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terça-feira, 24 de agosto de 2010

MINHA NOSTALGIA

> Da minha precoce nostalgia
>
> Por: Maria Sanz Martins
>
> Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de
> domingo,
> me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de vinho do
> Porto, dizer a minha neta:
> - Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu
> lado.
>
> Tenho umas coisas pra te contar.
> E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
> - O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração!
> Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões.
>
> E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a pele mole
> e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.
> Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
>
> É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
> Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e
> seus olhos também irão.
> E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
> Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer,
> mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai
> depender só de você.
> Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
>
> Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, Rio de Janeiro, a
> Barcelona e a Austrália. Cuide bem dos seus dentes.
> Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele
> seja o carteiro.
>
> Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
> Tenha uma vida rica de vida.
> Vai que o carteiro ganhe na loteria - tudo é possível, e o futuro é
> imprevisível.
> Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
> Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
> E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.
>
> Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas
> inventam também detalhes desnecessários.
> Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou
> status.
> A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém
> parecido com você, mas isso pode ser um saco!
> Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de
> aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém
> diferente de você.
>
> Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da
> visão.
>
> É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
>
> Preste atenção nas atitudes e não nas palavras de uma pessoa.
>
> Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus
> instrumentos de criação. Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor,
> dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
> Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre
> fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
> Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas
> mais raras de amor.
> Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa
> vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
> Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais
> uma vez minha taça e me conte: como vai você?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A FELICIDADE

Não existem causas externas da felicidade e da infelicidade; elas são apenas desculpas. Aos poucos chegamos a perceber que é algo dentro de nós que fica mudando e que isso nada tem a ver com circunstânciaS externas.

O modo como você se sente é algo que está dentro de você, uma roda que fica a girar. Observe-a simplesmente - e isso é muito belo, porque, ao ficar consciente dela, algo é alcançado.
Agora você compreende que está livre de desculpas externas, porque nada aconteceu no exterior e, mesmo assim, seu estado de ânimo mudou, em minutos, da felicidade para a infelicidade, ou o contrário.
Isso significa que felicidade e infelicidade são estados de ânimo e não dependem do exterior. Esse é um dos pontos mais básicos a serem percebidos, porque, a partir dessa percepção, muito pode ser feito.
O segundo ponto a ser entendido é que seu estado de ânimo depende de sua inconsciência. Assim, apenas observe-a apenas e não se identifique com ela.
Quando a infelicidade estiver presente, novamente observe apenas. É como a manhã e o entardecer. Pela manhã você oberva e desfruta o alvorecer. Quando o sol se põe e vem a escuridão, isso também você observa e desfruta.

domingo, 22 de agosto de 2010

COISA DE MULHER

Ela estava feliz. Parecia que naquela noite todos os pedaços da alma estavam colados e ela mal percebia as emendas. As cicatrizes descansavam desbotadas, resignadas. Não repuxavam nem gritavam mais. Não havia lembrança dolorida que fizesse eco ou conseguisse se esgueirar pelas frestas da memória. Uma estranha blindagem envolvia seu pensamento. Naquela noite, a tristeza foi se encostar em outro lugar ou quem sabe descansar. Ela estava em festa.Era como lançar no mar um navio que por muito tempo ficou no estaleiro sendo consertado. Naquela noite ela estava inteira, confortável com seu corpo, seu rosto, seu vestido novo. Não, não havia acontecido nada de novo. Nenhum encontro, nenhum prêmio, nenhuma grande idéia.Ela estava de volta. Só isso.Por muito tempo esteve encolhida, ausente, pela metade. Por muito tempo assistiu a vida passar e o tempo escorrer triste pelo ralo. Agora ela estava de novo em casa: de volta para si mesma. Não havia mais espaço vazio dentro dela. Uma maré de desejos, planos, afetos e alegrias foi invadindo tudo que ficara seco, desabitado, devastado. Alma, horizontes, olhar, tudo expandido. Uma imensa parte dela foi reconquistada. A opressão da tristeza foi banida.(Que venham até outras tristezas, mas não aquela velha conhecida!). Os invasores foram finalmente derrotados: ela não estava mais sob o domínio do ressentimento nem da impotência. Seus olhos brilhavam de novo.Ela estava liberta.Nós, mulheres, não estamos nessa vida para brincar. Somos imensas, somos intensas, somos loucas, somos santas, somos fênices. Não temos medo de sofrer! Temos um corpo elástico, penetrável, expansível. Jorramos sangue, leite, lágrima. Concebemos, gozamos, parimos. Morremos de rir, de raiva, de ciúmes, de cansaço, de tesão inúmeras vezes no mesmo dia. Quando a vida bate forte a gente acusa o golpe: choramos, pensamos que vamos morrer, deprimimos, vamos para o fundo do poço para depois emergirmos inteiras, curadas, mais fortes. Somos resilientes! Muitas vezes precisamos parir a nós mesmas, brigar para nascer de novo. Por isso, a despeito do motivo e do tamanho da dor que sentimos, podemos ter certeza de que somos maiores que ela porque somos teimosas, somos guerreiras, somos sábias, acreditamos no amor, gostamos da alegria, temos fé.Acredito nessa estranha mania de ter fé na vida, acredito que toda mulher deva encerrar os ciclos e suas dores bem vividas com dignidade e inteireza para então dizer de peito aberto: estou feliz, estou em festa, estou de volta, estou liberta.Afinal, se não temos medo de sofrer também não temos medo de ser felizes.Isso é coisa de mulher!http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/colunistas/hilda-lucas/isso-coisa-mulher-542849.shtml

CAPÍTULO III

Nos momentos de perigo é fundamental manter a paz de espírito,embora o ideal fosse conseguir a ausência do corpo...Como era possível estar em paz quando uma mulher, atirada em cima de uma cama bem doente,com um filho recém nascido chorando de fome,frio e uma outra menina de um ano e meio também muito doente com febre alta...Essa era a situação de Isoí no começo de sua maternidade.Num único cômodo,morrendo de pneumonia dupla e com dois filhos ainda bebês para alimentá-los,trocá-los,enfim,protegê-los daquele agosto gelado e úmido!Se não fosse a ajuda de vizinhos ela com certeza não sobreviveria.Mas a providência divina sempre dá um jeito.A vizinhança era gente boa e todos se uniram para lhes alcançar um prato de comida,fazer mamadeira para os bebês e trocá-los,fazer a injeção de antibióticos nela e na menina,enfim,alcançar a medicação para combater a sua pneumonia e a bronquite da menina.Por isso esses percalços da vida no início de sua experiência de mãe foi crucial para que ela se tornasse muito revoltada com o tipo de vida que levava e com a maternidade propriamente dita.Eu a compreendia muito,quando ela me relatava essas situações tristes.E por isso a desculpava por todos os absurdos que ela fazia com a vida e com os filhos.Procurava vê-la como uma "menina violentada"em todos os seus sonhos íntimos...e,para se defender dessa violência ela respondia com brutalidade e ignorância.Tem uma tese que toda pessoa que sofreu violência se torna amarga,de mal com vida...Essa foi a mãe que conheci.Às vezes ela me surpreendia cantarolando alguma música.Tinha uma voz linda! As suas amizades tornaram gente da família,pois ela os convidara para "compadres".Alguns me batizaram em casa, outros na Igreja.A tia Eva não podia ser madrinha de ninguém pois era separada do marido e a Igreja,naquela época,não permitia.Minha tia Eva era uma pessoa incrível!Sempre de bom humor,fazia dos problemas uma verdadeira comédia.Estava pronta para qualquer programa.Não tinha tempo feio.Ela estava sempre alegre,bem maquiada,bem perfumada,enamorada da vida!Pois,o vizinho de Isoí que era o "ferreiro"cuja a esposa era alcoólatra,ficara viúvo.E tia Eva não perdeu tempo, já juntara os "trapinhos" com ele.Isoí ficou furiosa com essa atitude de tia Eva.Ficaram de mal por algum tempo.Depois resolveram fazer as pazes.Isoí já estava morando em outro lugar,agora com dois cômodos.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

CAPÍTULO II

"A prova que a natureza é sábia é que ela nem sabia que iríamos usar óculos e notem como colocou nossas orelhas"...Nasci com essa doença,mas tive excelentes pais que me socorreram o tempo todo.Tudo tem um jeito de ser solucionado.Não foi fácil para mim e para meus pais,Dona Isoi e Seu Nestor, enfrentar tanta dificuldades,principalmente financeira.Os remédios eram muito caros...Isoí grávida do segundo filho,não tinha cuidados com sua saúde e mais um bebê nasceria com problemas.E,aconteceu...Claudio,o menino tão esperado, nascera com uma profunda anemia.Ficou hospitalizado por duas semanas.Fez duas transfusões de sangue.Os problemas se multiplicavam agora com mais esse nascimento.Isoí estava completamente apavorada!Logo que saiu do hospital com o Claudio,teve uma "pneumonia"e,quase não resistiu.Enfraquecida de um parto e de passar noites e noites sem dormir,se alimentando muito mal,tudo colaborou para que adoecesse.O nosso calvário teve momentos muito doloridos.Imagine,uma mulher com pneumonia dupla,num único cômodo,onde havia apenas uma mesa,um fogareiro de querosene,uma cama,um roupeiro e duas crianças doentes.Uma criança ardendo em febre e tossindo,outra em recuperação de uma anemia.Era mês de agosto muito frio e chuvoso...As dificuldades faziam Isoí se tornar uma mulher muito sofrida e amarga!

O CASAMENTO

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei suamão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou ejantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha quedizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei oassunto calmamente.Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmenteperguntou em voz baixa: "Por quê?"Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou ostalheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós nãoconversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria ummotivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma respostasatisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a elamais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixandopara ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher comquem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eufiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltariaatrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente elacomeçou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu mesenti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcionas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava maisperto agora.No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada namesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormiimediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com aJane.Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa,escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não querianada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Elapediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos deforma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nossofilho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambientepropício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com orompimento de seus pais.Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela melembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa nodia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu acarregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que elaestava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornarmeus próximos dias ainda mais intoleráveis.Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito eachou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condiçõesassim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitaro divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muitotempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia,foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papaiestá carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaramconstrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta deentrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minhaesposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para onosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando eentão a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada dacasa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para oescritório.No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meupeito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebique há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamentetinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto,seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento tevemuito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que haviafeito para ela estar neste estado.No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maiorcom o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela amim.No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava acada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvezmeus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentouuma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com umsuspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Euentão percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí afacilidade em carregá-la nos últimos dias.A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carregatanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiqueio braço e toquei seus cabelos.Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na horade você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãotodas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposaabraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longossegundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora queestava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meusbraços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada dacasa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra omeu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu asegurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhaspernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciandoestas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidadecom o tempo".Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuroendereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar deidéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu aporta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais medivorciar".Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está comfebre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eunão vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós nãosoubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por faltade amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minhaesposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-laaté que a morte nos separe.A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu aporta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu volteipara o carro e fui trabalhar.Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquêde rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostariade escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meusbraços todas as manhãs até que a morte nos separe".Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão eum grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto ondeencontrei minha esposa deitada na cama - morta.Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, maseu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo erradocom ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dosefeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntosproporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã.Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam numrelacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheirono banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas nãoproporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para seramigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro paramantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavamtão perto do sucesso e preferiram desistir..UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.-- Linia Lineia

domingo, 15 de agosto de 2010

OS CINCO RITOS TIBETANOS

Os cinco Ritos Tibetanos revelam os segredos dos Lamas Tibetanos para deter a ação do tempo e minimizar os efeitos negativos do envelhecimento.Praticados há milênios nos Mosteiros do Tibete,o sistema consiste em um conjunto de exercícios físicos,muito simples que se praticados diariamente produz efeitos milagrosos,constituindo-se no verdadeiro segredo da juventude.O vídeo e esse: http://www.youtube.com/watch?v=eceH74wmVo

MEU NASCIMENTO...

Finalmente,chegou o grande dia:23 de março de 1948,às 14 horas nascia no Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre/RS,a menina :Claudete Castro de Morais...Isoí e Nestor estavam felizes com esse acontecimento.Uma filha! Embora Isoí e Nestor preferissem um menino,mas veio a menina!Eles estavam deslumbrados com essa criança.Mas,ela nascia com muitos problemas respiratórios.Parecia que sempre estava resfriada:coriza no nariz,dificuldades na respiração,tosse muita tosse!Levaram-na no médico depois de uma grande crise respiratória e o médico diante de vários exames constatou uma "Bronquite" aos três meses de nascida(foto)...Ali foi o início do grande sofrimento que Isoí e Nestor enfrentaram ao longo dos anos! Era médico,hospital,remédios,simpatias,etc...Nada resolvia o problema.Um dia ela ficou muito mal e temendo que ela morresse batizaram-na em casa...Outro dia, Isoí pensou que a menina não sobrevivia diante de uma crise respiratória muito intensa.Levaram às pressas na Igreja Medianeira,Porto Alegre,para o Padre batizar antes de morrer.Ele a batizou e deu junto a "extremunção".Penso que é assim que se escreve.Daquele em diante eu renovei.Melhorou muito minha saúde!Não era a "hora"!Isoí sempre cuidadosa com o meu bem estar...Não dormia,não se alimentava direito e ainda engravidava do meu mano Claudio.Para ela era o fim...O Destino já estava traçado antes de eu nascer,escolhi uma "fumante"que se alimentava de café preto e vivia se refrescando com água fria em todo seu corpo no verão...Tive que obter essa doença:"Bronquite Crônica"...Penso que em outra vida,não cuidei devidamente da saúde dos meus pulmões.Agora é colher o que se plantou...foi um verdadeiro "Calvário"...Mas,sobrevivi!!!

sábado, 14 de agosto de 2010

VOLTAR A SER FELIZ...

Voltar a ser feliz





Existem pessoas que passam suas vidas acomodadas a uma situação desconfortável, insatisfatória, frustrante, e nada fazem para mudar isso.

Simplesmente deixam de sonhar e passam a vegetar. Mais ainda do que puramente deixar de sonhar, por uma razão qualquer essas pessoas passam a acreditar que seu tempo já passou, que já é tarde demais para voltar a acreditar em melhorar de vida.

E você? Será que você também parou em alguma das curvas da estrada da vida e esqueceu como fazer para recomeçar a caminhar? Ou será que se acomodou em algum ponto de parada dessa estrada, que pode não ser lá muito confortável, mas que apresenta menos risco?

Pois saiba que pedra que não rola cria mofo. Água estagnada apodrece.

Deixe-me contar-lhe uma pequena história que ouvi, para ilustrar o que estamos falando. Vou fazer algumas adaptações, para ficar um pouco mais adequada ao que estamos falando:

Duas moscas estavam voando em uma tarde fria de inverno. Ambas eram bastante sonhadoras. Mas, uma delas efetivamente corria atrás de seus sonhos, enquanto a outra apenas sonhava com o dia em que seus sonhos viriam a se realizar.

De repente, as duas caíram em um copo de leite. Com o frio, elas corriam o risco de congelar e se afogar. E foi a atitude de cada uma delas que definiu seus destinos.

A mosca que apenas sonhava, mas não realizava, entregou-se à própria sorte. Manteve-se inerte no copo de leite, aceitando o seu destino, até que congelou, afundou e se afogou.

A outra, determinada a sair dali, debateu-se freneticamente até que o leite à sua volta se transformou em manteiga e, dessa forma, ela pôde se salvar. Seus sonhos e sua vontade de realizá-los eram maiores que o desafio que tinha a enfrentar.

Assim é a vida de cada um de nós. Não importa quais os obstáculos que se apresentem, não importa quantas vezes no deixamos parar pelos desafios, sempre é preciso retomar a busca por nossos sonhos. É preciso manter-se em movimento para não afundar e se afogar.

Se você parou no acostamento da vida, é necessário pôr de novo os pés na estrada, principalmente quando o que você está vivendo não é aquilo que sonhou.

Sempre é tempo de largar a acomodação e voltar a se aventurar por novos mundos, mesmo que muitas vezes hostis e estranhos. Isso pode até assustá-lo, quando você pensa em deixar para trás o mundo que já conhece. Mas, com certeza, pondo-se novamente a caminho dos seus sonhos, você estará dando a si mesmo a chance de obter muito mais prazer e satisfação da vida.

Dê a si mesmo a chance de voltar a ser feliz!

Gilberto Cabeggi é escritor, autor do livro “Todo Dia É Dia de Ser Feliz”, pela Editora Gente.
gilberto.cabeggi@papolegal.net

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

VOCÊ TEM MEDO?

Você sabe quais são seus limites? Já pensou na infinita capacidade que sua mente tem de desbravar fronteiras e ir além do que nunca se imaginou?
Aproveite e reflita com esse vídeo produzido por um portador de esclerose múltipla.




http://www.youtube.com/watch?v=3FGSr2L6qJs

CAPÍTULO 01 - A gravidez

"A vida é sempre força da adversidade que representa a permanente construção do caráter"...Quando Isoí teve ciência de que estava grávida,a reação principal foi medo e repulsa!Além de não ter nenhum conhecimento sobre a gravidez,as pessoas mal informadas lhe contavam fatos sofridos sobre o Parto...Ela tinha medo e ansiedade!Era um verdadeiro pesadelo sentir algo que se movimentava e crescia dentro de sua barriga e que um dia iria sair...Então ela optou pelo "cigarro",que segundo seu depoimento lhe distraía e lhe acalmava!Fumava duas carteiras de cigarros por dia...No forte do verão,janeiro e fevereiro,vivia "molhada",os pés sempre descalços nos pisos úmidos.Nos últimos meses foram terríveis,sofria de muita acidez estomacal,portanto não se alimentava.As suas refeições eram xícaras de café preto de hora em hora acompanhado de um cigarro.Assim passaram os nove meses,ela muito frágil com os nervos a flor da pele..."Eu crescia e me formava nesse organismo debilitado"!Até que chegou o grande dia!Era 23 de março.Isoí acorda pela madrugada sentindo fortes cólicas.Levaram-na em seguida para o hospital.Ela estava em pânico...e,sem poder fumar um único cigarro! Sofreu com dores de dilatação toda a manhã,pois eu nascia às 14 horas,do dia 23 de março.Acabava assim o sofrimento e a surpresa de ter um bebê no seu colo,compensava todo o medo e o sofrimento!

É PRECISO SABER LUTAR...

É Preciso saber lutar





Habitue-se a, serenamente, esperar, aprender, trabalhar e descansar com dignidade.

Não é, de maneira nenhuma, o bem-estar, a vida tranqüila, a ociosidade, mas as provações e as dificuldades que disciplinam o homem, trazendo à sua consciência a luz, a tranqüilidade, o equilíbrio.

A vida é sempre força da adversidade que representa a permanente construção do caráter.
Na Terra, há plantas que precisam que suas folhas sejam maceradas para exalarem o seu mais reconfortante perfume — assim também há homens que necessitam passar por provações para alcançarem o mais profundo do seu próprio ser, fazendo o autoconhecimento. As provações descobrem e lapidam as virtudes humanas, trazendo ao trato diário as experiências do longo aprendizado que é a vida.

Alguns homens apresentam comportamentos dúbios, inseguros, por sua indolência.
Porém, quando se vêem diante de problemas, de situações difíceis, sensibilizam-se pela dor, pela angústia, assumindo responsabilidades, provando a si mesmos e aos outros a força que possuem e que ninguém dela suspeitava;
e onde havia debilidade, angústia, medo e desconfiança de si mesmo, encontra-se predisposição ao trabalho, valor positivo e muita abnegação.

A dor, na escolaridade da Terra, é, sem dúvida alguma, a instituição da disciplina, do autoconhecimento, do aprendizado, da construção do caráter, da iluminação.
O homem espiritualizado entende que se não fossem algumas provações, a melhor parte do seu ser estaria em sono profundo.

A forte correnteza é sempre treinamento, oportunidade de crescimento, portanto ascensão à espiritualidade, à felicidade, àquele que luta para alcançar a margem.
Deus é a plenitude do amor.
O homem espiritualizado vive à força da luz, da esperança, e é feliz.

http://e-frases.com/frases-pensamentos/incentivo/e-preciso-saber-lutar/

O POLVO VIDENTE...ACREDITE SE QUISER!

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Polvo Vidente
Postado por Fernando Moreira em julho 31, 2010 na categoria Curiosidades

Previsões do Fundo do Mar

Polvo Vidente
O estudo da vida marinha durante anos pesquisou espécies raras e outras já conhecidas do homem. Entre os animais aquáticos mais conhecidos estão os tubarões, as baleias, os golfinhos e os polvos (moluscos marinhos com ventosas em torno da boca). Falemos desse último: o maior diferencial do Polvo é que ele não possui esqueleto interno como as lulas nem externo como os nautilus. Seu meio de defesa é a capacidade de expelir uma tinta camuflagem e tem autonomia de seus braços.

É um animal que não possui tentáculos, mas conta com oito braços (diferentemente da lula e da sépia que além dos braços possuem tentáculos atuantes na reprodução). Sua alimentação principal são os peixes, crustáceos e invertebrados. Na caça possuem uma visão binocular e olhos com percepção semelhante ao do ser humano com diferenciação de cores. Sua reprodução é assexuada e o acasalamento pode durar horas ou até dias.

Mas porque falar no polvo? Porque ele foi o sucesso na última Copa do Mundo que aconteceu em Junho de 2010 na África do Sul. Conhecido pelo nome de Paul, o polvo vidente acertou todas as previsões que fez durante o campeonato, espantando não apenas os jornalistas como os expectadores de todo o planeta. Paul reside no Aquário Marinho (Sea Life Centre) de Oberhausen na Alemanha e começou inicialmente prevendo os resultados dos jogos da seleção alemã.

Os métodos de Paul

Espécie
Ele tem dois anos e meio de idade (a vida média de um polvo é de aproximadamente três anos). Como ele previa? Antes dos jogos, Paul era colocado diante de duas caixas cada uma com um mexilhão dentro, uma com a bandeira da alemã e outra com a bandeira da seleção combatente, a caixa escolhida foi em todos os casos a seleção vencedora. O polvo previu a seleção alemã no terceiro lugar e nas semifinais acertando todos os palpites em sete jogos. A previsão da derrota da Alemanha para a seleção da Espanha foi acompanhada por cerca de 20 emissoras de televisão em todo o mundo. Paul ainda acertou o resultado da grande final apontando a Espanha como grande vitoriosa da Copa 2010.

Segundo informações a polemica em torno do animal gerou protestos da organização americana de defesa dos direitos animais (PETA – People for the Ethical Treatment of Animals ou em português Pessoas pelo tratamento ético dos animais – organização não governamental fundada em 1980 que atualmente conta com mais de dois milhões de membros dedicados ao direito animal) que reivindicou a libertação do polvo nas águas do sul da França.

A maior atração da Copa de 2010

Previsões
O Polvo Vidente acertou os palpites dos jogos da Alemanha contra as seleções da Austrália, Sérvia, Gana, Inglaterra, Argentina, Espanha e Uruguai, assim como a grande final entre Holanda (a laranja mecânica que derrotou a seleção brasileira nas quartas de final) versus Espanha (considerado um dos mais belos times em qualidade esportiva dessa copa).

Paul, o Polvo Profeta
Nascia em 2008 na Inglaterra o polvo Paul. Ele é um molusco da espécie Octopus vulgaris e vive hoje num Aquário Marinho da Alemanha, Sea Life Centre. O polvo tornou-se famoso no mundo todo durante a Copa de 2010 após prever todos os resultados dos jogos da seleção alemã corretamente, assim como o resultado da final. Daí o nome polvo profeta.

Antes dos jogos da Copa, o polvo era colocado diante duas caixas que continham em seu interior mexilhões (alimento da espécie). Estas duas caixas tinham além dos mexilhões um bandeira cada. Em uma ficava a bandeira alemã, na outra a bandeira da seleção adversária. A caixa em que Paul entrasse para comer informava qual seria a seleção vencedora do jogo. Os polvos desta espécie vivem em média 3 anos e Paul tem hoje 2 anos e meio, portanto, será praticamente impossível ele palpitar na próxima Copa, a de 2014, no Brasil.

Derrota da Alemanha
Mesmo não estando na África do Sul e nem mesmo no continente africano, o polvo Paul foi um destaque nesta Copa do Mundo. O polvo vive no aquário Se a Life, na cidade de Oberhausen, localizada na parte oeste da Alemanha. O polvo simplesmente acertou todas vitórias da seleção alemã, tal como sua derrota. Além disso, o molusco também deu o resultado do ultimo jogo da Copa: a final Espanha x Holanda; a qual também foi acertada com sucesso, onde ele disse que a Espanha seria campeã.

Depois do jogo da Alemanha contra a Espanha na semifinal, José Luiz Zapatero, primeiro ministro espanhol, chegou a brincar e dizia que mandaria uma equipe para a Alemanha com o objetivo de proteger o polvo, isso porque era provável o risco que Paul corria após prever a derrota e desclassificação de seu país, Alemanha.

Previsões – Jogos
Paul previu a queda da seleção Alemã na penúltima fase da Copa, assim como previu a conquista do terceiro lugar. A previsão da derrota na semi final pela Espanha foi assistida por aproximadamente 20 estações de televisão internacionais. Além disso, ele ainda palpitou sobre o ultimo jogo da copa, o qual a seleção alemã não disputou, totalizando um número de 7 jogos.

Na fase de grupos, Paul previu que a Alemanha venceria dois jogos e perderia para a Sérvia, o que foi correto e realmente aconteceu. Os jogos da fase de grupo deram os seguintes resultados:

Alemanha 4 x 0 Austrália
Alemanha 0 x 1 Sérvia
Alemanha 1 x 0 Gana

Das oitavas até a semifinal, Paul previu que a Alemanha venceria todos os jogos e perderia na semi para a Espanha, e os resultados foram corretos. São os seguintes:

Alemanha 4 x 1 Inglaterra – Oitavas
Alemanha 4 x 0 Argentina – Quartas
Alemanha 0 x 1 Espanha – Semi

Agora, a Alemanha fora desclassificada e disputaria somente pelo 3º lugar, o qual seria atingido, segundo Paul.

Alemanha 3 x 2 Uruguai

Além das previsões para a seleção alemã, o polvo palpitou na final que Espanha seria campeã e acertou.

Holanda 0 x 1 Espanha

Samuel Castro