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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A DOENÇA EMOCIONAL

A doença emocional
:: Elisabeth Cavalcante ::

Tão ou mais dolorosa do que a doença que se manifesta no corpo
físico, é aquela que tem origem no corpo emocional e pode tornar a
vida da pessoa um verdadeiro inferno, impedindo-a até mesmo de
exercer qualquer tipo de atividade corriqueira.
A doença emocional pode ter causas diversas mas, regra geral, tem
suas raízes fincadas na maneira como aquele ser foi introduzido na
experiência da vida. Cada ser humano reage de maneira única ao
meio em que está exposto em seu processo de desenvolvimento.
Estas diferenças são determinadas fundamentalmente pelo DNA
cósmico, definido pelas posições do Sol, da Lua e do ascendente na
carta astrológica natal. Os desafios mais importantes a serem
encarados por cada indivíduo, também estão definidos no mapa de nascimento e são eles que determinarão se a
jornada atual será leve ou pesada.
Mas de nada adianta tomar conhecimento destas informações, se não existir na pessoa uma determinação
inabalável em levar avante este processo de autoconhecimento e procurar toda ajuda necessária para vencer as
limitações geradas por sua história de vida.
Trilhar o caminho de volta à nossa verdadeira natureza pode parecer a muitos um exercício árduo, mas nunca
tivemos tantos instrumentos a nos facilitar o caminho.
Felizmente hoje dispomos de um vasto arsenal de técnicas alternativas para complementar a medicina
tradicional, que se apóia apenas na terapia medicamentosa. As terapias florais, o Reiki, a técnica do
Renascimento, costumam apresentar resultados muito positivos no tratamento da doença emocional.
Mas, para que a cura seja integral, é preciso atingir níveis mais profundos do ser, aqueles que se relacionam
com nossa origem espiritual. Neste aspecto, nenhum outro recurso é mais eficaz que as técnicas de meditação.
Somente elas nos permitem acessar a fonte de onde se origina a paz e a felicidade que todos possuímos em
potencial e com a qual chegamos ao mundo.
A necessidade básica
Sigmund Freud disse em algum lugar que o homem nasce neurótico. Isso é uma meia-verdade. O homem não
nasce neurótico, mas ele nasce em uma humanidade neurótica e a sociedade à volta deixa todo mundo neurótico
mais cedo ou mais tarde. O homem nasce natural, real, normal, mas no momento em que a criança se torna
parte da sociedade, a neurose começa a funcionar.
... a neurose consiste em uma divisão - uma profunda divisão. Você não é um: você é dois ou mesmo muitos...
Seu sentimento e seu pensamento tornaram-se duas coisas diferentes: essa é a neurose básica. Sua parte que
pensa e sua parte que sente se tornaram duas e você está identificado com a parte que pensa, não com a parte
que sente.
E sentir é mais real do que pensar; sentir é mais natural do que pensar. Você nasceu com um coração que sente,
mas o pensar é cultivado: ele é dado pela sociedade. E seu sentimento se tornou uma coisa reprimida. Mesmo
quando você diz que sente, você somente pensa que sente. O sentimento tornou-se morto e isso aconteceu por
certas razões.
Quando uma criança nasce, ela é um ser sensível: ela sente coisas. Ela não é ainda um ser que pensa. Ela é
natural, exatamente igual a qualquer coisa natural na natureza - exatamente como uma árvore ou como um
animal. Mas nós começamos a moldá-la, a cultivá-la. Ela tem de reprimir seus sentimentos, porque sem reprimir
seus sentimentos ela está sempre atormentada.
Quando ela quer chorar, ela não pode chorar porque seus pais não aprovarão. Ela será condenada. Ela não será
apreciada, não será amada. Ela não será aceita como ela é. Ela deve se comportar; ela deve se comportar de
acordo com uma determinada ideologia, determinados ideais. Somente então ela será amada.
O amor não virá para ela como ela é. Ela somente pode ser amada se seguir certas regras. Essas regras são
impostas; elas não são naturais. O ser natural começa a se tornar reprimido, e o não natural, o irreal, é imposto
sobre ela. Este irreal é sua mente; e chega um momento em que a divisão é tão grande que você não pode
transpô-la.
Você continua se esquecendo completamente qual era - ou é - a sua natureza real. Você é uma face falsa - a
face original foi perdida. E você também está com medo de sentir a original, porque no momento em que você a
sentir, toda a sociedade estará contra você. Assim, você mesmo é contra a sua natureza real.
Isso cria um estado muito neurótico. Você não sabe o que você quer; você não sabe quais são suas necessidades
reais, autênticas. E então você continua atrás de necessidades não-autênticas, porque somente o coração que
sente pode lhe dar o sentido, a direção, de quais são as suas necessidades reais. Quando elas são reprimidas,
você cria necessidades simbólicas. Por exemplo, você pode continuar comendo cada vez mais e mais,
empanturrando-se com comida e você pode nunca sentir que já está satisfeito.
A necessidade é de amor; não é de comida. Mas a comida e o amor estão profundamente relacionados; assim,
quando a necessidade de amor não é sentida, ou é reprimida, uma necessidade falsa por comida é criada e você
pode continuar comendo. Como a necessidade é falsa, ela nunca pode ser satisfeita e nós vivemos em falsas
necessidades.
É é por isso que não existe satisfação.
Você quer ser amado; essa é a necessidade básica - natural. Mas ela pode ser desviada para uma falsa
dimensão. Por exemplo, a necessidade de amor, a necessidade de ser amado, pode ser sentida como uma
necessidade falsa se você tenta desviar a atenção dos outros para si. Você quer que os outros prestem atenção
em você; assim, você pode se tornar um líder político.
Grandes multidões podem prestar atenção em você, mas a necessidade básica real é de ser amado. E mesmo
que todo mundo esteja prestando atenção em você, essa necessidade básica não pode ser preenchida. Essa
necessidade básica pode ser preenchida até mesmo por uma única pessoa que o ame, que preste atenção em
você devido ao amor.
Quando você ama alguém, você presta atenção nessa pessoa. Atenção e amor estão profundamente
relacionados. Se você reprime a necessidade de amor, então, ela se torna uma necessidade simbólica; então,
você precisa da atenção dos outros. Você pode tê-la, mas, então também, não haverá preenchimento. A
necessidade é falsa, desconectada da necessidade natural, básica. Essa divisão na personalidade é a neurose.
OSHO, em O Livro dos Segredos.

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