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quarta-feira, 4 de março de 2015

CINQUENTA TONS DE VIDA

Cinquenta tons de vida
por Flávio Bastos


"Quando duas pessoas fazem amor, não estão
apenas fazendo amor. Estão dando corda ao relógio
do mundo". (Mario Quintana)
Segundo os princípios tântricos básicos para a
sexualidade, a energia sexual e a energia espiritual
são a mesma energia. Ambas são exemplos do que
chamamos de "energia de força vital". É o que
normalmente se chama Prana (Índia) ou Chi (China).
Quando esta energia é carregada em nosso corpo
enquanto fazemos amor, aumentamos o nosso
acesso a esta energia vital básica. O sexo nos
oferece uma maneira de cultivar e usar esta energia
vital para outros propósitos: dar e receber prazer,
cura física e emocional, criar mais amor, estendendo-se também para outras áreas como artes,
ciência, negócios e relações sociais.
As cores estão presentes em nossas vidas. É através das "janelas da alma" - os olhos, que
captamos o que vem do mundo externo, assim como manifestamos em forma de experiências
oníricas ou suprassensoriais coloridas, entre outras, aquilo que encontra-se em nosso inconsciente
profundo. No entanto, quando o ser inteligente experiência a nível consciente ou inconsciente, o
predomínio de cores escuras, é porque está fixado a um padrão emocional-comportamental
atrelado ao passado.
As cores constituem estímulos psicológicos para a sensibilidade humana, influindo no indivíduo para
gostar ou não de algo, para se abster ou agir. Muitas preferências sobre as cores baseiam-se em
associações ou experiências agradáveis tidas no passado.
O colorido faz parte da vida humana porque as cores são vibrações do cosmo que penetram em
seu cérebro para continuar vibrando e impressionando sua psique, ou para dar um colorido ao
pensamento e às coisas que o rodeiam. É uma dádiva que lhe oferece a natureza na sua
existência terrena.
Portanto, as cores, tanto no sentido físico-sensorial quanto no sentido imaterial-extrassensorial de
nossas percepções, estão intimamente associados ao nosso estágio evolutivo, que depende das
cores que introjetamos no decorrer da experiência vital.
Nesta lógica, a ciência experimental permite determinar fatos, formular hipóteses, teorias e
solucionar problemas atribuídos à natureza humana, seja no seu aspecto psíquico, seja no
fisiológico. A seguir veremos a psicologia das cores na cultura ocidental, ou seja, a influência de
alguns tons de claro ou de escuro em nossas vidas.
BRANCO
Associação material: Batismo, casamento, cisne, nuvens em tempo claro, neve, areia clara,
pomba branca.Associação afetiva: Ordem, simplicidade, limpeza, bem, otimismo, piedade, paz,
pureza, inocência, dignidade, alma, harmonia.
PRETO
Associação material: sujeira, sombra, enterro, noite, fumaça, morto, fim, coisas
escondidas. Associação afetiva:mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza, desgraça, dor, temor,
intriga.
CINZA
Associação material: pó, chuva, ratos, neblina, máquinas, mar sob tempestade. Associação
afetiva: tédio, tristeza, decadência, velhice, desânimo, seriedade, passado, aborrecimento,
carência vital.
VERMELHO
Associação material: guerra, sangue, perigo, vida, sol, fogo, chama, combate, lábios, mulher,
ferida, conquista, masculinidade. Associação afetiva: dinamismo, força, baixeza, energia,
revolta, coragem, furor, intensidade, paixão, vulgaridade, vigor, excitação, ira, emoção, alegria,
extroversão.
AZUL
Associação material: montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo, feminilidade, águas
tranquilas. Associação afetiva:estágio, viagem, verdade, sentido, afeto, intelectualidade, paz,
precaução, serenidade, infinito, confiança, amizade, amor, fidelidade, sentimento profundo.
Desta forma, podemos associar as cores, principalmente as de tons escuros, às doenças do corpo
e da alma, isto é, a fixações mentais de conexão emocional que mantém o indivíduo prisioneiro de
desequilíbrios psíquico-espirituais. Situação que revela ao universo o momento existencial do ser
dotado de infinita capacidade de expansão da consciência.
Portanto, o significado das cores na vida do homem é mais uma referência na direção do
autoconhecimento, pois o conhecimento de si mesmo abre caminhos, tornando o que era escuro e
fechado em prazer de viver e evoluir. Neste sentido, os Princípios Tântricos Básicos para a
Sexualidade alertam que nós somos os únicos responsáveis pelo nosso preenchimento e satisfação
sexual, bem como por nosso crescimento pessoal e espiritual, e não como muita gente pensa "meu
par tem que me levar ao êxtase sexual". Não importa o quanto "bom de cama" seu par possa ser,
se você não permite se abrir para o prazer sexual e para a vida.

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