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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

COMO ENVELHECER COM PRAZER?

Como envelhecer com prazer?
por Gisela Campiglia


A primeira atitude necessária para vivenciar um envelhecimento prazeroso é aceitar e valorizar
essa fase que faz parte do ciclo natural da vida. De acordo com a lei universal da atração, quando
o ser humano não se aceita, não será aceito pelos outros, a energia da rejeição vibra ao seu redor
causando repulsa naqueles que se aproximam. A depressão, ocasionada pela falta de amor próprio,
sentencia à pessoa a uma velhice de solidão e sofrimento.
Procurar manter uma bela aparência, utilizando-se de tratamentos de rejuvenescimento e cirurgias
plásticas, é uma opção válida que pode colaborar no fortalecimento da autoestima, mas há
importantes providências que também precisam ser tomadas. Negar a própria idade impossibilita o
preparo eficaz e necessário, para desfrutar de uma boa velhice.
Durante a juventude, investimos no desenvolvimento de diversas habilidades, para ter uma vida
adulta com boas realizações e autonomia; devemos proceder da mesma forma para vivenciar uma
velhice de qualidade. Para que isso ocorra, o planejamento da fase idosa não pode começar aos
65 anos, o assunto precisa ser considerado e encarado com a devida responsabilidade e
antecipação. Assim como nas demais etapas da vida, o idoso é parte da sociedade e interage com
o meio em que se encontra, porém, deve se adequar a um novo ritmo e estilo de atuação em
comunidade. Compreendendo que cada etapa do processo da vida tem seu propósito, valor e
beleza, proponho algumas reflexões úteis que possibilitam o aproveitamento prazeroso deste
período da vida.
Independência Financeira: Hoje em dia é bastante comum que a segurança financeira seja um
dos primeiros itens a ser planejado na vida do idoso, através da aposentadoria, poupança, ou dos
diversos planos de previdência privada existentes do mercado. Mas nada impede que a pessoa
afastada de seu trabalho tradicional continue produzindo e recebendo, em valor monetário ou
emocional. A sabedoria adquirida com a idade pode ser útil em várias empresas, organizações não
governamentais, na formação de jovens iniciantes, inclusive, na nobre prática da caridade.
Existem muitas crianças abandonadas em abrigos do governo precisando de amor. O importante é
continuar com a participação produtiva, no entanto, adaptar essa atuação a um ritmo condizente
com a disposição física pertinente a idade.
Cuidados com a Saúde: De acordo com os hábitos saudáveis já desenvolvidos por cada um, a
velhice exige apenas uma manutenção deste estilo de vida, acrescida de regulares consultas
médicas preventivas. Porém, as pessoas que são sedentárias, fumam, ingerem bebidas alcoólicas
em excesso e costumam se alimentar com frequência de frituras e gorduras, terão que realizar
uma grande mudança de hábitos para envelhecer com qualidade de vida. O desgaste físico próprio
da idade e a lentidão do funcionamento do metabolismo exigem um ajuste de comportamento para
manter uma vida saudável.
Vida Social: Um dos grandes erros, daqueles que não consideram e planejam seu envelhecimento,
é acabar por viver no isolamento tedioso de uma vida sem troca afetiva. Cultivar amigos mais
jovens, ou retomar os estudos, possibilita o acréscimo de novos conhecimentos e a interação
social. Se inscrever naquele curso tão desejado, o qual não havia tempo para ser realizado, iniciar
a prática de um hobby, aprender a tocar um instrumento musical. Além de hoje em dia, existir a
interessante opção de cursar a faculdade da terceira idade, acessível em diversas instituições
acadêmicas. A vida é um grande aprendizado, e podemos estudar e aprender sempre mais.
Convívio em Família: Poder estar disponível para a família, fato tão difícil quando se trabalha em
tempo integral é uma bênção. Se aproximar de seus parentes e colaborar com seus descendentes
é um prazer que valoriza a sua presença no âmbito familiar. Se necessário, reveja seu
comportamento, pois, ninguém deseja um ranzinza por perto, o bom humor é fundamental. Afinal,
estranhos não vão cuidar de você, caso isso seja necessário. Deixar de ser ausente na família fará
toda a diferença em sua velhice.
Dispondo de independência financeira, saúde, bons relacionamentos, atualização intelectual e o
carinho da família, não haverá motivos para se lamentar e lutar contra a ação do tempo.
Envelhecer não é castigo, é apenas uma das etapas da vida, assuma a sua idade com a postura
adequada para que ela seja fonte de realização e prazer.

CHEGUEI AOS 60...E AGORA?

Cheguei aos 60... E agora?
por Heloisa Capelas
 


Estar receptivo, com a mente aberta e espírito sereno,
leva você a ter boas ideias, a ser mais criativo e a
recomeçar sob outro ponto de vista
Conforme ultrapassam as barreiras do tempo, muitas pessoas
se veem confrontadas pelas famosas crises de idade. Tais
crises podem aparecer quando se completa 30, 40 ou 50
anos, mas, por uma questão cultural e social, é a partir dos
60 que as inquietações se tornam mais comuns do que
podemos imaginar. No entanto, a maior parte dos indivíduos
que lida com essas questões o faz de forma velada, em
silêncio, impulsionado por um sentimento misto de vazio, de se estar perdido, de não aceitação e
de vergonha.
Desde que a ciência revelou que nosso código genético está preparado para viver 120 anos - isso
mesmo, 120 anos -, reflito: por que, então, morremos 50 anos antes? A verdade é que morremos
por falta de motivação. Morremos por não saber o real motivo de estarmos vivos. Por isso,
simplesmente, seguimos em frente e, em especial, seguimos apenas para atender às expectativas
dos outros e da sociedade.
Para muitas mulheres, essas expectativas podem significar criar e cuidar dos filhos. Quando eles
se casam e deixam o lar, surge a pergunta: "e agora, o que vou fazer?". Para os homens, que
viveram para trabalhar e produzir profissionalmente, chegar aos 60 e aposentar-se leva à mesma
reflexão.
A existência de tantos questionamentos reside, principalmente, no fato de que as motivações para
viver surgiram de fora e não de dentro.
Motivação interna
É natural que muitos cheguem à terceira idade sentindo-se produtivos. Eles assim se sentem
porque, de fato, o são. Têm disposição, mas estão reféns de uma cultura que dita que aos 60, 65
anos, é preciso parar. Esse é o nosso paradigma atual.
A boa notícia é que todos nós possuímos as ferramentas necessárias para mudar esse paradigma.
Elas estão inseridas em nosso interior. Portanto, o primeiro passo a ser dado para lidar com tudo
isso é começar a desenvolver uma nova consciência. Se o mercado de trabalho, por exemplo,
ainda nos obriga a parar, então, que aproveitemos esse momento para recomeçar.
Afaste-se dos estigmas da sociedade: "sou velho, não consigo". Busque, dentro de si, as
motivações para viver e esteja certo de que redescobrirá a vida. Estar receptivo, com a mente
aberta e espírito sereno, leva você a ter boas ideias, a ser mais criativo e a recomeçar sob outro
ponto de vista.