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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

AMOR PROIBIDO É MAIS GOSTOSO?

Amor proibido é mais gostoso?
Por: Rosana Braga
- rosanabraga@rosanabraga.com.br


Diz o ditado que tudo o que é proibido é mais
gostoso e não há como negar que existe alguma
verdade nisso. Diferenças à parte, a maioria das
pessoas tende mesmo a se empenhar para
conquistar algo ou alguém que apresente algum
mistério ou boa dose de dificuldade.
O que se busca, acima de tudo, é a adrenalina que
o proibido provoca. Ainda mais quando se trata da
possibilidade de viver um amor... proibido. E
proibido por quê? Existem várias razões para o uso
deste rótulo, mas no final das contas, penso que a
razão é o que menos importa.
Diferença de idade, classe social ou raça... ou
ainda o encontro entre pessoas comprometidas, a
questão é uma só: por que algumas pessoas
parecem viciadas em viver amores proibidos? Até
dizem que não querem, mas que acontece - como
se nada pudessem fazer para evitar. Ou seja, tem
algo neste encontro que deve mesmo ser viciante.
Aposto que, na maioria das vezes, não se trata de querer ferir alguém, mas de desejar, de modo
visceral e até insano, viver intensamente. Tudo o que muitas pessoas desejam, talvez até sem se
dar conta, é viver uma paixão avassaladora. É se jogar de corpo e alma numa situação em que
pouco importa se o mundo está prestes a desabar, porque a sensação é de que apenas um
instante pode fazer todo o resto valer a pena!
E para algumas pessoas em especial, esse ritmo alucinante de viver às escondidas, de ter de
inventar um mundo paralelo, de ter que se superar e encontrar as mais inusitadas formas de
satisfazer esse desejo torna-se sua razão de existir. Como se qualquer loucura pudesse ser
justificada e perdoada.
Entretanto, na vida real o final dessa história nem sempre é feliz. Aliás, muitas delas se
transformam em dor e lágrimas e, em alguns casos, terminam até em tragédia. Por isso, se você é
viciado em amores proibidos, como se vivesse numa gangorra de emoções, ora incrivelmente feliz,
ora absurdamente dilacerado, talvez seja momento de rever as fórmulas que você usa para colorir,
encantar e dar sentido à sua história.
É possível viver paixões saudáveis. É possível buscar intensidade e adrenalina em outras fontes
menos perigosas e mais compensadoras. É possível, sobretudo, amar apaixonadamente alguém que
não seja proibido. Como? Aprendendo que paixão precisa ter prazo de validade, justamente porque
é viciante. E tudo o que é vício engana o livre-arbítrio, tornando-nos reféns e escravos da
situação.
Descumprir regras pode ser muito saudável quando elas são limitantes e sem propósito, mas viver
em função de transgredir pode ser sinônimo de imaturidade e medo de crescer. Medo de arriscar,
dar certo e não saber o que fazer com as exigências de um amor de verdade. Lembre-se de que
uma fogueira pode aquecer e acolher, mas um incêndio devasta e destrói tudo o que vem pela
frente.
Dois exemplos de amores proibidos vividos no cinema, mas com condutas completamente
diferentes, são os filmes 'Perdas e Danos' e 'As Pontes de Madison'.  Diante do desejo que inunda o corpo e alma dos personagens centrais, cada qual faz sua escolha baseando-se, acima de tudo, na capacidade de enxergar além do óbvio. Que você possa, diante de um amor proibido, conectar-se com sua essência para dar um sentido não cinematográfico, mas sagrado à sua história.

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