OLÁ,AMIGOS!

Sejam bem vindos ao meu Blog! Fiquem à vontade para criticar ou elogiar meus posicionamentos...

Pesquisar este blog

sábado, 13 de dezembro de 2014

Oração da Prosperidade!!! O Segredo (Legendado)

CRENDICES POPULARES PARA VIRADA DO ANO


Acredita-se que comer lentilha traz sorte, pois, como é um alimento que cresce, faz a pessoa crescer também;

Uma das simpatias mais comuns feitas no Ano Novo para atrair dinheiro é a da romã. Chupe sete sementes na noite de Réveillon, embrulhe todas num papel e guarde o pacotinho na carteira para ter dinheiro o ano inteiro;

O consumo de aves, como o peru e o frango, e o de caranguejo não é indicado na ceia de Ano Novo. Como esses animais ciscam ou andam para trás, acredita-se que quem comê-los regride na vida;

Guarde uma folha de louro na carteira durante o ano inteiro para ter sorte;

Coma três uvas à meia-noite, fazendo um pedido para cada uma delas;

Jogue moedas da rua para dentro de casa para atrair riqueza;

Dê três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem derramar nenhuma gota, e jogue todo o champanhe para trás para deixar tudo o que for ruim no passado;

Passe as 12 badaladas em cima de uma cadeira ou banquinho e depois desça com o pé direito;

Pule num pé só (o direito), à meia-noite, para atrair coisas boas;

Não passe a virada do ano de bolsos vazios para não continuar o ano inteiro com eles vazios;

Coloque uma nota no sapato para chamar dinheiro;

No dia 31, faça uma boa limpeza na casa, varrendo-a de trás para frente. Coloque para fora todo lixo, objetos quebrados e lâmpadas queimadas. Não guarde as roupas do avesso;

Para evitar energias ruins, muitas pessoas lavam os batentes das portas com sal grosso e água e borrifam água benta nos quatro cantos da casa;

Na primeira noite do ano, use lençóis limpos;

À meia-noite, para ter sorte no amor, cumprimente em primeiro lugar uma pessoa do sexo oposto;

Quem pretende viajar bastante no ano que se aproxima, deve pegar uma mala vazia e dar uma volta dentro de casa;

Abra as portas e janelas da casa e deixe as luzes acesas;

O primeiro negócio do ano nunca deve ser fiado nem com pessoa pobre.

SIMPATIAS PARA O AMOR EM 2015


Atrair ou manter um amor

Quem é casada e quer manter o relacionamento deve acender duas velas amarelas. Peça a Oxum - a deusa do amor, da fertilidade, da pureza e do ouro - estabilidade no relacionamento. Se for solteira, acenda uma, e peça para que apareça alguém especial em sua vida. Depois de acesa, derrame mel em volta da vela, coloque quatro búzios, quatro moedas de mesmo valor e oito ou dezesseis rosas amarelas. Para dar certo é preciso ficar na praia até a vela terminar de queimar.

Para o amor voltar

Escolha oito pedaços de fitas coloridas com 1 metro (todas devem ter cores diferentes, menos preto e vermelho). Olhe na direção do mar e coloque quatro fitas em cada ombro. Com os pés na água, despetale três rosas amarelas. Jogue as pétalas por cima da sua cabeça e deixe que elas caiam no mar. Solte então uma fita de cada vez na água e peça que Oxum traga de volta quem você ama.

Para ter sorte no amor

Pegue cinco ou oito rosas brancas (números de Iemanjá e Oxum), perfume de alfazema, fitas com as cores da harmonia (azul, amarelo, rosa, branco e verde), espelho, talco, sabonete e bijuterias. Forre uma cesta com celofane, amarre uma fita no cabo de uma flor e jogue um pouco de talco e de perfume por cima. Depois, coloque o espelho, o sabonete e as bijuterias na cesta e leve para o mar. Conte três ondas e, na quarta, ofereça a cesta à Iemanjá e a Oxum.

Para ter felicidade

Comece a usar, a partir do dia 28 de dezembro, um par de meias brancas novas. No quarto dia, coloque a meia do pé direito no sol. Depois atire-a longe -cuidado para ela não cair em nenhum lugar úmido. À meia-noite do dia 31 coloque a meia do pé esquerdo ao luar e depois jogue longe dizendo: “Minhas meias foram longe. Não têm teia, nem idade. Se elas se foram, porque se foram, virá a felicidade. Assim seja”.

Para afastar maus fluidos

Na beira do mar, com a água na altura da canela, derrame pipoca ao longo de seu corpo, da cabeça aos pés. Deixe que o mar leve a pipoca, que é um elemento do orixá Omolu, senhor da vida, da cura e da saúde.

Para ter paz, tranqüilidade e prosperidade

Misture pétalas de rosa branca, arroz cru e uma essência e passe pelo corpo. Olhando para o mar, reze pedindo paz e prosperidade para o ano que se aproxima. Tire os sapatos e entre no mar vestida com uma roupa branca. Dê três mergulhos e dê costas para a areia.

Para ter dinheiro o ano inteiro

Leve para a praia sete rosas brancas, sete moedas do mesmo valor, perfume de alfazema e um champanhe. Reze para Iemanjá e para os orixás que têm força no mar. Conte sete ondas e jogue as flores no mar. Em seguida, coloque o conteúdo do champanhe e ofereça aos orixás. Lave as moedas com o perfume e coloque-as na mão direita. Mergulhe a mão na água e peça proteção financeira. Deixe o mar levar seis moedas e fique com uma, que deve ser guardada como amuleto durante o ano.

TAÇA DA PROSPERIDADE


PARA GANHAR DINHEIRO

TAÇA DA PROSPERIDADE

Monte uma taça, mentalizando receber prosperidade da seguinte forma:

- Deve ser uma taça transparente de vidro ou cristal, tanto pode ser em uma fruteira como uma taça de champanhe, depende do tamanho das pedras que colocar.

Por que a taça? É o símbolo da receptividade do útero, da fecundidade. É na taça que brindamos a felicidade e a vitória em todos os sentidos (casamento, nascimento, conquistas, entrada de ano novo, etc.). Tem ainda a ver com sacralidade: como o Santo Graal; o cálice que Cristo selou a Santa Ceia; o cálice sempre representou o poder do reis, dos deuses pagãos, etc.

Coloque nessa taça os cristais da relação a seguir e não se esqueça que tais cristais deverão estar limpos e energizados antes de montar a taça.

Limpeza e energização dos cristais: Deixar 24 horas imersos em água e sal, depois passar em água corrente e deixá-los expostos ao Sol pelo menos durante uma hora para energizar recebendo o Prana.

- 1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais.
- 7 citrinos - símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
- 1 ponta de cristal branco - união de todas as cores para paz e harmonia.
- 1 ametista - transmuta energia negativa em positiva, pedra da espiritualidade.
- 1 ônix - facilita a aquisição de bens.
- 1 quartzo rosa - traz realização em todas as manifestações do amor.
- 1 quartzo azul - proporciona equilíbrio.
- 1 quartzo verde - irradia saúde
- 1 cornalina - para concretizar objetivos.
- 1 crisopraso - suaviza o coração trabalha o perdão.
- 1 ágata vermelha para acelerar os processos estagnados.

Completar com água filtrada e deixar em local visível na casa como decoração emanando prosperidade. - Trocar a água uma vez por semana. Essa taça também poderá ser feita em qualquer quinta-feira de Lua Crescente.

PARA ABRIR OS CAMINHOS EM 2015


PARA ABRIR OS CAMINHOS EM 2015

Mande fazer uma chave nova e dê um banho de água e sal grosso nela. Deixe-a tomar banho de Sol e de Lua por 3 dias e 3 noites seguidas. Enterre-a por mais 3 dias ao pé de uma árvore bonita e forte, pedindo ao espírito da árvore que encante a chave com boa sorte em seus caminhos, pois você quer trabalhar e produzir conforme a vontade divina.

No 6º dia, retire a chave, agradeça ao espírito da árvore e deixe um presente para ela (uma maçã, por exemplo). Lave a chave. No 7º dia, pegue a chave e deixe-a em um pratinho cheio de moedas, joias e pétalas de rosa, cercada por 7 velas vermelhas e 7 incensos à sua escolha. Coloque também um pão e uma taça com vinho, oferecendo para as forças do universo que estarão ajudando você durante o ano de 2015.

Quando as velas apagarem, enterre o pão ao pé de uma árvore e derrame o vinho na terra. Essa chave é um poderoso talismã que não deve ser tocado por ninguém além de você. Ela deve andar em um saquinho sempre junto de você. Sempre que precisar de boa sorte e caminhos abertos no amor, toque-a e peça-lhe baixinho:
Chave Mágica, Chave Mestra Chave Santa, Chave Destra
Abre a porta e o caminho
No amor e no carinho
Abre a porta e o coração
Do bom sentimento e doce emoção

Se precisar de caminhos abertos nos negócios, toque e peça-lhe baixinho:
Chave Mágica, Chave Mestra Chave Santa, Chave Destra
Abre a porta e o caminho
No trabalho e no labor
Abre a bolsa para o dinheiro
Que será meu companheiro
Abre a porta da oportunidade
Para que entre riqueza e prosperidade

A figura da chave pode compreender vários significados: abertura e fechamento, assim também como iniciação e sabe

ATRAIR BOAS ENERGIAS NA VIRADA DO ANO


O que fazer para atrair boas energias no ano novo?

- Para ter sorte no amor, nos primeiros minutos do ano-novo, beije e abrace a primeira pessoa que estiver perto de você.
- Se deseja viajar muito em 2015, nas primeiras horas do ano-novo, caminhe pela casa com uma mala de viagem.
- Se deseja ter muito dinheiro em 2015, na passagem do ano, coloque dentro dos dois sapatos, uma nota de R$ 10 e uma de R$ 20. Guarde estas notas na carteira o ano todo. Só use no último dia de 2015.
- Jogue três moedas de R$ 1 da rua ou porta da casa para dentro casa. Isso ajuda a atrair riqueza.
- À meia-noite dê três pulos com o pé direito e beba três goles de champagne. Você estará saudando 2015 e começando a subida na vida.
- Durante as 12 badaladas, suba numa cadeira ou banco e só desça com o pé direito. Subir na cadeira representa impulso na vida.
- Coma lentilha na ceia, que representa fartura e crescimento o ano todo.
- A folha de louro representa sucesso e riqueza. À meia-noite do novo ano, coloque uma folha de louro na sua carteira.
- Para ter um ano doce cheio de paixão e amor, coma à meia-noite um doce bem açucarado.
- Se passar o ano-novo na praia, à meia noite do dia 31/12 pule sete ondas e faça seus pedidos para 2015 com fé a mãe do mar que é Iemanjá.
- Para afastar o azar, olho gordo, más energias e maus espíritos em 2015, durante as 12 badaladas do ano-novo, faça muito barulho: grite, toque a buzina do carro, toque o sino, estoure fogos, apite etc.
- Para carteira sempre cheia de dinheiro: Na véspera do ano conserve com você sete moedas correntes, de qualquer valor. Sete minutos antes da virada, distribua para amigos ou familiares que estiverem presentes e guarde a última com você. Deixe-a na carteira, será o seu talismã durante todo o ano de 2015.
- Prosperidade para a família - Na passagem do ano, coloque um punhado de arroz cru em cada canto da casa, mentalizando fartura, prosperidade e saúde para todos. Retire esse arroz no dia 6, de reis e jogue em um jardim.
- Ceia de passagem do ano - Procure colocar sobre a mesa alguns ramos de trigo, eles vão atrair fartura.
- A sopa de lentilhas não poderá faltar. Você deverá comer três colheres da sopa antes de qualquer outra refeição, fazendo três pedidos diferentes, um para cada colherada. Peça com fé.
- Sino - Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída de tudo que houver de negativo no ambiente. Em seguida, preencher com música suave e assoprar canela em pó em todos os ambientes. A canela traz prosperidade.

SEJA FELIZ E TENHA PAZ!
FELIZ 2015!

SIMPATIAS PARA 2015


A virada do ano é um acontecimento mágico, porque em uma fração de segundos terminamos um ano e começamos outro. Juntamente com os costumes de sempre, como usar branco, comer lentilhas e pular as sete ondinhas, também são feitas simpatias no Brasil e em várias partes do mundo.
Com as simpatias, a virada do ano pode ganhar um significado ainda mais especial, porque você pode escolher uma para trazer dinheiro, um amor ou um trabalho, e começar o ano com o pé direito e com as energias focadas naquele objetivo.

Abaixo, listamos várias simpatias para você escolher a que deseja, mas, primeiramente, vamos ensinar uma simpatia de despedida do ano velho para começar o novo período totalmente desapegada.

Ritual de despedida do ano velho

Antes da virada, acenda uma vela branca, faça uma oração e escreva em uma folha de papel tudo que te aconteceu de ruim nos últimos meses e que você quer deixar para trás e excluir da sua vida neste novo ano. Em seguida, queime a folha na vela. Depois da Virada, pegue outra folha e escreva tudo que você deseja de bom para seu ano novo, como trabalho, dinheiro, amor, felicidade etc. Então, dobre o papel e guarde dentro de um livro de orações até o ano seguinte.

Simpatia para atrair prosperidade

Para essa simpatia, você precisa de papel branco, caneta, três velas azuis e um prato branco virgem. No dia 31 de dezembro, escreva três pedidos em três pedaços de papel branco e dobre. Em seguida, acenda as três velas no prato e coloque um pedido ao lado de cada vela, deixei-as queimar até o fim, assim seus pedidos serão realizados.

Simpatia para atrair dinheiro
Durante a festa da virada, pegue uma moeda de um real e segure-a na mão direita. Sempre que for cumprimentar alguém, ela deve estar firme na sua mão, quando sentir a pressão da mão da outra pessoa, mentalize que esta moeda está se multiplicando e trazendo sorte e prosperidade para você durante todo o ano novo. Este era o ritual mais tradicional entre os romanos, que acreditavam que ao desejar prosperidade para alguém essa retornava em dobro para quem a desejou.

Simpatia para ter um amor de verdade

Para ter um amor de verdade, tudo que você precisa é anotar o nome do seu pretendente sete vezes em um papel e guardá-lo no seu sapato esquerdo. Quando o ano virar, bata o pé sete vezes no chão e repita o nome dele. Para garantir, é melhor abraçar alguém do sexo oposto que estiver por perto de você.

Simpatia para apimentar a vida sexual

Você precisará de uma fita vermelha, papel branco e sete pimentas malaguetas. Na noite do dia 31 de dezembro, pegue a fita vermelha e amarre-a no meio do sutiã, entre os seios. No dia 1º de janeiro, pegue as pimentas malaguetas, coloque em um papel branco e amarre o embrulho com a mesma fita vermelha. Agora, é só enterrar em um jardim ou canteiro pedindo que o sexo fique mais quente.


NAVEGANDO NAS ÁGUAS SEGURAS DA INCERTEZA

Navegando nas águas seguras da incerteza...

:: Rubia A. Dantés ::


A busca por segurança nos afasta da possibilidade de alcançá­la... Sei que pode parecer estranho a princípio, mas foi assim que
percebi recentemente ao identificar isso em algumas áreas da minha vida. Percebi que ao buscar segurança, a ideia que temos dela é
de algo que é fixo e permanente, pois foi isso que aprendemos ao longo das nossas vidas, a buscar um trabalho que nos dê garantias,
um relacionamento seguro... e assim em todas as áreas das nossas vidas queremos encontrar essa segurança... Com isso, estamos
pedindo algo que passa longe da possibilidade de sermos felizes.
Essa segurança que queremos é uma ilusão porque vem de crenças onde as coisas seguras são aquelas que permanecem na mesma
forma, e, em um mundo onde tudo se transforma o tempo todo e onde nada é permanente... buscar essa segurança baseada nesse
conceito de alcançar algo e permanecer com aquilo naquela forma, vai sempre nos causar insegurança porque é impossível nessa
nossa realidade. Se você busca segurança em algo impossível de acontecer, nunca vai alcançar o que busca.
A vida é um eterno fluir e ao confiamos na segurança, segundo nosso conceito, não confiamos no fluxo.
Vivemos pedindo o impossível e nos apegando a formas que vão contra o que é natural. Guardamos coisas, em vários compartimentos
físicos mentais e no inconsciente porque não acreditamos no fluxo abundante da vida que sempre nos provê de tudo que precisamos
no momento presente, a partir da nossa abertura para essa possibilidade.
A partir dessa conscientização de como ainda buscava uma segurança impossível de alcançar, senti­me mais livre e comecei a navegar nas águas seguras da insegurança... comecei a dar os
primeiros passos, ainda hesitantes... me sinto as vezes como quem está começado a se equilibra em uma prancha de surf... mas sempre com a certeza de que se cair posso me levantar... o que
não dá mais é para tentar segurar a vida.
Desapegar dessa busca por segurança tem me feito um bem enorme e me trazido mais a possibilidade de estar mais, um pouquinho que seja, no presente.
Percebi como, quase sempre ao buscarmos um objetivo, colocamos ali todo o peso da suposta segurança e isso já nos remete a um desenvolvimento daquilo em um possível futuro... já nos
afastando da única liberdade possível, que é estar nos presente.
Queremos o certo quando a vida é incerta... buscamos certezas onde não é possível encontrá­las...
Nos acostumarmos com a ideia de que tudo flui em um movimento constante e aprender a nos sentir seguros navegando nas águas da incerteza é uma chave que pode nos colocar mais próximos
da tão sonhada felicidade.
Quando buscamos segurar as coisas naquela forma que acreditamos "estar bom", impedimos o fluxo da vida que sempre nos acena com possibilidades muito mais ricas... e criamos estagnação.
Um bom exercício para deixar fluir é nos desapegar das coisas que guardamos, pensando em usar um dia em um futuro quando, então, vamos precisar delas.
Deixar ir o que já passou para que o novo possa chegar é um exercício de desapego, não muito fácil para quem tem um conceito equivocado de segurança. Talvez o primeiro passo seja
aprendermos a nos sentir seguros no fluxo da mudança, da impermanência... trocando nosso conceito de segurança de algo fixo e que não muda para algo que flui... que está em constante
movimento...
Estou fazendo esse exercício e a liberdade que vem daí já vale a pena... parece que estou me livrando de um peso enorme que carregava há não sei quanto tempo...
A liberdade de fluir sem medo confiando que seremos providos de tudo na hora certa nos abre as portas de infinitas possibilidades

DEPENDE DE VOCÊ

Depende de você!

por Paulo Tavarez


Você é o único responsável por si mesmo, por mais
que as pessoas queiram influenciá­lo, não haverá
nenhum mudança expressiva em seu comportamento
se você não permitir. Qualquer mudança passa pelo
conhecimento de novas verdades e nenhuma verdade
poderá transformá­lo, a menos que você autorize, mas
para autorizar você terá que abrir­se ao novo, acreditar
em novas proposições, mostrar­se receptivo e
propenso a considerar outros modelos de pensamento,
por isso a fé se apresenta perante a humanidade como
uma das principais virtudes; nada se renova e nem se
move sem a fé, não apenas as montanhas, mas toda a
nossa realidade; tudo continuará estagnado sem esse
elemento, pois você não evolui e nem se desenvolve
enquanto estiver estático, preso a conceitos que não se
renovam e esse é o drama daqueles que pensam que a felicidade é não fazer nada.
Não há a menor possibilidade de encontrarmos a felicidade enquanto estivermos estacionados em
zonas de conforto, enquanto entendermos que o caminho da paz é o mesmo da inatividade e do
prazer. A felicidade acontece no equilíbrio e para equilibrar­se você terá que movimentar­se, como
se estivesse em uma bicicleta; a vida de plenitude é uma vida de ação e movimento, voltada para o
trabalho e para a construção. O prazer que nos aliena é apenas uma lótus entorpecedora, como na
Odisséia de Ulisses, simplesmente, um mecanismo de fuga das dores e do desconfortos que são
comuns na existência.
Infelizmente, o homem vive como um copo cheio, incapaz de absorver novos conceitos, por isso, é
tão refratário a mudanças, não entende que há momentos em que precisamos nos esvaziar para que
novas perspectivas se apresentem.
Sofremos porque o Universo não concorda com essa postura, por isso ele se articula a nosso favor,
trazendo desconfortos e angústias. O objetivo é nos despertar desse transe mental, pois não
poderíamos viver sem desafios, não poderíamos alcançar um desenvolvimento da consciência na
letargia de um ambiente mental construído a partir de parâmetros tão equivocados.
É comum, diante dos reveses da vida, procurarmos culpados, mas na verdade, aqueles que nos
causam desconforto mereceriam nossos agradecimentos, pois são eles que nos levam ao confronto
com as nossas vulnerabilidades, eles que nos revelam o quanto ainda somos frágeis e suscetíveis e
é através desse encontro de corpos que nos lapidamos.
Ninguém pode ser culpado pelas dificuldades que encontramos em aceitar, tolerar, compreender,
perdoar e renunciar às investidas do mundo que nos cerca. Cada ser humano é único e a cada
encontro teremos novos aprendizados.
Se você acredita que está velho, que é incapaz, que é fraco, que é limitado, todas essas crenças
continuarão influenciando o seu comportamento e criando uma postura engessada que sofrerá todo o
impacto dos mecanismos da Lei de Evolução, portanto, prepare­se para sofrer, pois o sofrimento
ainda faz parte da Dinâmica que envolve a condição humana. O sofrimento é um mensageiro divino,
uma espécie de deus Hermes e existe justamente para forçá­lo avançar. Imaginem se o coelhinho
vivesse tranquilamente na sua linda toca, apenas reproduzindo, comendo grama e eliminando, qual
seria a possibilidade de desenvolvimento de suas potencialidades? Nenhuma, por isso, Deus tratou
de colocar predadores em seu encalço, justamente para adestrá­lo aos desafios da sobrevivência,
assim sendo, sua inteligência, destreza e muitas outras faculdades latentes encontram meios de
eclodir.
Não há vida sem dor, aliás, como diria nosso querido Renato Russo, certamente influenciado pela
filosofia budista: “Tudo é dor e toda dor vem do desejo de não sentirmos dor”.

2015 ANO DA JUSTIÇA


2015 é o ano da Justiça

:: Graziella Marraccini ::

Ao somar os números de 2015 encontramos o numero 8 que corresponde ao Arcano da Justiça no Tarot. O que você entende por justiça?
Creio que todos nos temos uma noção do que isso significa porém nem todos pensam que "justiça" tem relação com o seu próprio direito e,
contraposição ao direito do outro. Isso não esta errado mas e absolutamente subjetivo. Na Antiga Grécia o conceito de justiça era atribuição
da ação do Estado que fazia cumprir as leis de convivência social. Na Bíblia encontramos um conceito mais antigo, que é aquele da justiça do
Rei Salomão. Ensina a Bíblia que duas mães disputavam a maternidade de um mesmo e único bebê. O caso foi levado ao Rei que decidiu:
"dividirei o bebê em dois e darei metade a cada mãe"! Imediatamente uma das mães disse: "não, não quero isso para o meu bebê! Dê o meu
filho à outra mãe, mas deixe­o em vida!" E Salomão compreendeu que esta era a verdadeira mãe. Neste relato fica claro que muitas vezes a
justiça não está de um lado ou do outro, mas do lado do coração. Sempre que decidirmos algo com o coração estaremos decidindo com
justiça. A nossa mente, pelo contrario, tem a tendência de considerar que a justiça se faz simplesmente julgando o certo e o errado,
conforme os nossos parâmetros.
Um principio hermético afirma: "Toda a verdade é meia verdade". Por causa disso não devemos emitir julgamentos achando que nossa
verdade é a absoluta e verdadeira. Se aprendermos a analisar o outro lado da medalha podemos evitar de cometer atos de pré­julgamento, baseados em nossa própria noção da justiça. Veja
bem que não estou falando da justiça das Leis que são estabelecidas pelos governos. Cada país tem as suas, cada estado tem as suas, e elas não devem ser discutidas mas obedecidas. Se não
gostamos dessas leis, agiremos como rebeldes e sermos punidos. No entanto, quando se trata de um julgamento subjetivo, baseado principalmente em nosso entendimento que é preconcebido,
podemos cometer erros de julgamento. Por essa razão, creio que esse tema poderá ser importante para a nossa reflexão pessoal nesse ano que inicia.
Um exemplo: Costumamos nos sentir injustificados se nos esforçamos para alcançar um objetivo e não conseguimos, ao passo que nosso colega que não se esforça tanto é rapidamente
recompensado com seu objetivo. Que justiça é essa, nos perguntamos, frustrados?
A justiça divina nem sempre é compreendida. Quando acreditamos que ela está nos punindo ela está simplesmente nos ensinando algo. Porém nossa soberba nos impede muitas vezes de
aprender e evoluir espiritualmente. No Arcano VIII (8) do Tarot de Marselha, vemos uma mulher, sentada num trono, com uma espada numa mão e uma balança na outra. A Lamina evoca a
idéia do Livre Arbítrio do indivíduo e lembra a Lei divina à qual ele deve submeter os seus atos. A Lei se interpõe entre a vontade do indivíduo e a vontade do Todo. A Justiça está sentada entre
duas colunas: a da esquerda (Jaquim) significa a Vontade, e a da direita (Boaz) significa a Providencia. Os juízes nos tribunais não são os únicos a julgar. Nós todos julgamos o tempo todo. No
nosso "tribunal interior" julgamos os prós e os contras de cada ato ou fenômeno que assistimos. No entanto existe um mandamento cristão que afirma: "Não julgueis" ou ainda "Não condeneis"!.
Se não julgarmos, e consequentemente, não condenarmos o outro segundo nosso julgamento, estaremos nos sentindo em paz e conseguiremos viver em harmonia.
É o nosso julgamento que nos condena e não o julgamento dos outros. Por causa do nosso julgamento, bloqueamos a Luz que poderia fluir em nossa vida promovendo a harmonia, o equilíbrio e a
Paz!
Com a aproximação do Santo Natal, podemos iniciar a fazer esse exercício de "não julgamento" e de "não critica", e poderemos certamente viver um 2015 muito prospero e feliz! Quando
pensamos no símbolo da balança, pensamos nos dois pratos suspensos num ponto. Os dois pratos precisam estar equilibrados e mantidos assim pelo ponto central. Quando julgamos segundo
nossos parâmetros, desequilibramos a balança. Para julgar com equidade precisamos desenvolver a Consciência. Ela, e somente ela está em conexão com Ele. A Consciência não é uma função do
caráter, é uma função do espirito. Ela conversa com Ele através da intuição e não através da razão. Como podemos então desejar uma vida feliz e equilibrada se continuarmos a julgar nosso
semelhante com os parâmetros da razão?
Caro leitor, amigo que me acompanha ha tanto tempo, os convido a fazer essa reflexão em nossas meditações diárias. Em 2015 podemos clamar por justiça, nos assuntos mundanos que se
submetem às leis terrenas, esse é o nosso direito. Porém, como exercício espiritual de evolução pessoal devemos antes de tudo confiar Nele e não julgar para não sermos julgados. Então, que tal
nos preparar para o Santo Natal exercitando esse "não julgamento"? Se conseguirmos controlar esse impulso negativo que como uma barreira impede o fluir da Luz, poderemos viver uma vida
prospera e feliz!
Pesquise as minhas consultas no meu site pessoal www.astrosirius.com.br e prepare­se para obter o máximo do novo ano que se aproxima. Escolha a modalidade de consulta mais adequada ao
seu questionamento: astrologia, tarot, mesa radiônica ou EFT*, e entre em contato por email info@astrosirius.com.br ou pelo telefone no 11­3876­6127 (horário comercial) para mais
informações. Me siga também no Facebook em Graziella Somaschini Marraccini. Você pode me enviar seus comentários ou duvidas: vou adorar receber!
Que a Luz do Arco­íris desça sobre nosso planeta para que reine a Harmonia, a Tolerância, a Paz e o Amor! Rezem pela Paz mundial. Uma boa semana a todos!

O QUE CARREGAMOS COM O NOSSO NOME E SOBRENOME

O que carregamos com o nosso Nome e Sobrenome

:: Simone Arrojo ::


Existem exercícios maravilhosos que podem ser feitos através da Constelação Familiar ou Sistêmica. A técnica de Constelação usa o que a Biologia
descreve como Campo Mórfico ou Morfogenético, é um campo de informação e comunicação e nele podemos observar e movimentar as interações ou
dinâmicas que estão além da nossa inteligência moldada e racional.
Há muito tempo sinto a necessidade de usar esse campo maravilhoso para que as pessoas pudessem olhar e acessar o que contém cada nome que a
representa, o que esses nomes guardam e vibram e o que é necessário harmonizar.
Tudo cria um campo de informação: uma empresa, uma casa, uma família. Tudo pulsa, vive e interage conosco, porém não percebemos porque somos
treinados a olhar somente com os nossos olhos físicos e as outras formas de percepção ficam de fora. Vendo ou não vendo esses campos atuam na
nossa vida mesmo assim.
Sempre que utilizo esse método as pessoas se emocionam muito porque olhar para o nome é olhar para as nossas raízes, para os que vieram antes, para
todas as histórias resolvidas ou não e olhar para o que eles esperam de nós e qual é a nossa parte agora e o que vamos deixar para as futuras gerações.
É muito lindo!!!
Estamos tão acostumados a achar que somos uma alma individual que quando olhamos para o nosso nome, olhamos para trás e vemos que pertencemos a um grupo. Olhamos para todos que
vieram antes e que a alma da nossa família viaja e viajou por muitos lugares, sentimentos e histórias e nós, de alguma forma, sentimos tudo isso. Repetimos, muitas vezes, a história deles ou
não conseguimos ir além do que eles foram também.
Os nomes, quando se olham, também interagem entre eles. Nesse exercício, podemos perceber porque não gostamos de nosso nome composto, ou do primeiro nome.
Vou citar alguns exemplos importantes: certa vez, constelei uma pessoa que sentia forte depressão e resolvi perguntar para ela a origem de seu nome e ela me respondeu calmamente sem
perceber nada: a minha mãe leu num jornal que uma moça no Rio de Janeiro havia se suicidado e ficou com pena dela e quando eu nasci resolveu colocar o mesmo nome em mim. O que faz
uma mãe tomar tal atitude? Que ligação é essa com essa moça desconhecida que se suicidou? Eu perguntei a ela se havia alguém que tinha se suicidado na sua família e ela disse que sabia de
algo mas ninguém falava claramente. Ou seja, quando excluímos uma história ou alguém, de alguma forma, nas próximas gerações isso aparece novamente e essa moça carregava isso, sem
saber.
Também tem o exemplo de um rapaz que havia perdido o irmão mais velho quando a mãe estava gravida dele e quando ele nasceu, resolveram colocar o mesmo nome do irmão morto como
homenagem ao irmão. O que isso significa? Que peso esse menino carrega? Que lugar ele tem? O dele ou o do irmão? Muitas famílias fazem isso como forma de "repor" alguém, não como
homenagem. E esse pessoa perde seu lugar e fica sempre entre avida e a morte, de muitas formas...
Enfim, que a gente consiga através do nosso nome, honrar os que vieram antes e fazer algo de bom com nossa vida deixando com cada um sua própria história.

ENERGIAS PARA 2015

Energias para 2015

por Maria Silvia Orlovas

2015 promete ser um grande ano, porém,
cheio de desafios. Quando comecei meus
estudos sobre a vibração, logo me deparei com
a regência de Marte, Kartikeia para os hindus,
planeta quente, vermelho, energia do
guerreiro, do fogo, do impulso, dos campos
empoeirados, da energia pulsante dos
músculos. Tudo muito intenso.
Marte também é o arquétipo do impulso, da
energia motivadora para fazer as coisas
acontecerem. Por isso, pode ser muito positivo,
porém, lembrando que guerreiros precisam
mostrar sua força. O positivo disso é que na
história da humanidade depois das guerras
sempre tivemos um grande impulso evolutivo,
mas será que podemos encarar mais guerras,
e lutas?
Acho que não estamos mais querendo viver conflitos, até por que nosso mundo já sofre com
muita desigualdade e salientar diferenças não é nada bom. Pois para alguém vencer sempre
teremos alguém que perdeu.
Claro que para você entender melhor o que significa uma regência de Marte na sua vida, será
preciso um estudo mais minucioso do seu mapa astrológico. Esta leitura que farei mostra em
linhas gerais como será a vibração para nosso planeta. É uma leitura global da energia, e do
inconsciente coletivo, mas vamos ficar atentos, por que naturalmente somos influenciados pelo
todo, já que o que está fora, no mundo material, também é o que vibra em nós. E como somos
seres em evolução é bom entender esse mecanismo para não ficarmos vítimas do sistema, nem
agirmos como robôs cumprindo tarefas sem raciocinar, que é a energia totalmente afim com
Marte, um momento exaltando perdedores, e em outro soberanos.
Veja bem que Marte não é um planeta ligado ao raciocínio, então, temos que tomar muito
cuidado com ações instintivas, em dizer o que pensamos, em mostrar nosso desagrado, por que
situações simples de brigas ou discussões corriqueiras podem simplesmente sair do controle em
2015. Portanto, cuidado com as ações e também com a palavra.
No estudo da energia dos números, vamos encontrar dois pontos importantes, o primeiro é o
número 15 que é o Arcano do Diabo, que reforça a questão impulsiva, ego, vaidade, poder,
dinheiro, conquistas e planos para a conquista do material. Mostra o quanto a humanidade ainda
está se perdendo no desejo de poder e supremacia das coisas da matéria. No entanto, como é
uma energia secundária, essa vibração não estará nos dominando. Ainda assim será muito
importante observarmos o que realmente tem valor na nossa vida. Sinto que quando algo como
o material é tão exaltado, tendo Marte como regente, o arcano Diabo como pano de fundo,
teremos que ficar bem atentos para não entrar em disputas desnecessárias, nem em carências,
raivas, competições quando por acaso faltar o material
Para quem está envolvido no caminho espiritual, na evolução, tudo tende a ser um pouco mais
leve pois já estamos focados nas vibrações mais leves e tranquilas. Já sabemos que não
comandamos a vida, que nem tudo que queremos vamos conseguir e nem tudo que conseguimos
através da luta, do dinheiro, ou do trabalho duro trará felicidade. Tem muita gente que tem
muitas coisas e se sente muito infeliz. Assim, olhe para os lados, trabalhe a expansão da sua
consciência para errar menos.
Felizmente, na somatória do ano, encontramos o número 8 do Arcano "A Justiça", que nos pede
equilíbrio, ponderação, julgamento com sabedoria, energia em sintonia com a Deusa Atenas, da
justiça, entendemos que o guerreiro dentro de nós será convidado a evoluir, e começar seu
processo de análise das situações. Há um pedido de evolução do guerreiro para alcançar o
estrategista. Tudo o que precisamos para vencer em nossas lutas, pois o soldado se expõe
diretamente no campo de guerra, usa a força braçal e quando ganha não recebe grandes
recompensas, já o estrategista está no topo da hierarquia, e quando vence uma batalha é
considerado herói.
Use, neste ano que entra, a inteligência a seu favor, não se deixe dominar pelo impulso. Use a
sua força para conquistar uma saúde melhor em todos os sentidos, faça exercícios físicos, cuide
da sua saúde mental, combatendo o estresse com um pensamento mais suave e harmonioso.
Será um ano com a energia mais para fora, então, gaste essa vibração fazendo caminhadas,
pedalando de bicicleta, escalando montanhas, enfim, superando obstáculos. Porém, não esqueça
que a meditação será um verdadeiro bálsamo para os indivíduos e também para os grupos,
inclusive, depois de uma aula de ginástica, nada melhor do que relaxar, meditar e pensar em
coisas boas.
Infelizmente, ainda sofreremos com a seca em vários lugares do mundo, lembrando que toda
"ação tem consequências", como ensina o arcano da Justiça, e que a nossa humanidade está
sendo fortemente chamada para assumir seu poder com consciência, sabendo da lei do retorno.
Sendo assim, sempre que possível recolha sua arrogância, e a energia de querer sempre ter
razão, ou dominar uma situação, aproveite o lado bom do impulso criativo da ação de Marte, e
que vença seus obstáculos com o equilíbrio e o bom senso da deusa da Justiça. Muita luz para
você e felicidades.

CARTA DO TARÔ QUE REGE O ANO DE 2015

Carta do Taro que rege o ano de 2015

:: Miriam Carvalho ::


ARCANO 9 ­ O EREMITA ­ REGIDO POR MARTE
Existe uma ótica que o Eremita é lento.
Ele não é lento e sim prudente, tanto que o verbo do Eremita é: EU AVANÇO. Ele avança com coragem determinação e sabedoria ­ ciente e confiante na vitória.
O impulso é transformado em meta com o prazo para alcançar objetivos. Isso é sabedoria.
A prudência é filha da sabedoria e a sabedoria é a arma dos sábios.
TÔNICA PARA O ANO
. Não esquecer que a distância entre o sonho e a conquista é avançar.
. Ser persistente, determinado.
. Sublimar a agressividade através do autocontrole.
. A agressividade é positiva no sentido de cultivar o impulso, da coragem, da determinação, da audácia e da capacidade de mudar.
. Abusar da força espiritual para garimpar a serenidade nos momentos mais difíceis pontuando estratégias de vitória.
. A ciência para fazer descobrimentos e a ordem para realizar, chama­se prudência, ­ luz da razão para o imediato e luz da intuição para o que há de ser.
Segue explicação sobre o arcano
Símbolo o Eneagrama, 3 triângulos (9).
A iniciação. A autocompreensão. Transcender o ego.
A união do físico, mental concreto e mental abstrato. A discrição, a virtude. a caridade e o conhecimento na seleção do falso e do verdadeiro, o juízo que compara e
resolve. A sabedoria. Ser um eremita significa dominar a essência da personalidade no sentido mais profundo e sagrado do Ser, pois sem a mesma seremos cascas
ocas de verdades superficiais.
Prudente, luz própria, altruísta, humanitário, generoso e independente.
Alcançar a realização através da própria luz.
SIMBOLOGIA DA CARTA
Caractere do impulso e do Gênio Protetor de Marte.
Circulo: Sol, vida. Três raios.
Três forças primárias do universo (positiva, negativa, neutra).
Três nós de cada raio: somados formam o numero nove.
Manto Azul: Proteção equilibrada, controle.
Manto parte interna preta: sem ilusão, paranormalidade.
Tamareira: domínio, vitória.
Bastão dos patriarcas: poder do conhecimento.
Lamparina: busca do conhecimento, luz própria.
NUMEROLOGIA:
9 ­ Eneagrama: sabedoria, virtude, experiência, mistério, valor, soberania, fim de um ciclo. Símbolo: três triângulos
ASTROLOGIA:
Marte: ação, impulso, iniciativa.
Áries: atividade, coragem, competição, independência, domínio, audácia.
ALFABETO:
Teth ­ Refúgio que o homem se proporciona para defender­se e proteger­se. Significa muralha oculta edificada para guardar algo querido dos perigos.
O VERBO:
"Eu avanço"
LEI UNIVERSAL:
Iniciação.
Para evoluir temos que ter o conhecimento nos três níveis:
. Físico: realizar através de si mesmo e interagir com planeta
. Emocional: vencer medos e padrões destilando emoções.
. Espiritual: autoconfiança, transcender o

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A VIDA APÓS VOCÊ SE RESGATAR DE UM PREDADOR EMOCIONAL

A vida após você se resgatar de um predador emocional

:: Silvia Malamud ::


Sempre comento com meus pacientes que anos após o resgate de si mesmos é que irão se dar conta da real dimensão do que passaram
enquanto estiveram sequestrados por tais predadores emocionais.
Os resgatados precisam tomar cuidado redobrado para não ficarem ativados em situações que absolutamente nada têm a ver com os fatos
ocorridos anteriormente. Inúmeras vezes situações corriqueiras ainda poderão acionar nessas pessoas aceleração cardíaca, angústia,
tremores, sensações de queimação na área do peito, barriga, estômago, entre outras. Tudo isso porque os sistemas físicos e a alma ainda
não se recuperaram plenamente dos traumas que esse tipo de relação devastadora promove.
Aqui estão alguns breves relatos autorizados de lembranças traumatizadas que pacientes pós-resgate tiveram durante as sessões de
reprocessamento em terapia de EMDR e Brainspotting. Lembrando que essas terapias têm a capacidade de espontaneamente colocar o
paciente em várias situações que foram danosas a fim de serem redimensionadas.
Com este tipo de ajuda terapêutica, a inteligência de sobrevivência vai tecendo uma espécie de colcha de retalhos sobre todo o ocorrido,
extravasando, ao mesmo tempo em que reescreve as emoções e pensamentos disfuncionais que ficaram nas situações traumáticas. Modifica
a compreensão de memórias danosas, fortalecendo e resgatando recursos pessoais até que se chegue na cura emocional.
Cenas que vieram durante o reprocessamento: "Ele sabia como me desestabilizar. Eu tinha uma urgência muito grande para resolver algo
que ele dizia que não era bom no momento, o que ativava meu grande mal-estar. A partir daí, a conversa não fluía mais e eu falava sempre
sozinha; eu chorava muito e ele nunca falava nada. Se eu quisesse ir embora dava na mesma. Não fazia questão de sequer me acalmar.
Quanto mais ele me deixasse desestabilizada, mais ele gostava. O único jeito era ficar ao lado dele"...
"Quando eu queria ir embora, ele vinha tão bonzinho, carinhoso e eu ficava confusa achando que eu poderia ter sido muito severa".
"Frequentemente, ele falava e me acusava de coisas que eu não havia feito".
"No começo me despertou coisas tão boas e depois virou do avesso.
Sua presença, preocupação... marcava as minhas consultas para eu ir ao médico. Eu me sentia cuidada quando me dava remédios, mesmo quando ele era tão ruim comigo. Lembranças de
momentos difíceis com ele, sensação de impotência e de desespero, desconforto no peito eram constantes".
"Hoje vejo que ele fazia coisas, às vezes pelo telefone, que eram apenas para me despertar desespero; por qualquer motivo inesperado, ele mudava drasticamente de humor e dizia: agora não
quero mais conversar e não dava mais respostas dizendo, "sim", "não", "tá" e isso me colocava numa ansiedade em busca de respostas; eu tentava ficar quieta esperando passar... pedindo-me
para não ir na casa dele e, enquanto falava isso, eu ia colocando roupas numa sacolinha e ia lá... e eu chegava na casa dele e ele com aquela cara muito feia me dizia: você veio aqui para
conversar? E nessas ocasiões, o que era sempre, ele me dizia: "Você é a santa, né? Você não faz nada"... E falava que se eu o obedecesse, eu seria mais feliz. No começo, quando eu ainda tinha
forças, dizia que ele era insaciável, que queria alguma coisa que não existe. Com o tempo, fui me calando, adoecendo mais e mais... Não sei como fui cair nisso"...
Algumas cenas do reprocessamento, quando os pacientes começam a acessar seus próprios históricos pessoais, onde preparavam as redes que facilitam serem presas destes narcisistas
perversos:
"Descobri que sempre quis superar expectativas. Quando a pessoa muda estando comigo, o primeiro ímpeto é fugir e o segundo é mudar de atitude, ser mais agradável... e quando funciona tento
me adaptar cada vez mais, mas fico magoada. Falo dessa mágoa, mas quando falo é incômodo, eu me adapto e minto para mim mesma. Lembro agora que fazia isso em casa, com a minha
mãe... Tentativas de não sentir aquilo que estou sentindo. Ou porque acho que estou exagerando, ou se tenho tanto medo da pessoa escapar, ir embora e não me amar, faço de conta que a
pessoa não está fazendo isso comigo. Quando se trata de alguém muito próximo, eu me vejo escrava. Adapto-me ou abro mão?"...
No caso das vítimas desses predadores, é importantíssimo um processo terapêutico para a total recuperação da vida dela. Como se a pessoa voltasse de uma guerra apenas com o próprio corpo.
Quem passou ou está passando por semelhante situação sabe o que isso significa e como todo o tipo de ajuda também é importante.
Ocorre que todos nós crescemos, mas a nossa máquina cerebral ainda pode estar enviando informações antigas sobre nós mesmos, fazendo-nos agir do modo que não desejamos; todas as
áreas da existência ficam comprometidas quando você não se atualiza.
Quando você atravessa a moldura de algum impacto emocional, que usualmente costuma lhe cercar, reprocessa o tempo que deu início a todo este cabedal mudando toda a configuração deste
cenário. Pensamentos, sentimentos e crenças, antes mal focadas, conseguem definitivamente realizar o seu fluxo contínuo como se fosse um rio límpido correndo livre, sem desvios ou quaisquer
outros 'impedidores'.

RELACIONAMENTOS COM PREDADORES EMOCIONAIS - ASSASSINOS SILENCIOSOS

Relacionamentos com Predadores Emocionais - Assassinos
Silenciosos

:: Silvia Malamud ::


Roubam a sua cena interna.
Interrompem o seu sono e a sua paz emocional.
Querem viver a sua vida.
Não suportam a sua autonomia.
Invejam-lhe, mas não se dão conta disso.
Inventam que querem cuidar de você, quando, na verdade, querem lhe absorver até ultrapassarem todos os seus limites físicos e
emocionais.
Insaciáveis, sugam sua energia até a morte.
Querem corromper sua sanidade, porque assim fica mais fácil a sua submissão.
Seduzem-lhe por onde você é mais seduzível. Quebram aos poucos sua autoestima. Minam a sua energia e se nutrem insaciavelmente de
tudo o que é você. São inconvenientes e nem todos estão preparados para lidar socialmente com outros. Dizem que só tem você e que você
é a ponte para o mundo. Incutem pena, culpa e cuidados reparadores.
Livre-se o mais rápido possível desses "lobos em pele de cordeiro", o destino deste tipo de relação invariavelmente é letal. Esteja alerta.
Busque ajuda, fuja e saiba que nesse momento todos os seus medos são plantados por eles.
A solução para esse tipo de relacionamento é a ruptura imediata, o corte, e se possível, o rompimento por completo com toda forma de
contato. Você não está apaixonado(a) e nem amando, está apenas intoxicado(a) pelo que ela(e) lhe infunde. É através da inserção de
pensamentos e sentimentos desastrosos que o predador emocional, dia após dia, vai roubando a sua capacidade de lucidez. Suas ações funcionam como uma espécie de droga venenosa que é
gradativamente injetada e que tem uma única função que é a de lhe intoxicar.
Acorde, você está correndo risco de vida. Acredite em você e em suas mais ínfimas percepções. Dê ouvidos a si mesmo.
Mesmo sendo fruto de situações aprendidas em nossa mais tenra infância, quando fomos doutrinados a sermos obedientes, educados, cordatos e convenientes, devemos nos lembrar que para
sobrevivermos também precisamos saber impor limites e saber dizer não.
Vítimas deste tipo de assassinos silenciosos, em geral, têm uma visão cor-de-rosa da vida e acreditam que serão capazes de reparar absolutamente todo o mal-estar do outro, incluindo suas
mudanças repentinas de humor. Para essa empreitada, muitas vezes atravessam seus próprios limites de tolerância física e emocional tentando agradar. Como tática do abusador, as tentativas
de confortá-lo são pouquíssimas vezes apaziguadas e, com isso, as vítimas pouco a pouco vão perdendo toda a sua vitalidade e força psíquica. Erram drasticamente ao se imaginarem
superpoderosas e sem limites em suas capacidades de resiliência. Agem norteadas por crenças inconscientes aprendidas desde muito cedo, na infância, e que dizem a respeito da necessidade de
agradar e servirem os outros para controlar humores, não serem atacadas e, de algum modo, não serem abandonadas. Tudo isso para que no final possam ser bem vistas e, portanto, amadas.
As cenas se repetirão de modo diverso, enquanto determinadas questões referentes ao amor-próprio não forem sanadas.
Tanto nos predadores, como nas vítimas, existe uma crença negativa sobre si mesmo. A diferença é o tipo de atitude. O predador, por ser frágil, não suporta ver a vida projetada fora de si
mesmo. Inveja e quer destruir. Ao ver o outro existindo, ele tem a dimensão da sua não existência e quer destruir para sobreviver. Em suas artimanhas, repetidamente, vai incutir no outro da
relação sentimentos de culpa por ele ficar magoado, mal-humorado, irritado e por aí vai. Insidiosamente, o predador vai instalando novos códigos de funcionamento cerebral onde as vítimas
gradativamente vão esquecendo-se de si mesmas a ponto de não poucas vezes inocentarem o agressor assassino.
Tenho pacientes que relatam ter receio de pegar um copo de água sequer com medo de fazerem algo errado... Contam que sentem os parceiros à espreita observando-as e ao menor deslize,
que na maioria das vezes nem é deslize, eles as desqualificam moralmente, literalmente acabando com elas. Na maioria das vezes, esse padrão de relação assediadora acontece dentro de casa e
longe da visão externa, o que dificulta o entendimentos de todos, inclusive das vítimas em questão.

SAINDO DA MALHA DA ILUSÃO DE AMOR COMO PREDADOR EMOCIONAL

Saindo da malha da ilusão de amor com o predador
emocional
:: Silvia Malamud ::


Uma das coisas que mais confundem as vítimas de predadores emocionais é que a vivência com eles, logo de
início, sempre é altamente satisfatória em todos os níveis que se possa imaginar.
O problema começa quando o mau humor e as desqualificações, por parte do parceiro, gradativamente
começam a se infiltrar na relação. A partir daí, o que antes era bom, drasticamente começa a ficar péssimo.
São situações inusitadas que literalmente costumam tirar o chão das vítimas, como se algo fosse rasgando e
sangrando profundamente no coração, dia após dia...
E o pior, o que inúmeras vezes ouvi de pacientes, ainda quando não estavam totalmente esclarecidas, é que se
antes era tão bom e se os parceiros repentinamente mudaram, certamente seria porque que elas deviam ter
feito algo de muito ruim, a ponto dos mesmos ficarem tão irritados.
Ainda complementando a visão distorcida e dramática da situação, "entendiam" que os parceiros no fundo
deveriam ser pessoas maravilhosas, pois após elas se submeterem a eles, mesmo que as questões que os
tiraram do sério não fizessem sentido algum, elas ficavam novamente carinhosos e "legais"! Mas só até o
próximo ataque, num novo momento de ira, por terem feito algo supostamente errado que de novo os tirarão
do sério...
Infelizmente, a essa altura já se encontrarão presas numa teia em que o principal prato é a falência
perceptiva. Um processo violento de perda de si mesmas, de perda de identidade, portanto, de suas almas.
No decorrer do tratamento terapêutico, mesmo após o rompimento afetivo, muitas percebem que apenas
através do não contato total é que conseguirão a recuperação completa de suas energias, autoestima e
resgate de si mesmas. Para estas, toda forma de contato deve ser altamente bloqueada e, acreditem ou não,
até em pensamento... vai requer imunização. Interferências dessa ordem também são a porta aberta de
acesso predatório.
Se acaso pensarem ou se lembrarem de qualquer coisa que tenha alguma relação ou sentirem algum tipo de
mal-estar, a dica é se protegerem mudando de assunto interno. Criarem ou se lembrarem de algo muito bom,
permanecendo mentalmente nisso, ou seja, em seus projetos criativos de vida.
No mundo exterior, de imediato, é preciso fazer algo que promova prazer.
E pensar no passado, nas coisas boas, para não decaírem e continuarem no processo de ficar super bem;
imediatamente, ativem as lembranças das mentiras e das "sacanagens"!
Pensem e dinamizem aquela vida legal e saudável que todos nós merecemos.
Lembre-se de que a porta sempre esteve aberta; tratava-se só inserção de medo e de trapaça emocional e
que destas você já se libertou para sempre!
Para exatamente nunca mais entrar em estórias deste tipo.


Obs.: Fica declarado que, embora este artigo tenha sido escrito na versão feminina, que homens são
igualmente passíveis de caírem em roubadas emocionais e predatórias desta ordem.

BRUXARIA OU MEDIUNIDADE

Bruxaria ou Mediunidade?

por Nadya Prem


Mediunidade é apenas um termo, um
vocábulo para expressar a capacidade
que todos nós possuímos de
intermediar com a dimensão espiritual.
Enganam-se aqueles que a confundem
com "religião". Alguns mais, outros
menos, estamos conectados 24 por dia
com as dimensões sutis. Por isso,
compreenda que a relação mediúnica
está presente em tudo o que realizamos.
Em seu trabalho, seja você um padeiro, um executivo ou um advogado, estará sempre
recebendo as influências benéficas ou maléficas do mundo sutil, conforme sua sintonia.
Eu escolhi me sintonizar com meus guias e com as energias iluminadas. Para tanto, exerço
um trabalho diário de reforma interior. Errando, tropeçando, reerguendo-me. Sou formada
em Administração de Empresas, trabalhei nas áreas financeiras e comercial e fui muito infeliz
profissionalmente nesse período. Paralelamente, desenvolvi minha mediunidade, aflorada
desde a adolescência e fui buscar a área holística. Formei-me em Naturopatia e sou hoje
também Terapeuta Transpessoal. Foi um longo caminho, sempre impulsionada por meus
guias e minha alma. Infelizmente se criou um estigma sobre o conceito de mediunidade
devido às interpretações preconceituosas das religiões.
Desde a Idade Média, durante a Inquisição, promulgada pela Igreja Católica, médiuns eram
queimados e chamados de bruxos, de forma depreciativa, sem o mínimo entendimento e
consciência, tanto sobre mediunidade quanto sobre bruxaria. O tribunal religioso condenava
todos àqueles que consideravam não seguidores do dogmatismo católico. Claro, que era
uma questão de se manter o poder sobre a população, da forma mais torpe.
Dói-me a alma saber que ainda hoje, vivemos como na época da Inquisição, quando levamos
os olhos às paisagens sombrias que guardam as raízes daquele período.
Vejo em muitas igrejas e religiões, instalarem-se as falanges dos sacerdotes católicos da
Idade Média, que tentam conduzir como antes, a grande massa de espíritos ignorantes.
Joana d'Arc, a grande heroína francesa do século XV, libertou sua pátria do domínio Inglês,
orientada por seus guias espirituais. Médium de grande valor foi queimada viva pela igreja
católica.
Em seu livro, Sob As Cinzas do Tempo, Carlos A Baccelli, pelo espírito de Inácio Ferreira,
revela a trajetória de personagens envolvidos com a Inquisição:
(...) Deus através das leis que nos regem, permanece na expectativa do nosso
fortalecimento espiritual para que possamos nos redimir dos crimes nefandos que
praticamos em nome da Fé... Quase todos, meus irmãos, estamos vinculados aos assuntos
da religião desde épocas imemoriais, mormente, os que, no corpo ou fora dele, nos
encontramos presentemente ligados ao Espiritismo.(...) (trecho capítulo 03).
Eu tenho a certeza, dentro de mim, que muitos dos médiuns e "militantes religiosos", estão
envolvidos, de uma forma ou de outra, nessa trama que nos conduz hoje, segundo a lei do
karma, assim como descrito acima
Não é necessário muito esforço para reconhecer nos corredores das casas religiosas os
remanescentes da Inquisição. Preconceito, egoísmo, ódio e vingança, perpetuam as guerras
entre religiosos das diversas religiões que se apoderam de Deus.
A mediunidade é um dom natural, muito mais que uma prova o um castigo. Alguns espíritos
têm a mediunidade mais desenvolvida como Joana d'Arc e isso, muito antes do evento
espírita.
Allan Kardec, espírito celta, reencarnou com a missão de renovar os ensinamentos druidas
sobre a natureza e o divino e também sobre a mediunidade. Como em todas as revelações
divinas, o homem deturpa e reinventa, sob o véu do egoísmo, a simplicidade que norteia a
nossa essência espiritual e a nossa multidimensionalidade.
É nítido o elo entre Druidas, Inquisição, Joana d'Arc, Allan Kardec e o Espiritismo.
Seguindo a linha do tempo e a lei do karma, percebemos que a humanidade pouco evoluiu e
continua retardando sua trajetória na ilusão do egoísmo.
A bruxaria é mediunidade, dom de manipular a dimensão sutil, de expandir a consciência e
como todas as nossas potencialidades, podemos usar para o bem e para o mal. A feiticeira,
sábia e deusa, foi transformada pela maldade humana, em bruxa do mal, destituindo a
mulher de seu papel de igualdade com o homem.
O conhecimento da Verdade Absoluta vem sido trazido em diferentes roupagens, no oriente
e no ocidente. A mediunidade sempre nos acompanhou, juntamente com o preconceito e a
ignorância que ainda impedem o seu uso digno, tanto quanto utilizamos nossos cinco
sentidos.
O homem, muito apegado à matéria, tem em seus cinco sentidos apenas instrumentos para
prazer pessoal. No entanto, quando mais espiritualizado, saberá usar seu corpo e sua
inteligência em beneficio de todos. No seu lar, em sua profissão, em sua vida social, ele será
movido por seu coração iluminado. Como médium será guiado por energias benéficas e
consciências extraterrenas iluminadas.
Então, de uma vez por todas, entendam que, ser médium não é castigo, não é obrigação
para trabalho voluntário dentro de uma casa religiosa, não é exclusividade de espíritos
pecadores.
Mediunidade, tanto quanto os cinco sentidos, é instrumento para a evolução espiritual e não
carece de dogmatismos para sua utilização.
O espírito egoísta e ignorante não terá como utilizar seus dons naturais para sua
prosperidade e a prosperidade alheia. Sua mediunidade e seus chacras são pouco
desenvolvidos e qualquer afloramento será resultante de explosões energéticas negativas,
drogas, etc.
O espírito mais consciente e conectado com os sentimentos de amor universal usará sua
ferramenta mediúnica, sempre de forma benéfica. Sua mediunidade o auxiliará na execução
de suas rotinas diárias, mantendo-o em equilíbrio com a vida, consigo mesmo e com o
próximo.
Outro ponto importantíssimo, a saber: Ninguém "tem que" trabalhar gratuitamente porque
possui um alto grau de mediunidade. Todos devemos ter a responsabilidade social. No
exercício de nossos talentos, seja médico, psicólogo, terapeuta e afins, podemos separar
algumas horas por semana para o trabalho voluntário. Isso não significa que por ser
médium, não posso utilizar meu dom em consultório, unindo meu conhecimento às minhas
ferramentas, que são meus cinco sentidos mais "um", a mediunidade.
Joana d'Arc, por meio de sua mediunidade, conduziu seu exercito para libertar seu povo da
escravidão e Allan Kardec explicou a mediunidade para nos libertar da falta de
autoconsciência. Todo preconceito e maldade estão nos olhos religiosos que se vestem em
pele de carneiro.
Salve!

CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE...MUITO IMPORTANTE REFLETIRMOS


Ciência e Espiritualidade
Palestra original entitulada Scientific Spirituality (Espiritualidade Científica)
Por Jetsunma Tenzin Palmo

2o Concílio Drukpa Anual (ADC) 2010
Kathmandu, Nepal
11 de abril de 2010
Publicado no site Drukpa Brasil. Clique aqui e acesse.


O budismo preocupa-se principalmente no que diz respeito a mente e sua relação com o que aparece a nós como sendo uma realidade externa. A ciência, por sua vez, preocupa-se principalmente no que diz respeito a realidade externa, ainda que, cada vez mais, também vem investigando a mente. Portanto, é aqui que o budismo e a ciência podem se encontrar. Como já sabemos, o Buddha-Dharma não diz respeito a um tipo de fé em um criador externo ou a idéias que não possam ser comprovadas. Tudo no Dharma do Buddha pode vir a ser verdadeiramente experienciado e realizado.

Recentemente eu tive a oportunidade de ler uma obra escrita por um neuro-psicólogo britânico que é um dos principais e mais importantes neuro-psicólogos na Inglaterra. Basicamente, o que ele diz em sua obra é que quando observamos um objeto com nossos olhos, pensamos ou imaginamos que estamos recebendo apenas a imagem que nossos olhos estão nos mostrando. Por exemplo, quando eu vejo este relógio, eu imagino que ele mostra-se exatamente tal como é, tal como eu o vejo. Mas o que estes cientistas estão dizendo é que o que verdadeiramente nossos olhos, ou nossa retina, estão realmente recebendo são somente 20% da imagem apreendida e que 80% do que percebemos é suprido pelo cérebro. Em outras palavras, nas próprias palavras deste cientista, nossa “experiência encontra-se apenas indiretamente relacionada com a realidade externa pela razão de que uma porção muito pequena daquilo que é percebido realmente provém através de nossos sentidos e que sua maior parte é suprida por nosso cérebro-tal-como-um-computador.”

Também, nós imaginamos que estamos absortos em uma realidade externa via os nossos sentidos mas, em realidade, estamos projetando fora a nossa versão da realidade. Portanto, esta passagem encaixa-se muito bem dentro da visão budista, na qual é dito que, em verdade, estamos continuamente projetando mentalmente o que concebemos como a realidade fora. Não é que estamos recebendo a realidade de fora para dentro mas que nós mesmos estamos projetando lá fora a nossa versão de realidade. O que existe lá fora não é, de maneira nenhuma, o que nós experienciamos internamente.

Quando eu tinha em torno de 11 anos de idade e comecei a aprender um pouco sobre ciência eu tive o pensamento, “ah! finalmente irei descobrir o que é a realidade última.” Então, fiz a seguinte pergunta ao meu professor de ciências: “se nos mantermos reduzindo e reduzindo as coisas até seu grau mais sutil de existência, o que finalmente encontramos?” Infelizmente, o professor não entendeu bem minha questão. Ele foi explicando de novo, e de novo, sobre átomos, protóns e neutrons e não chegou a fazer nenhuma relação com a física quântica, o que de alguma forma, era o que eu realmente estava procurando saber. Disto, imediatamente, eu perdi o interesse em ciência.

A questão principal é que, nos dias de hoje, há um crescente interesse da ciência sobre a mente. O que é a mente? Atualmente, um número maior de neuro-cientistas tem criado máquinas aprimoradas mais sutis com a função de explorar a mente. Estes cientistas tem sido capazes de identificar ‘pensamentos’ (ou eventos mentais) mas parece que ainda não foram capazes de encontrar o que realmente é a ‘mente’. E a razão disto é a de que nossos pensamentos e emoções aprensentam-se como vibrações energéticas que podem ser capturadas pelo aparelho ou instrumento científico. Entretanto, a mente em si mesma, ou em outras palavras poderíamos dizer ‘rigpa’ (termo tibetano que indica a natureza última auto-conhecedora da mente) não pode ser capturada instrumentalmente uma vez que, ainda que permeie toda e qualquer experiência mental, encontra-se ou além do campo de compreensão ou subjacente a qualquer pensamento ou evento mental.

Como todos nós sabemos, no budismo o ponto central é, primeiramente, aprender a como nos tornarmos mestres de nossas próprias mentes ao invés de escravos dela. É entender nossas mentes. O que são nossos pensamentos, de onde provém, para onde vão e, então, experienciar aquilo que esta além dos pensamentos, que é nosso estado de pura consciência (ou estado desperto original).

Praticamente todo o foco do budismo gira em torno do entendimento da mente. Um de nossos principais objetivos como praticantes do Dharma é permitir que nossas mentes tornem-se mais silenciosas, mais centradas, focadas e atentas. Isto é devido a que, tal como compartilhei no início desta conversa, nosso entendimento da realidade externa depende da mente como também nossos pensamentos e emoções encontram-se na dependência da mente. Toda e qualquer experiência encontra-se na dependência da mente. Portanto, precisamos começar a entender nossas mentes.

Uma de nossas aparentes tragédias é a de que nossa atenção flui através de nossas portas sensoriais, através do que vemos, ouvimos, cheiramos, tocamos e assim por diante. Estamos infinitamente re-construindo nossa realidade externa em nossas mentes. Entretanto, não reconhecemos este fato devido a estarmos extremamente fixados aos nossos sentidos sensoriais. Portanto, ao nos  encontrarmos nesta situação, se pudermos pelo menos aprender a como atingir uma maestria sobre nossas mentes, a como domá-la tal como o Buddha aconselhou, e realmente entender o que é um pensamento uma vez que vivemos em um mundo de pensamentos, isto por si será uma grande conquista.

Deste modo, da mesma forma que um cientista que procura entender as coisas no mundo externo através de um microscópio, concentrando-se e tentando ver com mais e mais clareza, e de uma forma mais amplificada, se quisermos entender nossas próprias mentes precisamos tomar o foco de luz de nossa atenção externa e re-direcionar esta luz ou clareza para dentro, para assistir nossos pensamentos, para olhar atentamente nossos sentimentos e aprender a como observar a mente.

Desta forma, nos tornamos cientistas da mente, não através do uso de aparelhos científicos, os quais não são capazes de nos dizer muito, pois são em si muito superficiais, mas através do uso de nossa habilidade natural de observar.  Da mesma forma que um cientista observa algo externamente de uma forma neutra, observamos os eventos de nosso mundo interno.

Mas enfim, como fazemos isso?

Todos os grandes lamas desde Guru Rinpoche em diante tem dito, “observe sua mente a todo instante, esta é a essência da prática espiritual.” Portanto, primeiramente, temos que aprender a como gerarmos “tse tchik” em tibetano, ou seja, uma mente unifocada. Esta é a razão pela qual dentro das práticas do Dharma  tradicionais há uma ênfase na prática de “Jinê” (tranquilo permanecer em tibetano, shamata em sânscrito), devido a que esta prática propicia a mente a repousar em um estado calmo ao mesmo tempo que unifocado. Disto, ao usarmos o método de focarmos nossa mente em um objeto externo ou em nossa inspiração e expiração ou na visualização da imagem de um Buddha ou através de quaisquer outros meios, a mente gradualmente habitua-se a ser tal como um turbulento lago que gradativamente torna-se calmo ao mesmo tempo que a habilidade mental de um foco unidirecionado torna-se mais praticável.

Por exemplo, quando um cientista busca observar algo em seu microscópio, primeiro ele deve ter as lentes de seu microscópio limpas. Uma vez poluídas, o cientista irá limpá-las para então prosseguir em sua observação. Também, discrimina com precisão o objeto de observação de todas as outras coisas, limpando toda e qualquer matéria externa desassociada do objeto de pesquisa. E, então, finalmente ele irá focar naquilo que pretende examinar.

Uma vez que nossa mente tenha se estabilizado um pouco mais, e nossa atenção esteja mais centrada e unifocada, distanciamos nosso foco de atenção dos objetos externos tal como o foco na respiração e o direcionamos para a mente em si própria.

Devido a vivermos em um mundo de pensamentos, a cada instante, momento a momento, tudo o que percebemos, tudo o que pensamos, tudo o que recordamos, propicia que nossa mente permaneça em um estado de conversa interminável.  Tal como um rádio que funciona continuamente, sem qualquer interrupção, e que não tem o botão de diminuir o volume, nossa ruminação mental não permite que nossa mente encontre-se em um estado de quietude imóvel.

Se considerarmos o que geralmente pensamos, por exemplo, se eu perguntar quem é você, provavelmente você irá começar dizendo o seu nome, e talvez de que país você provém, e então que você é uma monja/monge ou que você é casado ou solteiro. Seja o que for, todos estes rótulos não são nada mais do que pensamentos. Também nos identificamos através de nossas memórias, recordações de infância, lembranças de tempos em que éramos felizes ou de momentos difíceis que passamos em nossas vidas. Entretanto, todos estes eventos não são nada mais do que pensamentos. Todas as nossas idéias, nossos credos, nossos gostos e não-gostos, tudo o que permanece operando em nossas mentes continuamente, são nada mais do que meros pensamentos. Portanto, a pergunta é, uma vez que toda a nossa vida é construída na base de pensamentos, o que é um pensamento e quem é este que pensa?

Nossa felicidade e infelicidade esta na dependência de nossa mente. Não encontra-se, em realidade, na dependência de circunstâncias externas. Nós pensamos que se pudéssemos arranjar nossas circunstâncias externas de modo conveniente, em concordância com o que imaginamos que fará com que nos sintamos bem, seremos felizes. Porém, como o Buddha disse, o desejo é tal como uma água salgada, o quanto mais você beber, mas sede irá sentir. Você pode observar que pessoas que estão continuamente tentando tornar as circunstâncias externas convenientes a si próprias, encontram-se infindavelmente descontentes enquanto que as pessoas que reconhecem as coisas como são e não estão tão preocupados com estas coisas, encontram-se muito mais satisfeitas e felizes com o que quer que venha a se suceder. Por exemplo, vamos supor que você venha a convidar Sua Santidade Gyalwang Drukpa a visitar sua casa. A primeira coisa que você fará, é claro, será fazer uma boa limpeza em sua casa. Você irá decorá-la, fará com que tudo fique muito lindo e agradável, antes de convidá-lo e você de fato dizer, Sua Santidade, por favor, entre.

Da mesma forma, se desejarmos convidar sabedoria e compaixão para dentro de nossos corações, primeiro de tudo, precisamos trabalhar um pouco lá dentro. Precisamos limpar um pouco, jogar fora o lixo e as coisas inúteis e não trazer mais lixo e coisas inúteis para dentro tais como a aversão, inveja e toda e qualquer negatividade. E, então, quando estiver tudo limpo, ou pelo menos mais limpo e organizado, decoramos com qualidades tais como a compaixão, a bondade, o altruísmo e assim por diante. Ornamentamos nosso interior com todas as paramitas (do sânscrito [atitudes] transcendentais – generosidade, ética, paz, energia, estabilidade mental e discernimento) e, então, convidamos verdadeira e profunda sabedoria para dentro de nossos corações.

Para que possamos entender como fazer isso e ser realmente  capazes de saber o que jogar fora e o que trazer para dentro, ou seja, o que descartar ou abandonar e o que adotar ou cultivar, precisamos ser capazes de observar a mente.

Quando percebermos pensamentos de ganância, cobiça, raiva, inveja ou qualquer emoção negativa surgindo em nosso coração, primeiro devemos tomar conhecimento de sua presença. Uma vez os tendo reconhecido, nós os aceitamos e acolhemos de forma simples e aberta como sendo meros pensamentos ou sentimentos presentes em nossas mentes em determinado momento. Então, iremos decidir o que faremos com estes estados mentais. Há uma diversidade de métodos no Buddha-dharma que nos ensinam a como lidar com estados e emoções negativos. E, dependendo de nosso nível de prática, poderemos trazê-los para dentro de nossa área de trabalho e integrá-los em nossa prática.

O que nós não deveríamos fazer seria pensar “bem, eu sou um tipo de pessoa que tem muita raiva, sempre fui naturalmente raivoso, meus pais também eram assim, é assim que eu sou. Não posso fazer nada a este respeito.” Ou, poderíamos pensar “bem, eu não sou realmente uma pessoa raivosa. Na verdade, são todas estas pessoas que são medonhas. Portanto, eu tenho o direito de ter raiva. Eu seria uma boa pessoa se eles não fossem tão terríveis!” Em algumas ocasiões ou na grande maioria das vezes a culpa é sempre de outra pessoa. A falha nunca é nossa. Eu sou uma pessoa legal. A culpa é das outras pessoas que são horríveis. Portanto, é justo eu me sentir incomodado, dizemos. Em outras palavras, nós não reconhecemos que o problema encontra-se em nós mesmos. Nós pensamos que todos os outros são o problema.

Então, o que precisamos fazer é, quando nos encontramos com raiva ou por estarmos conscientes de que somos uma pessoa com hábitos de raiva, devemos reconhecer que isto é a nossa prática – aprender a como lidar com os nossos problemas -.  Caso fossemos perfeitos e não tivéssemos falhas ou emoções perturbadoras, nós não precisaríamos do Dharma pois já seríamos Buddhas.

O Buddha é considerado como um médico perfeito. Porém, ele é um médico pela razão de que nós estamos doentes. Caso estivermos doentes mas fingirmos não estarmos enfermos, iremos ficar ainda mais doentes. Você nunca irá até um médico para dizer “ok, eu estou bem e completamente saudável.” Você irá até um médico para dizer “veja doutor, estou com muitas dores, estou com este problema aqui, estou outro problema ali. O que eu faço?”

Portanto, é muito importante entendermos que nós estamos enfermos. Mas, também, que há uma cura. E que o Buddha é este médico supremo e que o Dharma é a medicina. Ok, então você tem o remédio. Ei, você tem este recipiente contendo a medicina chamada Dharma. Você pode investigar este remédio. Você pode ler a bula do remédio e tomar conhecimento de suas propriedades, de todos os seus ingredientes e substâncias químicas. Porém, este mero conhecimento não irá curá-lo. Também,  você pode vir a colocar a caixa de remédio sobre seu santuário, curvando-se com as palmas juntas e prostrando-se dizendo “Louvado seja você. Você é o remédio mais perfeito do mundo. Você é capaz de curar todas as doenças. Por favor, peço que me cure. Eu dependo completamente de você.” Nós sabemos que a única forma de curarmos nossa doença é tomando o remédio.

Portanto, tal como o próprio Buddha disse, primeiro nós ouvimos, lemos e estudamos o Dharma. E, então, nós verdadeiramente refletimos sobre ele. Não é suficiente somente ouvirmos e estudarmos. Precisamos realmente refletir sobre ele, acessar seu verdadeiro significado e analisarmos se realmente o compreendemos. Em terceiro lugar, precisamos nos tornar o Dharma. Nós devemos praticar e praticar até que nos tornamos aquilo que estamos estudando e refletindo sobre. Em outras palavras, no início apreendemos com a nossa cabeça, através de nosso cérebro e processos cognitivos e, então, pensamos sobre. Porém, o fato é que isso ainda é algo intelectual. Com o tempo, precisaremos unificar de forma completa o nosso entendimento intelectual com a nossa experiência. Precisamos fazer com que este entendimento intelectual descenda para o nosso coração até nos fundirmos completamente nesta experiência. Por exemplo, é como alguém que é um músico. Caso queiramos atingir uma maestria sobre determinado instrumento musical, no início nós brincamos tocando o instrumento, nossos dedos tocam as notas erradas, soa terrível e temos a sensação de que não é nada real. Porém, se continuarmos a praticar, definitivamente saberemos em que direção deveremos seguir, até que finalmente nós não seremos aquele que esta tocando uma música mas a música é que estará tocando através de nós.

Da mesma forma, quando estamos praticando o Dharma, quando tentamos praticar meditação, bodhitchita, quando tentamos aplicar os vários antídotos à raiva e assim por diante, no início parecerá muito artificial. Portanto, precisamos praticar, e praticar e praticar até que se torne algo natural, automático, até que se torne parte de quem somos.

Então, retornando a ciência. A Ciência ou mais especificamente os neuro-cientistas, já provaram que os caminhos por onde transitam os neurônios no cérebro são criados através de um hábito de reagir através de determinas maneiras. É como se nós estivéssemos andando sobre um caminho. Se nos mantivermos andando sobre este mesmo caminho, no final, ele se tornará precisamente delineado pelo nosso uso constante. No nosso caso, temos formais habituais de responder a determinados eventos. Se alguém nos incomoda, automaticamente ficamos irritados. Estes são os caminhos marcados em nossa mente. Assim, com frequência, temos estes caminhos por onde somos engatilhados a reagir. Porém, se optarmos fazer um verdadeiro esforço em não seguir pelos velhos caminhos e em criarmos uma nova via, no início pode ser difícil, pois haverá muitas coisas pelo caminho, muitos obstáculos para abrir a passagem, mas se nos esforçarmos em continuar seguindo por esta nova via, em um determinado momento, não só a via será alargada, mas também o velho caminho por onde não transitamos mais irá começar a ter plantas e ervas daninhas, e será coberto novamente, desaparecendo. De forma similar, através da originação destas vias neurais, nós podemos criar novas vias neurais. Portanto, no lugar de sempre ficar pensando sobre as coisas com raiva, incomodados, frustados, meditamos sobre a paciência, a compaixão e a bondade amorosa. Disto, gradualmente, os caminhos negativos começam a fechar e o novo caminho positivo começa a ficar mais profundo e radiante. Os neurocientistas conseguem observar e constatar isso através de seus instrumentos científicos.

Além disso, também foi comprovado cientificamente que as emoções negativas estão conectadas a vias neurais específicas no cérebro que fazem com que nos sintamos infelizes. Já as emoções positivas, especialmente a compaixão e a bondade amorosa, encontram-se conectadas a certas partes do cérebro relacionadas a felicidade e bem-estar como a evidência encontrada onde certas áreas do cérebro associadas a felicidade são iluminadas através da presença de tais emoções positivas. Isto já foi comprovado. Portanto, quanto mais compassivo se for, de forma recíproca, mais feliz se será. Você pode pensar que quanto mais compassivo você for mais infeliz será ao contemplar sobre o sofrimento dos seres. Mas o fato é que quanto mais compaixão você ter mas feliz você se encontrará. Isto foi constatado quando praticantes de meditação meditavam sobre a compaixão monitorados através de eletroencéfalogramas que captam os sinais elétricos da atividade neural de determinadas áreas do cérebro. Nestes experimentos foi observado que quando pensamentos compassivos eram cultivados as regiões do cérebro associadas a felicidade emitiam luz no aparelho de captação.

Portanto, para o benefício dos outros bem como para o nosso próprio benefício, é importante aprendermos como observar nossas mentes, como lidar e nos relacionar com nossas emoções negativas e como desenvolver o cultivo de emoções positivas. Desta forma, não só viveremos uma vida mais feliz e frutuosa mas seremos também de muito mais benefício aos outros seres.

Iremos concluir aqui por hoje. Agradeço de coração a atenção de todos vocês.

Jetsunma Tenzin Palmo

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

COMO RECONHECER VAMPIROS ENERGÉTICOS E COMO FICAR IMUNE A ELES

Como reconhecer Vampiros Energéticos e como ficar imune a eles

:: Silvia Malamud ::


Costumam chamar a atenção pela expansão, pela timidez, pela inteligência, pela criatividade etc.. Seja como for, ficar esperto antes de embarcar num possível relacionamento, onde tudo a princípio "encantadoramente" lhe seduz, é a grande dica para não ser fisgada de modo indevido. Vampiros Energéticos sempre aparecerão mais atraentes do que a maioria, mas somente com o olhar atento e reconhecendo como funcionam é que você poderá perceber o quanto que estes diferem das pessoas comuns.

Quando se está na mira de tais predadores, o quanto mais consciente você estiver a respeito de como eles costumam agir, mais facilmente perceberá que exatamente todas as investidas terão o único e derradeiro intuito de capturá-lo, imantando a sua atenção a eles. No princípio do enredamento, o objetivo dos encantadores ataques sempre será em função de suprir as suas necessidades mais íntimas e pessoais. Portanto, se algo de estranho e de sedutor, além do normal, saltar-lhe a mente, sua atenção deverá ser redobrada. É por meio de ações desmedidas e magicamente nutridoras de tais carências, que estes "humanoides" destilam seus venenos entorpecendo a noção de realidade das futuras presas. Ao conseguirem dopar a clareza perceptiva de seus alvos, conseguem a proeza de paralisá-los, deixando-os na expectativa de serem supridos por algo que sempre tiveram falta. Essa é a principal arma dos vampiros energéticos, infelizmente, costumam enganar a todos com bastante agilidade. São extremamente habilidosos, estrategistas e manipuladores em nome de conseguirem o que desejam, pois seu único e derradeiro intuito é o de sugar toda a energia vital de seus alvos. Transformam-se em verdadeiros camaleões mudando de forma, de modo de pensar e de falar, de acordo com a frequência de suas escolhas.

Quando já em suas relações, agem desestabilizando suas presas provocando imensa ansiedade na medida em que, constantemente, ameaçam retirar a ilusão do suprimento daquilo que no começo as seduziram.

Por meio dessas táticas, gradativamente, vão rompendo defesas promovendo a abertura de fendas e brechas onde se saciam da energia derramada. Costumam desestabilizar emocional e intelectualmente suas vítimas e, como predadores que são, a ideia é a de que não tem consciência do que fazem... Como animais selvagens, querem a energia/alimento do outro a qualquer custo.

Como vampiros famintos que sugam o sangue de suas vítimas, de várias maneiras as entorpecerão, ao mesmo tempo em que aspirarão suas energias até que as mesmas ou morram de verdade ou fiquem como verdadeiras almas penadas perambulando à sombra do que algum dia já foram.

-Vampiros emocionais estão longe de saberem que podem gerar e ter luz própria
Um dos antídotos mais eficazes é sempre cuidar das "fissuras" emocionais. É por estas fendas que tais predadores ladina e insidiosamente tentarão roubar a alma dos desavisados. Suas artimanhas servem para provocar toda sorte de inseguranças que por fim visam desconstruir a autoestima e o sentido de si mesmo das suas vítimas escolhidas.

domingo, 26 de outubro de 2014

TUDO COMEÇA NA HORA CERTA


Tudo começa na hora certa


:: Graziella Marraccini ::


A sabedoria indiana nos ensina: "Toda vez que você iniciar algo é o momento certo".
Tudo começa na hora certa, nem antes, nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo, em nossas vidas, é que as coisas acontecem. Nem antes nem depois.

A astrologia indiana que é sideral e não trópica, como a ocidental, ensina que, desde o momento da concepção, nosso espírito começa a preparar nossa encarnação. A escolha de um corpo físico, o lugar do nascimento e a família onde encarnamos, e também as experiências de vida que iremos enfrentar, tudo, tudo mesmo, tem uma programação predefinida. A astrologia tradicional nos ensina que, no momento exato em que o bebê respira pela primeira vez, recebe uma "descarga energética" inerente às emanações cósmicas daquele momento único. É por causa disso que o Mapa do nascimento de uma pessoa deve ser calculado para esse exato momento em que ele respira pela primeira vez. Observando todas as configurações astrológicas (localizações e aspectos dos planetas) considerando o dia, mês e ano e, sobretudo, a hora e o local do nascimento, levanta-se o Mapa do Nascimento, ou Mapa Natal. A leitura dessas configurações dará ao astrólogo a capacidade de traduzir em palavras aquilo que é representado nos símbolos. O astrólogo é simplesmente um intérprete do céu, como um músico e o intérprete da peça musical escrita pelo autor.

De posse desse mapa, também chamado Tema Natal, você obtém o GPS cósmico que irá, não somente lhe indicar todos os acontecimentos importantes de sua vida, mas o ajudará a percorrer o caminho indicado pelo mapa. De posse da interpretação e seguindo as indicações das configurações astrológicas, você poderá tomar suas decisões, evitar os percalços e seguir pelo seu destino com a bússola na mão. Aproveitando a energia renovadora desse mês em que o Sol transita no signo de Escorpião, você tem a chance de "fazer acontecer"! Lembro-me da frase de Geraldo Vandré "quem sabe faz a hora", justamente nesse momento em que o Sol e a Lua se juntam no signo de Escorpião promovendo uma conexão entre o campo material e o campo espiritual.

Nesse momento específico do Eclipse Solar de Escorpião, abre-se um portal pelo qual você pode passar de uma dimensão para a outra! Você não pode perder essa ocasião ímpar! Em aramaico, as letras que compõem o mês de Scorpio são o Dalet, que criou Marte (o regente) e Nun, que criou a constelação de Escorpião. Essas duas letras formam a palavra "julgamento" (em hebraico) que indica que Ele, o Criador, pode ser duro, cruel e sem piedade ao julgar nossas falhas, nossos defeitos, mas que o faz sempre com justiça, pois que após o julgamento Ele promoverá o perdão, que causará a cura para nosso sofrimento. Lembre-se da Lei de Causa e Efeito: você é responsável pelos seus atos e colherá aquilo que plantou.

A energia escorpiniana será percebida imediatamente durante essa semana e poderá se estender por todo o mês de Escorpião. Então, caro leitor, por que você não aproveita e encara de uma vez aquilo que está lhe causando sofrimento e dor? Se você tiver assuntos protelados, adiados, ou mazelas escondidas de baixo do tapete, elas precisarão ser encaradas e resolvidas. É chegada a hora de mudar as atitudes rígidas do passado, visando um renascimento para que possamos ressurgir das cinzas como a Ave Fênix. A energia desprendida pelo Sol é muito poderosa e será uma energia de cura para o corpo e para a alma. Servirá para você fazer as pazes com seus inimigos, rever posicionamentos exacerbados causadores de disputas e separações. Servirá para superar sua obstinação em permanecer no erro diante de uma situação que causa dor e sofrimento. Servirá para abrir os seus olhos diante de atitudes erradas que você teima em assumir. Esse é o seu Livre-Arbítrio. Nem sempre o Céu lhe dá a chance de mudar a sua vida e de efetuar as viradas que você deseja. Tudo começa na hora certa, e tudo o que acontece em sua vida é a coisa certa para você! Lembre-se disso. Diante de uma dificuldade pergunte-se: o que eu devo aprender agora? Como essa experiência me tornará melhor?

Você pode mudar sua vida se tiver coragem de cortar o mal pela raiz, deixando para trás aquilo que o faz sofrer: ingresse nesse Portal do Renascimento que se abre no céu durante esse mês de Escorpião. Lembre-se: você pode! Quando o lado "água" do Escorpião emerge em sua vida, você pode transcender aos mais altos níveis da consciência cósmica. A Água ígnea do vulcão que jorra pela boca e desce nas entranhas nos purifica e cura. Depois dessa purificação, tudo será possível: prosperidade, saúde, amor, felicidade, tudo estará ao seu alcance. A partir da próxima semana, prometo publicar as minhas previsões astrológicas para o ano de 2015! O grande trígono de Fogo virá promover uma grande mudança no planeta Terra. Esteja preparado.

A semente morre para dar lugar a uma nova planta. É assim que acontece o ciclo da vida, da morte e do renascimento.

BACANA,SACANA OU BANANA QUE TIPO VOCÊ É NO AMOR ?

Bacana, sacana ou banana: que tipo você é no amor?

:: Rosana Braga ::


A reclamação é geral! Toda vez que converso informalmente ou dou consultoria de relacionamento a alguém, especialmente com idade entre 25 e 45 anos, seja homem ou mulher, o que ouço é mais ou menos o seguinte: as pessoas estão malucas, não querem nada sério, só pensam em sexo!

Penso que a maior loucura tem sido manter um abismo insano entre o que se mostra e o que se quer. Essa mania de acreditar que é preciso manter uma aparência socialmente interessante a despeito do que se é de verdade. Sabe qual é a doideira disso? É que é uma completa viagem acreditar que você sabe qual é a aparência que vai interessar ao outro! Não sabe!!!

O grande problema é ficar tentando parecer e não ser! Daí, você termina sendo (talvez até sem perceber) um "banana" porque isso parece interessante. Explico: pessoas "bananas" são aquelas consideradas "boazinhas". Fazem de tudo pra agradar. Dizem sempre "sim". São super solícitas. Quer saber? No fundo, no fundo, mesmo sem intenção, pessoas assim são as mais manipuladoras que existem.

Elas querem adivinhar o que o outro gosta. E ao tentar corresponder os desejos do outro, seu único intuito é que ele retribua depois essa "bondade gratuita". Que esse outro faça exatamente o que o bonzinho deseja. Não se conhece. Ou não se assume porque tem medo de não agradar. Prefere focar no desejo do outro como estratégia para ser amado. Não vai ser. Ou será por muito menos tempo do que gostaria. Querendo parecer bacanas, são bananas.

E o sacana? É aquele que só olha pro próprio umbigo. Que faz somente o que quer, quando quer. Em geral, se nomeiam "sinceros demais". Falam o que pensam sem se importar com o que vão causar. Seu lema é "ema, ema, ema - cada um com seus problemas". E sabe o que é pior? O "banana", em geral, fica completamente apaixonado. e frustrado! É por isso que o bonzinho costuma sofrer tanto por amor! E o sacana segue mentindo pra si mesmo sobre estar feliz!

Na verdade, pessoas sacanas se sentem vazias e sozinhas, mas rapidamente vão pra balada, beijam, transam e vivem o momento como bem entendem. Tapam o buraco interno com a peneira e se enganam repetidas vezes, sustentando uma aparência que convence só os bananas. Querendo parecer bacanas, são sacanas.

E a pessoa bacana? É aquele aberta para si mesma e para o outro. Vive o que sente, observando o que acontece dentro de si e ao seu redor. Sabe que a vida e o amor são como uma dança. Precisa de atenção, sintonia, ritmo, cuidado e flexibilidade! Não dá para fazer tudo o que o outro quer, nem só fazer o que ela mesma quer. Tem de ter equilíbrio e sensibilidade. Tem de se conhecer. Tem de saber qual o seu tempo, qual o seu tom.

Bacana mesmo é ser espontâneo. É errar e consertar. É se enganar e aprender. É doer e recomeçar. É arriscar, tentar, amadurecer e apostar no que cada um tem de melhor. Porque a real é que tem muita gente bacana no mundo. Muita mesmo. Mas se você não acredita, simplesmente não vê! Deixa o bacana passar e fica reforçando sua crença ao observar os bananas e os sacanas!

Mude o foco! Abra a mente. Ilumine o coração. Aposte no que você quer e se mantenha no ritmo, porque quando menos esperar, encontrará um par para a coreografia do amor que deseja viver. Afinal, quando você é bacana, bacana mesmo, na teoria e na prática, sem medo de parecer banana ou sacana, você atrai gente bacana! Inevitável assim!

SENHORA DAS POSSIBILIDADES

Senhora das Possibilidades


:: Rubia A. Dantés ::


Outro dia, em uma linda meditação que fizemos para as chuvas, enquanto tocava o tambor, vi-me em uma floresta antiga caminhando com os pés no chão e sentindo a chuva que caía. Andei por baixo de árvores muito altas e lindas até que vejo uma caverna. Aproximo-me da entrada e, ao olhar para dentro, vejo uma anciã, com cabelos brancos, longos e soltos que me fala: "Entre e feche a porta"... entro, mas isso é uma caverna, não tem porta, eu falo... mas, de alguma forma ao entrar sinto como se uma porta se fechasse.

Meu sentimento por aquela mulher tão doce na minha frente era de puro Amor. Seus cabelos voavam leves como se ali não tivesse gravidade ou se algum tipo de energia os movimentasse. Foi o final da jornada e logo parei o tambor... mas gostaria de poder ficar ali para sempre, de tão boa a sensação. Fui para casa pensando pesarosa porque ela só me apareceu no finalzinho...
Mas para minha surpresa, à noite, quando deitei e já ia entrando em um estado de sonolência, vi-me de novo na caverna com aquela anciã... e o sentimento de estar em casa e de ser acolhida era tão nítido que comecei a perceber no físico... minha cabeça, lá dentro, emanou um calor e uma vibração que não me lembro de ter sentido nessa forma... mas era algo muito bom de sentir e foi aquecendo meu coração também...

E ela me disse... "Senta".
Como não tinha porta, também não tinha cadeira...
Fiz o movimento para me sentar no chão, quando me vejo sentada em algo macio e acolhedor, como se fosse uma poltrona, dessas superconfortáveis...
Quem é você que me parece tão familiar e amada? Pergunto curiosa.
Senhora das Possibilidades...
Fico ali só desfrutando daquela presença, mas... com a sensação de que algo se ampliava para mim.
Adormeci profundamente e só acordei no dia seguinte bem tarde... Dormi muito e tive um sono tão reparador que me senti renovada...

A partir dessa noite, Ela tem me aparecido quando me deito e me ensinado algumas coisas... umas que não consigo entender muito bem, mas que uma parte minha entende... outras que percebo com mais clareza, mas é um ensinamento bem leve e divertido...
Aquela caverna tão pequena e onde não tem aparentemente nada, nem uma porta... tem tudo que você precisa... isso eu percebi, mesmo sem ver nada além das paredes de pedra. Sabia que se quisesse água, ela apareceria, se tivesse fome, ela seria satisfeita.... e isso me deu uma Paz tão profunda que, ao me lembrar do tanto de coisas que guardo sem usar nos armários... nas memórias... me deu um incômodo como se quase tudo fosse inútil, ali uma parte minha "que sabe", me fez entender que não precisamos fazer isso. Ao acumular o que não usamos, estamos dando ao Universo a mensagem de que não confiamos que Ele nos proverá de tudo...

Na verdade, entendi muito mais...
Entre outras coisas, ela me mostrou a imagem simbólica das possibilidades como se fossem infinitos pontos de energia/ luz em movimento em um espaço ilimitado... infinito. Depois me mostrou uma bola transparente que limitava uma parte pequena dessa energia/luz.
Muito pequena mesmo se comparada com todo o resto que estava fora bola... imaginem uma pequena bola diante de todo o Universo...
E nem precisou falar nada para que eu percebesse como limitamos nosso acesso às infinitas possibilidades, ao limitar nossos caminhos ao que cabe dentro do que acreditamos ser possível.

Entendi que quando guardo coisas para usar no futuro, também estou limitando...
Quando acredito que só tenho aquelas possibilidades para usar... com isso abro mão de todas as outras. Sejam conhecimentos, ideias, coisas físicas.
Minha cabeça esquentou mais um pouquinho porque eu entendia muito mais do que conseguia colocar em palavras... não é bem esquentar, é um tipo de fervilhar, que não sei descrever. Mas Ela me disse para não me preocupar com isso que tudo viria de forma natural... Parece que estar diante dela ativava algo em mim que tenho que decodificar aos poucos...
E me mostrou outras coisas, mas esse encontro com Ela... tocou-me profundamente, não só porque me mostrou que temos muito mais possibilidades disponíveis do que as que cabem dentro do campo do conhecido... e das nossa crenças, mas pela possibilidade de poder estar na presença de algo que você reconhece e faz com que sinta em casa... um Amor tão simples que faz tudo o mais parecer supérfluo...

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

SIGNO DE ESCORPIÃO - EU CONTROLO,EU DESEJO!


Por sugestão do Marcelo Dalla, aqui


Missão superior:
Aprender a utilizar os momentos dolorosos para crescer e compreender.


Escorpião é o 2º nível do Elemento Água. Nele se processa o confronto do desejo e da morte, do instinto e do espírito. Em Escorpião o desejo de poder atingir a máxima violência, condicionando obsessivamente o comportamento. É um signo fixo, radical.

Nele, os sentimentos são interiorizados, contidos ao limite, secretos. Somente se exteriorizam por pulsões obstinadas e compulsivas. Podem conduzir jogos perversos, fria e inteligentemente controlados, manipuladores dos sentimentos alheios. O Escorpião identifica-se com o seu poder, para ele, a afirmação de poder é a consciência da sua identidade.

Por levar a sobrevivência às suas últimas consequências, à fronteira da morte, o Escorpião desafia tudo, até essa última confrontação. A sua guerra é íntima, psíquica, subjectiva, travada entre o Eu instintivo e a recusa de uma outra dimensão.

O não medo de ir ás últimas consequências desta recusa torna este signo potencialmente tenebroso e simultaneamente, confere-lhe o poder alquímico de se transcender, vencendo a morte. Ao negar a morte, perde-se o medo de morrer. É o milagre do nascimento interior, a via do espírito, o começo de qualquer Processo Iniciático.

Pela Lei da Polaridade Universal, só quando duas forças chegam à fase de oposição podem virar no seu contrário. Só no fundo do túnel se vê a luz. Esta é a sabedoria do Escorpião.

Quando o Ser se pacifica e flui sem resistência, transmutando o desejo em aceitação incondicional, então tudo se integra em harmonia pela dissolução profunda dos conflitos. Implica uma rendição, um sim interior. Imenso e obscuro sim, o sim da salvação pelo qual a carga psíquica inconsciente se liberta e desvanece. Íntima docilidade à essência amorosa da vida, que estranhamente devolve o homem à Ordem Inteligente do Universo e o faz aceitar a vida em si, sem reservas.

Plutão, co-regente de Escorpião, é o deus do infra mundo, a carga subterrânea das origens ainda presente em cada um de nós. Força animal, cega, irracional, traduz-se em luta pela posse e pela sobrevivência. Marte, co-regente de Escorpião, mostra-nos o impulso activo, o desejo, tendencialmente obstinado, intenso, de uma agressividade introvertida, elevada à máxima potência pelo poder abissal de signo.

O signo de Escorpião é esotericamente considerado a Porta Oculta do zodíaco. Abre para o signo de Sagitário que simboliza a fé possível numa outra dimensão.

O Fogo do Sagitário expande o homem dignificado, transcendido, liberto pelas Águas regeneradas do Escorpião. Escorpião é a passagem, a transição para o 3° nível do Zodíaco. Liga dois mundos, duas forças, duas dimensões. Pela aceitação da morte, o homem em Escorpião vai da sobrevivência à consciência incondicional.

A Casa 8 pertence a Escorpião e é a 2ª Casa cármica, em que o Eu se confronta com a prisão obscura do seu próprio passado. Obriga a exorcizar antigos medos. É a carga psíquica e instintiva condicionada pelo desejo. É a vida sentida como obsessão de sobrevivência. O Signo e os Planetas que se situam na Casa VIII agem pressionados por memórias irracionais de mal-estar inconsciente. Afirmam-se frente aos outros através de uma qualquer forma de poder: material, sexual, ou psíquico. A Casa 8 é uma área de regeneração, de transformação interior, por isso é chamada a Casa da Morte.


Daqui.

1º nível de evolução:
Situam-se os legados, as heranças, as dependências de bens alheios que nos impedem a confrontação real com o valor próprio. Condicionam-nos aos outros, reduzem-nos, dificultam a descoberta da nossa identidade.

2º nível de evolução:
Simboliza a força do instinto vivida como afirmação do poder do Eu sobre os outros. Traduz-se em atitudes compulsivas não detectadas pela consciência. É o mundo da dependência psíquica, da possessividade, da não liberdade emocional. A este nível o sentimento que domina o Eu é o desejo obsessivo de Marte e Plutão. Um medo remoto e inconsciente domina a personalidade.

3º nível de evolução:
É a área onde se situa a grande alquimia do Ser. A transformação do Eu em profundidade, a dolorosa confrontação com a sua impotência, com a anulação do desejo. É uma morte psíquica. Dá-se quando a vida nos obriga a largar o que julgávamos ser a nossa força, a nossa obscura segurança, a nossa arma de poder. Esta morte é a porta oculta contida na vibração do Escorpião. Experiência interior de aceitação de perda, de anulação do Eu, vivida como processo de regeneração. Abre uma nova vida, aceite como íntima e transcendente realidade. É a via da salvação, a chave iniciática para a última dimensão do Ser.

Parabéns a todas as pessoas do signo Escorpião.