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terça-feira, 20 de outubro de 2015

COMO O TERAPEUTA PODE SE PROTEGER EM TRABALHOS DIFÍCEIS?

Como o terapeuta pode se proteger em trabalhos
difíceis?
por Nathalie Favaron


Tenho observado que ao nos conectarmos com as histórias difíceis de nosso sistema, tais como, a
morte prematura de alguém, um acidente fatal, guerras ou suicídios, sentimos imediatamente o
peso desses destinos em nosso próprio corpo.
Se buscarmos inocentemente uma solução para todas essas questões, é provável que teremos um
embate com forças muito superiores a nós.
Nos envolveremos com a ordem divina, o mundo dos espíritos e correremos o risco de ficarmos
presos a estes buracos energéticos que consomem a energia vital.
Como terapeuta, encontro diariamente sistemas presos na dor e na tristeza de fatos dramáticos e
traumas profundos.
Quero, neste artigo, orientar aqueles que se propõem a ajudar alguém na compreensão e cura de
suas dores.
Explico, portanto, como faço e empresto essa ideia até que você possa construir seu modo
pessoal de fazer isso.
Qual o caminho para aliviar a dor de um cliente e não sobrecarregar o terapeuta?
Primeiro, devo buscar em mim a conexão com a vida e a morte.
A minha e daqueles que já se foram, no meu sistema.
Estou tranquila com isso?
Já trabalhei internamente a despedida com aqueles que não estão mais presentes?
Se a resposta for sim, eu posso continuar.
Caso contrário, se a ressonância for muito grande com alguma história que eu carrego, o passo
inicial seria curar isso em mim para, somente depois, buscar auxiliar outra pessoa dentro de seu
drama particular.
Feita essa primeira checagem de segurança, recorro a uma proteção maior que a situação em si.
Quais são as suas egrégoras de proteção? Seus anjos, mentores, recursos?
Busque ter clareza e ligação com algo acima de nós e desse plano físico para apoiar sua energia
pessoal.
Apenas após esse passo é que verdadeiramente me conecto com o campo do cliente.
Ao abrir minha percepção para as histórias, pergunto-me: o que mantém essa pessoa ligada à
vida?
Quais são seus motivos para viver?
Quais são seus objetivos na vida, sua missão, seu propósito divino?
Devemos buscar recursos reais no sistema do cliente que possam dar sentido à escolha essencial
neste tipo de vivência.
A decisão entre ir ou ficar. Entre morrer ou viver. Entre viver a vida morto por dentro ou
aproveitando e desfrutando a cada dia.
Ao permitir que essa decisão surja da alma do seu cliente, com tempo para acolher o movimento e
assistir muitas vezes a luta interna entre seguir aqueles que já morreram ou permanecer na vida
aproveitando o melhor dela, faz deste tipo de sessão um aprendizado para aqueles que se dispõem
a enfrentar o desafio.
Aprender a acompanhar alguém neste embate de alma pode trazer para ambos, cliente e
terapeuta, a chance de dar um novo significado a conexão com a vida e com Deus.
Pode ser um convite para o amadurecimento espiritual e um ganho sem fim para a relação
terapêutica.

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