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terça-feira, 20 de outubro de 2015

ROMANCE,UMA BUSCA DE SONHOS QUE PODE NOS AJUDAR A DESPERTAR

Romance, uma busca de sonhos que pode nos ajudar
a despertar
por Isha


Cada vez que pensava que ia ser "feliz para sempre" em uma relação, esta sensação nunca durava
mais que seis semanas, às vezes um pouco mais. Próximo deste tempo sempre começavam as
queixas: "por que não pôs a tampa da pasta de dentes?", "se ele realmente me ama por que não
presta mais atenção em mim?".
Logo todas as expectativas se transformam em sonhos destroçados e, em pouco tempo,
começamos a ver coisas que não gostamos, ou em outras palavras - e o que eu considero a
contribuição mais importante disto - começamos a ver a nós mesmos. E aí vai minha pergunta:
"Como pode amar o outro se não ama a si mesmo?". A resposta é: não pode, pelo menos não pode
amar incondicionalmente.
Você não pode amar alguém incondicionalmente até que não sinta amor incondicional por si
mesmo, porque, em última instância, terminará julgando o outro nas mesmas coisas que julga em si
mesmo, não aceitará as coisas no outro que não aceita em si mesmo. Isto não significa que todas
as relações são em vão ou que deixemos de tentar, não é isto o que estou dizendo, mas sim
significa que temos que prestar atenção à relação mais importante que temos em nossas vidas: a
relação conosco mesmos e recordar que aquelas coisas, que não gostamos de nosso espelho mais
próximo, estão provavelmente em nós mesmos, em algum lugar.
Com frequência, a relação conosco mesmos a postergamos até depois de termos cumprido nossa
relação com o resto do mundo. Pensamos que amar a si mesmo é egoísta. No entanto, até que
não aprendamos a amar a nós mesmos, nossas relações estarão cheias de necessidade e
codependência. É a necessidade que nos leva à conexão, quando sentimos que precisamos de
alguém (ou algo) para sermos felizes, isso nos atrai ao outro. E a isso agregamos o controle,
achamos que devemos controlar quem nos sentimos atraídos, por esta necessidade e porque
nossa felicidade depende de sua presença, assegurar-nos que cumprirão com nossas
necessidades.
É assim que o controle dá lugar à manipulação e a todos os truques que nos garantam, de acordo
com o aprendido, obter aquilo que queremos. Mas onde está o amor nisso tudo? Manipulação e
controle não procedem do amor, mas estão cheios de medo. Estamos jogando estes jogos, tudo
para encobrir o medo ao abandono e à rejeição.
Quando você ama a si próprio, suas relações são honestas e transparentes, não há medo de
perder e você pode ser real e se mostrar exatamente como é, o que dá ao outro a liberdade para
fazer o mesmo.
Esta honestidade é a base de uma verdadeira relação de amor e assim não é o medo o que rege a
relação, mas a aceitação e a verdade. E com isto vem uma grande liberdade e a capacidade de
desfrutar realmente da presença dos demais. Achamos que se não controlamos nosso apego
vamos perder, mas na realidade acontece o contrário, quando o amor é sem condições, inclusive
se o outro não está a seu lado, se sentirá mais próximo dele do que nunca.
Este é o poder do amor incondicional, da verdade, da honestidade, da segurança interna que
cresce a cada dia e não apenas nas relações românticas, mas nas relações com todos e seu
entorno. Outro passo para uma melhor qualidade de vida em paz, em amor, em alegria e em
liberdade.

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