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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

REFAZENDO AS MALAS: O QUE DEIXAR EM 2013 E O QUE LEVAR PARA 2014?

Refazendo as malas: o que deixar em 2013 e o que levar para 2014?

:: Rosana Braga ::
Impossível não pensar que o Ano Novo traz consigo, mesmo que simbolicamente, uma nova chance, um recomeço, uma oportunidade de fazer diferente e melhor! Claro, os mais céticos dirão que dia primeiro de janeiro nada mais é que o dia seguinte ao 31 de dezembro. Pode até ser! Porém, no final das contas, cada dia é o que você acredita que ele seja. Então, por que não aproveitar a data para, de fato, abrir um novo capítulo na sua história?

Há quem, sabiamente, faz um planejamento detalhado, com desejos descritos nas diversas áreas da vida, tais como amor, saúde, profissional, espiritual, alimentação, corpo, entre outras. Não tenho dúvidas de que debruçar-se sobre o exercício de escrever suas metas, colocando datas para alcançá-las, é altamente eficiente para organizar a mente e facilitar o processo de realização de seus sonhos.

Há os que preferem outros rituais. Existem muitos. Desde meditar sobre as perdas e os ganhos durante o ano atual e visualizar melhorias para o ano vindouro, até pular 7 ondas na virada, comer lentilhas, fazer oferendas, assistir à Missa do Galo, doar presentes, usar calcinha nova, entre muitas outras ideias populares ou personalizadas.

Minha sugestão para um Ano Novo que realmente valha a pena tem muito a ver com as lindas dicas de Carlos Drummond de Andrade, no texto Receita de Ano Novo: "(...)para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, (...) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, (...) Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, (...) É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."

Ou seja, Ano Novo não tem a ver com perfeição ou virar tudo às avessas. Tem a ver com consciência, aprendizado. Refazer as malas para esta nova viagem da vida aproveitando o que ainda serve, o que é bonito e nos cabe muito bem, e abrindo mão do que já não serve mais, já não condiz com quem nos tornamos depois de tudo o que vivemos neste Ano que está ficando para trás.

Então, desapegue-se das crenças limitantes. Construa algumas novas, edificantes. Reescreva seu perfil. Mude de ideia, sim, se considerar que a nova é mais a sua nova cara. Não há nada de errado em se refazer de um jeito diferente. Como diz o sábio Zé Simão, "quem fica parado é poste". E tem mais: síndrome de Gabriela ("(...) Eu nasci assim, eu cresci assim. E sou mesmo assim, vou ser sempre assim (...)" - Gal Costa) nunca levou ninguém ao oásis de si mesmo.

E no que se refere ao amor que você deseja viver em 2014, saiba que primeiro precisa acreditar, de fato e de direito, que merece! Depois, reflita sobre o que pensou, até então, a respeito de si mesmo, de seu par (ou futuro par) e sobre relacionamento ou casamento. Em geral, quem não vive o amor que deseja é porque está se comportando com base em crenças equivocadas e que servem bem mais como armadilhas e obstáculos do que como trampolim ou atraentes desse amor! Encha-se e preencha-se de alegria e entusiasmo e viva um Ano Novo de luz, paz e amor, literalmente!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

SOU COMPROMETIDO,MAS ESTOU A FIM DE OUTRA PESSOA...E AGORA?

Sou comprometido, mas estou a fim de outra pessoa... E
agora?
:: Rosana Braga ::


Você já tem um relacionamento, mas - de repente - se descobre com os batimentos cardíacos acelerados diante
de outra pessoa. Seus pensamentos insistem em se voltar para quem, no contexto atual, ocupa o lugar de
terceira pessoa.
O fato é que estar comprometido e, ainda assim, sentir-se atraído por outra pessoa é mais comum do que se
imagina. Sim, porque atração é algo que se sente por instinto, sem que se tenha controle. Ao passo que se
comprometer com alguém é algo que se faz por escolha. Portanto, a questão é: o que você quer? O que você
realmente quer?
Diante de um cenário como este, onde você se vê entre dois amores - ou pelo menos desejando duas pessoas ao
mesmo tempo - o mais provável é que sua resposta seja algo como "não sei, estou confuso!". Muito bem! Então,
é hora de respirar fundo e ponderar.
Se a pessoa com quem você está comprometido atualmente for realmente importante para você, o melhor é que
não tome decisões precipitadas e nem aja motivado apenas pelo desejo. Ele pode te enganar. E pode te conduzir
a armadilhas das quais talvez você não consiga sair sem profundos arranhões ou até machucados bastante
dolorosos.
E se o que começou como uma mera atração passou a ocupar um espaço tão grande na sua vida, é provável que
chegue o momento de rever suas escolhas. E agora? O que fazer? Com quem ficar? Qual sentimento preferir e de
qual abrir mão?
Questões que são mesmo complexas e nada fáceis de serem respondidas, mas que precisam ser consideradas.
Lidar com o próprio coração pode ser, muitas vezes, como procurar o fio da meada, desfazer grandes nós e se
esforçar para sair de um labirinto.
Minha sugestão é que você seja o mais sincero possível. Em primeiro lugar, consigo mesmo. Não tente se
enganar e nem mentir para si. Julgamentos de valor também não ajudam muito. Não se trata de certo ou errado.
Trata-se de ser digno diante de tudo o que faz parte da sua verdade, da sua vida, do seu mundo.
Se perceber que a situação está ficando insustentável, talvez valha uma conversa muito transparente com as
pessoas envolvidas. Cada uma em seu tempo. Cada qual em seu contexto. Sempre se responsabilizando por seus
sentimentos e suas dúvidas. Sem jamais ser cruel.
Todos os sentimentos são válidos e têm grande importância. Sempre podem servir para nos ensinar lições para
toda a vida. Fazem-nos amadurecer e enchem nossa história de significados e lembranças. Mas para que sejam
construtivos e criativos, precisam ser vividos com ética.
Chegará o dia em que seu coração encontrará a resposta e saberá exatamente o que fazer e com quem ficar.
Mas até lá, lembre-se de que nada é mais engrandecedor do que aprender a compor emoção e razão; desejo e
lucidez; ontem, hoje e amanhã. Assim, qualquer que seja a sua escolha, haverá nela o seu coração por inteiro.

QUAIS AS CHANCES DESSE AMOR DAR CERTO?

Quais as chances desse amor dar certo?


:: Rosemeire Zago ::

Essa é uma das perguntas mais comuns que as pessoas se fazem quando conhecem alguém e iniciam um
relacionamento afetivo. Todos nós já desejamos ter uma bola de cristal e saber qual o futuro da atual ou futura
relação.
Não, não temos a bola com as respostas, mas podemos analisar alguns pontos importantes.
A queixa mais comum da causa de dor e sofrimento das pessoas ainda é no que se refere à relação amorosa. Ou
porque não se amam, mas não conseguem se separar; ou porque um sente que ama mais que o outro, pois cada
um demonstra o amor de uma maneira diferente, não fazendo com que o outro se sinta amado; há aqueles que
apesar de sentir, nada demonstram; outros tantos, insatisfeitos com o companheiro, seja pela falta de carinho,
diálogo, amizade, fidelidade; porque suas necessidades emocionais não são satisfeitas; pelas brigas constantes
ou pela falta delas gerando indiferença; e por aí vai a enorme lista de queixas, mas todas têm em comum a
relação afetiva. Tudo que toca em nossa emoção... e fazendo um trocadilho: o afeto nos afeta, e profundamente,
nos deixa muitas vezes sem estrutura.
Há situações no relacionamento que chegam a comprometer o trabalho, sugam a energia, nos fazem sentir sem
chão, sem ar, causando uma angústia profunda e muito, muito sofrimento para um dos envolvidos ou para
ambos.
O autoconhecimento, objetivo principal de qualquer processo de psicoterapia, torna-se imprescindível até para
iniciar ou manter um relacionamento. Para começar a se conhecer um pouco mais, antes de começar a se
relacionar ou mesmo durante o relacionamento, pense sobre valores básicos para você. Segue abaixo algumas
perguntas como sugestão para sua reflexão:
1. O que é imprescindível num relacionamento afetivo para você? Carinho, atenção, confiança, compreensão,
diálogo, amizade, cumplicidade, sensibilidade, empatia (ter a capacidade de se colocar no lugar do outro),
atração, admiração, sinceridade, objetivos em comum, entre outros.
2. Quais são os valores que são importantes que o outro tenha e que espera coincidir com os seus? Verdade,
caráter, fidelidade, etc.
3. Você pretende ter filhos? Quer alguém que os queira também ou isso é indiferente?
4. Faz diferença o estado civil da pessoa? Solteiro, divorciado, com filhos, sem filhos?
5. Como você lida com pessoas agressivas, autoritárias? Saberá se relacionar com alguém com essas
características? E se for ao contrário? Uma pessoa acomodada, desmotivada?
6. O fato da pessoa morar só ou com os pais faz diferença?
7. Prefere freqüentar a casa da outra pessoa; que ela freqüente a sua, sem que você se sinta invadido; ou
prefere um lugar neutro, nem de um nem de outro?
8. Ser independente financeiramente é importante? Você se incomoda, ou não, em pagar contas ou dividi-las?
9. Seguir, ou não, uma religião, crença, faz diferença? Se a pessoa crer em algo diferente do que você acredita o
incomodará?
10. Antes de terem relação sexual você pensa e/ou pretende fazer exames e pedir que o outro os faça?
11. Você tem o desejo de casar ou morar junto? E se o outro não partilhar da mesma idéia?
12. Você gosta de viajar? Praia, campo?
13. Gosta de praticar esportes ou não? Gostaria de alguém para compartilhar esses momentos? Ou prefere fazê-
los só?
14. Quais são seus hobbys? Pretende mantê-los, mesmo que a outra pessoa não tenha os mesmos que você?
15. E seus amigos? Você tende a se afastar ou todos poderão estar juntos?
16. Prefere cinema ou um DVD no aconchego do lar?
17. Você tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas ou não? Como é para você se o outro não gostar ou gostar
demais?
18. Quais são suas atividades preferidas para o lazer, tempo livre?
19. Prefere sair com freqüência ou ficar em casa? Quais os lugares que gosta de freqüentar?
20. Você fuma ou não? Como será conviver com uma pessoa que tem o hábito diferente do seu?
1. Quais são seus horários habituais para dormir ou acordar?
22. Gosta de ler ou não? Caso esteja sempre com um livro na cabeceira, sente vontade de trocar opinião sobre o
que leu?
23. Sente necessidade de falar de seus problemas pessoais ou é mais reservado? Tem interesse pelos problemas
do outro?
24. Mantém contato com sua família com freqüência? É importante que o outro participe ou não desses
encontros?
25. Qual tipo de música tem preferência?
26. Você tende a ser uma pessoa dependente emocionalmente?
27. Tem controle de suas emoções? É agressivo, explode por qualquer coisa? É impulsivo, fala sem pensar nas
conseqüências? Chora por qualquer motivo?
28. Quais são suas comidas preferidas? Come carne, é vegetariano, macrobiótico?
29. Gosta ou tem animal de estimação?
30. Quais são os comportamentos e atitudes que você não suporta num relacionamento?
31. Você tem consciência de suas necessidades emocionais? Quais são? Tem consciência de que algumas, só
você mesmo poderá suprir?
32. Para você é importante receber elogios, demonstrações de amor, ser cuidado?
33. Sente necessidade em receber reconhecimento pelas coisas que realiza para si mesmo e/ou faz pelo outro?
34. Elogia o outro com freqüência, faz demonstrações de seu amor, seja por pequenos gestos de carinho, por
verbalizações do que sente?
35. Gosta de fazer surpresas, fazer com quem o outro se sinta uma pessoa importante em sua vida?
36. Tem consciência que seu histórico de vida, assim como os relacionamentos afetivos anteriores, se não
explorados e elaborados, podem interferir de forma negativa em seu atual e/ou futuro relacionamento?
Todas essas questões, e outras mais que podem surgir no meio do caminho, devem ser refletidas inicialmente por
você. Por quê? Para saber quais são seus limites, até onde está disposto a ceder e/ou mudar em alguns aspectos
e situações, e principalmente porque se não forem analisados podem ser fonte de conflitos futuros. Depois de
obter para si mesmo as respostas sobre cada uma dessas questões, estará menos vulnerável a permitir relações
com pessoas que nada tem haver com você. O mesmo vale para quem está tendo um relacionamento, afinal
sempre é tempo de reavaliar a qualidade da relação, e melhorar se for o caso, para que ambos estejam
satisfeitos.
Quando possível, compartilhe aos poucos essas questões com seu companheiro, caso o tenha. Raramente as
pessoas pensam em questões básicas como as citadas acima, o que com o passar do tempo podem ser
geradoras de discussões, distância e conseqüente separação. Isso não quer dizer que cada pessoa que vier a
conhecer ou que já está se relacionando você irá com uma listinha e sair perguntando tudo isso.
São apenas sugestões para futuras conversas e, assim, evitar conflitos, além dos que já virão pela própria
convivência diária, durante o relacionamento. Elas podem fazer parte de conversas que irão surgindo
naturalmente, mas antes de buscar essas respostas no outro, tenha cada uma delas bem claras para si mesmo.
Você talvez se torne um pouco mais exigente, o que é natural com a maturidade e as experiências adquiridas,
mas com certeza terá um relacionamento mais saudável e com muito mais probabilidades de dar certo, quem
sabe, eternamente!

MEDO


Medo

:: Saul Brandalise Jr. ::
Eu tinha Medo do escuro até descobrir que ele fazia parte de minha ignorância.
Eu tinha medo de falar em público até descobrir que isso acontecia porque me preocupava muito com o que os
outros iriam achar do meu conteúdo.
Eu tinha medo de altura. Não conseguia ficar firme em local alto. Isso até descobrir que eu me achava pequeno
frente aos meus problemas. Altura é superação.
Eu tinha medo de filmes de terror até descobrir que eles se confundiam com a realidade de minhas palavras.
Gostava muito de amedrontar as pessoas. Parei e este tipo de medo sumiu.
Eu tinha medo, mais que insegurança, de enfrentar situações que desconhecia. Mais tarde descobri que isso me
foi colocado na mente por algumas pessoas e credos teológicos.
Eu tinha medo de ter medo. Descobri finalmente que ele nada mais é do que a manifestação da minha profunda
insegurança. Aquela que todos temos, mas que insistimos em negar a sua existência.
Assim consegui combater o mal que o medo cria em nossa vida quando comecei a olhar para dentro de mim e
fazer uma análise das causas e efeitos que ele acaba criando na nossa existência. O Medo aborta muitas coisas
que podem nos deixar felizes antes mesmo de tentarmos.
O medo é o "cupim" de nossa alma. O lodo de nossa base. A goteira de nosso teto e o odor de nossa pele.
Para nós podermos identificar as causas e origens de nossos medos, precisa analisar de maneira atenta e sem
"dogmas" quatro coisas:
1. As verdades de nossos familiares. - Você, eu, qualquer um de nós escolheu a família em que vive, portanto, as
dificuldades fazem parte do aprendizado. Saber superar tudo isso é um ato de grandeza. A forma como somos
educados, com mais, menos ou isenção de medo depende de nossos educadores.
2. As verdades de nossos amigos/professores. - Elas acabam fazendo parte de nossos valores quando as
apreciamos. Portanto, temos que admitir que somos um pouco (muito) parecidos com o meio em que vivemos.
3. As verdades da empresa em que trabalhamos. - Por conforto, necessidade ou MEDO de desafiar normas e
condutas ultrapassadas, nós nos adaptamos às muitas coisas que precisamos combater, alterar e mudar.
4. As verdades de nossa religião. Elas podem estar equivocadas para nós e temos que ter a coragem de
experimentar o novo. A religião e a teologia nela inserida, com seus medos e dogmas, querem o controle de sua
mente. A vida, para ser prazerosa, tem que ser aceita e entendida. Muito mais do que isso, desfrutada como um
grande aprendizado.
Em outras palavras e falando francamente, precisamos DESTRUIR para CONSTRUIR. Temos que desafiar a
mesmice de nossas vidas para podermos criar uma nova ação e fazer que esta atitude nos traga mais
conhecimento...
Assim, como já afirmei nos dois textos anteriores sobre o mesmo assunto, o Medo nunca vem por um acaso. Ele,
de alguma forma, foi instalado por alguém em nossos valores... E, uma vez feito isso, ele, o medo, começa a
fazer parte de nossa vida. Ele é quem nos destrói a iniciativa, nos faz estacionar e nos coloca em decréscimo de
colheitas.
Nada é tão nefasto para nossas futuras colheitas do que o sentimento de medo. Mas, fiquemos atentos, ele nunca
é instalado por nós, mas sempre é Livre-Arbítrio deixar ele morando entre nossos valores internos, ou o
descartando definitivamente de nossa vida. Em outras palavras: ele é consequência do despreparo de nossos
educadores, mas não são eles que conseguem eliminá-lo da nossa vida. Como as nossas doenças têm origem em
nossas emoções, é verdadeiro afirmar que o medo é o começo de todas elas.
Quando conseguimos parar o relógio de nossas atitudes sem analisarmos causa e efeito, e buscarmos entender o
mal do medo em nossas vidas, começamos efetivamente a alterar o processo de felicidade em nossas vidas.
Ter medo de tomar atitudes significa estagnar o aprendizado de uma encarnação.
Pior que tudo isso é ter medo de eliminar o medo em nossas atitudes..

A DOENÇA EMOCIONAL

A doença emocional
:: Elisabeth Cavalcante ::

Tão ou mais dolorosa do que a doença que se manifesta no corpo
físico, é aquela que tem origem no corpo emocional e pode tornar a
vida da pessoa um verdadeiro inferno, impedindo-a até mesmo de
exercer qualquer tipo de atividade corriqueira.
A doença emocional pode ter causas diversas mas, regra geral, tem
suas raízes fincadas na maneira como aquele ser foi introduzido na
experiência da vida. Cada ser humano reage de maneira única ao
meio em que está exposto em seu processo de desenvolvimento.
Estas diferenças são determinadas fundamentalmente pelo DNA
cósmico, definido pelas posições do Sol, da Lua e do ascendente na
carta astrológica natal. Os desafios mais importantes a serem
encarados por cada indivíduo, também estão definidos no mapa de nascimento e são eles que determinarão se a
jornada atual será leve ou pesada.
Mas de nada adianta tomar conhecimento destas informações, se não existir na pessoa uma determinação
inabalável em levar avante este processo de autoconhecimento e procurar toda ajuda necessária para vencer as
limitações geradas por sua história de vida.
Trilhar o caminho de volta à nossa verdadeira natureza pode parecer a muitos um exercício árduo, mas nunca
tivemos tantos instrumentos a nos facilitar o caminho.
Felizmente hoje dispomos de um vasto arsenal de técnicas alternativas para complementar a medicina
tradicional, que se apóia apenas na terapia medicamentosa. As terapias florais, o Reiki, a técnica do
Renascimento, costumam apresentar resultados muito positivos no tratamento da doença emocional.
Mas, para que a cura seja integral, é preciso atingir níveis mais profundos do ser, aqueles que se relacionam
com nossa origem espiritual. Neste aspecto, nenhum outro recurso é mais eficaz que as técnicas de meditação.
Somente elas nos permitem acessar a fonte de onde se origina a paz e a felicidade que todos possuímos em
potencial e com a qual chegamos ao mundo.
A necessidade básica
Sigmund Freud disse em algum lugar que o homem nasce neurótico. Isso é uma meia-verdade. O homem não
nasce neurótico, mas ele nasce em uma humanidade neurótica e a sociedade à volta deixa todo mundo neurótico
mais cedo ou mais tarde. O homem nasce natural, real, normal, mas no momento em que a criança se torna
parte da sociedade, a neurose começa a funcionar.
... a neurose consiste em uma divisão - uma profunda divisão. Você não é um: você é dois ou mesmo muitos...
Seu sentimento e seu pensamento tornaram-se duas coisas diferentes: essa é a neurose básica. Sua parte que
pensa e sua parte que sente se tornaram duas e você está identificado com a parte que pensa, não com a parte
que sente.
E sentir é mais real do que pensar; sentir é mais natural do que pensar. Você nasceu com um coração que sente,
mas o pensar é cultivado: ele é dado pela sociedade. E seu sentimento se tornou uma coisa reprimida. Mesmo
quando você diz que sente, você somente pensa que sente. O sentimento tornou-se morto e isso aconteceu por
certas razões.
Quando uma criança nasce, ela é um ser sensível: ela sente coisas. Ela não é ainda um ser que pensa. Ela é
natural, exatamente igual a qualquer coisa natural na natureza - exatamente como uma árvore ou como um
animal. Mas nós começamos a moldá-la, a cultivá-la. Ela tem de reprimir seus sentimentos, porque sem reprimir
seus sentimentos ela está sempre atormentada.
Quando ela quer chorar, ela não pode chorar porque seus pais não aprovarão. Ela será condenada. Ela não será
apreciada, não será amada. Ela não será aceita como ela é. Ela deve se comportar; ela deve se comportar de
acordo com uma determinada ideologia, determinados ideais. Somente então ela será amada.
O amor não virá para ela como ela é. Ela somente pode ser amada se seguir certas regras. Essas regras são
impostas; elas não são naturais. O ser natural começa a se tornar reprimido, e o não natural, o irreal, é imposto
sobre ela. Este irreal é sua mente; e chega um momento em que a divisão é tão grande que você não pode
transpô-la.
Você continua se esquecendo completamente qual era - ou é - a sua natureza real. Você é uma face falsa - a
face original foi perdida. E você também está com medo de sentir a original, porque no momento em que você a
sentir, toda a sociedade estará contra você. Assim, você mesmo é contra a sua natureza real.
Isso cria um estado muito neurótico. Você não sabe o que você quer; você não sabe quais são suas necessidades
reais, autênticas. E então você continua atrás de necessidades não-autênticas, porque somente o coração que
sente pode lhe dar o sentido, a direção, de quais são as suas necessidades reais. Quando elas são reprimidas,
você cria necessidades simbólicas. Por exemplo, você pode continuar comendo cada vez mais e mais,
empanturrando-se com comida e você pode nunca sentir que já está satisfeito.
A necessidade é de amor; não é de comida. Mas a comida e o amor estão profundamente relacionados; assim,
quando a necessidade de amor não é sentida, ou é reprimida, uma necessidade falsa por comida é criada e você
pode continuar comendo. Como a necessidade é falsa, ela nunca pode ser satisfeita e nós vivemos em falsas
necessidades.
É é por isso que não existe satisfação.
Você quer ser amado; essa é a necessidade básica - natural. Mas ela pode ser desviada para uma falsa
dimensão. Por exemplo, a necessidade de amor, a necessidade de ser amado, pode ser sentida como uma
necessidade falsa se você tenta desviar a atenção dos outros para si. Você quer que os outros prestem atenção
em você; assim, você pode se tornar um líder político.
Grandes multidões podem prestar atenção em você, mas a necessidade básica real é de ser amado. E mesmo
que todo mundo esteja prestando atenção em você, essa necessidade básica não pode ser preenchida. Essa
necessidade básica pode ser preenchida até mesmo por uma única pessoa que o ame, que preste atenção em
você devido ao amor.
Quando você ama alguém, você presta atenção nessa pessoa. Atenção e amor estão profundamente
relacionados. Se você reprime a necessidade de amor, então, ela se torna uma necessidade simbólica; então,
você precisa da atenção dos outros. Você pode tê-la, mas, então também, não haverá preenchimento. A
necessidade é falsa, desconectada da necessidade natural, básica. Essa divisão na personalidade é a neurose.
OSHO, em O Livro dos Segredos.

A RUNA QUE REGE O ANO 2014




A Runa que rege o ano de 2014


:: Miriam Carvalho ::
A Runa que rege o ano de certa forma vai permear tudo com sua energia.
Estar na frequência dela é se permitir à abertura de novos caminhos recebendo as bênçãos que se manifestam.
Ela nos ensina a cautela antes de mudar de passo dando significado à vida, pois a evolução está na forma como
superamos desafios.
THURISAZ - OS ESPINHOS
Martelo de Thor - Thor (filho de Odin).
Deus do Trovão - Dono do martelo invisível.
Calendário Maia: É a luta sagrada.
As plantas têm espinhos para se proteger. Na astrologia, Júpiter é o planeta protetor da expansão, da
prosperidade, da moral, da ética e da religiosidade.
Thurisaz é regida por Júpiter e significa proteção e expansão.
Para a planta, o espinho é uma defesa para continuar a crescer.
Sinaliza também que não devemos estacionar em conflitos, mas lutar ampliando horizontes e continuar a crescer.
Também está ligada a Thor (filho de Odin) que quando jogava o martelo, ele só parava quando atingia o objetivo.
Para tanto, seguia abrindo portais.
Significa o portal da vitória, fronteira entre o céu e a terra.
SÍMBOLO - Espinho.
PALAVRA-CHAVE: Proteção, abertura de Portais, com crescimento.
Avaliar antes de mudar de passo, calma, aviso, importante decisão a ser tomada. Fique atento.
RECADO DO SÁBIO:
Permaneça alerta e dose com alegria as bênçãos que se manifestam no momento. Observe com carinho o que
está acontecendo neste ano mágico.
TÔNICA PARA 2014
. Desenvolver o impulso de prosperidade em todos os sentidos.
. Constância na fé vinculada à evolução espiritual.
. Romper estruturas deterioradas e dar espaço para o novo.
. Alavancar e aceitar a prosperidade.
. Acreditar na força interior e proteção.
. Agregar somente pensamentos e sensações positivas.
. Aguçar a percepção de tudo a seu redor.
. Transformar desafios em evolução e crescimento.
. Dar espaço para novos horizontes.
. Cultivar um foco definido com o prazo para atingir.

O QUE A ASTROLOGIA PREVÊ PARA 2014?


O que a astrologia prevê para 2014?

:: Graziella Marraccini ::
Como todos os anos, tarólogos, astrólogos, sensitivos e videntes costumam auxiliar com as suas previsões os seres humanos que são os únicos habitantes da Terra a se preocuparem com o amanhã. De fato, os animais vivem o seu dia a dia sem se preocupar com a futurologia! Sobreviver no presente é sua única preocupação.

Porém, esta mania de saber o que virá amanhã existe desde a antiguidade, e os futurólogos serviam reis e imperadores com previsões para as guerras e invasões, ou para as sucessões, do mesmo modo que nos tempos mais recentes eles podem ser úteis aos políticos e chefes de estado, que se auxiliam com previsões para eleições, para investimentos, para direcionar a economia e para tomar decisões nos vários campos da vida pública ou privada. O ser humano se preocupa com o futuro e por causa dessa preocupação adquire seguros de vida, faz investimentos e poupanças que lhe garantam a velhice. Porém, pergunto-me, podemos realmente prevenir com nossas previsões aquilo que o destino preparou para nós? No destino individual, temos certamente mais Livre-Arbítrio do que no destino coletivo, mas é suficiente saber para modificar nosso futuro? O auxílio é real, mas nós devemos ser compartícipes se quisermos realmente exercer nosso Livre-Arbítrio!

Nas previsões mundiais astrológicas, analisamos principalmente as 'grandes conjunções', ou seja, os ciclos que se iniciam quando dois planetas lentos (Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão) se unem em alinhamento, juntando suas forças energéticas e depois se afastam, forma dos aspectos favoráveis (sêxteis e trígonos) ou desfavoráveis (quadraturas e oposições). A cada novo ciclo - conjunção - se inicia um novo período, cujos acontecimentos serão determinados pelas energias específicas de cada planeta e que agirão conforme os signos onde eles se encontram. Desde que iniciei minha colaboração no STUM, no ano 2000, eu publico as previsões anuais para o Brasil e para o mundo neste período anual para auxiliar meus leitores.

Neste período, ainda sofremos a influência nefasta da grande quadratura entre Plutão e Urano. Já publiquei vários artigos sobre esse aspecto planetário, mas vou resumir seus efeitos novamente. Essa quadratura -um aspecto tenso- começou em 2008, com Plutão que se encontrava em trânsito, em Capricórnio e Urano, que se encontrava em Peixes. Atualmente, Urano já se encontra em Áries. Capricórnio representa o modelo econômico, social e cultural mais tradicional do mundo ocidental atual. Plutão tem como representante mitológico o Deus romano que rege o reino dos mortos. Ele simboliza as forças ocultas que nos despedaçam e destroem por dentro, através do medo, principalmente. Em termos psicológico ele representa uma força que despedaça nossa ego-identidade e obriga um processo de crescimento em direção a uma maior integridade com o Todo, seja no indivíduo que no coletivo. Urano é o planeta das mudanças bruscas, dos cortes, das separações, dos atos de rebeldia e promove a libertação de coações e elimina as limitações de todo tipo. Podemos afirmar que Urano é o planeta que sugere as revoluções aos seres humanos!

Esses dois planetas que se enfrentam nos céus impulsionam as mudanças, a expansão, o crescimento, e o fazem através das revoluções e da destruição, obrigando os seres humanos a encarar seus medos, a tirar os monstros do armário e a finalmente iniciar um processo de transformação interior e exterior que irá resultar num novo ciclo de vida, num novo modelo. Repito que esse efeito vale para o indivíduo - micro - e para o planeta - macro e certamente também para o inteiro sistema planetário. Como Urano é relacionado com os sistemas abstratos do pensamento e com a procura de ideais que deem sentido à existência, e Plutão significa controle e poder que exercemos a fim de manter os padrões habituais do pensamento e de ação, assistimos como conseqüência à tensão a muitas ações extremistas que são executadas violenta e abruptamente, a fim de se modificar completamente a vida das pessoas. Essa compulsão de "mudar o mundo" pode não ter um direcionamento certo, um rumo preciso, porém, ela age no coletivo de forma altamente destrutiva.

Portanto, caros leitores, as transformações políticas e sociais, a contestação contra o poder do capitalismo, os movimentos radicais e extremistas e as rebeliões as quais assistimos, mas também os cataclismos e catástrofes naturais que causam tantas mortes coletivas são fruto desta tensão entre Urano e Plutão que se destina a abrir nossos olhos diante das mazelas que a humanidade causou durante a era industrial! Em 2014, esse processo irá continuar, com tensões muito fortes especialmente nos meses de março, abril e maio, e nem sempre de forma negativa. Avançaremos principalmente no campo da cibernética, faremos progressos na ciência, especialmente nos transplantes, nas pesquisas com células-tronco e células estaminais; focalizaremos ainda a reciclagem do lixo, a miséria humana, e avançaremos nos assuntos relacionados ao petróleo, aos satélites, à computação e à internet e à energia nuclear.

O progresso nas pesquisas para tornar nosso planeta mais sustentável, a consciência coletiva da necessidade da reciclagem para que o nosso planeta sobreviva a esse período de grande transformação, está sendo anunciado no céu desde 2008. Será que a humanidade conseguirá sobreviver? Será que aprenderemos a lição implícita contida nesta tensão entre esses dois poderosos planetas? Creio que sim. Sou otimista, pois creio que a vida está em constante evolução e, que apesar de tudo, ele, o Criador, deseja somente nossa evolução espiritual e não nossa destruição! Façam o que for preciso, não fiquem de braços cruzados, efetuem todas as modificações e transformações necessárias para que possam iniciar um novo ciclo de forma consciente e participativa.

O QUE A ASTROLOGIA PREVÊ PARA 2014 - parte 2

O que a Astrologia prevê para 2014 - parte 2
:: Graziella Marraccini ::

Nesta segunda parte de nossa análise astrológica, iniciada na semana passada, e com a qual desejamos orientar
os leitores sobre as tendências astrais que influenciarão 2014, iremos analisar, principalmente, o desenvolvimento
de outro aspecto astrológico importante e que também se relaciona com a quadratura entre Urano e Plutão, sobre
a qual refletimos na semana passada e em outras anteriores. Júpiter, o planeta regente do próximo ano, estará
envolvido com esses dois planetas em 2014 e nem sempre o fará de forma positiva. De fato, como já expliquei em
outros artigos, a natureza deste planeta é aquela de ampliar e exaltar tudo o que ele toca, portanto, se Júpiter
estiver em relação com algo positivo, o resultado será também positivo, caso contrário, o negativo será
drasticamente aumentado. E isso vale para qualquer coisa!
A oposição de Júpiter com Plutão está atualmente em atividade e se tornará cada vez mais intensa, obtendo-se o
ponto máximo de expansão entre Janeiro e Abril de 2014. Porém, ela continuará ativa até Junho. A natureza de
Júpiter é jovial, alegre e otimista, expansiva e contagiante! Esse Deus do Olimpo promove modificações
importantes em nossa visão filosófica, nas nossas crenças religiosas e amplia nosso consciente para além da linha
do horizonte. Em Astrologia mundial, Júpiter, regente da Casa IX do Zodíaco, relaciona-se com religião, ética,
justiça e judiciário, relacionamentos internacionais, esportes coletivos, ao ar livre e radicais. Ele nos ajuda
também a estabelecer um sentido para a nossa existência, enfrentando os desafios e as transformações que a
vida nos propõe. Pelo fato de Plutão despedaçar e destruir tudo o que ele atinge, nos força a reconstruir nossa
vida quando ele forma aspectos com Júpiter, e pode nos obrigar a mudar nossa filosofia de vida, nossas crenças,
questionando, inclusive, nossa noção daquilo que consideramos Divino. Provavelmente esse aspecto nos ajudará a
buscar o sentido da vida nos fazendo mergulhar no reino da metafísica, da religião e da filosofia. Devemos nos
perguntar: "Qual o sentido do que está acontecendo comigo?" A resposta será o caminho...
Júpiter estará em Câncer até Julho de 2014, quando ingressa no signo de Leão e forma um aspecto tenso também
com Urano. Lembrem-se de que os acontecimentos forçarão situações e iniciativas que ocorrerão de forma
definitiva, pois os dois planetas não aceitam meias medidas! Outra coisa, relacionada com esse aspecto
planetário, terá a ver com os investimentos financeiros, o mundo do capital, das ações e da bolsa de valores.
Nesse campo, existe um grande perigo (aliás continua o grande perigo) pois assistiremos novamente a quebras
de empresas, falência de bancos e outros acontecimentos similares. Tudo o que for instável, periclitante e mal
embasado vai ruir! Por isso, ouviremos falar muito ainda dessa grande crise financeira mundial que está
colocando muitos países de joelhos! O mundo capitalista ocidental precisa de novos modelos. Por essa razão,
sejam cautelosos com seus investimentos, não façam dívidas, a não ser para aquisições de bens imobiliários, mas
sempre dentro dos limites de seu orçamento. Parece óbvio, não? Mas aquela euforia que nos contagiou a todos e
que foi iniciada em 2008/2009 pode ter ajudado a desestabilizar vários orçamentos domésticos!
Ela teve como origem a conjunção de Júpiter com Urano!
O relacionamento entre esses dois planetas implica agora em outro aspecto (de quadratura), e estará
pressionando ainda bastante a inflação! Os gastos excessivos, ou seja, um descontrole na dívida, pública ou
privada, tem como conseqüência o aumento dos preços! Já estamos assistindo a esse efeito há alguns meses,
inclusive, nas contas do governo brasileiro, assim como também à falência de grandes empresas como o
conglomerado de Eike Batista! O ciclo Júpiter/Urano rege as fortunas repentinas... E atua no descontrole na
balança comercial.
Todo o cuidado é pouco, caros leitores. Apesar de 2014 ser um ano mais auspicioso e favorável de maneira geral,
até o segundo semestre, precisaremos agir com muita prudência no campo financeiro. Júpiter rege também as
relações internacionais, as viagens e o turismo internacional, assim como os esportes coletivos e radicais de
aventura. Podemos afirmar, então, que a Copa do Mundo de futebol estará bem sincronizada com esse aspecto
astrológico que acontecerá, a partir de Julho, na Casa VII do Mapa do Brasil, já no signo de Leão. Essa Casa se
relaciona com os países vizinhos, com os parceiros, e esse signo tem relação com os esportes e também com as
atividades artísticas e culturais que colocarão em evidência nosso país.
Por último, se tivermos algum aspecto difícil de Júpiter ou de Plutão no nosso mapa natal, ou mesmo de Urano,
devemos analisar de que forma esse trânsito planetário nos afetará pessoalmente, lembrando que Júpiter nos
convida a perscrutar e compreender os eventos futuros e que a tensão causada com Plutão e Urano pode ser
muito ruim, forçando situações dramáticas e definitivas. Esse nosso futuro poderá nos parecer ameaçador,
obscuro, assustador ou desanimador! Tudo dependerá de nossa capacidade de organizar nossa mente de
maneira a afastar os pensamentos mais pessimistas, já que existe um perigo verdadeiro de que a depressão e o
desânimo nos impeça de enxergar o futuro com fé e seguir adiante! Aliás, a fé, caros leitores, pode ser o único
suporte válido para a superação das crises de desesperança que nos assolam em certos momentos críticos!
Somente se conseguirmos usar a criatividade e alimentarmos nosso espírito com "a fé que remove montanhas",
estaremos fazendo a grande transformação pedida pelo Cosmo para que o plano do Divino se cumpra!
Se conseguirmos nos alinhar com as energias cósmicas em ebulição e que nos empurram em busca de uma
maior liberdade em relação a quaisquer religião ou filosofia restritiva, e se conseguirmos abrir nossa mente para
aceitarmos as mudanças de paradigmas, abraçando novos hábitos e modificando objetivos, iremos encarar os
novos desafios como oportunidades de expansão, arriscando-nos em caminhos desconhecidos e nunca antes
trilhados! Porém, caros leitores, devemos avançar com prudência, apesar da necessidade de agir de forma
definitiva. Não existem "meias medidas" no Universo: Deus não aceita barganhas!

QUANDO AS BRIGAS EXCITAM O CASAL...

Quando as brigas excitam o
casal...

:: Rosana Braga ::

Há  quem diga que ciúme é tempero para o amor.
também os que investem em variações sexuais para
apimentar a rotina do relacionamento. E nesta mesma
busca, mas talvez de modo inconsciente, muitos casais
terminam provocando brigas e discussões como forma
de esquentar a relação.
Assim, feitos fogo e gasolina, quase que como um vício,
pegam-se atacando um ao outro para, depois de
exaustos - e muitas vezes bem machucados (moral ou
fisicamente) - darem início a uma verdadeira sessão de
sexo selvagem. Um jeito por vezes até bem excitante,
sim, de fazerem as pazes. Mas certamente também
bem perigoso.
Quando as brigas se tornam um aditivo para a relação e um explosivo para as transas, é comum o casal passar a
relacionar algo ruim com algo tão bom que, com o tempo, o ruim parece se transformar em bom também. Só
que não!
A provocação inconsciente, a banalização dos ataques e ofensas, a ritualização dos desentendimentos como
preliminares, muito comumente, terminam desgastando tão terrivelmente o relacionamento que o amor acaba
perdendo espaço para um cansaço e uma tristeza que vão corroendo o que ainda há de prazeroso entre os dois.
E o pior é que quando o desânimo passa a ser a sensação mais recorrente, o sexo também vai deixando de
parecer tão empolgante. E as formas mais tranquilas e pacíficas de se relacionar já não são mais tão fáceis de
serem praticadas. O que sobra é um abismo enorme entre o casal, sem que um não saiba mais como se
aproximar do outro com carícias e expressões de amor, desejo ou saudade.
Se você está vivendo uma relação onde as brigas vêm se transformando em energético da paixão, cuidado! Antes
que esta armadilha se torne tão funda que vocês já não saibam como sair dela (pelo menos não sozinhos),
lembre-se de que desentendimentos esporádicos podem revelar apenas importantes diferenças a serem
consideradas, mas desentendimentos constantes são sinais de que a comunicação não está fluindo de modo a
unir vocês e sim a separá-los.
Ademais, para apimentar o sexo existem muitas outras formas criativas e bem mais eficientes do que os ataques
verbais ou físicos. E se, em último caso, vocês curtem mesmo certo grau de agressividade, por que não aprender
um pouco de uma das técnicas mais comentadas e iniciadas dos últimos tempos - tão evidente na trilogia "50
tons": a BDSM, que significa "Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo"?
Assim, ambos de acordo com a "brincadeira" que, inclusive, pode acontecer em vários níveis, desde o bem
levinho até o mais pesado, conforme a preferência de cada casal, os dois podem viver situações inusitadas e
surpreendentes e ainda ganhar em intimidade, lealdade e cumplicidade. E o melhor de tudo: muito prazer sem
incendiar a relação a ponto de restarem apenas cinzas...