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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

COMO SE PROTEGER DE PREDADORES URBANOS


Como se proteger de predadores
urbanos
Por: Silvia Malamud

Situações sem controle, jogos de poder,
competições desmedidas. O desejo cego de
se ter poder e posse a qualquer custo têm
sido uma das fórmulas mais explosivas e
danosas da nossa atualidade. Ter dinheiro,
status social e vida boa, além de ser o
sonho dourado de milhares, também
constam como um dos maiores causadores
de denúncias falsas sobre o semelhante:
abuso de poder, assédio moral e outros. O
jogo da mentira apenas é uma das
estratégias criadas para se apostar nas
conquistas. Vale tudo em nome de poder,
em nome de ultrapassar e de vencer. Uma
corrida inglória, onde o suposto vencedor da
difamação muitas vezes usada como
passaporte de vitórias sobre o outro, via de
regra, é o maior perdedor.
E o caluniado, aquele que foi passado para trás, aquele que nem ao menos teve a chance de ser
acreditado, em meio às falsas acusações, ou cai em depressão, ou pensa em vingança.
Os predadores urbanos querem se dar bem em cima do outro, sabotando, mentindo. Vemos isso
direto no mundo empresarial, onde ninguém é poupado. Nas relações pessoais, a coisa fica mais
difícil ainda, as de longa data são as mais difíceis de serem desvendadas. Mesmo quando um dos
pares entrega fortunas na mão do parceiro, incluindo a própria vida, muitas vezes, o suposto
prejudicado nem mais percebe o quanto que foi lesado, apenas sobrevive. Recebi, certa vez, uma
senhora que o marido havia falecido e dilapidado toda a fortuna deixada pelo seu pai, sendo que
nunca de fato havia trabalhado, apenas usufruído do bem bom, querendo sempre mais, e de
acordo com a senhora, esta acabava cedendo. Depois do falecimento do seu marido, deu-se
conta de que não havia sobrado praticamente nada, e pior, não podia contar com os filhos porque
os mesmos haviam aprendido pelo modelo, a não levar em conta a mãe e repetiam o exemplo do
pai, como novos predadores.
Tolerantes demais, apreciadores do crescimento dos outros, normalmente aqueles que sempre
estendem as mãos para que o outro cresça, são os que costumam ser as vítimas mais fáceis
desse tipo de armação duvidosa.
Os cenários podem variar, mas o conteúdo da trapaça sempre é o mesmo: O outro é a ponte para
que eu alcance o que desejo e ponto; e muitas vezes a vida do outro é o que desejo. Nessas
situações, inveja e cobiça são camufladas estrategicamente por camaradagem, amizade e boa
companhia, ferramentas mais utilizadas por esses tipos de predadores urbanos.
Subir, escalar as alturas é o lema. Preste atenção, seja onde estiver trabalhando e mesmo em sua
vida pessoal, observe como estes predadores funcionam como autômatos. Cenas emotivas e
amizades são apenas estratégias automáticas desse tipo de ação para toda sorte de conquistas.
Se você for da turma do outro lado da moeda, fique esperto quando as questões acima
relacionadas lhe saltam aos olhos pelo excesso. Desconfie e proteja-se.
Nunca é tarde para dizer não e fechar portas quando perceber que algo não está correto. Melhor
ganhar a si mesmo de volta, do que perder-se, pela ganância desenfreada de outro. Melhor ser
incorruptível quando a primeira percepção de que algo não está correto lhe sobrevém e levar-se a
sério sendo o melhor amigo de si mesmo.

RELAXE: NÃO HÁ FELICIDADE SEM TRISTEZA!

Relaxe: não há felicidade sem
tristeza!
Por: Rosana Braga

Parece óbvio o que canta Lulu Santos: "Não
existiria som se não houvesse o silêncio. Não
haveria luz se não fosse a escuridão. A vida é
mesmo assim, dia e noite, não e sim...". Aliás, é
mais do que óbvio. É fato! Nada existiria sem o
seu oposto, porque a existência acontece a partir
do contraste, da referência, do ponto de vista.
Mas ainda assim, insistimos em desejar felicidade
plena. Queremos só alegria, só satisfação. E
querer nem é o problema. Afinal, desejar tudo de
bom da vida tem lá seu mérito. O problema mesmo é quando a gente se revolta com o que não é
tão bom assim. Com o que não é gostoso de sentir.
Sim, tem muita gente se afundando em lamentações e reclamações, por tempo indeterminado e
sem nenhuma busca de consciência, quando se depara com a frustração, a perda, a tristeza, o
medo, a solidão. Não consegue compreender que tudo isso faz parte. Não percebe o encaixe das
engrenagens que faz rodar e amadurecer a vida!
Não se trata de fugir do sofrimento. Nem de tomar posse dele sem que reste espaço para qualquer
transformação. Não se trata de subtrair nem de multiplicar sentimentos. Trata-se de doer de modo
tão autêntico e intenso quanto nos dispomos a nos alegrar. Trata-se de sentir, simplesmente. O
que há para ser sentido. Agora, neste momento. Trata-se viver o que tem para hoje! Sem tornar
estático ou definitivo o que quer que seja.
Sei que não é fácil, muitas vezes, suportar dores que parecem ser maiores que nós mesmos. Mas
a sensação de que seremos engolidos pela dor também faz parte. E vai se tornando menor e
menor e menor. E vai nos ensinando mais e mais e mais. Até que os machucados cicatrizem, as
grossas cascas já não sirvam, e a gente se refaça. Mas o novo só é possível quando aprendemos
a legitimar tudo o que sentimos.
Desejo que você respeite a sua dor tanto quanto se permita à sua felicidade. E que não queira
abreviá-la para parecer forte. Nem prolongá-la para parecer mártir. Que apenas aprenda com ela.
Que, sobretudo, dê-se conta de sua imensa fragilidade tanto quanto de sua maravilhosa
capacidade de superação. E que, assim, repleto de humanidade, você possa se apoderar de tudo
o que preenche o universo. Porque tudo - som e silêncio, luz e escuridão, dia e noite, não e sim -
é sagrado!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

VOCÊ REALMENTE SABE COMO ESTÁ SUA ENERGIA?

VOCÊ REALMENTE SABE COMO ESTÁ A SUA ENERGIA?
por Aline Schulz

Parece uma pergunta óbvia, mas ela não é. Nós achamos que sabemos como anda a nossa energia, mas no fundo,
não sabemos não. Nesse texto falarei sobre como o fato de acreditarmos estar bem se torna uma armadilha.
Quando despertamos para a espiritualidade, principalmente, realizamos alguns cursos que possuem sintonização
energética, aprendemos técnicas de cura natural, que nos possibilitam o autotratamento tendemos a achar que isso
basta. Infelizmente não basta, mas ajuda significativamente, ao ponto de fazer a diferença em nossa vida. Porém, de
nada adianta, pó exemplo, se aplicar Reiki e se drogar. A energia ficará, digamos “suja”, se é que você me entende...
Da mesma forma, tomar floral e somente pensar coisas ruins a seu respeito ou de outra pessoa. Assim, como ir todos
os domingos à missa e já sair dela falando mal de quem estava nela. Do mesmo jeito, achar que ao estar
extremamente estressada, com raiva no coração, impaciente e intolerante com as pessoas, se aplicar Reiki resolve.
Ajuda, com certeza, mas sozinho, sem que haja uma mudança na forma de ver, sentir e agir não se mantém seus
benefícios na vida de ninguém.
É possível perceber quando não estamos em um nível de energia bom. A seguir, vou enumerar uma série de situações
que mostram quando não estamos compatíveis com a energia elevada. Exemplos:
- Se irritar quando estiver tocando uma música suave;
- Não conseguir relaxar em uma sessão de Reiki (sentir vontade de sair correndo de uma sessão);
- Não conseguir ficar parado por muito tempo, muito menos, meditando (nem lembrar quando foi a última vez que
meditou);
- Não suportar o cheiro de incenso (claro, na medida certa), aromaterapia...
- Animais e pessoas se afastam de você;
- Perder a paciência seguido com pessoas que estão tranquilas ou somente falam sobre coisas boas;
- Não ir mais a cursos, grupos de estudo, atendimentos, vivências, entre outros, que estava habituado a frequentar...
Enfim, quando nós estamos bem, vibramos em uma frequência energética que nos faz bem estamos compatíveis com
tudo o que está nela. Estando bem, gostarei de música suave, de conversar sobre assuntos elevados, de incensos, de
terapias complementares, de ler sobre o assunto, compreenderei os aprendizados das demais pessoas, sem as
julgar, de receber e passar reiki...
Quando não estamos bem, estamos vibrando em uma energia mais densa, que por si só, nos leva ao stress, a
mágoa, a não dizer não, a centralizar em si responsabilidades que não são suas, a ter insônia, viver correndo, ter
problema de memória, ser impaciente... Nesses casos, quando a pessoa entra novamente em contato com uma
vibração energética elevada o que acontece é um choque, um estranhamento, um susto inclusive... Nossa! Nem sabia
que estava assim... Infelizmente, para ficar bem, precisamos fazer tudo e mais um pouco. Para ficar mal, basta não
fazer absolutamente nada!
A pergunta que faço: em que extremo você está? Você sabe a resposta e inclusive que ela trará consequências...
Porém, sabe o que no meio disso tudo é ótimo? Se você deixou a situação chegar a esse ponto, também é você quem
pode sair dela, dar uma guinada rumo a sua própria elevação... É com você...

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

VOCÊ PRECISA DE UMA FAXINA EMOCIONAL URGENTE?

Você precisa de uma faxina
emocional urgente?
por Eliana Kruschewsky -
portalvialuz@gmail.com

Todos os habitantes deste planeta estão
aqui para aprender a lidar com sua
energia emocional. Religiões, doutrinas,
literaturas apontam que o equilíbrio está
na administração de nossas emoções.
Inclusive, o ser humano é o único ser
que possui energia emocional. Você
ouviu falar em um cachorro suicida?
Claro que não, pois cachorros possuem
instintos e emanações de frequências
emocionais de seus donos. Logo, como
somos vulneráveis emocionalmente,
sugiro que de 3 em 3 meses se faça
uma faxina emocional para evitar
somatizações emocionais e dissolver
possíveis focos de energias, antes que
se condense no físico e se configure em uma doença sintomática e diagnosticada.
O choro é uma forma de expurgo da alma. Expurgo é uma limpeza energética. Logo o choro é uma
forma de esvaziar uma sensação ruim na alma, é como se fosse uma válvula de escape que precisa
soltar um pouco a pressão para se suportar a situação. O choro alivia, mas não limpa as emoções.
Tudo que está guardado na alma, lá fica registrado e, sozinhos, não conseguiremos nos livrar de um
sentimento agonizante, pois seria como se mover em uma areia movediça, assim, precisamos buscar
ajuda.
Hoje em dia, existem várias técnicas, práticas, procedimentos, exercícios, métodos para se fazer uma
faxina emocional. Enquanto terapeuta, ajudo meus pacientes, fazendo uma avaliação radiestésica. É
uma prática que pesquisa o campo vibracional de pessoas e de ambientes. Prática muito utilizada na
Europa e que utilizo aqui no Brasil com objetivo de detectar focos de energias de baixa vibração, não
só na energia emocional, mas também na energia mental e física. Através desta pesquisa
radiestésica, podemos identificar a origem de tais focos de energias e como dissolvê-los indicando
práticas da medicina complementar e tratamentos radiônicos. Para complementar, faço assessoria
terapêutica e acompanho os resultados e ajudar a pessoa a recondicionar seus pensamentos e
sentimentos.
Venho percebendo uma procura muito intensa em práticas que aliviem a alma das pessoas, mas, nos
últimos 3 anos, percebo que as pessoas estão como se estivessem perdidas, sem rumo,
desesperadas, sem saber o que pensar e sentir, desanimadas. E isto me preocupa, pois caso não
busquem ajuda para fazer uma faxina emocional, podem ficar dependentes de medicamentos
químicos para suportarem viver e eu não chamo isto de vida. Vemos na TV, nas ruas, no trabalho,
nas famílias, muitos estímulos que podem resultar em focos de energias de baixa vibração; é como se
fosse um vírus que invade a alma das pessoas e uma faxina emocional profunda evitaria
consequências doentias futuras.
Não acredito na culpa no outro e em nós, mas acredito no autoconhecimento. Acredito que temos
como escolher situações boas ou ruins, acredito que tudo que vivemos é uma opção nossa, pois
sempre temos opções a escolher. Se escolhi uma opção, logo é este o caminho certo, mesmo que as
consequências não sejam as esperadas, mas são resultados de um aprendizado. Dessa forma, não
acredito na culpa, mas no aprendizado. Se eu aprendi, através de um autoconhecimento, que sentir
raiva me trará problemas no fígado e vesícula, então, por que irei repetir este erro? Se aprendi que
guardar uma mágoa e negar o perdão a alguém me trará células com neoplasias, então, por que
continuarei inflexível diante do outro com risco de ter uma metástase?
A Fé é uma condição essencial para nos mantermos em equilíbrio e imunes a interferências de
 energias de baixa vibração, porém, uma vez “infectados”, por tais energias, temos que buscar ajuda.
Somos portadores da fagulha Divina que alimenta energética e espiritualmente nosso corpo físico.
Acreditando ou não, tendo fé ou não, existe uma sincronicidade entre esta fagulha Divina e Deus,
entre nosso eu-interior e nosso Eu-superior. Basta-nos estar com uma sintonia sem interferências
entre estes dois “eus”. A fé é contrária ao medo. A fé é uma sintonia que fortalece nossa
sincronicidade e, com isto, aumenta nossa luz interior, livrando-nos de muitas interferências negativas
em nossas mentes e consequentemente em nossa energia emocional, mantendo nossa alma
saudável.
Só posso dizer que ao entregarmos tudo nas mãos de Deus, como a maioria faz, e cruzarmos nossos
braços: a doença não vai embora, o dinheiro não aparece na conta, um emprego não vai bater em
sua porta, um relacionamento não vai ficar harmonioso, enfim. O que quero deixar de mensagem aqui
é que tudo na vida acontece com a ajuda de muita coisa e de muita gente, mas principalmente de três
energias: energia divina (Deus); energias ajudadoras (terapeutas, médicos, psicólogos, outros...);
mas sem a sua energia, a sua vontade, a sua atitude em buscar ajuda, em se mexer para mudar as
situações e, principalmente, sem você estar a seu próprio favor e promover uma reforma íntima, nada
vai mudar.

PAIXÃO NÃO CORRESPONDIDA

 Paixão não correspondida

Paixão não correspondida
por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br
"Não há diferença entre um sábio e um tolo quando
estamos apaixonados". (Bernard Shaw)
Muitas tentativas de buscar o amor incondicional se
perdem na indiferença ou no desinteresse do outro,
pois o amor real exige sintonia, reciprocidade de
sentimentos e mútua entrega. Quantas experiências
frustradas nas quais desilusão e desespero tornaram-se
algozes de uma mente desequilibrada e coração
partido, acabaram em drama ou tragédia?
A vida não é uma aventura, na qual o indivíduo lança-se
como se fosse programado para ter sucesso em todas
as suas iniciativas. A vida exige do aprendiz uma certa cautela para que desenvolva o seu senso de
orientação vital e aprenda a caminhar em terrenos cada vez mais firmes e seguros. No entanto, os
aprendizados são distintos e sofrer por amor não correspondido, através de experiências sequenciais,
sinaliza que o indivíduo encontra-se dependente de um vínculo emocional-obsessivo do qual
desconhece a sua origem.
A paixão por outra pessoa é inerente à natureza humana. Apaixonar-se leva o indivíduo a uma
situação atípica no sentido comportamental, mas é uma experiência que deve proporcionar, acima de
tudo, aprendizados. Caso contrário, mantém o espírito ligado ao vínculo passional por tempo
indeterminado, ou seja, prisioneiro de sua própria imaturidade emocional. Quem ama, não cerca, não
sufoca e não mendiga amor. Permite que a energia amorosa flua conforme o nível de atração, que
definirá, com o passar do tempo, se os indivíduos são ou não compatíveis a um relacionamento
afetivo de compromisso.
Sob o prisma científico, paixão é um estado emotivo ampliado daquilo que chamamos de amor. Logo,
é uma patologia na qual a pessoa perde grande parte de sua individualidade devido ao aspecto
fascinante que o objeto da paixão exerce sobre ele. Essa fascinação não se dá apenas
psicologicamente. Há também aspectos bioquímicos. Segundo estudos, quando estamos apaixonados,
nosso corpo produz substâncias como a feniletilanamina, um tipo de anfetamina que tem ação
semelhante a de algumas drogas em nosso cérebro. Ou seja, nosso cérebro produz substâncias
viciantes" quando nos apaixonamos. A produção delas, porém, diminui com o tempo. As mais
recentes pesquisas dizem que, em média, isso ocorre em dois anos. Depois, ou o sentimento evolui
para um profundo amor ou a pessoa se dá conta de que tudo era uma projeção inexistente, o que
resulta no fim da paixão.
Na visão filosófica, apesar de ser considerada natural, a paixão não passa de uma perspectiva
projetada de nossas fantasias. Por conta dela, ampliamos a imagem de uma pessoa, tornando-a mais
importante do que realmente ela é. E é por isso que a paixão sempre estará abaixo do amor, porque
paixão trata de fantasia, e o amor de realidade. No entanto, a filosofia sugere que o homem precisa ir
além do falso cenário existencial em que as coisas ou são da paixão ou são da razão, pois é da dança
paixão-razão que brota a vida em sua forma mais plena e bem vivida.
Para o espiritualismo, existe uma confusão entre amor e paixão. A paixão é um sentimento forte,
poderoso, que leva muitas pessoas ao sofrimento e à dor. Geralmente, dura pouco e desfaz
relacionamentos duradouros. Muitos relacionamentos amorosos se encerram após a paixão arrefecer.
Passa-se, então, a enxergar a pessoa amada com todos os seus defeitos e imperfeições. Já o amor é
passivo, calmo, não traz sofrimentos, somente bem-estar e alegrias. O verdadeiro amor não exige
nada em troca. É um sentimento puro de querer bem ao próximo como a si mesmo. É um sentimento
abrangente, pois envolve todos os seres humanos.
Jean Jacques Rousseau, considerado um dos principais filósofos do iluminismo e precursor do
romantismo, definiu com exatidão o amor passional, ao registrar que "todas as nossas paixões são
boas quando nos tornam senhores, ou más quando nos tornam escravos". Isto é, as "boas" nos
tornam pessoas mais autocentradas, menos egocêntricas e com uma visão mais humilde da própria
existência. Quando percebemos que o mundo não gira ao nosso redor, amadurecemos
emocionalmente e despertamos para o amor abrangente.
Por outro lado, as "más" paixões podem levar a pessoa a ficar triste, o que não é considerado
doença, mas a manutenção da tristeza e do sentimento de abandono pode caracterizar patologia. É
quando o indivíduo que está passando por este tipo de alteração emocional apresenta sinais que
fazem parecer que a vida estivesse acabado após sofrer a mágoa. São os chamados "sintomas de
definhamento", quando o indivíduo entra num processo de autodestruição: fica isolado socialmente,
come de forma exagerada ou não se alimenta. Fica depressivo e relaxado com a própria higiene.
Portanto, um raciocínio conclusivo nos leva a crer que tanto as "boas" quanto as "más" paixões
servem de aprendizados no sentido do indivíduo apurar a percepção de amor através do processo de
autoconhecimento. São experiências inerentes ao espírito em sua jornada de descoberta de si mesmo
inserido no contexto vital. No caso de paixão não correspondida, o aprendizado serve para alertar o
indivíduo de que o apego excessivo e a dependência emocional leva a experiências de sofrimento e
dor. Resultado da "cegueira existencial" em relação ao verdadeiro significado do amor. Nesta direção,
o processo de conquista do outro está intimamente vinculado ao autoconhecimento, pois fica mais
fácil conquistar alguém quando temos algo a oferecer, mesmo se o nosso ideal filosófico seja a
"dança paixão-razão que brota da vida em sua forma mais plena e bem vivida".

POR QUE MUITAS TERAPIAS NÃO CURAM?

Por que muitas terapias não curam?
por Nadya Prem - nadyaprado@uol.com.br

Muitos buscam a terapia holística e espiritual só após já
terem passado pela medicina e pela psicologia ocidental,
sem obter os resultados esperados.
Essas pessoas têm uma tendência a criar uma
expectativa ilusória que a terapia complementar e a
espiritualidade apresentarão uma fórmula milagrosa para
transformar suas vidas. Seja qual for a terapia que
escolham, logo estão decepcionadas com a falta de
resultados e consideram como ineficiente os recursos
terapêuticos utilizados.
Durante minha experiência terapêutica, pude observar
com clareza o processo que conduz a pessoa do estado
de expectativa para estado de frustração.
A terapia transpessoal e holística busca complementar os tratamentos convencionais e atua nas
dimensões mais sutis, como no corpo energético, por exemplo, que é a matriz do corpo físico.
Alterando a matriz energética se tem a possibilidade de reestruturar o corpo físico. Isso, porém, não
impede que a causa da enfermidade ou desequilíbrio continue a minar a pessoa, que após um período
de “saúde”, volta a adoecer.
A obtenção da cura definitiva não ocorre enquanto não se expurgar e enfrentar a verdadeira causa do
desequilíbrio.
A causa de todo sofrimento, seja nos corpos físico, energético, emocional, mental ou espiritual, será
tratada definitivamente somente com a participação da própria pessoa que está em desequilíbrio,
como agente principal da cura.
Buscar passes magnéticos, aconselhamento espiritual e terapias alternativas sempre são muito
importantes, mas de nada adiantarão os tratamentos se a pessoa estiver refratária a eles.
Não existe nenhuma fórmula mágica. O caminho da cura é a capacidade interior que todos trazemos
de nos transformarmos.
Num aconselhamento espiritual, a maioria dos consulentes traz em seus questionamentos uma
expectativa ilusória. Eles pretendem ouvir algo que lhes aprove suas condutas. Eles esperam
determinadas respostas às suas questões.
Mas, quando se trata de um aconselhamento sério e imparcial, quase sempre, há uma enorme
frustração por conta do consulente, que não previu uma resposta diferente daquilo que gostaria de
ouvir.
Não temos o poder de mudar ou transformar ninguém sem que a pessoa seja retirada de sua zona de
conforto. Seja qual for a terapia, ela só obterá sucesso definitivo com a participação integral daquele
que a recebe.
Se fôssemos mais atentos à nossa vida diária, aos nossos pensamentos e atitudes, não haveria a
necessidade de buscarmos terapias alternativas para nos auxiliar em nossos problemas.
Estar atento requer vontade própria e foco. Existem terapeutas e terapias maravilhosas, mas
infelizmente, não conseguem penetrar as entranhas da pessoa pela força.
Tanto o terapeuta quanto o cliente têm que vivenciar o processo terapêutico conscientes da
responsabilidade que cabe a cada um. O terapeuta é o ser compassivo que munido de uma lanterna,
dá as mãos para o cliente e segue junto com ele o caminho do autoconhecimento e da transformação.
Existem dois tipos de terapias: aquela que apenas escuta, não interfere e passa a mão na cabeça do
paciente e a outra que sacode o consulente, dá-lhe uma tapa na cara e pede para que ele acorde!
A doença e o sofrimento têm como objetivo alertar e fazer com que a pessoa saia desse estado de
morbidez.
“Eu não estou aqui para preencher suas expectativas. Se eu preencher suas expectativas eu nunca
serei capaz de transformá-lo. Eu estou aqui para lhe dar um choque. E nessas experiências chocantes
sua mente vai parar. Você não será capaz de saber o que aconteceu, e esse é o ponto onde algo novo
entra em você”. Osho

VÊNUS É O PLANETA DO AMOR! MAS,SERÁ MESMO?


Vênus é o planeta do amor! Mas, será
mesmo?
Por: Graziella Marraccini

O Sol transita atualmente no signo de Libra, signo
do elemento Ar, regido pelo planeta Vênus. Libra,
também chamado de Balança, corresponde à Casa
VII do Zodíaco. Quando falamos de Vênus, estamos
entendendo a noção abstrata do prazer e não
somente do amor que a figura mitológica da Deusa
Afrodite (para os gregos) e Vênus (para os
romanos) representam no arquétipo. Se o Mapa do
Nascimento representa a descrição da natureza
interior de um indivíduo, a posição dos planetas
representa, neste mesmo mapa, a própria trama de
sua vida, que será tecida através de emoções,
comportamentos, desejos, fantasias, sonhos,
conflitos, amores, ódios, e talentos! Esta interação
planetária irá ressoar na personalidade da pessoa
como um diapasão que com sua vibração irá atrair os acontecimentos, os fatos, mas também as
pessoas e os relacionamentos que estarão nessa mesma sintonia e que serão necessários para a
sua experiência terrena. 'Conheça-te a ti mesmo, ou te devorarei' estava escrito no oráculo de
Delfos. Grande verdade! Incomoda verdade! Nos dá a responsabilidade sobre nossa vida.
Conhecer nossas inclinações nos responsabiliza com relação a nossos atos. Quanto mais
conscientes, quanto mais atentos, mais escolhas teremos a fazer e também mais responsabilidade
sobre nosso destino. Não podemos ser 'outra coisa' a não ser aquilo que é de nossa natureza, mas
podemos escolher ser o melhor possível dentro dessa nossa natureza. Comecei esse artigo falando
de Vênus, esse planeta que é chamado de 'pequeno benéfico' em astrologia. Podemos imaginar,
portanto, que as pessoas que nascem com um bom Venus no mapa sejam abençoadas, belas e
talentosas e atraiam para si o benesse anunciado por esse planeta. Verdade. Vai ser difícil achar
uma libriana feia, desajeitada, agressiva ou até mesmo um libriano que não tenha finesse e boas
maneiras. Porém, essa mesma Vênus pode ser nociva se sua energia for canalizada e dirigida de
forma inadequada. E se nós atraímos aquilo que está em sintonia com nossa energia, então
devemos usar a nossa energia venusiana de forma adequada, caso contrario cairemos nos vícios
de Venus, por exemplo: gosto desmesurado pela vida social onde a luxuria e a vaidade imperam!
"Espelho, espelho meu”...
Em astrologia falamos do efeito sombra de cada planeta, ou de cada signo. Podemos falar também
de vícios e virtudes, pontos opostos de uma mesma energia manifestada. Existe um ponto
importante que deve ser objeto de reflexão: se não conseguimos reconhecer algo (uma inclinação)
em nós, temos a tendência a achar que o vemos (esse algo) nas outras pessoas. Por essa razão,
amamos ou odiamos nos outros certas inclinações. Sentimos antipatias ou simpatias que não
sabemos explicar. Os relacionamentos são fruto dessas inclinações naturais que cada um possui,
mas que nem sempre conhece. Em astrologia falamos de signos, elementos ou planetas
compatíveis e que facilitam os relacionamentos.
O romancista cubano Alejo Carpentier escreveu: "Ninguém ama ninguém. As pessoas se amam
através dos outros”! Pode não ser fácil aceitar essa afirmação, mas ela é real. Reflitam: por que
existem relacionamentos que começam quentes como a fúria de um vulcão e depois se apagam de
repente quando o 'outro' muda de repente? Não, caros leitores, o 'outro' não mudou, mas a
imagem (o espelho) que fizemos dele deu lugar ao ser real. Como consequência procuramos culpar
o outro pelo fracasso da relação, quando deveríamos compreender que a nossa reação é
simplesmente fruto da imagem que projetamos e que deveríamos ser capazes de aceitar, pois ela é
um pedaço de nossa própria psique. Este fenômeno é conhecido, em psicologia, como projeção.
Sempre que há luz, existe sombra. E mesmo os planetas benéficos como Vênus, têm seu efeito
sombra. Lembre-se que a Venus de Libra pertence ao elemento Ar e por isso o libriano e a libriana
racionalizam tudo: eles 'pensam' e procuram explicações racionais até mesmo para amar! Tudo
precisa ser perfeito, equilibrado, fino, estético, simétrico e harmonioso. Este é um amor teórico,
idealizado, é uma noção projetada do 'amor perfeito' e, como este não existe na realidade, o
libriano (e a libriana) acaba atraindo para si pessoas que irão, definitivamente, decepcioná-lo!
Você sabia que o libriano é bem mais perfeccionista do que o virginiano do qual falam tanto? E se
o libriano tem uma necessidade inata de encontrar seu 'par ideal', se ele busca o amor e a
harmonia em tudo, ele precisa aprender também que os seres humanos são imperfeitos e dignos de
amor mesmo em sua imperfeição. O ódio, a raiva, o ciúme também existem! E Vênus pode ser sim
um planeta negativo. Tudo tem dois pólos. Lembram das Leis Herméticas?
Uma ultima palavra sobre o famosa indecisão do libriano: não se trata de uma indecisão real, do
tipo 'não sei o que quero'! Não se enganem! A indecisão libriana é mais do tipo: vou consultar todo
mundo, ouvir todas as opiniões e depois impor a minha! Ele sabe muito bem o que quer, mas
consegue se impor com tal diplomacia e gentileza que ninguém percebe que seu lado sombra é...
ariano! Sua verdadeira natureza, porém, não é discutir, pois não gostam de extremos. Mas são
decididos, sim, muito decididos!
Bem, caros leitores, nesta semana ainda estamos sob essa energia de Libra e os convido a
examinar suas atitudes no que diz respeito aos seus relacionamentos pessoais. Quem semeia
amor, colhe os frutos do amor. Quem semeia vento, colhe tempestade! Vamos procurar controlar
nosso mau-humor, nossa raiva, procurando solucionar nossos conflitos pessoais com o dialogo,
com a diplomacia e com a gentileza!

MULHERES,AMOR NÃO TEM IDADE!

Mulheres, amor não tem idade!
Por: Rosana Braga

Por mais que os preconceitos terminem se
transformando em barreiras e dificuldades na
vida de muitas pessoas, é certo que não há nada
mais limitante do que o preconceito consigo
mesmo. Isto é, desejar algo, mas não conseguir
aceitar esse desejo. Julgar a si mesmo e viver se
criticando são posturas que geram conflitos e,
na maioria das vezes, até tristeza.
E quando o assunto é relacionamento, sexo e
amor, os preconceitos costumam ganhar ainda
mais intensidade. São temas que, por si só, já
suscitam sentimentos, muitas vezes,
contraditórios e confusos. E a bola da vez é a
diferença de idade entre o casal.
Quando a mulher é bem mais nova que o homem, parece haver uma tolerância interna maior,
embora sempre haja espaço para interpretações equivocadas e críticas sem fundamento. Afinal,
estamos falando de humanos – seres que têm a estranha mania de encontrar brechas para
complicar o que poderia ser bem mais simples.
Agora, quando a mulher é bem mais velha que seu par, a tendência é que as cobranças e os
medos roubem ainda mais a leveza das possibilidades. São elas –as mulheres– que, em geral,
partem do pressuposto de que podem se dar mal. E tais pressupostos podem se tornar tão
grandes a ponto de impedi-las de viver uma baita experiência amorosa.
Quer saber? Se você já se questionou se pode se dar mal ao se envolver com um homem bem mais
jovem, a resposta é: com certeza! E sabe por quê? Porque qualquer pessoa, ao se envolver com
alguém, seja de que idade for, pode ser dar mal ou... muito bem! Ou ainda, o que é mais provável,
mal e bem ao mesmo tempo! Mas como saber se você não se permitir? Como saber se não viver?
Quem disse que a vida dá garantias? Quem realmente pode prever? E, por fim, quem disse que o
amor está a serviço de nos acomodar num lugar confortável e morninho para sempre?
Claro, em muitos momentos é assim que a gente vai se sentir quando está vivendo um gostoso
encontro. E que bom! Mas que bom também que, na troca com o outro, a gente se depara com a
necessidade de se rever, de se questionar, de se tornar mais flexível e de amadurecer. E digo
mais: se você se apaixonou por alguém cujas características vão de encontro aos seus
preconceitos sobre o que seja certo e errado, talvez esta seja sua grande chance de desistir de
uma vidinha movida a dúvidas, regras e receios para se abrir ao surpreendente.
Não estou dizendo que você deve ignorar intuições e constatações sobre o outro que podem
mesmo colocá-la em situações constrangedoras, tais como irresponsabilidade, falhas de caráter ou
quaisquer outras que desmontam a sua essência, mas isso nada tem a ver com cronologia. O fato
é que deixar de viver um relacionamento que pode ser ‘tudo de bom’ só porque o outro é muito
mais jovem ou muito mais velho é se tornar refém de um relógio que nada marca sobre
sentimentos, vida e amor. Um relógio que serve apenas para contar os anos de uma história que
se desenrolou até chegar a este exato momento em que se enrosca numa outra história – a sua!
Se você está com medo de arriscar, sugiro que você se dê uma chance! Talvez, este seja o seu
momento de reavaliar suas crenças e se questionar se você quer viver paralisada pelo medo ou se
quer pagar para ver, correndo o sério risco de ser muito feliz, apesar de qualquer medo que
persista! Porque se é genuíno, pode apostar que vale!