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quarta-feira, 18 de março de 2015

DE QUEM É A CULPA NA RELAÇÃO?

De quem é a culpa na
relação?
por Flávio Bastos


"A felicidade não é a ausência de conflito
e sim a habilidade de lidar com ele".
(desconhecido)
O inconsciente é um poço profundo onde
estão registradas as informações de toda
a trajetória vital do ser pensante. Vidas,
que na sua grande maioria, perderam-se
na memória da humanidade, mas que
permanecem latentes na memória
extracerebral do indivíduo inteligente, à
espera de serem ativadas pelos sutis
mecanismos do comportamento.
É, principalmente, nas relações afetivas que o caráter revela-se de forma parcial ou plena no
decorrer da convivência, à medida que deixa transparecer à luz da verdade íntima, um
comportamento que estava protegido pelas sombras da inconsciência e das aparências.
Portanto, quando educamos os filhos, alimentamos expectativas de que as crianças cresçam
saudáveis e venham a ser pessoas de boa índole e vencedoras na vida. Quando nos apaixonamos
ou elegemos alguém como a companhia ideal para um compromisso sério, estamos alimentando
expectativas que podem se confirmar ou nos decepcionar.
No processo relacional entre parceiros afetivos, o conflito ocorre quando os agentes apresentam
em seus históricos vitais, marcas que geraram desequilíbrios psíquico-espirituais que comprometem
a percepção de si mesmo inserido em um contexto relacional com o outrem. É quando o
comportamento instável interfere na qualidade da relação a ponto de prevalecer o individualismo
no lugar da intenção de mútuo crescimento.
No âmbito familiar, inúmeros exemplos nos informam, que apesar de irmãos serem educados pelo
mesmo modelo de influência parental, com o passar dos anos, estes indivíduos apresentam
comportamentos distintos, como se o passado de união familiar e estabilidade nas relações
interpessoais não tivesse existido.
O choque de realidade nos revela o que existe nos bastidores da mecânica comportamental, ou
seja, o caráter que se mantém praticamente inalterado com o decorrer das múltiplas vivências do
espírito imortal. Daí as surpresas, as frustrações e o desencanto após um tempo de convívio
diário.
Neste sentido, imbuídos de sentimento de culpa, é comum recebermos no consultório, pessoas que
procuram ajuda para resolver um conflito que vem minando a relação com o parceiro ou parceira.
No entanto, na maioria dos casos de conflito relacional entre parceiros, o "x" da questão está em
ambos, isto, é, no histórico problemático de cada indivíduo, o que exige do terapeuta uma
orientação com o propósito de esclarecer que uma análise individual não irá resolver o conflito
relacional gerado pelo inconsciente de duas pessoas envolvidas numa proposta de amor.
No cenário do conflito, a possessividade e a dependência afetiva são os maiores inimigos de um

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