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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

POR QUE TEMOS QUE SER FEIOS OU BONITOS?

Alexandre Ferreira


Quem ama o feio, bonito lhe parece!
Você já deve ter ouvido essa expressão alguma dezena de vezes na sua vida.
Afinal, quase todo mundo já a ouviu. Se não, é de se notar que você possa ter uma entre essas duas certezas: ou você é alguém muito bonito e, naturalmente, escolheu muito bem os seus pares; ou talvez, seja apenas horrível e os belos não te são atraentes.
E cá entre nós, não pense também que todo mundo só gosta de gente bonita ao seu redor. Há quem prefira gente daquele tipo que não têm características físicas destacadas. Estes também são normais, quase asseguro.
Inevitavelmente, caso você seja alguém dotado das tais características destacadas e já tenha gostado de outrem popularmente desprovido de beleza, ouviu, e receio que muitas vezes, de familiares, quiçá até de amigos, aquela frase batida e extremamente deselegante: “Você acha mesmo que essa pessoa serve para você?”. De outro modo, em alguma outra ótica menos favorável, você talvez seja alguém popularmente horrível e tenha se aventurado em se relacionar com outra pessoa reconhecidamente bela. Nesse segundo caso, a máxima, de forma análoga, também se aplicou em algum momento a você.
Aliás, que me desculpem os feios, mas beleza é fundamental! E que me desculpe também Vinícius de Moraes por estragar sua frase feita, a encaixando onde não cabe


Em tempo, a despeito das prolixas e entediantes considerações iniciais - sobre as quais peço desculpas - a única verdade sobre essas abordagens populares do aspecto físico das pessoas é tão óbvia quanto certa e repousa na ideia de que somos todos muito diversos, primatas tão absurdamente mais evoluídos que os outros animais, até mesmo do que os Ramapitthecus, primeiros primatas catalogados na Terra. Somos o que há de mais nobre biomorfologicamente na natureza: hominídeos com rostos e corpos extremamente diferentes, já agora antropoides, ou seja, sem aquela cauda nada atraente dos primatas iniciais, temos alturas muito variadas, cores e formatos complexos, mas que também somos seres que, de forma bastante ingrata com a racionalidade e o aumento gradativo do cérebro nos hominídeos, optamos por estar aliados a um determinado sistema de beleza, e este, inadvertidamente, para piorar, varia demasiado de um lugar para o outro do mundo, assumindo inúmeras variáveis indecifráveis e novos padrões, de acordo com a nossa adaptação ao ambiente.

Enfim, esses somos nós: os que decidimos que algo deve nos agradar visualmente. Assim, o homem brasileiro gosta de mulheres mais curvilíneas, o americano já prefere magras com seios fartos, nórdicos se encantam pelas longilíneas, e por aí vai.
Mas quem tem culpa nisso tudo?
A resposta é curiosamente muito mais simples do que pode parecer: mutação genética. Sim, aquelas mesmas que deram origem aos XMEN, mas que infelizmente, em nós, ao contrário do que se viu nos filmes da série, só foram capazes de mudar aspectos físicos. As vulgarmente conhecidas falhas no código genético de um indivíduo ou grupo que dão origem a novas características específicas e que podem ou não ser adquiridas para as gerações seguintes quando benéficas à espécie, em função de uma coisa chamada de seleção natural. A extraordinária seleção natural, tão bem descrita por Charles Darwin em seu tratado científico que visava a explicar a adaptação e a especialização dos seres vivos ao seu ambiente, mediante a sua constante evolução.
Imagine você que somos tão intuitivamente inteligentes a ponto de que em uma região onde os fisicamente grandes sejam beneficiados, as mulheres do grupo prefiram se reproduzir com esses homens maiores, de modo a propagar os genes daquelas alturas privilegiadas para as gerações seguintes, o que aumentará gradativamente a população de pessoas altas com o passar dos anos. Autoproteção natural e inevitável da espécie. Por que você acha que os nórdicos são maiores que os sul-americanos? Logicamente, os tempos atuais mudaram em certa medida a nossa concepção de mundo e, atualmente, essas escolhas têm levado em consideração um sem-número de outros critérios, todavia, em alguma época passada a seleção natural significou muito para a continuação da espécie.
Por exemplo: por que no hemisfério sul há pessoas com tons de pele mais escuro? Porque há que considerar que em um dado momento a adaptação às intensas radiações solares no ponto abaixo da linha do equador desencadeou uma produção acentuada de melanina nesses grupos, essencial para a nossa sobrevivência em climas mais ensolarados, o que nada mais foi do que uma grande adaptação biológica nos seres humanos dessas populações. Por essa mesma razão, em maior ou em menor grau, pessoas que moram no Brasil são mais claras do que as que moram no Congo, já que aquela região africana é extremamente quente e seca e registra índices de radiação ultravioleta altíssimos. Portanto, fica muito claro por essas observações que a distribuição geográfica da cor da pele é diretamente relacionada à intensidade da radiação solar, assim como outras adaptações morfológicas também o são.
Agora, imagine a complexidade a que estamos submetidos, considerando que a cor da pele é apenas um exemplo dentre milhares possíveis que explicam o fato de nós, seres humanos, sermos tão diferentes entre nós mesmos. Poderíamos citar características que acreditamos por mero desconhecimento terem sido bem mais importantes do ponto de vista estético do que necessárias à adaptação genética. Enfim, cor dos olhos, densidade capilar e de pelos através do corpo, estética do nariz, tamanho dos ouvidos, formato e tamanho da cabeça, cor, forma e preenchimento labial, tipo de tronco e sua proporção em relação ao corpo, são todas características que estão superficialmente ligadas a padrões estéticos, mas que foram, naturalmente, imprescindíveis à continuação da nossa espécie em algum momento da nossa seleção biológica por quaisquer motivos que desconhecemos.
Conclusivamente, hoje se sabe que somos feios ou bonitos porque somos muito diferentes e somos muito diferentes porque temos que considerar que há milhões de anos atrás esses grupos foram sendo selecionados biologicamente dentro de suas populações e, somente há alguns poucos milhares de anos atrás, começaram a interagir entre si, do que se depreende que esses novos cruzamentos entre pessoas muitíssimo diferentes deram origem a novas características morfológicas ou predominância de umas em relação às outras, ou até mesmo, mistura, e como os cruzamentos e as possibilidades são infinitas, nesse caso, a diversidade de faces e tipos corpóreos também o são.
É mesmo tremendamente curioso como não pensamos em coisas muito óbvias, como a razão de possuirmos impressões digitais, por exemplo. A conclusão é que se elas não compusessem a estrutura da nossa pele gordurosa, esta então seria lisa e, obviamente, não teríamos a aderência necessária para segurar objetos mais complexos, isso não inviabilizaria a nossa sobrevivência, mas de certo obrigaria a nossa pele a ser mais grossa e, portanto, menos sensível ao tato, sentido fundamental. Por isso, essa pode ter sido uma característica que evoluiu gradativamente com a inteligência do homem, quando este passou a usar ferramentas. As digitais são uma característica morfológica tão estupenda que são formadas no sexto mês de vida uterina por movimentos peculiares a cada bebê e por isso, elas são únicas, ninguém as têm iguais as de outro ser humano, nem mesmo gêmeos.
Por fim, adotando essa linha de raciocínio, fica fácil perceber e entender o fenômeno da beleza e seu padrão. Decorre do fato de que o hemisfério norte, por razões históricas, geográficas e antropológicas, se desenvolveu muito mais do que o hemisfério sul, e por lá se verifica a clara predominância de pessoas mais altas e claras, inclusive nos tons de cabelos e olhos, o que originou um padrão nesse sentido, considerando ainda que por serem mais ricos e em maior quantidade, esses grupos dominantes foram os últimos a permitirem socialmente os cruzamentos de suas populações com as menos favorecidas, do sul.
Repare que para nós ocidentais, os chineses são horríveis. O mesmo deve acontecer para eles com relação a nós. Isso se deve unicamente ao fato de que ainda não tivemos relações biomorfológicas suficientes para criar um terceiro grupo, oriundo desses dois tipos humanos.
Há ainda outra coisa que não foi abordada nesse texto por razões óbvias: as deficiências morfológicas ou malformações. Trocando em miúdos, gente que é tida como feia porque têm problemas físicos de nascença ou que teve doenças que originaram defeitos físicos fora dos padrões genéticos (não estéticos) e biomorfológicos a que estamos acostumados. Obviamente, essas pessoas têm problemas, síndromes, doenças, e portanto, não podem e nem devem ser caracterizadas como feias, numa abordagem mais simplista.
Então, a partir de agora, quando vir alguém que ache bonito, por favor, não pense que essa pessoa foi favorecida por qualquer fenômeno como a proporção divina, ou por seja lá o que acredite, imagine antes que ela teve a sorte de ser vitimada por um acidente social que culminou com o seu nascimento dotado de um biótipo com predominância de aspecto adequado ao padrão, dentre os que se impuseram pela maioria.
E você aí, está se achando muito bonito!?
Acorda: beleza ainda é somente um ponto de vista!





O OVO E A GALINHA - MISTÉRIO DO MUNDO

Adriana Vieira



Clarice escrevia com alma, e este conto é um dos mais enigmáticos. Ela mesma achava difícil interpretá-­lo por completo. O relato em si confunde-­se com a própria vida, enigmática e misteriosa. Em busca de si mesma, a galinha vive o reino das coisas, aquilo que Jean Paul Sartre exemplifica como o reino de para si, sem senso de realidade, vive em sonho e em constante busca de si. Quando se rompe a barreira do sonho e o homem vive a realidade em si, ele passa a ser objeto. Mas o objeto é mágico como o ovo de Clarice­ ele é essência. E nós, seres humanos, somos a consciência. Talvez o suicídio seja o clímax do agente desprotegido em busca da verdade absoluta, a procura incessantemente sem respostas. Individualista e incapaz de entender o grande barato de simplesmente viver, e entender que o viver nas palavras de Clarice “é extremamente tolerável­ viver ocupa e distrai, viver faz rir", o suicida abre mão de viver sem respostas. A resposta está no Ovo. Melhor deixar quieto.



Bem perto daqui uma família inteira foi encontrada morta. Coincidência ou não eu estava relendo o conto o Ovo e a Galinha de Clarice Lispector. Digo coincidência, pois há uma parte do conto em que Clarice narra sobre o suicídio, quando reflete que o agente se sente sem apoio ao acharem insuficientes as instruções recebidas. O ovo pode ter várias interpretações. Lindamente descrito, é um enigma, por ser invisível aos olhos dos agentes que o recebem. Divino, mágico, fisicamente está nas prateleiras de geladeiras, prontos para serem servidos após rompidos. Um croc e a casca se rompe, desconstruindo sua magia. A galinha distraída não percebe o que se passa, e apesar de amá-lo não o visualiza. O ovo aqui é a própria vida. De criatura passa a ser a figura do criador. O suicídio é o clímax do agente desprotegido por não se sentir respeitado pelo próximo. E outro agente em busca da verdade absoluta, a procura incessantemente sem respostas. Os dois agentes suicidas são individualistas, incapazes de entender o grande barato de simplesmente viver e entender que o viver nas palavras de Clarice “é extremamente tolerável- viver ocupa e distrai, viver faz rir”.

O conto, um dos mais filosóficos de Clarice, discorre sobre os questionamentos do homem. A maternidade é tratada na figura da galinha, que choca e se sacrifica, a grande cruz que a galinha carrega, a idealização, e o amor incondicional. A galinha sobrevive o tempo inteiro, pois viver leva a morte e ela se constrange. Necessário ela não ter consciência da existência do ovo, pois perderia o ovo. O ovo usa a galinha. Segue Clarice em suas divagações sobre a existência. A galinha não escolhe, ela é escolhida­ quando diz isso, implica a maternidade. Não se escolhe os filhos. Ela idealiza tanto que vivem como em grande sonho, e o mal desconhecido é o ovo, sua maior criação. Ela não reconhece o ovo. Recorro a Jean Paul Sartre, filósofo francês, para tentar compreender a frase “o olhar é o necessário instrumento que, depois de usado, jogarei fora. Ficarei com o ovo”. Para Sartre o contato entre o ser e o objeto se inicia pelo olhar que é constituído de intersubjetividade, através do olhar nos remetemos ao outro e temos a consciência da existência do outro em nós. Através do outro nos reconhecemos. Da visão ela passa a participar de sua essência. Há o predomínio da existência sobre a essência. O ovo existe, ele não é. Em várias partes do conto consegue-­se identificar a premissa da existência sobre a essência – “o ovo propriamente dito não existe mais... O ovo é uma exteriorização (...) O ovo é ovo no espaço(...) O desenvolvimento do conto se dá pela visão da personagem que através do ovo discorre sobre questões do amor e da vida. Para Sartre há dois reinos, o reino humano e das coisas. o primeiro supõe o ser em si, idêntico a si mesmo e por isso mesmo nada acrescenta a este mesmo homem. No conto o em si que Sartre fala é traduzido pela visão da narradora do ovo ­ “um dom “.Os objetos, aqui, o ovo é essência e a galinha é dotada de consciência e está inserida no mundo das coisas. Já o reino das coisas, segundo Sartre, é o reino do para si, que seria o da consciência humana, que se revela “ o ovo é o sonho inatingível da galinha. A galinha vive como em sonho. Sem senso de realidade­ ” A galinha vive como em sonho. Não tem senso da realidade. Todo o susto da galinha é porque estão interrompendo o seu devaneio. A galinha é um grande sonho (...) O mal desconhecido da galinha é o ovo — ela não sabe se explicar: "sei que o erro está em mim" ela chama de erro a sua vida, "não sei mais o que sinto. Este trecho e outros que se referem à galinha se enquadram nas características que Sartre atribui ao "para si", ou seja, a busca do ser. A galinha, mãe, sonha e é capaz de gostar, possui um interior riquíssimo, pensa, observa e “desocupada e míope” simboliza o ser sobrevivendo simplesmente. Clarice prossegue e mantém a galinha como um ser coletivo­ "Ser uma galinha é a sobrevivência da galinha. Sobreviver é a salvação. Pois parece que viver não existe. Viver leva à morte. Então o que a galinha faz é estar permanentemente sobrevivendo. Sobreviver chama-se manter luta contra a vida que é mortal. Ser uma galinha é isso. A galinha tem o ar constrangido" A par disto tudo, a galinha, no conto, representa também um dos pontos chaves da filosofia existencialista: a perda da autonomia humana, reduzida ao nível da instrumentalidade. O mundo de objetos criado pelo homem puxou-­o para dentro de si, anulando sua subjetividade.

Como a galinha, o ser humano é mero "meio de transporte". "É que eu própria, eu propriamente dita, só́ tem mesmo servido para atrapalhar". "Era só́ instrumento que eu poderia ser, pois o trabalho não poderia ser mesmo meu". O ser humano, presente no conto através da consciência da narradora, revela-­se na aspiração inútil do ser. "Ter apenas a própria vida é, para quem já́ viu o ovo, um sacrifício. Diante da existência pura da coisa que jamais se afasta do absoluto, a narradora — personagem revela que seu trabalho é "viver os seus prazeres e suas dores. A experiência do amor, que segundo Sartre é o empenho em estabelecer a unidade com o outro, é também impraticável: "Ou bem assimilamos o outro, ou somos objetivados por ele. Tal empreendimento só́ seria realizável se nos fosse dado vencer a contingencia original de nossas relações com o outro. Esta, porém é irredutível, e a unidade, irrealizável no conto, Clarice reconhece que "Amor é não ter, é a desilusão do que se pensava que era amor" Muitos outros aspectos do Existencialismo ainda aparecem no conto: "Já́ nos foi imposta, inclusive uma natureza toda adequada a muito prazer. O que facilita. Pelo menos torna menos penoso o prazer­ "mergulhada no sonho preparo o café́ da manhã. Sem nenhum senso da realidade, grito pelas crianças (...), viver é extremamente tolerável, viver ocupa e distrai, viver faz rir. E me faz sorrir no meu mistério". O suicídio talvez seja a procura do mistério, por pura angústia de procurar a qualquer custo o porquê, sem a paciência de simples e aleatoriamente sobreviver. Não sai da minha cabeça aquela família morta, em ato de desespero, o pai matou os filhos, a mulher, e depois se jogou em busca do inatingível. Se o ovo é puro enigma importante visualizá-­ lo pois caso seja descascado ele deixa de ser ovo

ESTÁ FALTANDO DINHEIRO NA SUA CONTA?

Gisela Campiglia


Por que será que você se esforça tanto para ganhar dinheiro, mas não consegue alcançar resultados satisfatórios? Para obter crescimento financeiro, é preciso trabalhar também o autoconhecimento, porque antes de se manifestar na falta de dinheiro, a ausência de prosperidade tem uma raiz interna. De acordo com a lei universal da atração, nossas crenças constroem a nossa realidade. Isso ocorre porque cada crença emana ondas eletromagnéticas para o universo que atraem pessoas e situações que estão em sintonia com essa vibração. A crença no bem traz o que é bom em nossa vida. A crença no mal traz problemas e dificuldades em nosso caminho.
Se você perguntar a qualquer pessoa se ela acredita no bem ou no mal, a resposta será: "Eu creio no bem!" No entanto, enganar‐se a respeito do conteúdo de nossas crenças é muito fácil, porque muitas delas são inconscientes. Descobri que as frases que verbalizamos revelam o verdadeiro teor de nossas crenças. Sem perceber, adotamos como verdade em nossa vida expressões que resultam na escassez de recursos financeiros.
Repare se você tem o hábito de usar as seguintes frases:
"A vida é difícil, a vida é dura!" Ao decretar que a vida é dura, qualquer facilidade será desviada do seu caminho, porque para você a vida tem que ser difícil, essa é a sua crença.
"É muita areia para o meu caminhãozinho!" Receber o mínimo, ou o suficiente, será o máximo que você vai conseguir, porque a abundância é muito pesada para o seu caminhãozinho. Essa frase esconde a crença na falta de merecimento pessoal, ou seja, uma autoestima fraca. "Dinheiro voa! Dinheiro na mão escorrega como sabão! Mesmo quando você consegue economizar um pouco de dinheiro, ele não permanece com você. Alguma coisa acontece para que ele escape das suas mãos, essa é a sua lei, essa é a sua realidade".
"Dinheiro não traz felicidade!" É claro que você deseja a felicidade, logo não poderá ter dinheiro sobrando, porque na sua concepção sobre o dinheiro é que ele não traz felicidade. Esta crença classifica o dinheiro como algo negativo, um verdadeiro perigo.
Quando a pessoa atua com base em um sistema de crenças limitantes, por mais que ela invista tempo e esforços para melhorar sua situação financeira, não consegue alcançar bons resultados.
O desejo de ser próspero financeiramente precisa estar alinhado à crença de que dinheiro é bom e você merece ter. Faça uma autoanálise, verifique se suas crenças em relação ao dinheiro estão colaborando para que você alcance a prosperidade financeira que deseja.

OS 3 VÍCIOS QUE DESTROEM SEU RELACIONAMENTO

Rosana Braga


Existem 3 comportamentos que a maioria das pessoas comete e que acabam com aquela sensação de prazer e felicidade nos seus relacionamentos. Você certamente já ouviu falar sobre eles, mas o que vou tentar trazer de inédito é a forma de explicar como e por que eles atrapalham tanto a sua vida amorosa.
A ideia é que você compreenda de um jeito completamente novo e claro o que é que você está fazendo e como fazer diferente! Bem, os 3 vícios são:

1) Não se autorizar Você não se apropria de si mesma, não se torna autora da sua própria história. Fica insegura e com medo de ser você, de expor suas vontades, de falar o que quer, sente e pensa. Você conhece alguém e se mostra a mulher mais legal e compreensiva do mundo. Até aí tudo bem, porque quando a gente quer conquistar alguém, a gente deixa mesmo vir à tona o que tem de melhor. E tudo certo. Só que, diante de algo que o outro faz e que você não concorda ou não gosta, você se retrai. Se desautoriza, se tira o direito de mostrar sua opinião. Algumas mulheres, ao contrário, mas que ainda se trata do mesmo vício, mostram de um jeito agressivo, impondo-­se demais, querendo mostrar tanta segurança que assustam, afastam os homens. Ou seja, ficam no famoso 8 ou 80. Não conseguem ser espontâneas e seguras de verdade, confiando que o homem certo é aquele que vai se encaixar naturalmente. Não! Elas forçam a barra, ficam ansiosas, tensas, tentando se comportar do jeito que acham que o outro vai gostar. São fakes, e não porque são falsas ou porque não são bacanas. Sim, são muito bacanas, mas estão morrendo de medo de errar de novo, de perder de novo, de não dar certo de novo. e saem de suas medidas verdadeiras. Quando você se livra desse vício, você simplesmente deixa rolar, principalmente porque você sabe o que quer. Exatamente o que quer e o que não quer.

2) Acreditar na história errada Rosana, mas de que história você está falando? Eu estou falando da história mais importante da sua vida! Da sua história!!! Isso mesmo, de tudo o que você se conta sobre o que aconteceu desde o dia em que você nasceu até o dia de hoje. Tudo o que você lembra ou que lhe contaram ou que você soube de alguma maneira. Não importa. O que importa é o significado que você tem dado para isso tudo, especialmente para tudo o que aconteceu na sua vida amorosa até hoje: se teve muitos ou poucos relacionamentos, se já se sentiu amada ou não, se ainda tem mágoas, se tem medos, frustrações. Enfim, o que e como você se conta a sua história amorosa? Se hoje você tivesse 97 anos e estivesse na varanda da sala da sua casa, com sua neta adolescente ao seu lado, e ela a perguntasse sobre como foi sua vida amorosa, e você tivesse de contar o que viveu até esse momento, o que você contaria? De que forma? Com que palavras? Com que sentimentos? Com que arrependimentos, com que dores, com que alegrias? O que sua neta aprenderia? Que sensação ela teria sobre o amor, os homens e os relacionamentos? Talvez você esteja focada no que não aconteceu do jeito que você gostaria. E mais do que isso, talvez você esteja focada em apontar culpados, seja acusando a si mesma, seja acusando as pessoas com quem se relacionou ou até outras pessoas indiretamente. Você só vai conseguir viver o amor que merece quando aprender a honrar a sua história. A ressignificar, a recontar os fatos da sua vida e as relações que viveu de um jeito completamente diferente, cheio de gratidão e respeito. Quando conseguir ser grata a tudo e a todos que passaram por sua vida. Porque foi graças aos erros que cometeu que pode aprender a fazer diferente. Enquanto você se contar a história errada e acreditar nela, vai continuar vivendo histórias erradas e reforçando a crença de que você tem o dedo podre para o amor, que não tem sorte, que tem alguma coisa errada com você, e claro. tudo isso vai fazer com que sua autoestima se torne cada vez menor e que você goste cada vez menos de quem você está se tornando e do resultado que cada história de amor que você vive tem.

3) Mentir pra si mesma! Provavelmente você nem se dá conta de que faz isso. E claro que não faz por mal. Você quer ser feliz, quer se sentir bem e confortável com o que acontece na sua vida. Veja bem, o que você faz é confiar no que lhe contaram, no que você ouviu durante toda a sua vida sobre amor, homens e relacionamentos. Você confiou em algumas pessoas que eram muito importantes para você e tudo bem. É assim mesmo. Quando criança, você não tinha condições de discernir, de escolher, de interpretar. Então, você assimilou as verdades de outras pessoas. Pessoas que a amavam e a amam e que querem o seu bem, que queriam lhe proteger. Mas o fato é que você cresceu e ganhou condições cognitivas, físicas e psicológicas para criar as suas próprias verdades. Mas sabe qual é a grande sacanagem? É que ninguém avisa que é hora de abandonar as velhas verdades que nos contaram e criar as nossas próprias, baseadas nos fatos e não em ideias pré-­prontas. E daí a gente vai carregando as tralhas alheias misturadas com as tralhas que a gente mesma vai criando e isso vai virando um caos, uma bagunça que vai deixando a gente frágil, vulnerável, desconfiada.
É isso, o terceiro vício é essa mania de desconfiar, de achar que vai ser traída ou abandonada a qualquer momento. De achar que vai deixar de ser amada por alguma razão injusta. E daí você usa tudo isso contra si mesma e faz interpretações distorcidas, parciais, cheias de medos que não são seus ou de medos que já não fazem mais sentido.
Porque, ok, se você fosse abandonada aos 5 anos de idade, provavelmente não teria como sobreviver, não tinha condições pra isso. Mas agora? Convenhamos. Agora você sobrevive, sim. E pode até se tornar melhor e mais forte. Porque agora você tem condições de compreender, de discernir, de aprender e amadurecer. Agora você pode e deve lidar com a verdade, com a sua verdade, com a sua fé e com a certeza de que qualquer história que tenha terminado, mesmo depois de você fazer o seu melhor, terminou por uma única razão: era mesmo a hora de terminar.
E não existe liberdade maior do que quando a gente sente e entende, com cada célula do nosso corpo, que uma história dura o tempo exato que tem de durar. E que tudo é exatamente como tem de ser. E que só acontece o que tem de acontecer. E que a pessoa certa é sempre a pessoa que chega e a pessoa que vai embora é sempre a pessoa que tem de ir.
é o máximo da evolução humana! Então, que eu e você consigamos treinar todos os dias. Porque a sua compreensão sobre esses vícios juntamente com seu amadurecimento emocional é o que vai possibilitar o fim de tudo o que anda atrapalhando sua felicidade no amor.

NARCISISTA PERVERSO 5

Silvia Malamud


Em pleno século XXI quando mais do que nunca grande parte das mulheres almeja estar financeiramente independente, considerando­se as facilidades para se divorciar sem o antigo preconceito que antes rondava este tema, observa­se que o cenário parece ser repleto de caminhos facilitadores para que o desenvolvimento da individualidade se manifeste, mas este, porém, apenas é um lado da moeda. Mesmo em meio a todas essas evidências, um grito antes silencioso começa a se fazer ouvir.
Milhares de pessoas e em sua maioria mulheres, mas não só, apesar de todas essas conquistas, permanecem subjugadas e atrás de véus de sofrimento, continuam como reféns de relacionamentos abusivos, com parceiros que exercem um tipo de sequestro emocional que rapidamente se transforma em sequestro de alma, quando estrategicamente roubam das suas vítimas, os seus próprios cenários existenciais. Um tipo de manipulação perversa em que o cônjuge, filho, funcionário ou o que seja, vai sequencialmente perdendo referências sobre si mesmo, sobre o que de verdade lhe faz sentido. São táticas de inserção de uma escravidão velada, onde a vida das pessoas que entram nessas tramas é literalmente roubada.
A grande pergunta que ronda aqueles que estão de fora seria do porquê muitos, mesmo quando já estão conscientes da condição em que estão, ainda assim continuarem a conviver com parceiros manipuladores do tipo sequestrador emocional. Outra questão seria sobre como nessa atualidade, que visa a independência a qualquer custo, as pessoas entram nessas situações e por que isso acontece? Precisamos definir quem são eles e como agem e por que tanto estes tipos como as vítimas estão em evidência nos dias de hoje.
Quem são eles? Narcisistas perversos, o que são? O que seria um relacionamento abusivo e prejudicial?
Narcisismo Perverso é uma patologia que se evidencia mais em nossa atualidade exatamente pelas demandas do nosso século. O narcisista perverso não suporta ver brilhos fora dele. Qualquer pessoa que esteja por perto, numa relação mais próxima, ameaça sua frágil percepção de si mesmo. Como o vazio interior é grande, a luz do outro deve ser apagada imediatamente, mas não em evidência porque ele sabe das leis de boa conduta e precisa, por sua característica narcísica, aparecer bem na fita.
Uma de suas principais armas é a promessa de um relacionamento de fusão, ou seja de compatibilidade absoluta seja em qual área for. Sendo que isso pode ser na sexualidade, mas não só. Para tanto, o grau de sedução vai às alturas. Na fase da sedução, as promessas fazem o colorido das conversas e com isso ele vai descobrindo o que falta na vítima, onde dói e o que precisa ser suprido. Após a entrega afetiva da vítima, quando ela cai na ilusão de que suas carências podem ser sanadas, o lado negro do sedutor narcisista perverso aparece. De uma hora para outra ela passará a ser criticada, nunca estará suficientemente bom o que se faz e nem como se é e ainda neste pacote, juntamente com as críticas, uma ameaça sinistra de abandono ficará incessantemente pairando no ar. As vítimas, uma vez que fisgadas, esquecem-­se de que há pouquíssimo tempo estavam autossuficientes em suas vidas e com o seu brilho próprio. Aliás, o medo dessas vítimas é o do abandono. Funcionam em sua maioria como pessoas sociáveis e que têm o costume de agradar aos outros antes mesmo de ouvirem o que seria de fato bom para elas. Como este receio, agora amplificado pelas artimanhas do perverso, as vítimas muitas vezes acabam num estado tao regredido, esquecendo-­se de suas conquistas pessoais passando a funcionar com o emocional da criança temerosa da perda do amor que um dia foram e mesmo aquelas que não acessam esse lugar de modo consciente, não escapam desses sentimentos de medo do abandono. Com isso vão funcionando como escravas do olhar dos parceiros, denegrindo-­se, inclusive, tudo em nome de não perderem o afeto, portanto, o sustento da vida.
A solução para se resolver este impasse são duas, consciência do lugar onde se está e, na maioria dos caso, auxílio terapêutico para sair dessa fortalecido. Uma oportunidade de curar feridas emocionais escondidas, mas que gritam alto nas condutas que se tem na vida. Existem também outras opções para sobreviver a esse tipo de relacionamento, uma delas é a alternativa do não contato. Nela a pessoa decide cortar toda forma de contato. Esse tipo de envolvimento é conhecido como uma espécie de relação tóxica, sim, como se fosse uma drogadição que para se descontaminar e se desintoxicar totalmente, é necessário distância absoluta. A necessidade de fusão, quando ainda não estamos completos em nós mesmos, pode levar a todo tipo de adição.
Por conta da repercussão do meu livro e de tudo o que está ficando em evidência sobre os relacionamentos nesses tempos, todos os dias recebo pessoa desesperadas, com total consciência de onde estão, querendo ajuda a todo custo para que possam se libertar do inferno em que vivem. E as consequências para quem permanece tempo demais podem ser devastadoras. Em meu livro, conto casos reais, romanceados e redimensionados. Fica evidente como que as pessoas entram nessas roubadas e como podem acordar e se resgatarem mais amadurecidas depois de tanto sofrimento.