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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

VOCÊ JÁ SE RELACIONOU COM UM NARCISISTA PERVERSO?

Você já se relacionou com um Narcisista Perverso?

por Silvia Malamud


Aqui estão alguns breves relatos, questionamentos de alguns pacientes e de pessoas queridas que constantemente me enviam suas dúvidas pela via da internet, incluindo algumas considerações da minha parte a  respeito deste difícil tema. Desejo que tais relatos e discussões possam beneficiar o despertamento e fortalecimento da vida.
Narcisismo  perverso  é  um  tema  extremamente  necessário  de  ser  conhecido.  Um relacionamento  pode  ser  violento,  altamente  destrutivo  e  perverso  mesmo silenciosamente,  quando  se  está  diante  de  um  narcisista  perverso.  Eu  já  vivi  esse inferno. É um inferno solitário porque a personalidade encantadora dos narcisistas não permite,  primeiro,  a  nós,  compreender  o  abuso  que  passamos.  E,  depois,  quando compreendemos,  a  sedução  do narcisista  torna  suas  vítimas  desacreditadas  diante dos  outros.  O  discurso  perverso  é  hábil  em inverter  os  polos  e jogar  para  a  vítima toda  a  culpa,  a  vergonha,  a  confusão  e  a  loucura.  Mas  saí  dessa  com  vida  ­­  sim porque  ela  é  posta  em  risco  paulatinamente  nesses  relacionamentos. Revelação  de Renata Gama, jornalista, sobrevivente.
Se  a  vítima  não  consegue  se  salvar, todo  mundo  acredita  na  história  contada  pelo narcisista e por quem está em volta, que nem de longe imagina o que acontece nos bastidores. E mesmo quando consegue se libertar, ainda muitas vezes também pode se causar dúvidas sobre quem de fato seria vítima ou o vilão. Quem nunca ouviu falar a  respeito  deste  tipo  perverso  de  manipulação  emocional,  muitas  vezes  fica tendencioso a acreditar no narcisista pelo grau de encantamento  e  sedução que ele exerce sobre todos, o que aliás é a sua marca  registrada. Acostumado a jogar sujo, inverte  verdades  se  colocando  como  o  coitado  das  histórias  por  não  ter  sido reconhecido nos supostos bons tratos e cuidados que espalha aos quatro ventos, que teve  com  a  parceria  afetiva.  Para  as  vítimas,  são  vivências  enlouquecedoras  e extremamente  crueis  que  apenas  aquele  que  viveu  e  chegou  no fundo  de  um  poço aparentemente  sem  possibilidade  de  resgate  é  que  sabe  do perigo  real  que  pode significar esse tipo devastador de relacionamento. Por ainda não saber deste tipo de manipulação perversa, as vitimas correm o risco de serem mal interpretadas  e não poucas  vezes  são  vistas  com maus  olhos  por terem estragado com relacionamentos onde a unidade familiar parecia ser perfeita aos olhos da sociedade.
Eu  passei  muito tempo  tentando  convencer  as  pessoas,  sobre  a  real  dimensão  da minha  situação  e  descobri  ser  quase  impossível,  a  não  ser  que  a  outra  pessoa  já tenha  passado  por  alguma  situação  similar  ou  já  conheça  e  saiba  que  este tipo  de manipulação e tortura psicológica existem. A única opção que eu tive foi a de romper para me salvar, para salvar a minha vida, mesmo sabendo que a possibilidade de ser acreditada  era  praticamente  nula. Relato  de  paciente  que  não  quis  ter  seu  nome revelado. Precisei ser a rainha do gelo para não sucumbir ao olhar dos outros e mesmo assim continuar sendo sensível, até que aos poucos fui me encontrando mais e mais através da  terapia  e  também  pude  me  encontrar  com  outras  pessoas  que  igualmente passaram por isso e que antes eu achava que não existiam. Relato de paciente. 'Como as vítimas deste tipo de abuso emocional correm  risco severo de perderem a sua  identidade  e  tiveram  de  alguma  forma  sua  vida  roubada,  podem  tentar  se autorrecuperarem abusando de outras pessoas? Talvez não seja uma atitude que ela consiga  perceber.  No  entanto,  na tentativa  de  autorresgate,  apropria-­se  da  vida  de outro alguém (amizade, filhos, por exemplo) para se sentir liberta, pois dentro da sua relação  abusador ­abusada  não  conseguirá  até  se  determinar  a  isso. Daniele Marchionno Resposta para este tipo de dúvida que pode ocorrer: penso que seria uma espécie de dependência emocional exatamente porque no período onde a identidade ainda não se encontra  resgatada,  até  se  poderia  inconscientemente  fazer  uso  indevido  da identidade do outro para preencher um vazio ainda não preenchido quando as partes da  própria  personalidade  ainda  não  foram  iluminadas  novamente  e  nem amalgamadas. Quanto mais despertos, melhor!

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