certo. Que coisa horrível dizer para um(a) namorado(a): “Você é uma parte de mim! Não posso viver sem você!” Isto pode até parecer uma declaração de amor, mas não é. É apenas apego, a demonstração de um sentimento de dependência. Se o outro por acaso for embora, precisamos continuar vivendo, temos que nos sentir inteiros… Nada de sentir que me falta um pedaço! Embora muitas vezes a sensação seja justamente esta… Então o trabalho é juntar os meus “caquinhos”, juntar os pedaços de mim mesma(o) e seguir em frente mais plena(o), mais inteira(o), mais forte. Afinal, “o que não me mata me torna mais forte”, não é verdade?
Outra coisa muito importante é resgatar a criança, o adolescente que há dentro de nós. O que você gostava de fazer quando era criança ou adolescente? Desenhar, cantar, dançar, praticar algum esporte? Que tal revisitar antigos sonhos, voltar a praticar alguma atividade da qual você goste? É preciso buscar o que alimenta a alma! Quantas pessoas estão insatisfeitas no trabalho? Que tal pensar em um “plano B” e nos passos que dará para chegar lá?
Também devemos ir além dos rótulos, deixar de lado o que os outros pensam, dar valor às nossas próprias opiniões. Afinal, os outros frequentemente estão errados! A nossa sociedade muitas vezes está errada, está doente em vários aspectos… “A massa é ignorante”, é o que dizem. Então, é importante “não ir com o rebanho”, ter os seus próprios valores. É inquestionável que na nossa sociedade há a inversão de valores! Se nós pararmos para pensar é o que está ocorrendo! Os amores são líquidos (Sugestão de leitura: obra "Amor Líquido" ‐ sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zigmunt Bauman), valoriza‐se a aparência, o “ter” em detrimento do “ser”...
Já fiz alguma observação sobre a espiritualidade anteriormente. Ora, a espiritualidade abrange o reconhecimento de que sou um(a) filho(a) de Deus. É o que nos ensinam mestres da Seicho‐no‐ie. Isto é fundamental para a autoestima, lembrar que sou um(a) filho(a) de Deus e que, portanto, a minha essência é divina. Na minha essência, sou perfeito(a), feito(a) à imagem e semelhança de Deus!
Finalmente, sou apenas uma caminhante, como a maioria de vocês leitores. Depois de ler um pouco e fazer anos de terapia é até fácil escrever sobre o processo de construção da autoestima, outra coisa é trilhar o caminho, que não tem fim. Continuo caminhando...

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

VOCÊ É A METADE DE ALGUÉM E TAMBÉM ESTÁ SENDO PROCURADA

Você está pronta para ser encontrada?

por Rosana Braga


Este  é  o  título  deste  livro: Alma  Gêmea,  você  está  pronta  para  ser encontrada? Podemos  começar  com  uma  pergunta  mais  simples:  você  já  se  deu conta de que é a metade de alguém, de que é essa tão procurada “Alma Gêmea” de uma pessoa? Já parou para pensar que precisa estar pronta para ser amada quando essa  pessoa  chegar  e  que talvez  não  seja  você  quem  a  encontre, mas  sim  ela  que encontre você? Todos  estão  procurando  –  conscientemente  ou  não  –  por  sua Alma  Gêmea.  É  algo inerente ao ser humano, ao ser vivo.
Todos buscam uma parte que completa o todo, que dá à vida um sentido mais amplo e significativo. Mas são  realmente poucos, ou melhor, são raros os que estão se empenhando em tornar-­se a melhor metade a ser encontrada:  uma  metade  consciente,  madura,  serena,  bonita  por  fora  e, principalmente, por dentro... uma metade tranqüila, fiel ao outro, mas principalmente, fiel à si mesma, respeitando suas verdades, seus limites, suas “regras” (aquelas das quais falamos um pouco antes... sobre as características que se procura e as que se abomina). Uma metade que vale a pena ser encontrada é aquela que não se molda às regras do outro para ser passageiramente aceita. Ela sabe respeitar o hoje acima de tudo, mas conhece as exigências do amanhã: sabe que somente o que está baseado na verdade e na transparência pode durar até o amanhã. Portanto, creio que seja este o grande segredo, o princípio da busca: que você possa olhar para você mesmo e se conscientizar de que você é uma Alma Gêmea e de que existe  alguém,  neste  imenso  mundo,  que  está,  neste  momento,  procurando  por você... E a partir de então, reflita: o que você tem feito para cultivar o melhor que existe em você? Acha que já pode abrir as suas portas para a sua metade sem assustá-­la com um vazio ou uma escuridão inexplicável? Acha que já conhece bem os seus próprios caminhos, já poderia conduzir sua metade facilmente pelos seus tesouros internos? O que  teria  para  conquistá-­la,  envolvê-­la,  enfim,  para  encantá-­la  e  fazê-­la  sentir vontade de ficar por hoje, por mais alguns meses, alguns anos e até pela vida inteira?
Saiba  e  acredite:  você  não  pode  fazer  nada  disso,  ou  seja,  não  pode  encantar  ou envolver  ou  conquistar  quem  quer  que  seja  se  nem  você  mesma  conhece  os  seus encantos, a sua exclusividade, a sua capacidade de amar e recepcionar o outro. Como poderá mostrar à sua metade a pessoa especial que você é se nem você sabe, se não dedicou sua vida a se descobrir, a se conhecer, a desvendar suas particularidades...?
Você  espera  uma  Alma  Gêmea  interessante,  bonita,  inteligente,  encantadora, diferente,  carinhosa,  sincera...  mas  e  você?!  Tem  se  empenhado  em  crescer, aprender,  melhorar,  transmitir  o  “pedaço”  precioso  que  existe  em  você  (e  só  em você)? Exigir que a vida nos dê o melhor é o que temos feito sempre. Mas precisamos olhar para dentro de nós e perguntarmos o que é que temos dado à vida para merecermos o melhor. Sim! Porque é preciso merecer para ter! O Universo é absolutamente justo e temos somente aquilo que merecemos, por mais que seja doloroso admitirmos isso em algumas circunstâncias...

VOCÊ JÁ SE RELACIONOU COM UM NARCISISTA PERVERSO?

Você já se relacionou com um Narcisista Perverso?

por Silvia Malamud


Aqui estão alguns breves relatos, questionamentos de alguns pacientes e de pessoas queridas que constantemente me enviam suas dúvidas pela via da internet, incluindo algumas considerações da minha parte a  respeito deste difícil tema. Desejo que tais relatos e discussões possam beneficiar o despertamento e fortalecimento da vida.
Narcisismo  perverso  é  um  tema  extremamente  necessário  de  ser  conhecido.  Um relacionamento  pode  ser  violento,  altamente  destrutivo  e  perverso  mesmo silenciosamente,  quando  se  está  diante  de  um  narcisista  perverso.  Eu  já  vivi  esse inferno. É um inferno solitário porque a personalidade encantadora dos narcisistas não permite,  primeiro,  a  nós,  compreender  o  abuso  que  passamos.  E,  depois,  quando compreendemos,  a  sedução  do narcisista  torna  suas  vítimas  desacreditadas  diante dos  outros.  O  discurso  perverso  é  hábil  em inverter  os  polos  e jogar  para  a  vítima toda  a  culpa,  a  vergonha,  a  confusão  e  a  loucura.  Mas  saí  dessa  com  vida  ­­  sim porque  ela  é  posta  em  risco  paulatinamente  nesses  relacionamentos. Revelação  de Renata Gama, jornalista, sobrevivente.
Se  a  vítima  não  consegue  se  salvar, todo  mundo  acredita  na  história  contada  pelo narcisista e por quem está em volta, que nem de longe imagina o que acontece nos bastidores. E mesmo quando consegue se libertar, ainda muitas vezes também pode se causar dúvidas sobre quem de fato seria vítima ou o vilão. Quem nunca ouviu falar a  respeito  deste  tipo  perverso  de  manipulação  emocional,  muitas  vezes  fica tendencioso a acreditar no narcisista pelo grau de encantamento  e  sedução que ele exerce sobre todos, o que aliás é a sua marca  registrada. Acostumado a jogar sujo, inverte  verdades  se  colocando  como  o  coitado  das  histórias  por  não  ter  sido reconhecido nos supostos bons tratos e cuidados que espalha aos quatro ventos, que teve  com  a  parceria  afetiva.  Para  as  vítimas,  são  vivências  enlouquecedoras  e extremamente  crueis  que  apenas  aquele  que  viveu  e  chegou  no fundo  de  um  poço aparentemente  sem  possibilidade  de  resgate  é  que  sabe  do perigo  real  que  pode significar esse tipo devastador de relacionamento. Por ainda não saber deste tipo de manipulação perversa, as vitimas correm o risco de serem mal interpretadas  e não poucas  vezes  são  vistas  com maus  olhos  por terem estragado com relacionamentos onde a unidade familiar parecia ser perfeita aos olhos da sociedade.
Eu  passei  muito tempo  tentando  convencer  as  pessoas,  sobre  a  real  dimensão  da minha  situação  e  descobri  ser  quase  impossível,  a  não  ser  que  a  outra  pessoa  já tenha  passado  por  alguma  situação  similar  ou  já  conheça  e  saiba  que  este tipo  de manipulação e tortura psicológica existem. A única opção que eu tive foi a de romper para me salvar, para salvar a minha vida, mesmo sabendo que a possibilidade de ser acreditada  era  praticamente  nula. Relato  de  paciente  que  não  quis  ter  seu  nome revelado. Precisei ser a rainha do gelo para não sucumbir ao olhar dos outros e mesmo assim continuar sendo sensível, até que aos poucos fui me encontrando mais e mais através da  terapia  e  também  pude  me  encontrar  com  outras  pessoas  que  igualmente passaram por isso e que antes eu achava que não existiam. Relato de paciente. 'Como as vítimas deste tipo de abuso emocional correm  risco severo de perderem a sua  identidade  e  tiveram  de  alguma  forma  sua  vida  roubada,  podem  tentar  se autorrecuperarem abusando de outras pessoas? Talvez não seja uma atitude que ela consiga  perceber.  No  entanto,  na tentativa  de  autorresgate,  apropria-­se  da  vida  de outro alguém (amizade, filhos, por exemplo) para se sentir liberta, pois dentro da sua relação  abusador ­abusada  não  conseguirá  até  se  determinar  a  isso. Daniele Marchionno Resposta para este tipo de dúvida que pode ocorrer: penso que seria uma espécie de dependência emocional exatamente porque no período onde a identidade ainda não se encontra  resgatada,  até  se  poderia  inconscientemente  fazer  uso  indevido  da identidade do outro para preencher um vazio ainda não preenchido quando as partes da  própria  personalidade  ainda  não  foram  iluminadas  novamente  e  nem amalgamadas. Quanto mais despertos, melhor!

O QUE VOCÊ ANDA ENXERGANDO?

O que você anda enxergando?

por Andrea Pavlovitsch


Assisti um filme chamado "Truque de Mestre" outro dia e uma frase me encucou. Um "mágico" fazia um truque de cartas e falou "Olhe para as cartas, tente entender o truque. Quanto mais de perto você olhar, menos você vai ver". A frase me chamou muito a atenção e ela se explica ao longo do filme, mas me fez pensar em outros aspectos.
A pior hora para se resolver um problema é quando você está dentro dele. Já reparou como é fácil resolver a vida da sua amiga, do seu irmão ou da sua vizinha? Em 10 minutos de conversa você já enxergou todos os pormenores. Já achou meia dúzia de soluções e não entende porque a pessoa está tão aflita. É olhar a vida do lado de fora. Afastar‐se como se não fosse com você e criar a tal empatia real. Ir para trás no tempo, para entender as atitudes das pessoas. Movimentar‐se no espaço, entender o lugar que aquilo ocupa.
Não estamos estagnados, mas nos sentimos árvores. Julgamos munidos de um sistema fechado de crenças que não admitimos mudar ou ver de outra maneira. Mas tenho uma surpresa incômoda para você, meu amigo: nem tudo o que você pensa é real. Na verdade, bem pouco é. Porque vivemos pelas crenças e não pela realidade em si. E para ver a realidade é preciso se afastar.
Veja você além de você, como se estivesse analisando a vida de um amigo. O que você diria para esse amigo sobre as questões dele? Como você o aconselharia? Você avaliaria o passado e o que o levou a fazer determinadas escolhas? Você analisaria como ele se colocou naquela situação? Se seu amigo fosse uma criança, tomando decisões, você seria duro com ele pelas suas escolhas erradas? Você xingaria? Bateria? Culparia seu amigo pelos erros dele e jogaria isso na cara dele todo santo dia? Nunca, né?
Do amigo estamos afastados emocionalmente e seguros. Mas fazemos todas essas coisas com a gente mesmo. Nos condenamos sem olhar o todo. Condenamos nossa criança pelas escolhas que ela fez num momento de fraqueza e medo. Olhamos para nós mesmos tão de perto, que nos perdemos.
Às vezes, é preciso se afastar. Ouvir, de verdade, algumas opiniões que nos ajudem. Escutar verdadeiramente os elogios. Eliminar qualquer crença que nos segura e fazer as pazes com o seu passado e com as pessoas e coisas envolvidas nele. Afaste‐se do problema se quer ver a solução. Deixe seu cérebro respirar longe daquilo. Ele vai continuar trabalhando em segundo plano na solução, não se preocupe.
E assim, olhando de longe, todas as soluções ficarão muito mais fáceis e acessíveis. "Quanto mais de perto você olhar, menos vai ver", mais vai olhar com olhos impregnados de você. Tire seus óculos, limpe a lente dos julgamentos e sinta. Sentir é sempre limpo. Seu corpo responde às suas emoções, então deixe ele falar. Respire e deixe passar. Afaste‐se do ego para enxergar o espírito. Tudo vai ficar bem mais fácil, acredite!

EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL DA IMPERMANÊNCIA

por Marcos Porto

Autotransformação é a característica central da vida em evolução. Poderá ser emocionante, assustadora, desgastante, provocar alegria ou tristeza, resistência ou entrega. Impermanência é sermos sábios na forma de como responder ao que vem e vai nesta dinâmica. Vamos lá refletir sobre o tema? Algumas tradições espirituais equiparam o mundo da impermanência com a dos infortúnios. Por outro lado, há os que consideram a decepção diante das adversidades como não sendo inerente ao mundo da impermanência. A decepção surge quando nos apegamos. Quando o apego desaparece, a impermanência não dá origem ao desalento. A resposta então, é lidarmos com o apego, não tentando escapar do mundo transitório.
É possível encontrarmos motivação na nossa autotransformação; é confiarmos na capacidade de desapego da mente, e assim encontrarmos nossa libertação na experiência espiritual da impermanência. A forma de controlarmos o apego é observarmos a natureza transitória sem nos apegarmos. Essa percepção pode nos mostrar a futilidade em tentarmos encontrar felicidade duradoura no que é impermanente, encorajando‐nos a examinarmos profundamente porque nos apegamos. Faz sentido?
Impermanência pode ser compreendida de diferentes maneiras. Desde o entendimento comum de impermanência, ou seja, o que não é permanente, sendo instável, e inconstante, nos dando compreensão da nossa percepção, do nosso enxergar intuitivo, da natureza de nós mesmos e assim a reflexão sobre impermanência nos levando à libertação.
O entendimento da impermanência é acessível a todos nós seres humanos espirituais criados na Graça do Ser Maior Criador Deus; entretanto estamos culturalmente presos aos paradigmas da velhice, doença e morte. Os processos mudam, vivemos em um planeta caracterizado pela transformação; assim é com as estações climáticas do ano, as mudanças político‐econômicas na sociedade, e até nossos sentimentos mudam.
Às vezes, percebendo que uma experiência é impermanente, podemos relaxar com a forma como ela é, incluindo o seu ir e vir. Outras vezes, percebendo que a mudança é inevitável nos ajuda a deixarmos ir, ao invés de nos agarrar em como as coisas são ou resistindo às transformações. Ao reconhecermos que somos todos iguais, estando sujeitos ao envelhecimento, doença e morte formamos a base para a compaixão conosco. Correto?
Embora possamos entender intelectualmente o fato da impermanência, não podemos senti‐la conosco como concreta. Resistimos emocionalmente à ideia. Nossa resistência à impermanência é a razão básica do porque a vida é tão frustrante. Tendemos a esperar que as coisas permaneçam como estão. Não gostamos que elas tenham um final, ou se transformem, mas isto sempre acontece.
Quando nossas expectativas são ilusórias, a frustração é inevitável, e nas mudanças nos sentimos inseguros e ressentidos. Essas emoções são dolorosas. Caso não houvesse impermanência, nada poderia acontecer.
A sabedoria poderá advir com a idade, e não apenas a partir da experiência de vida, mas também da consciência de que somos Alma e que a nossa vida no corpo físico é finita. Isso nos encoraja a olharmos atentamente para nossos valores espirituais. Elevação para o nível mais profundo de impermanência poderá nos revelar profunda sabedoria espiritual.
Mestre Jesus em sua Divina Sabedoria nos diz: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu onde nem a traça nem a ferrugem consomem e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver vosso tesouro, aí também estará o vosso coração”. Mt 6: 19‐21.
A experiência espiritual da impermanência nos ajuda a acessar sua dimensão menos perceptível, ou seja, nossa visão sobre o momento‐a‐momento da origem e cessação de toda experiência perceptível. Na plenitude de consciência, observamos tudo como em constante fluxo, até mesmo experiências que parecem persistentes. Percebemos que nosso apego e resistência têm muito pouco a ver com a própria experiência, pois principalmente nos apegamos a ideias e crenças, e não às experiências em si. Por exemplo, não nos apegamos ao dinheiro, mas às ideias do que o dinheiro significa para nós.
Não podemos resistir ao envelhecimento, tanto quanto resistimos em abrirmos mão dos conceitos enraizados em nós mesmos e em nossos corpos físicos. Um dos nossos apegos mais arraigados é para nossa, própria imagem e identidade. Na experiência mais profunda de consciência, vemos que a ideia de ‘própria’ é uma forma de apego a conceitos; na experiência espiritual da impermanência nada em nossa vivência direta poderá qualificar‐se como ‘própria’ para nos apegarmos. Como podemos perceber na impermanência, nada é real, para que possamos realmente nos agarrar. Está claro? Percebemos que nossas experiências não correspondem às nossas expectativas, crenças ou imagens e que a realidade é mais fluida do que quaisquer das nossas ideias sobre o assunto. Refletindo a experiência espiritual da impermanência desta forma, poderemos nos abrir para a libertação. O nível final libertador da experiência espiritual da impermanência é o movimento no sentido de deixarmos ir na dimensão mais profunda de nossa psique.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

POR QUE TEMOS QUE SER FEIOS OU BONITOS?

Alexandre Ferreira


Quem ama o feio, bonito lhe parece!
Você já deve ter ouvido essa expressão alguma dezena de vezes na sua vida.
Afinal, quase todo mundo já a ouviu. Se não, é de se notar que você possa ter uma entre essas duas certezas: ou você é alguém muito bonito e, naturalmente, escolheu muito bem os seus pares; ou talvez, seja apenas horrível e os belos não te são atraentes.
E cá entre nós, não pense também que todo mundo só gosta de gente bonita ao seu redor. Há quem prefira gente daquele tipo que não têm características físicas destacadas. Estes também são normais, quase asseguro.
Inevitavelmente, caso você seja alguém dotado das tais características destacadas e já tenha gostado de outrem popularmente desprovido de beleza, ouviu, e receio que muitas vezes, de familiares, quiçá até de amigos, aquela frase batida e extremamente deselegante: “Você acha mesmo que essa pessoa serve para você?”. De outro modo, em alguma outra ótica menos favorável, você talvez seja alguém popularmente horrível e tenha se aventurado em se relacionar com outra pessoa reconhecidamente bela. Nesse segundo caso, a máxima, de forma análoga, também se aplicou em algum momento a você.
Aliás, que me desculpem os feios, mas beleza é fundamental! E que me desculpe também Vinícius de Moraes por estragar sua frase feita, a encaixando onde não cabe


Em tempo, a despeito das prolixas e entediantes considerações iniciais - sobre as quais peço desculpas - a única verdade sobre essas abordagens populares do aspecto físico das pessoas é tão óbvia quanto certa e repousa na ideia de que somos todos muito diversos, primatas tão absurdamente mais evoluídos que os outros animais, até mesmo do que os Ramapitthecus, primeiros primatas catalogados na Terra. Somos o que há de mais nobre biomorfologicamente na natureza: hominídeos com rostos e corpos extremamente diferentes, já agora antropoides, ou seja, sem aquela cauda nada atraente dos primatas iniciais, temos alturas muito variadas, cores e formatos complexos, mas que também somos seres que, de forma bastante ingrata com a racionalidade e o aumento gradativo do cérebro nos hominídeos, optamos por estar aliados a um determinado sistema de beleza, e este, inadvertidamente, para piorar, varia demasiado de um lugar para o outro do mundo, assumindo inúmeras variáveis indecifráveis e novos padrões, de acordo com a nossa adaptação ao ambiente.

Enfim, esses somos nós: os que decidimos que algo deve nos agradar visualmente. Assim, o homem brasileiro gosta de mulheres mais curvilíneas, o americano já prefere magras com seios fartos, nórdicos se encantam pelas longilíneas, e por aí vai.
Mas quem tem culpa nisso tudo?
A resposta é curiosamente muito mais simples do que pode parecer: mutação genética. Sim, aquelas mesmas que deram origem aos XMEN, mas que infelizmente, em nós, ao contrário do que se viu nos filmes da série, só foram capazes de mudar aspectos físicos. As vulgarmente conhecidas falhas no código genético de um indivíduo ou grupo que dão origem a novas características específicas e que podem ou não ser adquiridas para as gerações seguintes quando benéficas à espécie, em função de uma coisa chamada de seleção natural. A extraordinária seleção natural, tão bem descrita por Charles Darwin em seu tratado científico que visava a explicar a adaptação e a especialização dos seres vivos ao seu ambiente, mediante a sua constante evolução.
Imagine você que somos tão intuitivamente inteligentes a ponto de que em uma região onde os fisicamente grandes sejam beneficiados, as mulheres do grupo prefiram se reproduzir com esses homens maiores, de modo a propagar os genes daquelas alturas privilegiadas para as gerações seguintes, o que aumentará gradativamente a população de pessoas altas com o passar dos anos. Autoproteção natural e inevitável da espécie. Por que você acha que os nórdicos são maiores que os sul-americanos? Logicamente, os tempos atuais mudaram em certa medida a nossa concepção de mundo e, atualmente, essas escolhas têm levado em consideração um sem-número de outros critérios, todavia, em alguma época passada a seleção natural significou muito para a continuação da espécie.
Por exemplo: por que no hemisfério sul há pessoas com tons de pele mais escuro? Porque há que considerar que em um dado momento a adaptação às intensas radiações solares no ponto abaixo da linha do equador desencadeou uma produção acentuada de melanina nesses grupos, essencial para a nossa sobrevivência em climas mais ensolarados, o que nada mais foi do que uma grande adaptação biológica nos seres humanos dessas populações. Por essa mesma razão, em maior ou em menor grau, pessoas que moram no Brasil são mais claras do que as que moram no Congo, já que aquela região africana é extremamente quente e seca e registra índices de radiação ultravioleta altíssimos. Portanto, fica muito claro por essas observações que a distribuição geográfica da cor da pele é diretamente relacionada à intensidade da radiação solar, assim como outras adaptações morfológicas também o são.
Agora, imagine a complexidade a que estamos submetidos, considerando que a cor da pele é apenas um exemplo dentre milhares possíveis que explicam o fato de nós, seres humanos, sermos tão diferentes entre nós mesmos. Poderíamos citar características que acreditamos por mero desconhecimento terem sido bem mais importantes do ponto de vista estético do que necessárias à adaptação genética. Enfim, cor dos olhos, densidade capilar e de pelos através do corpo, estética do nariz, tamanho dos ouvidos, formato e tamanho da cabeça, cor, forma e preenchimento labial, tipo de tronco e sua proporção em relação ao corpo, são todas características que estão superficialmente ligadas a padrões estéticos, mas que foram, naturalmente, imprescindíveis à continuação da nossa espécie em algum momento da nossa seleção biológica por quaisquer motivos que desconhecemos.
Conclusivamente, hoje se sabe que somos feios ou bonitos porque somos muito diferentes e somos muito diferentes porque temos que considerar que há milhões de anos atrás esses grupos foram sendo selecionados biologicamente dentro de suas populações e, somente há alguns poucos milhares de anos atrás, começaram a interagir entre si, do que se depreende que esses novos cruzamentos entre pessoas muitíssimo diferentes deram origem a novas características morfológicas ou predominância de umas em relação às outras, ou até mesmo, mistura, e como os cruzamentos e as possibilidades são infinitas, nesse caso, a diversidade de faces e tipos corpóreos também o são.
É mesmo tremendamente curioso como não pensamos em coisas muito óbvias, como a razão de possuirmos impressões digitais, por exemplo. A conclusão é que se elas não compusessem a estrutura da nossa pele gordurosa, esta então seria lisa e, obviamente, não teríamos a aderência necessária para segurar objetos mais complexos, isso não inviabilizaria a nossa sobrevivência, mas de certo obrigaria a nossa pele a ser mais grossa e, portanto, menos sensível ao tato, sentido fundamental. Por isso, essa pode ter sido uma característica que evoluiu gradativamente com a inteligência do homem, quando este passou a usar ferramentas. As digitais são uma característica morfológica tão estupenda que são formadas no sexto mês de vida uterina por movimentos peculiares a cada bebê e por isso, elas são únicas, ninguém as têm iguais as de outro ser humano, nem mesmo gêmeos.
Por fim, adotando essa linha de raciocínio, fica fácil perceber e entender o fenômeno da beleza e seu padrão. Decorre do fato de que o hemisfério norte, por razões históricas, geográficas e antropológicas, se desenvolveu muito mais do que o hemisfério sul, e por lá se verifica a clara predominância de pessoas mais altas e claras, inclusive nos tons de cabelos e olhos, o que originou um padrão nesse sentido, considerando ainda que por serem mais ricos e em maior quantidade, esses grupos dominantes foram os últimos a permitirem socialmente os cruzamentos de suas populações com as menos favorecidas, do sul.
Repare que para nós ocidentais, os chineses são horríveis. O mesmo deve acontecer para eles com relação a nós. Isso se deve unicamente ao fato de que ainda não tivemos relações biomorfológicas suficientes para criar um terceiro grupo, oriundo desses dois tipos humanos.
Há ainda outra coisa que não foi abordada nesse texto por razões óbvias: as deficiências morfológicas ou malformações. Trocando em miúdos, gente que é tida como feia porque têm problemas físicos de nascença ou que teve doenças que originaram defeitos físicos fora dos padrões genéticos (não estéticos) e biomorfológicos a que estamos acostumados. Obviamente, essas pessoas têm problemas, síndromes, doenças, e portanto, não podem e nem devem ser caracterizadas como feias, numa abordagem mais simplista.
Então, a partir de agora, quando vir alguém que ache bonito, por favor, não pense que essa pessoa foi favorecida por qualquer fenômeno como a proporção divina, ou por seja lá o que acredite, imagine antes que ela teve a sorte de ser vitimada por um acidente social que culminou com o seu nascimento dotado de um biótipo com predominância de aspecto adequado ao padrão, dentre os que se impuseram pela maioria.
E você aí, está se achando muito bonito!?
Acorda: beleza ainda é somente um ponto de vista!





O OVO E A GALINHA - MISTÉRIO DO MUNDO

Adriana Vieira



Clarice escrevia com alma, e este conto é um dos mais enigmáticos. Ela mesma achava difícil interpretá-­lo por completo. O relato em si confunde-­se com a própria vida, enigmática e misteriosa. Em busca de si mesma, a galinha vive o reino das coisas, aquilo que Jean Paul Sartre exemplifica como o reino de para si, sem senso de realidade, vive em sonho e em constante busca de si. Quando se rompe a barreira do sonho e o homem vive a realidade em si, ele passa a ser objeto. Mas o objeto é mágico como o ovo de Clarice­ ele é essência. E nós, seres humanos, somos a consciência. Talvez o suicídio seja o clímax do agente desprotegido em busca da verdade absoluta, a procura incessantemente sem respostas. Individualista e incapaz de entender o grande barato de simplesmente viver, e entender que o viver nas palavras de Clarice “é extremamente tolerável­ viver ocupa e distrai, viver faz rir", o suicida abre mão de viver sem respostas. A resposta está no Ovo. Melhor deixar quieto.



Bem perto daqui uma família inteira foi encontrada morta. Coincidência ou não eu estava relendo o conto o Ovo e a Galinha de Clarice Lispector. Digo coincidência, pois há uma parte do conto em que Clarice narra sobre o suicídio, quando reflete que o agente se sente sem apoio ao acharem insuficientes as instruções recebidas. O ovo pode ter várias interpretações. Lindamente descrito, é um enigma, por ser invisível aos olhos dos agentes que o recebem. Divino, mágico, fisicamente está nas prateleiras de geladeiras, prontos para serem servidos após rompidos. Um croc e a casca se rompe, desconstruindo sua magia. A galinha distraída não percebe o que se passa, e apesar de amá-lo não o visualiza. O ovo aqui é a própria vida. De criatura passa a ser a figura do criador. O suicídio é o clímax do agente desprotegido por não se sentir respeitado pelo próximo. E outro agente em busca da verdade absoluta, a procura incessantemente sem respostas. Os dois agentes suicidas são individualistas, incapazes de entender o grande barato de simplesmente viver e entender que o viver nas palavras de Clarice “é extremamente tolerável- viver ocupa e distrai, viver faz rir”.

O conto, um dos mais filosóficos de Clarice, discorre sobre os questionamentos do homem. A maternidade é tratada na figura da galinha, que choca e se sacrifica, a grande cruz que a galinha carrega, a idealização, e o amor incondicional. A galinha sobrevive o tempo inteiro, pois viver leva a morte e ela se constrange. Necessário ela não ter consciência da existência do ovo, pois perderia o ovo. O ovo usa a galinha. Segue Clarice em suas divagações sobre a existência. A galinha não escolhe, ela é escolhida­ quando diz isso, implica a maternidade. Não se escolhe os filhos. Ela idealiza tanto que vivem como em grande sonho, e o mal desconhecido é o ovo, sua maior criação. Ela não reconhece o ovo. Recorro a Jean Paul Sartre, filósofo francês, para tentar compreender a frase “o olhar é o necessário instrumento que, depois de usado, jogarei fora. Ficarei com o ovo”. Para Sartre o contato entre o ser e o objeto se inicia pelo olhar que é constituído de intersubjetividade, através do olhar nos remetemos ao outro e temos a consciência da existência do outro em nós. Através do outro nos reconhecemos. Da visão ela passa a participar de sua essência. Há o predomínio da existência sobre a essência. O ovo existe, ele não é. Em várias partes do conto consegue-­se identificar a premissa da existência sobre a essência – “o ovo propriamente dito não existe mais... O ovo é uma exteriorização (...) O ovo é ovo no espaço(...) O desenvolvimento do conto se dá pela visão da personagem que através do ovo discorre sobre questões do amor e da vida. Para Sartre há dois reinos, o reino humano e das coisas. o primeiro supõe o ser em si, idêntico a si mesmo e por isso mesmo nada acrescenta a este mesmo homem. No conto o em si que Sartre fala é traduzido pela visão da narradora do ovo ­ “um dom “.Os objetos, aqui, o ovo é essência e a galinha é dotada de consciência e está inserida no mundo das coisas. Já o reino das coisas, segundo Sartre, é o reino do para si, que seria o da consciência humana, que se revela “ o ovo é o sonho inatingível da galinha. A galinha vive como em sonho. Sem senso de realidade­ ” A galinha vive como em sonho. Não tem senso da realidade. Todo o susto da galinha é porque estão interrompendo o seu devaneio. A galinha é um grande sonho (...) O mal desconhecido da galinha é o ovo — ela não sabe se explicar: "sei que o erro está em mim" ela chama de erro a sua vida, "não sei mais o que sinto. Este trecho e outros que se referem à galinha se enquadram nas características que Sartre atribui ao "para si", ou seja, a busca do ser. A galinha, mãe, sonha e é capaz de gostar, possui um interior riquíssimo, pensa, observa e “desocupada e míope” simboliza o ser sobrevivendo simplesmente. Clarice prossegue e mantém a galinha como um ser coletivo­ "Ser uma galinha é a sobrevivência da galinha. Sobreviver é a salvação. Pois parece que viver não existe. Viver leva à morte. Então o que a galinha faz é estar permanentemente sobrevivendo. Sobreviver chama-se manter luta contra a vida que é mortal. Ser uma galinha é isso. A galinha tem o ar constrangido" A par disto tudo, a galinha, no conto, representa também um dos pontos chaves da filosofia existencialista: a perda da autonomia humana, reduzida ao nível da instrumentalidade. O mundo de objetos criado pelo homem puxou-­o para dentro de si, anulando sua subjetividade.

Como a galinha, o ser humano é mero "meio de transporte". "É que eu própria, eu propriamente dita, só́ tem mesmo servido para atrapalhar". "Era só́ instrumento que eu poderia ser, pois o trabalho não poderia ser mesmo meu". O ser humano, presente no conto através da consciência da narradora, revela-­se na aspiração inútil do ser. "Ter apenas a própria vida é, para quem já́ viu o ovo, um sacrifício. Diante da existência pura da coisa que jamais se afasta do absoluto, a narradora — personagem revela que seu trabalho é "viver os seus prazeres e suas dores. A experiência do amor, que segundo Sartre é o empenho em estabelecer a unidade com o outro, é também impraticável: "Ou bem assimilamos o outro, ou somos objetivados por ele. Tal empreendimento só́ seria realizável se nos fosse dado vencer a contingencia original de nossas relações com o outro. Esta, porém é irredutível, e a unidade, irrealizável no conto, Clarice reconhece que "Amor é não ter, é a desilusão do que se pensava que era amor" Muitos outros aspectos do Existencialismo ainda aparecem no conto: "Já́ nos foi imposta, inclusive uma natureza toda adequada a muito prazer. O que facilita. Pelo menos torna menos penoso o prazer­ "mergulhada no sonho preparo o café́ da manhã. Sem nenhum senso da realidade, grito pelas crianças (...), viver é extremamente tolerável, viver ocupa e distrai, viver faz rir. E me faz sorrir no meu mistério". O suicídio talvez seja a procura do mistério, por pura angústia de procurar a qualquer custo o porquê, sem a paciência de simples e aleatoriamente sobreviver. Não sai da minha cabeça aquela família morta, em ato de desespero, o pai matou os filhos, a mulher, e depois se jogou em busca do inatingível. Se o ovo é puro enigma importante visualizá-­ lo pois caso seja descascado ele deixa de ser ovo

ESTÁ FALTANDO DINHEIRO NA SUA CONTA?

Gisela Campiglia


Por que será que você se esforça tanto para ganhar dinheiro, mas não consegue alcançar resultados satisfatórios? Para obter crescimento financeiro, é preciso trabalhar também o autoconhecimento, porque antes de se manifestar na falta de dinheiro, a ausência de prosperidade tem uma raiz interna. De acordo com a lei universal da atração, nossas crenças constroem a nossa realidade. Isso ocorre porque cada crença emana ondas eletromagnéticas para o universo que atraem pessoas e situações que estão em sintonia com essa vibração. A crença no bem traz o que é bom em nossa vida. A crença no mal traz problemas e dificuldades em nosso caminho.
Se você perguntar a qualquer pessoa se ela acredita no bem ou no mal, a resposta será: "Eu creio no bem!" No entanto, enganar‐se a respeito do conteúdo de nossas crenças é muito fácil, porque muitas delas são inconscientes. Descobri que as frases que verbalizamos revelam o verdadeiro teor de nossas crenças. Sem perceber, adotamos como verdade em nossa vida expressões que resultam na escassez de recursos financeiros.
Repare se você tem o hábito de usar as seguintes frases:
"A vida é difícil, a vida é dura!" Ao decretar que a vida é dura, qualquer facilidade será desviada do seu caminho, porque para você a vida tem que ser difícil, essa é a sua crença.
"É muita areia para o meu caminhãozinho!" Receber o mínimo, ou o suficiente, será o máximo que você vai conseguir, porque a abundância é muito pesada para o seu caminhãozinho. Essa frase esconde a crença na falta de merecimento pessoal, ou seja, uma autoestima fraca. "Dinheiro voa! Dinheiro na mão escorrega como sabão! Mesmo quando você consegue economizar um pouco de dinheiro, ele não permanece com você. Alguma coisa acontece para que ele escape das suas mãos, essa é a sua lei, essa é a sua realidade".
"Dinheiro não traz felicidade!" É claro que você deseja a felicidade, logo não poderá ter dinheiro sobrando, porque na sua concepção sobre o dinheiro é que ele não traz felicidade. Esta crença classifica o dinheiro como algo negativo, um verdadeiro perigo.
Quando a pessoa atua com base em um sistema de crenças limitantes, por mais que ela invista tempo e esforços para melhorar sua situação financeira, não consegue alcançar bons resultados.
O desejo de ser próspero financeiramente precisa estar alinhado à crença de que dinheiro é bom e você merece ter. Faça uma autoanálise, verifique se suas crenças em relação ao dinheiro estão colaborando para que você alcance a prosperidade financeira que deseja.