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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

BRUXARIA OU MEDIUNIDADE

Bruxaria ou Mediunidade?

por Nadya Prem


Mediunidade é apenas um termo, um
vocábulo para expressar a capacidade
que todos nós possuímos de
intermediar com a dimensão espiritual.
Enganam-se aqueles que a confundem
com "religião". Alguns mais, outros
menos, estamos conectados 24 por dia
com as dimensões sutis. Por isso,
compreenda que a relação mediúnica
está presente em tudo o que realizamos.
Em seu trabalho, seja você um padeiro, um executivo ou um advogado, estará sempre
recebendo as influências benéficas ou maléficas do mundo sutil, conforme sua sintonia.
Eu escolhi me sintonizar com meus guias e com as energias iluminadas. Para tanto, exerço
um trabalho diário de reforma interior. Errando, tropeçando, reerguendo-me. Sou formada
em Administração de Empresas, trabalhei nas áreas financeiras e comercial e fui muito infeliz
profissionalmente nesse período. Paralelamente, desenvolvi minha mediunidade, aflorada
desde a adolescência e fui buscar a área holística. Formei-me em Naturopatia e sou hoje
também Terapeuta Transpessoal. Foi um longo caminho, sempre impulsionada por meus
guias e minha alma. Infelizmente se criou um estigma sobre o conceito de mediunidade
devido às interpretações preconceituosas das religiões.
Desde a Idade Média, durante a Inquisição, promulgada pela Igreja Católica, médiuns eram
queimados e chamados de bruxos, de forma depreciativa, sem o mínimo entendimento e
consciência, tanto sobre mediunidade quanto sobre bruxaria. O tribunal religioso condenava
todos àqueles que consideravam não seguidores do dogmatismo católico. Claro, que era
uma questão de se manter o poder sobre a população, da forma mais torpe.
Dói-me a alma saber que ainda hoje, vivemos como na época da Inquisição, quando levamos
os olhos às paisagens sombrias que guardam as raízes daquele período.
Vejo em muitas igrejas e religiões, instalarem-se as falanges dos sacerdotes católicos da
Idade Média, que tentam conduzir como antes, a grande massa de espíritos ignorantes.
Joana d'Arc, a grande heroína francesa do século XV, libertou sua pátria do domínio Inglês,
orientada por seus guias espirituais. Médium de grande valor foi queimada viva pela igreja
católica.
Em seu livro, Sob As Cinzas do Tempo, Carlos A Baccelli, pelo espírito de Inácio Ferreira,
revela a trajetória de personagens envolvidos com a Inquisição:
(...) Deus através das leis que nos regem, permanece na expectativa do nosso
fortalecimento espiritual para que possamos nos redimir dos crimes nefandos que
praticamos em nome da Fé... Quase todos, meus irmãos, estamos vinculados aos assuntos
da religião desde épocas imemoriais, mormente, os que, no corpo ou fora dele, nos
encontramos presentemente ligados ao Espiritismo.(...) (trecho capítulo 03).
Eu tenho a certeza, dentro de mim, que muitos dos médiuns e "militantes religiosos", estão
envolvidos, de uma forma ou de outra, nessa trama que nos conduz hoje, segundo a lei do
karma, assim como descrito acima
Não é necessário muito esforço para reconhecer nos corredores das casas religiosas os
remanescentes da Inquisição. Preconceito, egoísmo, ódio e vingança, perpetuam as guerras
entre religiosos das diversas religiões que se apoderam de Deus.
A mediunidade é um dom natural, muito mais que uma prova o um castigo. Alguns espíritos
têm a mediunidade mais desenvolvida como Joana d'Arc e isso, muito antes do evento
espírita.
Allan Kardec, espírito celta, reencarnou com a missão de renovar os ensinamentos druidas
sobre a natureza e o divino e também sobre a mediunidade. Como em todas as revelações
divinas, o homem deturpa e reinventa, sob o véu do egoísmo, a simplicidade que norteia a
nossa essência espiritual e a nossa multidimensionalidade.
É nítido o elo entre Druidas, Inquisição, Joana d'Arc, Allan Kardec e o Espiritismo.
Seguindo a linha do tempo e a lei do karma, percebemos que a humanidade pouco evoluiu e
continua retardando sua trajetória na ilusão do egoísmo.
A bruxaria é mediunidade, dom de manipular a dimensão sutil, de expandir a consciência e
como todas as nossas potencialidades, podemos usar para o bem e para o mal. A feiticeira,
sábia e deusa, foi transformada pela maldade humana, em bruxa do mal, destituindo a
mulher de seu papel de igualdade com o homem.
O conhecimento da Verdade Absoluta vem sido trazido em diferentes roupagens, no oriente
e no ocidente. A mediunidade sempre nos acompanhou, juntamente com o preconceito e a
ignorância que ainda impedem o seu uso digno, tanto quanto utilizamos nossos cinco
sentidos.
O homem, muito apegado à matéria, tem em seus cinco sentidos apenas instrumentos para
prazer pessoal. No entanto, quando mais espiritualizado, saberá usar seu corpo e sua
inteligência em beneficio de todos. No seu lar, em sua profissão, em sua vida social, ele será
movido por seu coração iluminado. Como médium será guiado por energias benéficas e
consciências extraterrenas iluminadas.
Então, de uma vez por todas, entendam que, ser médium não é castigo, não é obrigação
para trabalho voluntário dentro de uma casa religiosa, não é exclusividade de espíritos
pecadores.
Mediunidade, tanto quanto os cinco sentidos, é instrumento para a evolução espiritual e não
carece de dogmatismos para sua utilização.
O espírito egoísta e ignorante não terá como utilizar seus dons naturais para sua
prosperidade e a prosperidade alheia. Sua mediunidade e seus chacras são pouco
desenvolvidos e qualquer afloramento será resultante de explosões energéticas negativas,
drogas, etc.
O espírito mais consciente e conectado com os sentimentos de amor universal usará sua
ferramenta mediúnica, sempre de forma benéfica. Sua mediunidade o auxiliará na execução
de suas rotinas diárias, mantendo-o em equilíbrio com a vida, consigo mesmo e com o
próximo.
Outro ponto importantíssimo, a saber: Ninguém "tem que" trabalhar gratuitamente porque
possui um alto grau de mediunidade. Todos devemos ter a responsabilidade social. No
exercício de nossos talentos, seja médico, psicólogo, terapeuta e afins, podemos separar
algumas horas por semana para o trabalho voluntário. Isso não significa que por ser
médium, não posso utilizar meu dom em consultório, unindo meu conhecimento às minhas
ferramentas, que são meus cinco sentidos mais "um", a mediunidade.
Joana d'Arc, por meio de sua mediunidade, conduziu seu exercito para libertar seu povo da
escravidão e Allan Kardec explicou a mediunidade para nos libertar da falta de
autoconsciência. Todo preconceito e maldade estão nos olhos religiosos que se vestem em
pele de carneiro.
Salve!

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