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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

POR QUE MUITAS TERAPIAS NÃO CURAM?

Por que muitas terapias não curam?
por Nadya Prem - nadyaprado@uol.com.br

Muitos buscam a terapia holística e espiritual só após já
terem passado pela medicina e pela psicologia ocidental,
sem obter os resultados esperados.
Essas pessoas têm uma tendência a criar uma
expectativa ilusória que a terapia complementar e a
espiritualidade apresentarão uma fórmula milagrosa para
transformar suas vidas. Seja qual for a terapia que
escolham, logo estão decepcionadas com a falta de
resultados e consideram como ineficiente os recursos
terapêuticos utilizados.
Durante minha experiência terapêutica, pude observar
com clareza o processo que conduz a pessoa do estado
de expectativa para estado de frustração.
A terapia transpessoal e holística busca complementar os tratamentos convencionais e atua nas
dimensões mais sutis, como no corpo energético, por exemplo, que é a matriz do corpo físico.
Alterando a matriz energética se tem a possibilidade de reestruturar o corpo físico. Isso, porém, não
impede que a causa da enfermidade ou desequilíbrio continue a minar a pessoa, que após um período
de “saúde”, volta a adoecer.
A obtenção da cura definitiva não ocorre enquanto não se expurgar e enfrentar a verdadeira causa do
desequilíbrio.
A causa de todo sofrimento, seja nos corpos físico, energético, emocional, mental ou espiritual, será
tratada definitivamente somente com a participação da própria pessoa que está em desequilíbrio,
como agente principal da cura.
Buscar passes magnéticos, aconselhamento espiritual e terapias alternativas sempre são muito
importantes, mas de nada adiantarão os tratamentos se a pessoa estiver refratária a eles.
Não existe nenhuma fórmula mágica. O caminho da cura é a capacidade interior que todos trazemos
de nos transformarmos.
Num aconselhamento espiritual, a maioria dos consulentes traz em seus questionamentos uma
expectativa ilusória. Eles pretendem ouvir algo que lhes aprove suas condutas. Eles esperam
determinadas respostas às suas questões.
Mas, quando se trata de um aconselhamento sério e imparcial, quase sempre, há uma enorme
frustração por conta do consulente, que não previu uma resposta diferente daquilo que gostaria de
ouvir.
Não temos o poder de mudar ou transformar ninguém sem que a pessoa seja retirada de sua zona de
conforto. Seja qual for a terapia, ela só obterá sucesso definitivo com a participação integral daquele
que a recebe.
Se fôssemos mais atentos à nossa vida diária, aos nossos pensamentos e atitudes, não haveria a
necessidade de buscarmos terapias alternativas para nos auxiliar em nossos problemas.
Estar atento requer vontade própria e foco. Existem terapeutas e terapias maravilhosas, mas
infelizmente, não conseguem penetrar as entranhas da pessoa pela força.
Tanto o terapeuta quanto o cliente têm que vivenciar o processo terapêutico conscientes da
responsabilidade que cabe a cada um. O terapeuta é o ser compassivo que munido de uma lanterna,
dá as mãos para o cliente e segue junto com ele o caminho do autoconhecimento e da transformação.
Existem dois tipos de terapias: aquela que apenas escuta, não interfere e passa a mão na cabeça do
paciente e a outra que sacode o consulente, dá-lhe uma tapa na cara e pede para que ele acorde!
A doença e o sofrimento têm como objetivo alertar e fazer com que a pessoa saia desse estado de
morbidez.
“Eu não estou aqui para preencher suas expectativas. Se eu preencher suas expectativas eu nunca
serei capaz de transformá-lo. Eu estou aqui para lhe dar um choque. E nessas experiências chocantes
sua mente vai parar. Você não será capaz de saber o que aconteceu, e esse é o ponto onde algo novo
entra em você”. Osho

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