OLÁ,AMIGOS!

Sejam bem vindos ao meu Blog! Fiquem à vontade para criticar ou elogiar meus posicionamentos...

Pesquisar este blog

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

PERFIL E CARACTERÍSTICA DO SIGNO DE LIBRA

Perfil e característica do signo de Libra


O sétimo signo do Zodíaco marca a fronteira entre o mundo individual e particular – que começa em Áries e termina em Virgem – e o início da vida na coletividade, a socialização, o momento em que, após ter se aprimorado, organizado o ritmo da vida, começa a troca com a comunidade maior em que vive. Libra simboliza o contato com o outro por meio da fluidez, da justiça e do equilíbrio nas relações, em que mais vale a harmonia do relacionamento em si, do que os dotes da pessoa com a qual se relaciona. Como um signo que marca mudança de estação, (cardinal) é um dos que movimentam a vida. Aqui, o movimento é primaveril, no hemisfério sul. Libra é um signo mental. É hora de florescer, de fazer arte, de equilibrar, daí o esteticismo de Libra, que procura harmonizar até os elementos mais diversos em um todo que não choque, não afete ninguém. Para fazer isso, é preciso julgar, avaliar, e Libra teme o julgamento, daí hesita, pois precisa ser o mais equilibrado e ele pode se enganar. Libra identifica a natureza sutil, o meio-termo, a complementação, os semitons, a beleza e a justiça, e daí sua inspiração nas artes. O espírito vibra acima da matéria e este signo sociável procura se realizar por meio de sua relação com as pessoas que o cercam. Jovial, simpático, ligado ao mundo e generoso nas causas sociais que abraça, propenso ao acordo, torna-se gracioso e adaptável, buscando o refinamento, ao contrário do signo que se opõe a ele e lhe é complementar, Áries, a força do eu. Na saúde, Libra rege os rins, um dos filtros mais importantes do organismo. Doenças relacionadas implicam no medo sentimental, que destrói o equilíbrio desse par, pois Libra pensa o mundo em pares. Na profissão, todas as relacionadas com as artes e a expressão, que possam ser executadas sem competições, pois Libra é frágil na hora de fazer valer seu ponto de vista. Diplomacia e artes plásticas, música e direito, são composições que Libra pode fazer em uma mesma vida, com todo o sucesso. Sensibilidade e justiça estão entre suas preocupações e ele procura construir uma vida harmoniosa e agradável, onde possa se cercar de gente que entende seus valores e sentimentos. Por causa de seu espírito voltado à associação e à cooperação, e seu senso inato para a arbitragem, pode tornar-se um advogado de valor, principalmente nos assuntos ligados à cultura, às relações externas e à vara de família. Como signo cardinal, prefere viver com rapidez, movimento e detesta a mesmice. No amor, Libra resplandece. Muito sensível à beleza, inclusive a física, evita a paixão desenfreada, buscando o equilíbrio e para isso forma contratos, propõe acordos, atende e é gentil. Sua natureza calma e sociável é atraída para a vida social, que quer compartilhar com quem elege como parceiro. Libra quer o compromisso e irá fazer de tudo para conseguir isso, mas sempre respeitando seu profundo senso de justiça e igualdade. Seu elemento é o Ar, sua pedra é a safira, a turquesa, a turmalina rosa e verde, seu metal é o cobre, sua cor é o azul e todos os tons pastéis e profundos, agradáveis ao olhar. Astro regente: Vênus.

A CAMINHO DA RENDIÇÃO

A caminho da rendição

por Alex Possato

 Render-se não é desistência. É um ato que somente acontece após você ter lutado todas as suas batalhas, usado todas as armas, esgotado todas as provisões. e mesmo assim. viu-se incapaz de vencer. Não é a ação do covarde, mas sim, do corajoso. Resignado corajoso. Que ao se render, corre o risco de ser eliminado, ali mesmo. O nobre que precisa depositar sua espada aos pés daquele que combateu tantos anos. Olhá-lo de frente, e se reclinar. Ficar de joelhos. Indefeso. Nas lidas atuais, as batalhas são muito diferentes. Lutamos contra a pobreza. A doença. Os vícios. Nossos companheiros e companheiras. Lutamos contra os pais. Lutamos contra os filhos. E também a família. Os antagonistas em diversas áreas - profissional, acadêmica, esportiva, política, cultural, espiritual. Lutamos contra nós mesmos e nossas crenças enrijecidas. Lutamos contra aquilo que aprendemos ser nossos defeitos. Lutamos contra Deus e o demônio. Invariavelmente, esta guerra já está perdida. Nada que é perene pode ser conquistado guerreando. Porém, só aprenderemos isso após lutarmos. Até o fim. Porque assim é o ser humano. Assim é a vida na Terra. Assim crescemos como ego. Até o ponto onde este mesmo ego se vê impotente e, então, é preciso se render ao espírito. Para muitos, isso nunca ocorrerá. Muitos se recusam inclusive a lutar. E seu ego permanece preso às necessidades infantis. Somente aqueles que vão até o fim, lutando bravamente da melhor maneira, usando seus melhores recursos, é que chegarão. à rendição. Nesta rendição, você será eliminado. Invariavelmente. Suas crenças cairão por terra. Não sobrará mais nada. Sua vida estará por um fio, e assim será, até o último dia. Você será convidado a viver a partir de um outro lugar. A obedecer o Senhor que o derrotou. A seguir os caminhos que lhe for sugerido. A abandonar o ego, definitivamente. A estar disposto a não querer mais nada. Porque já perdeu tudo. Tudo. Tudo. Talvez você ainda não esteja pronto. Ainda precisa lutar para ganhar coisas. Para ser aceito. Para sentir-se pertencente. Então vá. Não esmoreça! Ainda é preciso lapidar o ego. Assim é. Não queira desistir antes do ponto. Não irá funcionar. O ego é muito esperto. Fará de tudo para sobreviver e não precisar se render. A rendição chega por si só. É um desabrochar do espírito. E assim como tudo aquilo que é natural, não depende da vontade humana para acontecer. Simplesmente, acontece. E subitamente você vê: sim! Eu me rendi! E cai de joelhos, assombrado, diante da poderosa imensidão da vida

A SUBJETIVIDADE DO APOCALIPSE

A Subjetividade do Apocalipse

 por João Carvalho Neto

 Dando continuidade ao texto "Eu e a transcendência", pretendo expor aqui algumas ideias que podem trazer um novo entendimento para as perspectivas apocalípticas do final dos tempos. Conforme defendi, a Física Quântica demonstra que a realidade é apenas um estado de consciência diante de infinitas possibilidades que o universo nos apresenta, de tal forma que, ela só existe enquanto percepção que se tornou generalizada pelos processos de educação e condicionamento. Se buscarmos analisar o processo evolutivo do ser humano, temos a tendência de analisá-lo como um aprimoramento da alma no rumo da conquista de virtudes cada vez mais sublimadas. Mas isso pode ser apenas um aspecto fragmentado dessa evolução, restrito a uma faixa dimensional, e que funciona mais para flexibilizar nosso estado egocêntrico em que se sustenta a percepção da realidade concreta do que como meta para se alcançar modelos de perfeição. Quero dizer com isso que tornar-se bom, humilde, caridoso, entre outras aptidões para a chamada evolução pode não ser meta em si mesma, mas um exercício que vá diminuindo a rigidez egoica com que sustentamos nossas certezas da vida para podermos vir a transcendê-la. Com isso, o processo evolutivo passaria a se dar em função da quebra do aprisionamento à realidade tal qual a entendemos, para avançarmos na direção de universos multidimensionais, em uma caminhada para o retorno ao Deus Campo de onde provimos. Sabemos que, da mesma forma que a ontogênese repete filogênese, a vida do ser humano encarnado retrata a evolução anímica. A criança se desenvolve da imaturidade para a maturidade, da concretude para a abstração. Quando nasce, ela não tem uma percepção da vida e, aos poucos, vai construindo a visão de um mundo que assumirá como sendo real. Possivelmente, a evolução da alma humana esteja se dando da mesma forma. Ao iniciarmos nossa jornada neste universo tridimensional, não tínhamos uma concepção clara da realidade, que foi se solidificando de encarnação em encarnação, avançando para uma compreensão do mundo e da matéria que o sustenta, crescendo aceleradamente. O mundo como o entendemos não foi sempre assim como o vemos hoje, mas vem se tornando um estado de consciência dentro de um modelo estrutural da vida, onde ficamos aprisionados. Estamos chegando ao conhecimento das estruturas mais infinitesimais dessa matéria, alcançado explicações de como ela funciona. E com o que nos deparamos? Nos deparamos com o fato quântico de que a matéria não existe, que ela faz parte de um oceano de possibilidades onde, especificamente, temos focado nossa atenção. E o que nos aguarda agora? Justamente a caminhada inversa, o retorno a uma fase onde nossas consciências não tinham sustentação dessa materialidade. As constatações da Física Quântica nos remetem justamente ao período onde a percepção da matéria não era estável, onde ela era apenas uma possibilidade que nos ensinaram a tomar como a única realidade. Dessa forma, quando pensamos em apocalipse, como entendimento da destruição da vida planetária, talvez estejamos falando de um evento verdadeiro, não num nível coletivo ou de aniquilamento do planeta, pelo menos a priori, mas na subjetividade de cada individualidade. O que pode estar acontecendo - e me parece que isso seja muito sugestivo - é a fragmentação de uma percepção da realidade na qual acostumamos a nos sustentar. E como isso pode estar sendo estimulado? Primeiro, com as compreensões que a ciência nos tem oferecido. Depois, com um amadurecimento natural da consciência que se predispõe a alargamentos perceptivos. E, finalmente, pela instabilidade dos tempos presentes, onde as variáveis têm se manifestado nos trazendo incertezas e medos que abalam nossas convicções mais estáveis, ajudando a flexibilizar o ego que se abre para novos horizontes de aferição da vida. Talvez o apocalipse seja um salto quântico, como o que se opera no interior de um átomo, onde deixaremos, cada um ao seu tempo, o aprisionamento à realidade tridimensional para um mergulho na multidimensionalidade do campo divino.

COMO IR ALÉM DA CANSCIÊNCIA DE VÍTIMA?

Como ir além da consciência de vítima?
por Isha

As circunstâncias que deram forma às nossas vidas são tão únicas e individuais como nossa personalidade - não há duas pessoas iguais. No entanto, nossa capacidade para crescer como indivíduos, para evoluir como pessoas mais compassivas, amorosas e conscientes, não depende do que nos tenha acontecido senão de nossa atitude diante dessas situações. Frente às dificuldades nos diminuímos ou crescemos? Resistimos ou usamos a situação para crescer? Em última instância, há apenas duas atitudes que podemos tomar na vida: a atitude de vítima ou a de criador. A vítima não pode ver a beleza, a abundância nem a perfeição inerente de cada momento, porque tem uma ideia de como as coisas deveriam ser, uma ideia que inevitavelmente foi violada, uma ideia que está em desacordo com o que é. Este sentimento de inconformidade cria raiva -raiva ante a vida, ante Deus- mas se manifesta na vítima como passividade, peso depressivo, inércia e aparente falta de interesse, mostrando-se mais como tristeza que como raiva. Em última instância, representa o ódio e violência a si mesmo. É a rejeição suprema ao que é: violência à vida. A única maneira de romper com este padrão de vitimismo é tomando o papel de criador. Um criador eleva sua criação, a vítima a critica. O criador vive em apreciação, uma vítima se queixa, sem assumir a responsabilidade. Estes são totalmente opostos. O criador abraça tudo o que lhe é apresentado. Responde a tudo com um sim, o que o permite viver uma vida em abundância. A vítima, por outro lado, está ressentida e negativa. Não pode ver a perfeição e beleza inerentes à vida, porque tem uma ideia rígida de como as coisas teriam que ser. Envolto em um manto de passividade fervente, transforma-se em ira suprema: a rejeição à existência, a negação ao que é. Cada vez que olho minha vida com um não ou com uma ideia melhor de como as coisas deveriam ser, estou rejeitando a vida. Como não posso controlar o jogo, não jogarei. Não posso entender, assim não aceitarei. O extremo chega a ser a obsessão de um intelecto medroso; suas complicações drenam a alegria da vida. A consciência vive na unidade do coração. Quando se vive a partir do coração, não ficam mais perguntas. Quando você é o absoluto, a necessidade desesperada de entender desaparece, absorvido pela alegria plena do ser puro. O coração não quer nada mais quando encontrou o amor. Como posso passar de vítima a criador? Focando-se na consciência, na profundidade silenciosa que se encontra dentro de todos nós, até converter-se em uma mente sem pensamentos. Por quê? Não há um porquê. Simplesmente é. Quando você notar que está resistindo ao que é, pensando que algo poderia ser melhor neste momento ou que algo é injusto, deixe-o ir. Relembre que quando flui, quando você se entrega, está sendo Deus. Quando está lutando, está sendo uma criança ressentida que não quer tomar responsabilidade. Nada poderia ser melhor neste momento, nada é injusto, porque Deus é tudo; você é Deus em tudo, Deus é alegria e tudo é sua criação.

O QUE É UM FILTRO DE SONHOS?

O que é um filtro de sonhos?

:: Adília Belotti ::

 Você tem um filtro de sonhos pendurado na sua janela? Sabe para que serve ou como funciona? Não? Então descubra aqui porque estas lindas teias de caçar sonhos fazem tanto sucesso. E boa noite! Os filtros de sonhos definitivamente estão na moda. É possível encontrá-los em quase todas as lojas de artigos esotéricos. E, embora o nome, filtro de sonhos (ou dream catcher, em inglês), já seja bem sugestivo, nem todo mundo sabe exatamente para que servem estes belos objetos redondos, enfeitados de penas e de contas. Os dream catchers chegaram ao Brasil vindos dos EUA. Mas lá eles estão longe de ser uma moda passageira. Quase todas as tribos de índios americanos há muitos anos já os incorporaram às suas tradições. E as lendas sobre eles correm por toda parte. Embora hoje todas estas nações indígenas produzam seus próprios dream catchers, a história dos filtros começa com os índios Ojibwe (ou Chippewa). A história dos dream catchers Os sonhos desempenhavam um papel fundamental na vida dos Ojibwe. Para este povo que vivia na região dos Grandes Lagos americanos e que hoje também se espalha por outras regiões do Novo México, aprender a decifrar as mensagens reveladas nos sonhos era a tarefa mais importante que as pessoas tinham durante sua passagem pela Terra. Por causa disto, o dream catcher era uma ferramenta essencial. O filtro de sonhos, como ficou conhecido em português, na verdade, não é um filtro, é uma teia. Os Ojibwe acreditam que, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons e ruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós. Então, na verdade, estes sonhos são bons sonhos. Mas existem muitos outros sonhos e energias ruins flutuando à nossa volta e que não são nossos. Estes é que podem nos fazer mal. É justamente para separar estes sonhos e energias ruins que existem os dream catchers. A tradição manda que as teias coloridas sejam penduradas sobre o berço dos bebês e a caminha das crianças. Os sonhos bons, sabendo exatamente aonde ir, conseguem passar pelo buraco central da teia, ao passo que os sonhos ruins ficam perdidos e acabam presos nos fios. Quando os primeiros raios de sol surgem, os sonhos maus desaparecem. Os círculos são feitos com ramos flexíveis de salgueiros e revestidos com tiras de couro. Uma pena é colocada no centro, representando o ar ou a respiração, essencial para a vida. O bebê, observando a pena dançar ao vento, aprende uma lição sobre a importância do ar. Além disto, a pena de coruja, feminina, simboliza a sabedoria. A pena de águia, masculina, serve para dar coragem. Para captar os sonhos dos adultos, os dream catchers são trançados em fibra e não com ramos de salgueiros. Por isso são mais resistentes. Como a Aranha deu a teia de sonhos para os seres humanos Existem muitas histórias relacionadas com aranhas e Mulheres-Aranhas entre as várias nações de índios americanos. Em muitas destas tradições, por exemplo, a Mulher-Aranha é um personagem fundamental e sábio, ora mensageira do Sol, ora avó do próprio Sol e organizadora da vida na Terra. Existem várias lendas relacionadas com os dream catchers. Esta que escolhemos é apenas uma das versões. Uma aranha fiava sua teia próximo à cama da avó (Nokomi). Todos os dias ela observava a aranha trabalhar. Alguns dias depois, o neto entrou e, ao ver a aranha na teia, pegou uma pedra para matá-la. Mas a avó não deixou. O garoto achou estranho, mas respeitou o seu desejo. A velha mulher voltou-se para observar mais uma vez o trabalho do animal e, então, a aranha falou: Obrigada por salvar minha vida. Vou dar-lhe um presente por isso. Na próxima Lua nova vou fiar uma teia na sua janela. Quero que você observe com atenção e aprenda como tecer os fios. Porque esta teia vai servir para capturar todos os maus sonhos e as energias ruins. O pequeno furo no centro vai deixar passar os bons sonhos e fazê-los chegarem até você. Quando a Lua chegou, a avó viu a aranha tecer sua teia mágica e, agradecida, não cabia em si de felicidade pelo maravilhoso presente: Aprenda, dizia a aranha. Finalmente, exausta, a avó dormiu. Quando os primeiros raios de sol surgiram no céu, ela acordou e viu a teia brilhando como jóia graças às gotas de orvalho capturadas nos fios. A brisa trouxe penas de pomba que também ficaram presas na teia, dançando alegremente e, por último, um corvo pousou na teia e deixou uma longa pena pendurada. Por entre as malhas da teia, o Pai Sol sorria alegremente. E a avó, feliz, ensinou todos da tribo a fazerem os filtros de sonhos. E até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente. Quem sabe não vai funcionar com você também?

Aprenda a confeccionar um Filtro de Sonhos Catcher clicando no link abaixo:


http://www.nativetech.org/dreamcat/dreminst.html

O ENCONTRO QUE CURA SEU CORPO E ALMA

O Encontro que Cura seu corpo e alma por Wilson Francisco

Eu acredito no poder da imaginação, é uma ferramenta que deve e pode ser utilizada por todas as pessoas, tanto para saúde, trabalho, relacionamento e prosperidade. "A imaginação absoluta é o princípio de todas as operações mágicas", diz Paracelso. Ao imaginar, o cérebro tem o nível de energia aumentado em dobro em relação ao que desenvolve quando estamos raciocinando ou simplesmente observando o que ocorre no mundo exterior, explica o Prof. Alberto Barbosa Pinto Dias, em artigo publicado no Jornal Alternativas, de Atibaia. Imaginar é um processo simples, basta formar a imagem e dar-lhe uma configuração. Organize as imagens e lhes dê vida e movimento. Se você tem um objetivo e acredita em seu poder divino, eu sugiro que realize processos, através da imaginação. Este, eu indiquei para um cliente, cujas limitações emocionais eram intensas, por conta dos sofrimentos mentais e físicos que viveu na infância e juventude. Incentivei que ele fizesse mentalmente um encontro com Jesus. Relutou um pouco, afinal, não se sentia merecedor, por causa de medos, rancor, visão deformada de tudo e todos. Expliquei sobre a importância de nos sentirmos próximos de Jesus e ele aceitou. Realizou e relata com inteligência, suas emoções, descobertas e êxitos, nesses maravilhosos encontros com Jesus. Diz ele: "tenho feito a visualização que você me recomendou. Imagino-me num campo com flores, sinto paz. Penso em Jesus e me sinto pequeno, com medo e vergonha. Vejo a sua figura presente no campo, aproximando-se de mim. Numa distância de dez metros, ele parou e ficou me olhando, observando-me. Eu estava sentado, levantei-me para vê-lo melhor. Senti-O me observando e lendo meus pensamentos e sentimentos, então, silenciei e esperei. Senti-me cada vez mais cativado por ele. Olhava sua luz, sua pureza, sua tranqüilidade e seu não julgamento. Dele vinha pra mim uma sensação de paz. Meu interior era um mar revolto, de pensamentos e sentimentos, como ondas a se digladiarem constantemente. Eu não estava em paz interior, mas Jesus transmitia muita calma, paz e tranquilidade. Confesso, que nesta mentalização, senti vergonha em me mostrar. Nas próximas, vou me aproximar mais e diminuir a distância entre nós". Essa primeira experiência foi boa. Ele repetiu o processo e nos conta como foi: "Hoje, mentalizei de novo um lindo campo com flores e a figura de Jesus surgiu a uns cinco metros de mim. Tive medo, mas ele acenou para que eu me aproximasse. Impôs as mãos sobre mim. Ocorreu uma transfusão de luz de Jesus para mim. Senti que o poder de sua energia expulsava de meu interior ideias e sentimentos negativos que dirigiam a minha mente.
 Após essa mentalização, abri os olhos e percebi que as coisas são como moedas, possuem duas faces. As pessoas que eu amo, possuem qualidades e também defeitos. Isso eu não admitia. Do mesmo modo, aquelas pessoas que eu detesto e odeio possuem também qualidades e não somente defeitos. Eu preciso procurar o meio termo para formar uma imagem mais verdadeira sobre as pessoas". É interessante! O efeito da mentalização tira uma névoa que obstruía sua visão. Ele sente reações físicas e percebe transformações. Tudo concreto. Nas sessões de terapia, ele explica um outro fato, muito relevante: "ao fazer a mentalização, sinto uma energia luminosa entrando no meu corpo e incinerando, queimando as ideias e energias negativas que existem dentro de mim. Quando a energia luminosa está presente, vejo que há em mim uma couraça de preconceitos que se liga à ideia de mulher. Não consigo ter uma percepção limpa sobre mulher. Sempre me vem ideias poluídas, alteradas, deturpadas. A energia luminosa do Cristo queima as imagens e quebra a couraça que tenho em relação às mulheres. Eu sinto a transformação, mas me falta ainda coragem de assumi-la. Tenho dificuldade em abrir mão de meus preconceitos em relação às mulheres". Mulher, na sua infância e juventude, era assunto proibido. Medos, inibições, conceitos mórbidos, modelaram algemas. Sugeri que ele frequentasse um templo religioso. Escolheu um Centro Espírita e lá ele foi acolhido com carinho por um grupo de senhoras. Finalmente, pôde "sentir" a energia feminina, sem medo. Aqui, um fato importante, para quem frequenta grupos religiosos. Além de todo valor da religião, o simples acolhimento, nesse caso, configura-se como um processo de restauração, na alma desse ser humano. Em uma outra visualização ele vive uma experiência inusitada, sobre o perdão: "A energia irradiada pelo olhar e presença de Jesus curava as minhas feridas e eu comecei a sentir uma alegria diferente no coração, a alegria do perdão. Ele impôs as mãos sobre mim. Recebi uma carga de energia do perdão que se irradiava do Seu coração e que foi percorrendo o meu corpo e curando as minhas feridas emocionais. Depois, a energia deslocou-se para o meu coração. Veiome à mente as imagens de ocasiões em que não perdoei meu pai. A energia começou a curar essas feridas. A seguir despertei da mentalização". Como se pode observar, a mentalização da figura de Jesus é um instrumento bom para auxiliar no desenvolvimento emocional e espiritual!