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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

RELAXE: NÃO HÁ FELICIDADE SEM TRISTEZA!

Relaxe: não há felicidade sem
tristeza!
Por: Rosana Braga

Parece óbvio o que canta Lulu Santos: "Não
existiria som se não houvesse o silêncio. Não
haveria luz se não fosse a escuridão. A vida é
mesmo assim, dia e noite, não e sim...". Aliás, é
mais do que óbvio. É fato! Nada existiria sem o
seu oposto, porque a existência acontece a partir
do contraste, da referência, do ponto de vista.
Mas ainda assim, insistimos em desejar felicidade
plena. Queremos só alegria, só satisfação. E
querer nem é o problema. Afinal, desejar tudo de
bom da vida tem lá seu mérito. O problema mesmo é quando a gente se revolta com o que não é
tão bom assim. Com o que não é gostoso de sentir.
Sim, tem muita gente se afundando em lamentações e reclamações, por tempo indeterminado e
sem nenhuma busca de consciência, quando se depara com a frustração, a perda, a tristeza, o
medo, a solidão. Não consegue compreender que tudo isso faz parte. Não percebe o encaixe das
engrenagens que faz rodar e amadurecer a vida!
Não se trata de fugir do sofrimento. Nem de tomar posse dele sem que reste espaço para qualquer
transformação. Não se trata de subtrair nem de multiplicar sentimentos. Trata-se de doer de modo
tão autêntico e intenso quanto nos dispomos a nos alegrar. Trata-se de sentir, simplesmente. O
que há para ser sentido. Agora, neste momento. Trata-se viver o que tem para hoje! Sem tornar
estático ou definitivo o que quer que seja.
Sei que não é fácil, muitas vezes, suportar dores que parecem ser maiores que nós mesmos. Mas
a sensação de que seremos engolidos pela dor também faz parte. E vai se tornando menor e
menor e menor. E vai nos ensinando mais e mais e mais. Até que os machucados cicatrizem, as
grossas cascas já não sirvam, e a gente se refaça. Mas o novo só é possível quando aprendemos
a legitimar tudo o que sentimos.
Desejo que você respeite a sua dor tanto quanto se permita à sua felicidade. E que não queira
abreviá-la para parecer forte. Nem prolongá-la para parecer mártir. Que apenas aprenda com ela.
Que, sobretudo, dê-se conta de sua imensa fragilidade tanto quanto de sua maravilhosa
capacidade de superação. E que, assim, repleto de humanidade, você possa se apoderar de tudo
o que preenche o universo. Porque tudo - som e silêncio, luz e escuridão, dia e noite, não e sim -
é sagrado!

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