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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

OS CICLOS DE 7 ANOS SÃO REALMENTE IMPORTANTES?

Os ciclos de 7 anos são realmente importantes? ::
Graziella Marraccini ::

 É de conhecimento popular que os ciclos de 7 anos produzem crises. Mas será que isso tem uma explicação astrológica? Sim, esses ciclos de 7 anos podem ser relacionados com os trânsitos de nosso satélite ­ a Lua ­ ao redor da Terra e com os trânsitos do planeta Saturno ao redor do Sol. De fato, a Lua leva 28 dias e 1/4 para completar sua circunvolução ao redor da Terra e, coincidentemente, o planeta Saturno leva 28 anos e 1/2 para completar a sua circunvolução ao redor do Sol. Portanto, mesmo com uma uma rápida análise de nosso Mapa Natal, verificando a posição desses dois astros sobre o nosso Mapa Natal, poderemos detectar alguns períodos importantes que marcaram a nossa vida.
 A Lua, nosso satélite, chamada de luminar (o outro luminar é o Sol) tem um significado muito importante em nosso Mapa. Ela oferece informações sobre as circunstâncias do nascimento, indica qual foi o nosso relacionamento com a mãe e a família, tão importantes para o nosso crescimento emocional que irá se completando ao longo dos setênios. Nos primeiros sete anos de vida, o bebê recebe todas as informações necessárias para forjar as suas reações emocionais diante dos desafios da vida. O Signo lunar e os os aspectos que a Lua forma com os outros planetas do Mapa, assim como sua posição (Casa Astrológica) no Mapa, irão indicar como o indivíduo irá fazer a sua integração psíquica e emocional da qual dependerá também sua integração no meio social. Essa integração também dependerá de quanto esse indivíduo irá avançar no caminho do auto­conhecimento. No desenvolvimento do bebê, e portanto na analise do Mapa Infantil, a ênfase maior na analise astrológica é dada à essa analise lunar, visto que é o relacionamento com a mãe que mostrará se e como as suas necessidades de sobrevivência, de conforto, alimento, aconchego estarão sendo satisfeitas. O ambiente familiar, social, econômico e cultural influenciarão para sempre as reações do futuro adulto diante da vida.
O Ciclo Lunar: aos sete anos aproximadamente, a criança começará o seu desligamento do ambiente materno, iniciando a vida social primeiro no ambiente escolar oficial. Nesse momento ele deverá se perceber como um indivíduo separado da mãe. Essa fase se desenvolveu aos 2 anos e 1/2, 5 anos, e 7 anos e 1/2. Atualmente, esse desligamento é muitas vezes acelerado pelas necessidades profissionais que as mães possuem, e por causa disso o acompanhamento de um terapeuta (psicólogo infantil), geralmente presentes nas creches e berçários, faz­se necessário para oferecer um suporte a essa criança. Quando o desligamento acontece de forma traumática (por morte ou afastamento brutal da mãe) esse apoio psicológico se fará ainda mais premente e será imprescindível para oferecer um equilíbrio emocional à criança.
 Aos quatorze anos aprox., a criança inicia a fase adolescente, quando a Lua (no movimento forma uma oposição com a Lua do Mapa) e nesse período o indivíduo procura se diferenciar da figura materna. Foram escritos centenas de livros sobre esse período quando as crianças se tornam aborrecentes, enquanto alternam altos e baixos emocionais, crises de euforia e tristeza, enfrentam os limites impostos pela família enquanto forjam uma imagem de si próprios que não seja somente o reflexo do condicionamento familiar. Durante esse período a criança que se encaminha para idade adulta precisa de muita compreensão e de muito apoio, algo que nem sempre acontece, infelizmente. Outra fase dessa crise lunar acontecerá aos 21 anos, e marcará um outro período de amadurecimento psíquico e emocional do indivíduo que agora estará em busca das conquistas nos relacionamentos pessoais e também nos meios sociais e profissionais. O ingresso na fase adulta causará um misto de euforia e apreensão e terá bons resultados dependendo do bom desenvolvimento do indivíduo nas fases anteriores.
 O final do primeiro ciclo lunar acontece aos 28 anos aproximadamente. Nesse momento o indivíduo estará terminando a fase do desenvolvimento pessoal implementado na juventude para se preparar para a fase mais madura, que é a fase das maiores conquistas pessoais. O próximo ciclo lunar irá se desenrolando de 7 em 7 anos (aprox.) de forma similar ao primeiro e irá se completar por volta dos 56 anos quando o indivíduo adulto perceberá a necessidade de enfrentar o terceiro ciclo que será aquele do envelhecimento. Similarmente, e logo após os acontecimentos das crises lunares (emocional e psíquica) acontecem as crises saturninas.
 O Ciclo de Saturno. Aos 7 anos e 1/2 Saturno começa a mostrar ao indivíduo em crescimento a necessidade de assumir responsabilidades, seguir rotinas, aceitar limites. A criança precisa de regras claras para aprender as leis do convívio social e deve se submeter a essas limitações sem rebeldia, respeitando os superiores. Geralmente Saturno é comparado à figura paterna, que pode ser qualquer figura de autoridade que imponha regras e obediência. Dependendo do signo onde se encontra Saturno no Mapa, da casa astrologica e dos aspectos com os outros planetas, compreenderemos como essa criança irá amadurecer para se tornar um adulto responsável, aceitando limites e regras seja dentro do lar que no ambiente escolar e social. As crises saturninas acontecem logo após as crises lunares, como se o cosmo estivesse apresentando ao ser humano um exame de classificação periódico, uma espécie de avaliação de sua capacidade de aprendizado. Não esqueçamos que Saturno, o Pai Cobrador, poderá castigar esse ser quando isso for necessário! O Cosmo é sábio!
A integração entre o lado emocional e psíquico e o lado material e prático dependem sobretudo dessas crises com as quais o cosmo ajuda o indivíduo encarnado a caminhar rumo a sua evolução pessoal. Muito escrevi sobre Saturno e por essa razão convido você, caro leitor, a ler os artigos anteriores, já publicados no STUM e no meu site pessoal.
 Se verificarmos esses dois ciclos em nossa vida, poderemos perceber como superamos essas fases e como aconteceu essa nossa evolução pessoal. A integração do ser encarnado é necessária para que a evolução aconteça. Quando avançamos sem o Conhecimento, repetimos erros sobre erros e acumulamos mais e mais carma. Sejamos responsáveis por nossa evolução. Aproveitemos a marcha direta de Saturno em Sagitário para investir no auto ­conhecimento. Que tal investir numa consulta de astrologia?

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

SOBRE A CULTURA DO ESTUPRO

Afinal existe a cultura ao estupro? Onde e como começa? Qual minha responsabilidade nisso tudo?


Senta que lá vem textão!!!! Esse texto é para homens e mulheres, mas acima de tudo, é para SERES HUMANOS, seres com capacidade de ver e ouvir com isenção!!! ser o que eu quisesse ser; empresária, funcionária, dona de casa, enfim o que eu quisesse, DESDE QUE E!
Eu sou mulher e fui criada, como poucas de minha época, com muita liberdade!!! Fui criada paraU FOSSE FELIZ!!!
Escolhi meu curso, fiz minha faculdade, na minha época era a “moderninha” porque eu fumava (imagina????), me formei jovem, aos 22 (depois de 5 anos de muito estudo), e já era uma mulher ADULTA, dona da minha VIDA, literalmente!!! Amo cozinhar (e não há vergonha alguma numa mulher que cozinhe, mas adoro quando cozinham para mim, cozinhar é um ATO DE AMOR), sempre bebi (amo vinho, a bebida dos Deuses!!!), faço serviços de eletricista, troco lâmpada, faço revisão do meu carro, faço serviço de marceneiro, etc (aqueles que dizem ser de homem, e que MUITA MULHER NÃO FAZ, não tenho vergonha alguma, porque não fazer??), dirijo de madrugada, sou e sempre fui independente, viajei sozinha, crio 2 mulheres para serem FELIZES!!!!
Desde sempre rejeitei veementemente qualquer música, dança (e eu sempre dancei), ou qualquer “ARTE” que expusesse a mulher e sua figura/forma/pessoa. Tenho 2 filhas que foram criadas com TODA liberdade; tomavam banho com o pai, souberam de TUDO sobre a vida (sem cores, vida em preto e branco), sobre sexo, mas NUNCA viram ou ouviram Carla Perez, Tchan, e outras coisas da época, que hoje seriam comparados as “Anitas da vida” e outras que nem sei o nome, ainda bem!!!!! Eu PROIBIA minhas filhas de serem expostas a danças tipo, “dança da garrafa” e outras da época que, de novo, não lembro o nome, e eu sou uma Mulher/Mãe muito liberal. Por que eu as proibia??? Porque ISSO aí era/é cultura ao estupro!!! Essa “COISA” que todos veem e acham “engraçado”, que todos, inclusive MULHERES, dançam, cantam e acham muito engraçadinho, isso aí é cultura ao estupro.
É muito interessante o que vejo hoje; discursos inflamados, praças lotadas, seios desenhados grotescamente (transformam o que a mulher tem mais BELO em algo burlesco), corpos femininos (como diriam alguns escultores: “obras divinas”) expostos esdruxulamente, músicas NOJENTAS (algumas me dão náusea) sendo aplaudidas, danças pornográficas sendo IMITADAS “ipsi literis” por jovens/meninas/mulheres, as gargalhadas, como se fossem “mercadorias” a venda!!!! Estas mesmas jovens/mulheres, GRITAM contra a cultura ao estupro?! Estas mesmas mulheres, não se unem e criam institutos/grupos/ONG’S a favor da MULHER, mas sim contra os HOMENS!!! Estas mesmas mulheres dançam se “esfregando” nos homens que elas “odeiam”, “xingam”, “detestam”, “execram”... ?????
Cultura do estupro existe SIM!!!!!! Mas começa quando nós mulheres valorizamos TUDO que “expõe”, “denigre”, “denegra”, nossas IMAGENS, nossos CORPOS, nossas MENTES, nossos SEIOS (fonte de vida de todos os SERES), nossas ALMAS!!!!!
Mulheres, VOCÊS, junto aos pais, QUE EDUCARAM ESSES HOMENS!!!! FORAM VOCÊS QUE GERARAM, QUE AMAMENTARAM, QUE FORAM O REFERENCIAL DE MULHER DESSES HOMENS!!! VOCÊS!!!!!!
Os homens da minha geração foram educados por mulheres como minha mãe, os homens de hoje, foram criados por mulheres da minha geração, os de amanhã, será da responsabilidade das jovens de HOJE!!!!!
Quando forem falar, sobre cultura de estupro, por favor, pensem um pouco... Quando forem GRITAR, GRITEM MESMO, mas GRITEM embasadas, GRITEM FORTALECIDAS, GRITEM COM RESPEITO A VOCÊS!!!!! GRITEM COM RESPEITO À MULHER!!!!!

FOFOCAR,FAZER TRICÔ E ESSE TIPO DE COISA DE MULHERES

PUBLICADO EM SOCIEDADE POR 

"O machismo é o medo dos homens das mulheres sem medo" Eduardo Galeano




Recentemente um episódio menos feliz fez ­me ferver o sangue, afiar a língua e confrontar um colega sobre a sua atitude. Lamentavelmente o machismo no meio laborar ainda tem um papel predominante nas relações entre companheiros de trabalho. Na verdade o problema é o machismo em geral, na sociedade e na nossa vida.
Sou feminista, não escondo e serei até morrer! Para mim não tem sentido ser mulher e não ser feminista, não defender com unhas e dentes o meu gênero; nem que seja porque sofremos as “passas do Algarve” durante séculos, e ainda hoje somos discriminadas e não temos nem os mesmos direitos, nem as mesmas oportunidades que os homens.
Às vezes quase tanto como um homem machista, irritam-­me as mulheres que se põem do lado deles e acham que estamos a exagerar. Acham que rir de uma piada machista, porque era “só uma piada” não é ser permissiva e benevolente com uma atitude de desrespeito para com a mulher.
No momento em que um homem, colega de trabalho ou seja quem for, me diz uma expressão pejorativa que diminui ou denigre a imagem das mulheres; eu não posso rir e fingir que estou de acordo. Não é porque a sociedade fez com que culturalmente se aceitasse falar das mulheres de forma ofensiva desde sempre, que eu vou ouvir e calar. Não vou!
A ausência de igualdade no meio laborar causa-­me náuseas. O facto de eles ganharem mais do que nós, muitas vezes tendo menos habilitações e estando menos qualificados, só por serem homens, dá­me voltas ao estômago.
Por vezes nem temos a oportunidade de nos candidatarmos a um determinado posto, porque automaticamente só procuram homens. Conheço casos de mulheres, que não querem trabalhar com homens na mesma equipa, porque sabem que eles terão um salário superior, com menos tempo de serviço e menos experiência. A situação devia ser preocupante, já que não há dúvidas que é visivelmente discriminatória
Também a questão da gravidez, é ainda hoje, um dos ‘calcanhares de Aquiles’ das grandes empresas, geridas por homens que se esquecem de onde vieram e menosprezam a conciliação da vida laboral com a vida materna.
As mulheres continuam a ser assediadas na rua, nos transportes, no trabalho; continuam a ser vistas como o sexo fraco, frágil e débil e os homens continuam a achar que têm o direito de fazer piadas e comentários sobre as mulheres, porque é socialmente aceite e todos acham normal.
Se numa reunião de trabalho, um homem faz uma piada sobre mulheres, todos riem; se alguma mulher faz uma piada sobre homens, todos ficam parados a olhar.
Lamento sinceramente que ainda haja tanta mulher a achar normal um tipo de trato machista, que aceitam, porque sempre foi assim. O que sempre foi assim também se muda. Só depende de nós!