Meditação
BOLETIM DE AUTOCONHECIMENTO
O PODER DO PENSAMENTO
SEU NOME DIZ MUITO DE VOCÊ
OLÁ,AMIGOS!
Sejam bem vindos ao meu Blog! Fiquem à vontade para criticar ou elogiar meus posicionamentos...
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
QUER MUDAR O MUNDO? COMECE POR VOCÊ...
Quer mudar o mundo? Comece por você...
por Suellen Barone | Publicado em 22/06/2016
Taí uma frase clichê. Quem já não ouviu isso antes?
Quem de nós nunca quis que as coisas fossem diferentes, que as pessoas fossem diferentes, que o mundo mudasse?
"Ah se meu chefe não fosse tão intransigente, se meu marido fosse mais atencioso, se meus pais fossem mais compreensivos"!
Parece que todo mundo quer mudar alguém ou alguma coisa. Mas, como diria Albert Einstein, "loucura mesmo é você fazer as mesmas coisas esperando outros resultados". E o que isso tem a ver com a mudança dos outros?
Explico: quando a gente fica apontando o dedo para os defeitos do outro, para os erros dele, para os seus pontos fracos, isso é projeção. Quando fazemos isso estamos fazendo mais do mesmo. Estamos apontando os erros esperando que a pessoa mude, "conserte". Nós fazemos isso com a crença de que as pessoas se transformem a fim de atender às nossas vontades e expectativas.
É o comportamento padrão. Só que você já deve ter percebido que isso não é muito eficaz, né? Poucas vezes funciona de verdade. O dito cujo com defeito pode até mudar na hora, porque ele quer lhe agradar, mas não consegue manter isso por muito tempo se a vontade não partiu dele. Como não é sincero, nem genuíno, não se sustenta.
Às vezes, coincide de a gente querer que a pessoa mude e ela também sentir essa vontade. Neste caso, ela toma a decisão de mudar porque também está querendo evoluir. Aí, sim, a transformação realmente acontece.
Fato é que ninguém quer receber críticas. Quando criticamos criamos barreiras em vez de pontes. A reação mais imediata, geralmente, é a pessoa criticada não aceitar o dedo que lhe cutuca a ferida. Muito poucas vezes a pessoa aceita o julgamento de bom grado. A forma como você fala, inclusive, influencia muitíssimo no resultado. Ser assertivo nessas horas ajuda bastante.
No final, as pessoas só aceitam expandir sua consciência e mudar quando se sentem motivadas e dispostas.
O que fazer, então? O óbvio. Mas nem sempre o mais praticado. Mudemos a nós mesmos! Acredite ou não, quando você muda, o mundo muda.
E como se faz isso? Alterando o seu diálogo interno, o seu padrão mental. Todo pensamento gera emoções. Essas emoções exalam energia que gera vibrações ao seu redor e as vibrações se materializam!
O Universo é constituído de frequência, energia e vibração. Quando eu mudo a minha vibração, por meio do meu diálogo interno, e começo a me importar comigo, com a minha vida, com as minhas emoções, eu estou cuidando de mim. Quando eu falo mal do outro, quando faço fofocas, quando critico ou reclamo, estou baixando a minha vibração. Experimente passar um dia sem falar mal de nada e sem reclamar. Quando você se incomoda com o outro, é alguma coisa em você que está sendo afetada. Fuja de falar mal, de ficar só nos pontos negativos. Olhe o lado bom. Somos espelho dos nossos pensamentos.
Geralmente, aquilo que você não gosta no outro é porque você está se negando a enxergar em você mesmo. Quando está tão incomodado com o que estão fazendo, tenha certeza de que algo parecido está lhe incomodando no seu interior, só que você não quer ver, então é mais fácil jogar para fora e dizer que o problema não é seu, mas dele.
E como mudar a sua vibração?
Primeiro, mudando os seus pensamentos! Pare de falar mal de si mesmo, ame‐se, pare de se criticar, de se cobrar, se aceite, tenha mais autocompaixão, aceite as suas dificuldades, levante a bola dos seus pontos fortes e, naturalmente, você começará a ser mais auto-compassivo. E quando você muda o outro muda também.
Afinal, se você começou a fazer algo diferente o resultado tem que ser outro, concorda? É quase matemático. A pessoa reagia de uma forma porque ela estava acostumada com um certo você.
Mas quando você muda o seu comportamento, não tem mais como ela reagir da mesma maneira.
E se no fim das contas você mudar e a outra pessoa continuar com o mesmo padrão de comportamento, de duas umas: ou ela se afastará, já que as vibrações não são compatíveis, ou você não se incomodará mais com ela, independente do que ela faça, e isso deixará de ser um problema. Quando estamos bem, tudo muda. O Universo é pura energia.
Quando eu mudo, até quem está longe sente. A questão é que olhamos para o outro querendo que ele mude antes.
Primeiro, sejamos luz!
QUANDO SOFREMOS DESNECESSARIAMENTE
Quando sofremos desnecessariamente - por Bel Cesar
Segundo os ensinamentos tibetanos, os cavalos dividem-se em quatro categorias: os excelentes, que nem precisam apanhar para seguir uma ordem, pois já se movem com a sombra do chicote; os bons, que se movem com uma leve chicotada; os medíocres, que não se movem enquanto não sentirem a dor da chicotada; e finalmente, os péssimos, que esperam a dor da chicotada penetrar até o meio dos ossos para então se moverem. Quem não se identifica com uma destas quatro categorias no modo como leva a vida para não repetir os mesmos erros que causam sofrimento? Infelizmente, muitos de nós sofrem além do necessário para aprender as lições da vida.
No entanto, se quisermos ser excelentes na arte de superar o sofrimento, teremos que remover o preconceito de que somos péssimos. Pois, o importante é aprender a estar desperto. Estar desperto é aprender a habilidade de ser sincero consigo mesmo. Ser desperto é estar completo: libertar-se da tendência de buscar a luz e negar a sombra. JeanYves Leloup em seu livro “Além da Luz e da sombra” (Ed. Vozes) escreve: “O que é preciso visar, sempre, é a libertação do contrário. Um dos sinais de maturidade em nossa vida ordinária é quando os contrários aparecem como complementares. Nesta visão, não se necessitam opor anjos e demônios, mas se necessita ultrapassar uns e outros”.
No tradicional livro Bardo Thodol O Livro Tibetano dos Mortos, há um importante ensinamento sobre como superar o julgamento de ser bom ou ruim para nos libertarmos do ciclo morrer e renascer em sofrimento: “Não olhe para nenhum dos pratos da balança. Vá além do seu karma, seja ele positivo ou negativo. Lembre-se que a Clara Luz está além das conseqüências dos seus atos”.
Esse ensinamento nos diz que sofremos, não porque somos ruins e merecemos ser punidos com as “chicotadas” da vida, mas sim porque não reconhecemos a causa verdadeira de nossa dor: estamos apegados ao sofrimento e precisamos aprender a ir além dele. Então, pergunte-se agora, com toda sinceridade: “Será que eu estou sofrendo desnecessariamente”?
A resposta será sim se nos dermos conta de que evitávamos reconhecer que estamos sofrendo neste mesmo instante. Evitamos reconhecer o sofrimento para não ter que lidar com ele, mas é ao reconhecê-lo que daremos os primeiros passos para superá- lo.
A percepção da dor nos poupa de sentirmos mais dor. Mesmo que doa, é o ato de perceber a dor que faz com que ela se dissolva. É sadio sofrer, mas apenas o necessário, o natural. O que não é sadio é negar a dor ou senti-la sem querer aceitá- la. A sinceridade é um antivírus para as interferências interiores e exteriores. Pois quando somos sinceros não damos rodeios. Sermos diretos faz com que nossa energia se torne bem focada para vermos com clareza o que se passa dentro e fora de nós. Assim, não necessitaremos mais nos iludir para suportar uma situação difícil de ser aceita. A sinceridade nos dá coragem e abertura para lidar com qualquer situação, agradável ou desagradável. Desta forma, nos abrimos para o mundo. A falta de foco é um modo de nos protegermos das exigências do mundo, de adiarmos o modo de como será nossa participação nele.
Se estivermos sofrendo pela mesma dor há muito tempo, já será hora de nos desapegarmos dela. Será apenas necessário sentirmos a dor enquanto estivermos aprendendo com ela mais a nosso próprio respeito. Uma forma de ampliarmos a visão de nós mesmos.
A natureza da dor de uma emoção é rápida, dura pouco. Se ela continuar presente depois de um tempo prolongado é porque a estamos invocando em demasia. É melhor pararmos de invocar essa dor e abrirmo-nos para o desconhecido, perguntando-nos: “Como serei sem esta dor”? Muitas vezes, assim que nos sentimos alegres, passamos a sentir insegurança. Quem já não disse para si mesmo a frase, “É bom demais para ser verdade”. Eis porque preferimos a dor: sentimo- nos infelizmente seguros com ela. Sofrer pode se tornar um hábito! Precisamos, então, treinar para reconhecer o nosso bem estar. Treinar para tomar decisões baseados na alegria. Quando nos familiarizamos com certa dor, tornamo-nos dependentes dela para nos sentirmos seguros. Se quisermos mudar, temos que começar a fazer algo diferente em nosso dia-a-dia. O poder de decisão de sair de uma dor surge com a percepção de que estamos sofrendo desnecessariamente!
Delza e Luciane de Mello escreveram um livro, “Ressaca Emocional” (Ed. Novo Milênio), sobre o motivo porque as pessoas sofrem mais que o necessário. Elas escrevem: “Ao ressaquista falta prática, falta dedicar-se a algo, falta encontrar algo que lhe toque o coração, que o motive a crescer, a ser melhor e maior. Por que as pessoas sofrem mais que o necessário? Porque elas têm medo de assumir, muitas vezes para si mesmas, o que elas realmente querem, onde desejam chegar. As pessoas sofrem porque não sabem quem são e, consequentemente, do que são capazes.”
Muitas vezes encontramos justificativas nobres para não mudar, quando, na realidade, estamos é precisando ser mais sinceros com nossa fraqueza. Sofremos desnecessariamente porque somos inflexíveis, controladores e temos dificuldade para lidar com a imperfeição.
Quando algo que julgávamos certo e estável desaparece, como um relacionamento, um emprego ou nosso estado de saúde, sentimos um grande vazio.
Podemos nos revoltar, culpar os outros ou lamentar nosso destino, mas se não quisermos sofrer desnecessariamente teremos que reconhecer que erramos ao esperar que as mudanças em nossa vida fossem previsíveis! É natural contar com um certo grau de previsibilidade para nos sentirmos seguros, mas precisamos aceitar o fato de que não podemos controlar os eventos da vida. Podemos treinar para nos arriscarmos a escolher o desconhecido quando sentirmos curiosidade por nossa própria capacidade de atuação. Por exemplo, nos propondo: “Quero só ver como vou me oferecer o melhor nesta situação desconhecida. Estou curiosa para ver como não irei me abandonar desta vez”
O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA AUTOESTIMA
O processo de construção da autoestima - por Patricia Marques Barros |
Publicado em 23/11/2016
A construção da autoestima é um processo que dura a vida inteira. Ou vidas, para aqueles que acreditam na reencarnação. Claro, pois a autoestima depende do autoconhecimento e este processo não tem fim. Como dizia Sócrates, “conhece‐te a ti mesmo”. Inclusive, o homem é o único ser vivo que tem consciência da própria existência. Sartre dizia que as coisas físicas apenas são “em si mesmas”, mas o homem também é “por si mesmo”. Sartre prossegue afirmando que a existência humana precede sozinha qualquer sentido. O fato de ser é anterior àquilo que sou. “A existência precede a essência”, disse ele. Com “essência” queremos dizer aquilo que está contido em algo, a natureza de uma coisa ou ser. Mas, segundo Sartre, o homem não possui algo como uma “natureza” inata. O homem precisa, portanto, criar a si mesmo. Ele deve criar sua própria natureza, ou “essência”, porque ela não lhe é dada de antemão.
Respeitosamente discordo de Sartre, pois acredito que o ser humano tem uma essência divina. Porém, é inegável a importância do pensamento existencialista. O ser humano tem que fazer escolhas, escolher os caminhos que trilhará na vida. Neste sentido, dizia Sartre que “O homem está condenado a ser livre. Condenado porque ele não criou a si, e ainda assim é livre. Pois, tão logo é atirado ao mundo torna‐se responsável por tudo o que faz”.
A liberdade do homem, no entanto, nos impele a nos tornarmos alguma coisa, a uma existência “autêntica” e verdadeira. (Fonte: “O Mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder)
A auto‐observação leva ao reconhecimento de que todos temos uma “sombra”, conceito de Jung. E abraçar a própria sombra, aceitar‐se profunda e completamente não é um processo rápido ou fácil. O primeiro passo é admitir que tenho características que não aceito em mim mesma. O segundo passo pode ser reconhecer que nenhuma característica é realmente negativa. Se eu sempre reprimi a minha própria raiva, por exemplo, isto faz muito mal. Posso entrar em depressão ou ter episódios de explosão emocional, de agressividade súbita, inesperada. Ou ambos. A raiva é uma reação contra uma injustiça, é uma energia que nos impulsiona a agir. Então, esta é uma energia que pode ser canalizada de modo positivo. Segundo Aristóteles, o ideal é ficar com raiva da pessoa certa, no momento certo, pela razão certa, do jeito certo. É claro que isto não é nada fácil.
Outro exemplo: a repressão da própria sexualidade. Ora, a energia sexual é divina, é a energia da vida! Então, é claro que esta energia, direcionada de forma correta, é positiva, dá bons frutos. A vida surge daí, a espiritualidade e o amor se desenvolvem a partir daí… Muitas vezes somos muito duros com nós mesmos. Cada um de nós precisa aprender a ser seu melhor amigo.
Também é necessário sair do papel de vítima. Existem mais duas facetas da vítima: o algoz e o salvador. Nos relacionamentos vítima – salvador ou vítima – algoz existe dependência. Então o caminho é encontrar a sua força interior, tornar‐se uma pessoa verdadeiramente independente, inteira. Segundo Rilke, nós não devemos fugir da solitude, ou seja, uma solidão na qual nos sentimos completos. Já dizia o poeta, que o ideal é a união de duas solitudes. Mais: acredito que só assim o amor pode dar certo. Que coisa horrível dizer para um(a) namorado(a): “Você é uma parte de mim! Não posso viver sem você!” Isto pode até parecer uma declaração de amor, mas não é. É apenas apego, a demonstração de um sentimento de dependência. Se o outro por acaso for embora, precisamos continuar vivendo, temos que nos sentir inteiros… Nada de sentir que me falta um pedaço! Embora muitas vezes a sensação seja justamente esta… Então o trabalho é juntar os meus “caquinhos”, juntar os pedaços de mim mesma(o) e seguir em frente mais plena(o), mais inteira(o), mais forte. Afinal, “o que não me mata me torna mais forte”, não é verdade?
Outra coisa muito importante é resgatar a criança, o adolescente que há dentro de nós. O que você gostava de fazer quando era criança ou adolescente? Desenhar, cantar, dançar, praticar algum esporte? Que tal revisitar antigos sonhos, voltar a praticar alguma atividade da qual você goste? É preciso buscar o que alimenta a alma! Quantas pessoas estão insatisfeitas no trabalho? Que tal pensar em um “plano B” e nos passos que dará para chegar lá?
Também devemos ir além dos rótulos, deixar de lado o que os outros pensam, dar valor às nossas próprias opiniões. Afinal, os outros frequentemente estão errados! A nossa sociedade muitas vezes está errada, está doente em vários aspectos… “A massa é ignorante”, é o que dizem. Então, é importante “não ir com o rebanho”, ter os seus próprios valores. É inquestionável que na nossa sociedade há a inversão de valores! Se nós pararmos para pensar é o que está ocorrendo! Os amores são líquidos (Sugestão de leitura: obra "Amor Líquido" ‐ sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zigmunt Bauman), valoriza‐se a aparência, o “ter” em detrimento do “ser”...
Já fiz alguma observação sobre a espiritualidade anteriormente. Ora, a espiritualidade abrange o reconhecimento de que sou um(a) filho(a) de Deus. É o que nos ensinam mestres da Seicho‐no‐ie. Isto é fundamental para a autoestima, lembrar que sou um(a) filho(a) de Deus e que, portanto, a minha essência é divina. Na minha essência, sou perfeito(a), feito(a) à imagem e semelhança de Deus!
Finalmente, sou apenas uma caminhante, como a maioria de vocês leitores. Depois de ler um pouco e fazer anos de terapia é até fácil escrever sobre o processo de construção da autoestima, outra coisa é trilhar o caminho, que não tem fim. Continuo caminhando...
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
VOCÊ É A METADE DE ALGUÉM E TAMBÉM ESTÁ SENDO PROCURADA
Você está pronta para ser encontrada?
por Rosana Braga
Este é o título deste livro: Alma Gêmea, você está pronta para ser encontrada? Podemos começar com uma pergunta mais simples: você já se deu conta de que é a metade de alguém, de que é essa tão procurada “Alma Gêmea” de uma pessoa? Já parou para pensar que precisa estar pronta para ser amada quando essa pessoa chegar e que talvez não seja você quem a encontre, mas sim ela que encontre você? Todos estão procurando – conscientemente ou não – por sua Alma Gêmea. É algo inerente ao ser humano, ao ser vivo.
Todos buscam uma parte que completa o todo, que dá à vida um sentido mais amplo e significativo. Mas são realmente poucos, ou melhor, são raros os que estão se empenhando em tornar-se a melhor metade a ser encontrada: uma metade consciente, madura, serena, bonita por fora e, principalmente, por dentro... uma metade tranqüila, fiel ao outro, mas principalmente, fiel à si mesma, respeitando suas verdades, seus limites, suas “regras” (aquelas das quais falamos um pouco antes... sobre as características que se procura e as que se abomina). Uma metade que vale a pena ser encontrada é aquela que não se molda às regras do outro para ser passageiramente aceita. Ela sabe respeitar o hoje acima de tudo, mas conhece as exigências do amanhã: sabe que somente o que está baseado na verdade e na transparência pode durar até o amanhã. Portanto, creio que seja este o grande segredo, o princípio da busca: que você possa olhar para você mesmo e se conscientizar de que você é uma Alma Gêmea e de que existe alguém, neste imenso mundo, que está, neste momento, procurando por você... E a partir de então, reflita: o que você tem feito para cultivar o melhor que existe em você? Acha que já pode abrir as suas portas para a sua metade sem assustá-la com um vazio ou uma escuridão inexplicável? Acha que já conhece bem os seus próprios caminhos, já poderia conduzir sua metade facilmente pelos seus tesouros internos? O que teria para conquistá-la, envolvê-la, enfim, para encantá-la e fazê-la sentir vontade de ficar por hoje, por mais alguns meses, alguns anos e até pela vida inteira?
Saiba e acredite: você não pode fazer nada disso, ou seja, não pode encantar ou envolver ou conquistar quem quer que seja se nem você mesma conhece os seus encantos, a sua exclusividade, a sua capacidade de amar e recepcionar o outro. Como poderá mostrar à sua metade a pessoa especial que você é se nem você sabe, se não dedicou sua vida a se descobrir, a se conhecer, a desvendar suas particularidades...?
Você espera uma Alma Gêmea interessante, bonita, inteligente, encantadora, diferente, carinhosa, sincera... mas e você?! Tem se empenhado em crescer, aprender, melhorar, transmitir o “pedaço” precioso que existe em você (e só em você)? Exigir que a vida nos dê o melhor é o que temos feito sempre. Mas precisamos olhar para dentro de nós e perguntarmos o que é que temos dado à vida para merecermos o melhor. Sim! Porque é preciso merecer para ter! O Universo é absolutamente justo e temos somente aquilo que merecemos, por mais que seja doloroso admitirmos isso em algumas circunstâncias...
por Rosana Braga
Este é o título deste livro: Alma Gêmea, você está pronta para ser encontrada? Podemos começar com uma pergunta mais simples: você já se deu conta de que é a metade de alguém, de que é essa tão procurada “Alma Gêmea” de uma pessoa? Já parou para pensar que precisa estar pronta para ser amada quando essa pessoa chegar e que talvez não seja você quem a encontre, mas sim ela que encontre você? Todos estão procurando – conscientemente ou não – por sua Alma Gêmea. É algo inerente ao ser humano, ao ser vivo.
Todos buscam uma parte que completa o todo, que dá à vida um sentido mais amplo e significativo. Mas são realmente poucos, ou melhor, são raros os que estão se empenhando em tornar-se a melhor metade a ser encontrada: uma metade consciente, madura, serena, bonita por fora e, principalmente, por dentro... uma metade tranqüila, fiel ao outro, mas principalmente, fiel à si mesma, respeitando suas verdades, seus limites, suas “regras” (aquelas das quais falamos um pouco antes... sobre as características que se procura e as que se abomina). Uma metade que vale a pena ser encontrada é aquela que não se molda às regras do outro para ser passageiramente aceita. Ela sabe respeitar o hoje acima de tudo, mas conhece as exigências do amanhã: sabe que somente o que está baseado na verdade e na transparência pode durar até o amanhã. Portanto, creio que seja este o grande segredo, o princípio da busca: que você possa olhar para você mesmo e se conscientizar de que você é uma Alma Gêmea e de que existe alguém, neste imenso mundo, que está, neste momento, procurando por você... E a partir de então, reflita: o que você tem feito para cultivar o melhor que existe em você? Acha que já pode abrir as suas portas para a sua metade sem assustá-la com um vazio ou uma escuridão inexplicável? Acha que já conhece bem os seus próprios caminhos, já poderia conduzir sua metade facilmente pelos seus tesouros internos? O que teria para conquistá-la, envolvê-la, enfim, para encantá-la e fazê-la sentir vontade de ficar por hoje, por mais alguns meses, alguns anos e até pela vida inteira?
Saiba e acredite: você não pode fazer nada disso, ou seja, não pode encantar ou envolver ou conquistar quem quer que seja se nem você mesma conhece os seus encantos, a sua exclusividade, a sua capacidade de amar e recepcionar o outro. Como poderá mostrar à sua metade a pessoa especial que você é se nem você sabe, se não dedicou sua vida a se descobrir, a se conhecer, a desvendar suas particularidades...?
Você espera uma Alma Gêmea interessante, bonita, inteligente, encantadora, diferente, carinhosa, sincera... mas e você?! Tem se empenhado em crescer, aprender, melhorar, transmitir o “pedaço” precioso que existe em você (e só em você)? Exigir que a vida nos dê o melhor é o que temos feito sempre. Mas precisamos olhar para dentro de nós e perguntarmos o que é que temos dado à vida para merecermos o melhor. Sim! Porque é preciso merecer para ter! O Universo é absolutamente justo e temos somente aquilo que merecemos, por mais que seja doloroso admitirmos isso em algumas circunstâncias...
VOCÊ JÁ SE RELACIONOU COM UM NARCISISTA PERVERSO?
Você já se relacionou com um Narcisista Perverso?
por Silvia Malamud
Aqui estão alguns breves relatos, questionamentos de alguns pacientes e de pessoas queridas que constantemente me enviam suas dúvidas pela via da internet, incluindo algumas considerações da minha parte a respeito deste difícil tema. Desejo que tais relatos e discussões possam beneficiar o despertamento e fortalecimento da vida.
Narcisismo perverso é um tema extremamente necessário de ser conhecido. Um relacionamento pode ser violento, altamente destrutivo e perverso mesmo silenciosamente, quando se está diante de um narcisista perverso. Eu já vivi esse inferno. É um inferno solitário porque a personalidade encantadora dos narcisistas não permite, primeiro, a nós, compreender o abuso que passamos. E, depois, quando compreendemos, a sedução do narcisista torna suas vítimas desacreditadas diante dos outros. O discurso perverso é hábil em inverter os polos e jogar para a vítima toda a culpa, a vergonha, a confusão e a loucura. Mas saí dessa com vida sim porque ela é posta em risco paulatinamente nesses relacionamentos. Revelação de Renata Gama, jornalista, sobrevivente.
Se a vítima não consegue se salvar, todo mundo acredita na história contada pelo narcisista e por quem está em volta, que nem de longe imagina o que acontece nos bastidores. E mesmo quando consegue se libertar, ainda muitas vezes também pode se causar dúvidas sobre quem de fato seria vítima ou o vilão. Quem nunca ouviu falar a respeito deste tipo perverso de manipulação emocional, muitas vezes fica tendencioso a acreditar no narcisista pelo grau de encantamento e sedução que ele exerce sobre todos, o que aliás é a sua marca registrada. Acostumado a jogar sujo, inverte verdades se colocando como o coitado das histórias por não ter sido reconhecido nos supostos bons tratos e cuidados que espalha aos quatro ventos, que teve com a parceria afetiva. Para as vítimas, são vivências enlouquecedoras e extremamente crueis que apenas aquele que viveu e chegou no fundo de um poço aparentemente sem possibilidade de resgate é que sabe do perigo real que pode significar esse tipo devastador de relacionamento. Por ainda não saber deste tipo de manipulação perversa, as vitimas correm o risco de serem mal interpretadas e não poucas vezes são vistas com maus olhos por terem estragado com relacionamentos onde a unidade familiar parecia ser perfeita aos olhos da sociedade.
Eu passei muito tempo tentando convencer as pessoas, sobre a real dimensão da minha situação e descobri ser quase impossível, a não ser que a outra pessoa já tenha passado por alguma situação similar ou já conheça e saiba que este tipo de manipulação e tortura psicológica existem. A única opção que eu tive foi a de romper para me salvar, para salvar a minha vida, mesmo sabendo que a possibilidade de ser acreditada era praticamente nula. Relato de paciente que não quis ter seu nome revelado. Precisei ser a rainha do gelo para não sucumbir ao olhar dos outros e mesmo assim continuar sendo sensível, até que aos poucos fui me encontrando mais e mais através da terapia e também pude me encontrar com outras pessoas que igualmente passaram por isso e que antes eu achava que não existiam. Relato de paciente. 'Como as vítimas deste tipo de abuso emocional correm risco severo de perderem a sua identidade e tiveram de alguma forma sua vida roubada, podem tentar se autorrecuperarem abusando de outras pessoas? Talvez não seja uma atitude que ela consiga perceber. No entanto, na tentativa de autorresgate, apropria-se da vida de outro alguém (amizade, filhos, por exemplo) para se sentir liberta, pois dentro da sua relação abusador abusada não conseguirá até se determinar a isso. Daniele Marchionno Resposta para este tipo de dúvida que pode ocorrer: penso que seria uma espécie de dependência emocional exatamente porque no período onde a identidade ainda não se encontra resgatada, até se poderia inconscientemente fazer uso indevido da identidade do outro para preencher um vazio ainda não preenchido quando as partes da própria personalidade ainda não foram iluminadas novamente e nem amalgamadas. Quanto mais despertos, melhor!
por Silvia Malamud
Aqui estão alguns breves relatos, questionamentos de alguns pacientes e de pessoas queridas que constantemente me enviam suas dúvidas pela via da internet, incluindo algumas considerações da minha parte a respeito deste difícil tema. Desejo que tais relatos e discussões possam beneficiar o despertamento e fortalecimento da vida.
Narcisismo perverso é um tema extremamente necessário de ser conhecido. Um relacionamento pode ser violento, altamente destrutivo e perverso mesmo silenciosamente, quando se está diante de um narcisista perverso. Eu já vivi esse inferno. É um inferno solitário porque a personalidade encantadora dos narcisistas não permite, primeiro, a nós, compreender o abuso que passamos. E, depois, quando compreendemos, a sedução do narcisista torna suas vítimas desacreditadas diante dos outros. O discurso perverso é hábil em inverter os polos e jogar para a vítima toda a culpa, a vergonha, a confusão e a loucura. Mas saí dessa com vida sim porque ela é posta em risco paulatinamente nesses relacionamentos. Revelação de Renata Gama, jornalista, sobrevivente.
Se a vítima não consegue se salvar, todo mundo acredita na história contada pelo narcisista e por quem está em volta, que nem de longe imagina o que acontece nos bastidores. E mesmo quando consegue se libertar, ainda muitas vezes também pode se causar dúvidas sobre quem de fato seria vítima ou o vilão. Quem nunca ouviu falar a respeito deste tipo perverso de manipulação emocional, muitas vezes fica tendencioso a acreditar no narcisista pelo grau de encantamento e sedução que ele exerce sobre todos, o que aliás é a sua marca registrada. Acostumado a jogar sujo, inverte verdades se colocando como o coitado das histórias por não ter sido reconhecido nos supostos bons tratos e cuidados que espalha aos quatro ventos, que teve com a parceria afetiva. Para as vítimas, são vivências enlouquecedoras e extremamente crueis que apenas aquele que viveu e chegou no fundo de um poço aparentemente sem possibilidade de resgate é que sabe do perigo real que pode significar esse tipo devastador de relacionamento. Por ainda não saber deste tipo de manipulação perversa, as vitimas correm o risco de serem mal interpretadas e não poucas vezes são vistas com maus olhos por terem estragado com relacionamentos onde a unidade familiar parecia ser perfeita aos olhos da sociedade.
Eu passei muito tempo tentando convencer as pessoas, sobre a real dimensão da minha situação e descobri ser quase impossível, a não ser que a outra pessoa já tenha passado por alguma situação similar ou já conheça e saiba que este tipo de manipulação e tortura psicológica existem. A única opção que eu tive foi a de romper para me salvar, para salvar a minha vida, mesmo sabendo que a possibilidade de ser acreditada era praticamente nula. Relato de paciente que não quis ter seu nome revelado. Precisei ser a rainha do gelo para não sucumbir ao olhar dos outros e mesmo assim continuar sendo sensível, até que aos poucos fui me encontrando mais e mais através da terapia e também pude me encontrar com outras pessoas que igualmente passaram por isso e que antes eu achava que não existiam. Relato de paciente. 'Como as vítimas deste tipo de abuso emocional correm risco severo de perderem a sua identidade e tiveram de alguma forma sua vida roubada, podem tentar se autorrecuperarem abusando de outras pessoas? Talvez não seja uma atitude que ela consiga perceber. No entanto, na tentativa de autorresgate, apropria-se da vida de outro alguém (amizade, filhos, por exemplo) para se sentir liberta, pois dentro da sua relação abusador abusada não conseguirá até se determinar a isso. Daniele Marchionno Resposta para este tipo de dúvida que pode ocorrer: penso que seria uma espécie de dependência emocional exatamente porque no período onde a identidade ainda não se encontra resgatada, até se poderia inconscientemente fazer uso indevido da identidade do outro para preencher um vazio ainda não preenchido quando as partes da própria personalidade ainda não foram iluminadas novamente e nem amalgamadas. Quanto mais despertos, melhor!
O QUE VOCÊ ANDA ENXERGANDO?
O que você anda enxergando?
por Andrea Pavlovitsch
Assisti um filme chamado "Truque de Mestre" outro dia e uma frase me encucou. Um "mágico" fazia um truque de cartas e falou "Olhe para as cartas, tente entender o truque. Quanto mais de perto você olhar, menos você vai ver". A frase me chamou muito a atenção e ela se explica ao longo do filme, mas me fez pensar em outros aspectos.
A pior hora para se resolver um problema é quando você está dentro dele. Já reparou como é fácil resolver a vida da sua amiga, do seu irmão ou da sua vizinha? Em 10 minutos de conversa você já enxergou todos os pormenores. Já achou meia dúzia de soluções e não entende porque a pessoa está tão aflita. É olhar a vida do lado de fora. Afastar‐se como se não fosse com você e criar a tal empatia real. Ir para trás no tempo, para entender as atitudes das pessoas. Movimentar‐se no espaço, entender o lugar que aquilo ocupa.
Não estamos estagnados, mas nos sentimos árvores. Julgamos munidos de um sistema fechado de crenças que não admitimos mudar ou ver de outra maneira. Mas tenho uma surpresa incômoda para você, meu amigo: nem tudo o que você pensa é real. Na verdade, bem pouco é. Porque vivemos pelas crenças e não pela realidade em si. E para ver a realidade é preciso se afastar.
Veja você além de você, como se estivesse analisando a vida de um amigo. O que você diria para esse amigo sobre as questões dele? Como você o aconselharia? Você avaliaria o passado e o que o levou a fazer determinadas escolhas? Você analisaria como ele se colocou naquela situação? Se seu amigo fosse uma criança, tomando decisões, você seria duro com ele pelas suas escolhas erradas? Você xingaria? Bateria? Culparia seu amigo pelos erros dele e jogaria isso na cara dele todo santo dia? Nunca, né?
Do amigo estamos afastados emocionalmente e seguros. Mas fazemos todas essas coisas com a gente mesmo. Nos condenamos sem olhar o todo. Condenamos nossa criança pelas escolhas que ela fez num momento de fraqueza e medo. Olhamos para nós mesmos tão de perto, que nos perdemos.
Às vezes, é preciso se afastar. Ouvir, de verdade, algumas opiniões que nos ajudem. Escutar verdadeiramente os elogios. Eliminar qualquer crença que nos segura e fazer as pazes com o seu passado e com as pessoas e coisas envolvidas nele. Afaste‐se do problema se quer ver a solução. Deixe seu cérebro respirar longe daquilo. Ele vai continuar trabalhando em segundo plano na solução, não se preocupe.
E assim, olhando de longe, todas as soluções ficarão muito mais fáceis e acessíveis. "Quanto mais de perto você olhar, menos vai ver", mais vai olhar com olhos impregnados de você. Tire seus óculos, limpe a lente dos julgamentos e sinta. Sentir é sempre limpo. Seu corpo responde às suas emoções, então deixe ele falar. Respire e deixe passar. Afaste‐se do ego para enxergar o espírito. Tudo vai ficar bem mais fácil, acredite!
por Andrea Pavlovitsch
Assisti um filme chamado "Truque de Mestre" outro dia e uma frase me encucou. Um "mágico" fazia um truque de cartas e falou "Olhe para as cartas, tente entender o truque. Quanto mais de perto você olhar, menos você vai ver". A frase me chamou muito a atenção e ela se explica ao longo do filme, mas me fez pensar em outros aspectos.
A pior hora para se resolver um problema é quando você está dentro dele. Já reparou como é fácil resolver a vida da sua amiga, do seu irmão ou da sua vizinha? Em 10 minutos de conversa você já enxergou todos os pormenores. Já achou meia dúzia de soluções e não entende porque a pessoa está tão aflita. É olhar a vida do lado de fora. Afastar‐se como se não fosse com você e criar a tal empatia real. Ir para trás no tempo, para entender as atitudes das pessoas. Movimentar‐se no espaço, entender o lugar que aquilo ocupa.
Não estamos estagnados, mas nos sentimos árvores. Julgamos munidos de um sistema fechado de crenças que não admitimos mudar ou ver de outra maneira. Mas tenho uma surpresa incômoda para você, meu amigo: nem tudo o que você pensa é real. Na verdade, bem pouco é. Porque vivemos pelas crenças e não pela realidade em si. E para ver a realidade é preciso se afastar.
Veja você além de você, como se estivesse analisando a vida de um amigo. O que você diria para esse amigo sobre as questões dele? Como você o aconselharia? Você avaliaria o passado e o que o levou a fazer determinadas escolhas? Você analisaria como ele se colocou naquela situação? Se seu amigo fosse uma criança, tomando decisões, você seria duro com ele pelas suas escolhas erradas? Você xingaria? Bateria? Culparia seu amigo pelos erros dele e jogaria isso na cara dele todo santo dia? Nunca, né?
Do amigo estamos afastados emocionalmente e seguros. Mas fazemos todas essas coisas com a gente mesmo. Nos condenamos sem olhar o todo. Condenamos nossa criança pelas escolhas que ela fez num momento de fraqueza e medo. Olhamos para nós mesmos tão de perto, que nos perdemos.
Às vezes, é preciso se afastar. Ouvir, de verdade, algumas opiniões que nos ajudem. Escutar verdadeiramente os elogios. Eliminar qualquer crença que nos segura e fazer as pazes com o seu passado e com as pessoas e coisas envolvidas nele. Afaste‐se do problema se quer ver a solução. Deixe seu cérebro respirar longe daquilo. Ele vai continuar trabalhando em segundo plano na solução, não se preocupe.
E assim, olhando de longe, todas as soluções ficarão muito mais fáceis e acessíveis. "Quanto mais de perto você olhar, menos vai ver", mais vai olhar com olhos impregnados de você. Tire seus óculos, limpe a lente dos julgamentos e sinta. Sentir é sempre limpo. Seu corpo responde às suas emoções, então deixe ele falar. Respire e deixe passar. Afaste‐se do ego para enxergar o espírito. Tudo vai ficar bem mais fácil, acredite!
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL DA IMPERMANÊNCIA
por Marcos Porto
Autotransformação é a característica central da vida em evolução. Poderá ser emocionante, assustadora, desgastante, provocar alegria ou tristeza, resistência ou entrega. Impermanência é sermos sábios na forma de como responder ao que vem e vai nesta dinâmica. Vamos lá refletir sobre o tema? Algumas tradições espirituais equiparam o mundo da impermanência com a dos infortúnios. Por outro lado, há os que consideram a decepção diante das adversidades como não sendo inerente ao mundo da impermanência. A decepção surge quando nos apegamos. Quando o apego desaparece, a impermanência não dá origem ao desalento. A resposta então, é lidarmos com o apego, não tentando escapar do mundo transitório.
É possível encontrarmos motivação na nossa autotransformação; é confiarmos na capacidade de desapego da mente, e assim encontrarmos nossa libertação na experiência espiritual da impermanência. A forma de controlarmos o apego é observarmos a natureza transitória sem nos apegarmos. Essa percepção pode nos mostrar a futilidade em tentarmos encontrar felicidade duradoura no que é impermanente, encorajando‐nos a examinarmos profundamente porque nos apegamos. Faz sentido?
Impermanência pode ser compreendida de diferentes maneiras. Desde o entendimento comum de impermanência, ou seja, o que não é permanente, sendo instável, e inconstante, nos dando compreensão da nossa percepção, do nosso enxergar intuitivo, da natureza de nós mesmos e assim a reflexão sobre impermanência nos levando à libertação.
O entendimento da impermanência é acessível a todos nós seres humanos espirituais criados na Graça do Ser Maior Criador Deus; entretanto estamos culturalmente presos aos paradigmas da velhice, doença e morte. Os processos mudam, vivemos em um planeta caracterizado pela transformação; assim é com as estações climáticas do ano, as mudanças político‐econômicas na sociedade, e até nossos sentimentos mudam.
Às vezes, percebendo que uma experiência é impermanente, podemos relaxar com a forma como ela é, incluindo o seu ir e vir. Outras vezes, percebendo que a mudança é inevitável nos ajuda a deixarmos ir, ao invés de nos agarrar em como as coisas são ou resistindo às transformações. Ao reconhecermos que somos todos iguais, estando sujeitos ao envelhecimento, doença e morte formamos a base para a compaixão conosco. Correto?
Embora possamos entender intelectualmente o fato da impermanência, não podemos senti‐la conosco como concreta. Resistimos emocionalmente à ideia. Nossa resistência à impermanência é a razão básica do porque a vida é tão frustrante. Tendemos a esperar que as coisas permaneçam como estão. Não gostamos que elas tenham um final, ou se transformem, mas isto sempre acontece.
Quando nossas expectativas são ilusórias, a frustração é inevitável, e nas mudanças nos sentimos inseguros e ressentidos. Essas emoções são dolorosas. Caso não houvesse impermanência, nada poderia acontecer.
A sabedoria poderá advir com a idade, e não apenas a partir da experiência de vida, mas também da consciência de que somos Alma e que a nossa vida no corpo físico é finita. Isso nos encoraja a olharmos atentamente para nossos valores espirituais. Elevação para o nível mais profundo de impermanência poderá nos revelar profunda sabedoria espiritual.
Mestre Jesus em sua Divina Sabedoria nos diz: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu onde nem a traça nem a ferrugem consomem e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver vosso tesouro, aí também estará o vosso coração”. Mt 6: 19‐21.
A experiência espiritual da impermanência nos ajuda a acessar sua dimensão menos perceptível, ou seja, nossa visão sobre o momento‐a‐momento da origem e cessação de toda experiência perceptível. Na plenitude de consciência, observamos tudo como em constante fluxo, até mesmo experiências que parecem persistentes. Percebemos que nosso apego e resistência têm muito pouco a ver com a própria experiência, pois principalmente nos apegamos a ideias e crenças, e não às experiências em si. Por exemplo, não nos apegamos ao dinheiro, mas às ideias do que o dinheiro significa para nós.
Não podemos resistir ao envelhecimento, tanto quanto resistimos em abrirmos mão dos conceitos enraizados em nós mesmos e em nossos corpos físicos. Um dos nossos apegos mais arraigados é para nossa, própria imagem e identidade. Na experiência mais profunda de consciência, vemos que a ideia de ‘própria’ é uma forma de apego a conceitos; na experiência espiritual da impermanência nada em nossa vivência direta poderá qualificar‐se como ‘própria’ para nos apegarmos. Como podemos perceber na impermanência, nada é real, para que possamos realmente nos agarrar. Está claro? Percebemos que nossas experiências não correspondem às nossas expectativas, crenças ou imagens e que a realidade é mais fluida do que quaisquer das nossas ideias sobre o assunto. Refletindo a experiência espiritual da impermanência desta forma, poderemos nos abrir para a libertação. O nível final libertador da experiência espiritual da impermanência é o movimento no sentido de deixarmos ir na dimensão mais profunda de nossa psique.
Autotransformação é a característica central da vida em evolução. Poderá ser emocionante, assustadora, desgastante, provocar alegria ou tristeza, resistência ou entrega. Impermanência é sermos sábios na forma de como responder ao que vem e vai nesta dinâmica. Vamos lá refletir sobre o tema? Algumas tradições espirituais equiparam o mundo da impermanência com a dos infortúnios. Por outro lado, há os que consideram a decepção diante das adversidades como não sendo inerente ao mundo da impermanência. A decepção surge quando nos apegamos. Quando o apego desaparece, a impermanência não dá origem ao desalento. A resposta então, é lidarmos com o apego, não tentando escapar do mundo transitório.
É possível encontrarmos motivação na nossa autotransformação; é confiarmos na capacidade de desapego da mente, e assim encontrarmos nossa libertação na experiência espiritual da impermanência. A forma de controlarmos o apego é observarmos a natureza transitória sem nos apegarmos. Essa percepção pode nos mostrar a futilidade em tentarmos encontrar felicidade duradoura no que é impermanente, encorajando‐nos a examinarmos profundamente porque nos apegamos. Faz sentido?
Impermanência pode ser compreendida de diferentes maneiras. Desde o entendimento comum de impermanência, ou seja, o que não é permanente, sendo instável, e inconstante, nos dando compreensão da nossa percepção, do nosso enxergar intuitivo, da natureza de nós mesmos e assim a reflexão sobre impermanência nos levando à libertação.
O entendimento da impermanência é acessível a todos nós seres humanos espirituais criados na Graça do Ser Maior Criador Deus; entretanto estamos culturalmente presos aos paradigmas da velhice, doença e morte. Os processos mudam, vivemos em um planeta caracterizado pela transformação; assim é com as estações climáticas do ano, as mudanças político‐econômicas na sociedade, e até nossos sentimentos mudam.
Às vezes, percebendo que uma experiência é impermanente, podemos relaxar com a forma como ela é, incluindo o seu ir e vir. Outras vezes, percebendo que a mudança é inevitável nos ajuda a deixarmos ir, ao invés de nos agarrar em como as coisas são ou resistindo às transformações. Ao reconhecermos que somos todos iguais, estando sujeitos ao envelhecimento, doença e morte formamos a base para a compaixão conosco. Correto?
Embora possamos entender intelectualmente o fato da impermanência, não podemos senti‐la conosco como concreta. Resistimos emocionalmente à ideia. Nossa resistência à impermanência é a razão básica do porque a vida é tão frustrante. Tendemos a esperar que as coisas permaneçam como estão. Não gostamos que elas tenham um final, ou se transformem, mas isto sempre acontece.
Quando nossas expectativas são ilusórias, a frustração é inevitável, e nas mudanças nos sentimos inseguros e ressentidos. Essas emoções são dolorosas. Caso não houvesse impermanência, nada poderia acontecer.
A sabedoria poderá advir com a idade, e não apenas a partir da experiência de vida, mas também da consciência de que somos Alma e que a nossa vida no corpo físico é finita. Isso nos encoraja a olharmos atentamente para nossos valores espirituais. Elevação para o nível mais profundo de impermanência poderá nos revelar profunda sabedoria espiritual.
Mestre Jesus em sua Divina Sabedoria nos diz: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu onde nem a traça nem a ferrugem consomem e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver vosso tesouro, aí também estará o vosso coração”. Mt 6: 19‐21.
A experiência espiritual da impermanência nos ajuda a acessar sua dimensão menos perceptível, ou seja, nossa visão sobre o momento‐a‐momento da origem e cessação de toda experiência perceptível. Na plenitude de consciência, observamos tudo como em constante fluxo, até mesmo experiências que parecem persistentes. Percebemos que nosso apego e resistência têm muito pouco a ver com a própria experiência, pois principalmente nos apegamos a ideias e crenças, e não às experiências em si. Por exemplo, não nos apegamos ao dinheiro, mas às ideias do que o dinheiro significa para nós.
Não podemos resistir ao envelhecimento, tanto quanto resistimos em abrirmos mão dos conceitos enraizados em nós mesmos e em nossos corpos físicos. Um dos nossos apegos mais arraigados é para nossa, própria imagem e identidade. Na experiência mais profunda de consciência, vemos que a ideia de ‘própria’ é uma forma de apego a conceitos; na experiência espiritual da impermanência nada em nossa vivência direta poderá qualificar‐se como ‘própria’ para nos apegarmos. Como podemos perceber na impermanência, nada é real, para que possamos realmente nos agarrar. Está claro? Percebemos que nossas experiências não correspondem às nossas expectativas, crenças ou imagens e que a realidade é mais fluida do que quaisquer das nossas ideias sobre o assunto. Refletindo a experiência espiritual da impermanência desta forma, poderemos nos abrir para a libertação. O nível final libertador da experiência espiritual da impermanência é o movimento no sentido de deixarmos ir na dimensão mais profunda de nossa psique.
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