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segunda-feira, 23 de junho de 2014

INCRÍVEL AUMENTO DO NÚMERO DE ERUPÇÕES VULCÂNICAS

Incrível aumento do número de erupções vulcânicas



Estima-se que existam atualmente 1.500 vulcões ativos no mundo, 550 em terra e o restante no oceano.

Algumas regiões do planeta estão sendo monitoradas continuamente em relação à atividade vulcânica, como Alasca, Islândia, Indonésia, Equador, Japão, Itália e, mais recentemente, México. Na Itália há cinco vulcões “preocupantes”; no Japão, são 86… E o número de erupções no mundo vem aumentando já há tempos, e de tal forma que nenhum cientista consegue explicar o porquê disso.

A título de ilustração, observe o gráfico abaixo (extraído da página Volcano), que mostra o registro de erupções conhecidas do vulcão Merapi, na Indonésia, ao longo dos últimos séculos, até o ano de 1997.



As maiores erupções mundiais registradas no século 20 ocorreram a partir de 1970, o que demonstra a extraordinária atividade vulcânica no planeta nestes últimos anos. Estima-se que durante a década de 1980 pelo menos 450 mil pessoas tiveram de abandonar suas casas em razão de atividades vulcânicas.

Na década de 1970 houve 21 grandes erupções vulcânicas registradas. Já na década de 1980 ocorreram 36 erupções desse porte. Apenas nos primeiros cinco anos da década de 1990 (1990 a 1994), houve nada menos que 55 grandes erupções vulcânicas. Algumas erupções registradas no século 20 causaram espanto pela súbita entrada em atividade de vulcões “adormecidos” há décadas ou séculos, e também pela inusitada violência das explosões e consequências advindas.

Depois de mais de 175 anos de inatividade, o Monte Santa Helena, na região sudeste do estado de Washington, entrou repentinamente em atividade na manhã do dia 18 de maio de 1980. Foi a maior erupção da história dos Estados Unidos. O estrondo foi ouvido e sentido num raio de 300 quilômetros. A força da explosão atirou a mais de 10 quilômetros de altura uma massa compacta de rocha e espalhou cinzas pela área de seis Estados americanos e três Províncias canadenses, deixando em algumas localidades uma camada de quase 1 metro. A erupção escureceu o céu em grande parte do estado de Washington, tendo sido considerada equivalente à mais potente detonação nuclear já feita. Pelo menos 57 pessoas morreram, além de aproximadamente 7 mil animais de grande porte. Até então, em toda a história americana, apenas duas pessoas haviam perdido a vida em decorrência de erupções vulcânicas.
A erupção do vulcão mexicano El Chicón, em 1982, foi tão intensa, que envolveu todo o planeta numa ampla camada de ácido sulfúrico e hidroclórico.
Em 1983, o vulcão Kilauea (Havaí) entrou em erupção, e até fins de 1997 permanecia nesta situação.
Em 1985, a erupção do Nevado del Ruiz, na Colômbia, matou pelo menos 25 mil pessoas.
A erupção do vulcão Pinatubo, nas Filipinas, ocorrida em junho de 1991 depois de mais de 600 anos de inatividade, foi considerada a segunda maior erupção vulcânica do século, acarretando a morte de aproximadamente 800 pessoas. O material lançado na atmosfera circundou o globo em três semanas e cobriu 42% do planeta, dois meses depois da erupção. O inverno extremamente rigoroso da Nova Zelândia, em 1992, os violentos ciclones daquele ano (como o Andrew e o Iniki), assim como as chuvas torrenciais que alagaram o Meio-Oeste dos Estados Unidos em 1993, foram atribuídos aos efeitos atmosféricos ocasionados pelo Pinatubo. Em julho de 1995, chuvas torrenciais transformaram em rios de lama as cinzas e as rochas depositadas na encosta do vulcão durante a erupção de 1991. Perto de 7.800 pessoas tiveram de fugir da lama, que invadiu várias localidades com uma altura de até 3 metros e cobriu pelo menos 266 casas.
Também em julho de 1995 um vulcão das montanhas Soufrière, na Ilha de Montserrat, acordou violentamente depois de 400 anos sem dar sinal de vida. Cerca de 6 mil pessoas tiveram de abandonar suas casas. Desde aquela época o vulcão permanece em atividade.
Em outubro de 1996, um vulcão inativo há 70 anos na Rússia entrou em atividade, ao mesmo tempo que na Islândia um vulcão entrou em erupção sob uma capa de gelo de cerca de mil metros de espessura, provocando uma enchente de água e enxofre e formando uma espessa nuvem escura sobre o país.
Em 1997, o vulcão Popocatepetl, no México, teve a maior erupção dos últimos 72 anos, lançando fumaça e cinzas a 13 quilômetros de altura.
Em fins de 1997, geólogos descobriram que um vulcão próximo de Roma, extinto há 2 mil anos, estava despertando. Uma enorme bolha de magma formara-se a 5 quilômetros da superfície. De acordo com matéria publicada no jornal Sunday Times, está sendo observado nos últimos anos um recrudescimento da atividade vulcânica em toda a Europa…
Alguns especialistas sustentam que as últimas grandes erupções vulcânicas tiveram impacto significativo na temperatura das superfícies do mar e da terra, na pressão atmosférica e nos índices de precipitações pluviométricas.

Em dezembro de 1997, cientistas britânicos publicaram um estudo sustentando que a mudança no nível dos mares causada pelo aquecimento global poderia provocar a erupção de centenas de vulcões novos ou inativos. A equipe notou que 90% dos vulcões ficam perto do mar ou são por ele rodeados.

O aumento do nível da água corrói a lava e enfraquece as rochas, fazendo com que a montanha não possa suportar a pressão interna do magma e acabe explodindo. Esta teria sido a causa, segundo os cientistas, de um vulcão chamado Pavlov ter entrado em atividade.

Também há estudos que procuram estabelecer uma correlação entre o deslocamento dos polos magnéticos e as explosões solares com a frequência das erupções vulcânicas. Os polos magnéticos da Terra deslocam-se continuamente em torno dos polos geográficos (chama-se a isso Precessão dos Equinócios), os quais tampouco são estáticos.

No período compreendido de 1850 a 1950, os polos magnéticos deslocaram-se em média 2 milhas por ano.

A partir de 1950 – época do recrudescimento da atividade vulcânica – o polo norte-magnético deslocou-se mais de 200 milhas, com um aumento de 400% de declinação. O dr. R. B. Stother, do Instituto Goddard para Estudos Espaciais, fez uma pesquisa em mais de 55 mil explosões solares catalogadas desde 1500, e encontrou uma relação entre os limites inferiores do ciclo solar e as erupções vulcânicas na Terra.

Segundo o que foi divulgado, há 97% de chance de que esta correlação não seja simples casualidade.

Assim como com os terremotos, as erupções vulcânicas também têm um índice que mede sua intensidade. É o Índice de Explosão Vulcânica (em inglês, VEI). A tabela abaixo descreve as características dos oito estágios existentes:

VEI Descrição Altura da fumaça Freqüência
0 não-explosivo < 100 m diária
1 suave 100 – 1000 m diária
2 explosivo 1 – 5 km semanal
3 severo 3 – 15 km anual
4 cataclísmico 10 – 25 km um em 10 anos
5 paroxísmico > 25 km um em 100 anos
6 colossal > 25 km um em 100 anos
7 supercolossal > 25 km um em 1.000 anos
8 megacolossal > 25 km um em 10.000 anos
Durante o século 20 (até 1991) foram registradas cinco erupções com VEI 5 e duas com VEI 6, ultrapassando em muito as expectativas de ocorrência do fenômeno.

O gráfico abaixo mostra o número das erupções mais mortíferas conhecidas, abrangendo apenas aquelas que causaram mais de 500 mortes. Observe-se o recrudescimento desse tipo de erupção no século 20. O gráfico da direita indica o número de mortes ocasionadas por essas erupções em cada século.



O elevado número de mortos registrados no século 19 deve-se basicamente a duas erupções: a de Tambora, Indonésia, em 1815, que acarretou 92 mil mortes, e a famosa erupção de Krakatoa, também na Indonésia, em 1883, que matou mais de 36 mil pessoas.

Uma visão conjunta das notícias sobre erupções vulcânicas, obtidas apenas em um intervalo aleatório de tempo, como amostragem, fornece uma idéia do incremento desse tipo de fenômeno em várias regiões do globo. Os dados apresentados a seguir referem-se apenas ao 2º semestre do ano de 1951. Em todos eles, os habitantes da localidade foram atingidos de uma ou de outra forma.

Em 31 de julho, o vulcão Nevado del Ruiz, na Colômbia, voltou inesperadamente à atividade. Os comitês de emergência declararam alerta ante o aumento dos fenômenos registrados no vulcão, que se situavam entre sete e dez movimentos por hora.

Em 15 de agosto, os especialistas detectaram uma “inusitada e repentina atividade” do vulcão Cerro Negro, na Nicarágua, e avisaram a população para se manter afastada das proximidades. Em fins de novembro o vulcão entrou em erupção, provocando a retirada de 3.500 pessoas das localidades próximas. Os fluxos de lava podiam ser vistos a quase 2 quilômetros de distância, e sobre o vulcão subiu uma nuvem branca e cinza de mais de 4 mil metros de altura.

Em 27 de setembro, o vulcão Ruapehu, na Nova Zelândia, entrou em erupção. Durante quatro dias, rochas incandescentes, lava e vapor d’água foram arremessados a até 3 mil metros de altura. A erupção foi a mais forte dos últimos 50 anos e provocou a suspensão dos vôos, interdição de estradas e corrida aos supermercados.

Em 10 de dezembro, mais de 200 pessoas tiveram de se refugiar em albergues, em razão do aumento das erupções de gás, cinzas e pedras do vulcão Rincón de La Vieja, na Costa Rica.

Além dos casos mencionados acima, houve ainda erupções ou atividades vulcânicas de grande porte em várias partes do mundo em 1995, as quais, todavia, não mereceram maior interesse da imprensa, provavelmente porque não foram palco de grandes danos materiais ou mortes. O mesmo panorama repetiu-se nos anos de 1996 e 1997.

O Supervulcão de Yellowstone

O maior vulcão do planeta Terra, o chamado supervulcão Yellowstone, que fica no Parque Nacional de Yellowstone, estado de Wyoming (Estados Unidos), está dando o ar de sua graça.

Como se não bastasse os despertamentos de vulcões na Islândia, no Japão, na Rússia e agora no Chile (dezembro de 2011), esse supervulcão está dando umas bocejadas…

O problema é que no dia 19 de janeiro de 2011 o supervulcão deu uma respirada, inchou mesmo, uma grande área do parque se elevou em mais de 25 centímetros de altura a uma velocidade surpeendente e vários lugares agora têm imensas rachaduras profundas que foram abertas por isso…

Se esse supervulcão despertar, videntes afirmam que o continente americano inteiro, de cima a baixo (ou seja, do Centro dos EUA até o Sul do Brasil) vai rachar ao meio…

O lado oriental da América do Sul afundará inteiramente, restando possivelmente somente partes das Cordilheira dos Andes e da Sierra Madre.

Amigos, vamos acordar para o que está acontecendo?

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