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segunda-feira, 1 de julho de 2013

VOCÊ JÁ ABRAÇOU A SUA FERA HOJE?


Você já abraçou sua fera hoje?
por Teresa Cristina Pascotto -

Todos os seres humanos carregam em si todos os
aspectos da dualidade. Aqueles que não
concordam com isso, são os que vivem em
negação, preferindo viver em suas mentiras e
ilusões a terem que confrontar suas verdades,
constando que sim, contém todos os aspectos
negativos que os outros humanos. Reconhecer
essa realidade é também um ato de humildade. É
fácil apontar o dedo acusador para aqueles que
cometem atos violentos e vandalismos em geral;
é fácil ficar em sua posição confortável, falando
dos erros alheios, mas é muito difícil e raro, eu
diria, encontrar alguém que reconheça que tudo
aquilo que mais o incomoda nos outros -neste
exemplo, a violência-, só o incomoda dessa forma
demasiada porque essa mesma violência –não manifestada– também existe dentro de si.
Vou citar o exemplo das manifestações que estão acontecendo à nossa volta. Todos os “manifestantes
pacíficos” que iniciaram o movimento foram movidos por impulsos de indignação, injustiça, revolta,
dentre outros sentimentos e emoções “negativos”. Sua manifestação, em termos de atitudes, foi
pacífica em verdade, porém, internamente, sua fera estava movida por sentimentos horríveis e um
desejo enorme de “sair para o mundo” e gritar por seus direitos de forma bastante agressiva, seja na
expressão da palavra ou até mesmo expressando em atitudes. Porém, estes manifestantes pacíficos,
são suficientemente auto controlados – excessivamente -, para permitirem que suas feras pudessem
vir à tona de forma tão explícita. Assim, saíram “pacificamente” para as ruas, enquanto suas feras
foram manifestadas vibracionalmente “para fora”, fisicamente nada havia de agressividade nas suas
manifestações, mas na energia –que é a nossa realidade mais poderosa-, todos estavam “soltando os
bichos” numa projeção energética. Com isso, dentre os “pacíficos”, havia todo o grupo de “feras
energéticas” junto deles, VIBRANDO violência e agressividade.
Como tudo ocorre na dinâmica oculta das energias, quem olha com os olhos físicos, nada enxerga, a
não ser manifestantes pacíficos e, se ninguém percebe a realidade oculta na mente humana, nós
nunca poderemos perceber verdadeiramente o que nos impede de evoluir e de ascender. Se Somos
Todos Um, aquilo que existe na mente destrutiva de um está na mente de todos, assim como, aquilo
que está no coração bondoso de um está no coração de todos. Enquanto as mentes não forem
desmascaradas em suas mazelas ocultas e aceitas, nós nunca conseguiremos dar o salto evolucional
pelo qual tanto esperamos.
Enquanto os ditos pacíficos controlam e negam suas feras, a agressividade humana continuará ativa e
latente. Os estragos de uma energia oculta projetada são muito maiores dos que ocorrem com
energias manifestadas. Desta forma, para que possamos trazer a evidência dessa realidade agressiva
à tona, algumas pessoas, que já estão com sua agressividade mais latente e aflorada, e predispostas
a manifestarem-se de forma violenta e agressiva, acabam captando a energia das “feras vibracionais”
que estão ali, manifestadas energeticamente no grupo, e “incorporam as feras/demônios” de todos,
que entram em comunhão com suas feras que já estão à solta e acabam manifestando na fisicalidade
aquilo que as “feras dissimuladas” não querem manifestar. Assim, todos do grupo, inclusive os tais
manifestantes pacíficos, são responsáveis pelas atitudes violentas dos manifestantes agressivos, pois
estes abraçaram suas feras rejeitadas.
Se a violência humana não for reconhecida individualmente, para que cada um de nós tome conta de
sua fera interior, não haverá outro jeito de transcendermos a violência, a não ser através de
manifestações explícitas de alguns que estão adorando poder soltar suas feras. É por isso que há um
grande movimento de situações agressivas e violentas acontecendo nos últimos tempos. Se cada ser
humano for capaz de mergulhar em si mesmo numa busca honesta e corajosa, para encontrar e
conhecer suas feras e demônios ocultos, e se for capaz de aceitar e acolher essas suas expressões
negativas, assumindo plenamente a responsabilidade por sua agressividade e violência, “abraçando
suas feras”, numa atitude de reconhecimento e vontade de cuidar dessas feras, para que elas tenham
a oportunidade de serem educadas e ajustadas a um modelo mais saudável – na dualidade é
impossível não termos agressividade que, em alguns momentos, é necessária para reagirmos em
nossa defesa. O excesso disso é que é desequilíbrio -, elas começarão a se equilibrar e não
precisarão mais ficar à espera de um momento de descuido nosso para que possam sair
vibracionalmente fazendo estragos por aí, enquanto nós, dissimuladamente, ficamos acreditando em
nossa pacificidade ao mesmo tempo em que ficamos apontando o dedo acusador aos violentos.
Toda a violência que acontece no mundo tem a ver com a violência que toda a humanidade está
vibrando, exteriorizando ou não, ela está ali, causando males a todos nós. O mais prejudicado nisso é
aquele que nega sua fera interna, pois ela está enjaulada, revoltada contra a própria pessoa que não
a reconhece e não a aceita e acaba vibrando raiva, trazendo malefícios até mesmo à saúde daquele
que a nega. Portanto, se as pessoas querem curar seus males, deverão, urgentemente, partir para
essa busca interior no descobrimento de todo o seu lado mais destrutivo, abominável e aversivo.
Enquanto não fizerem isso, suas vidas continuarão a ser insatisfatórias e frustrantes. E o mundo
continuará violento.
Assuma sua violência e agressividade, sem julgamentos ou críticas. Aceite, esta é uma realidade
humana, não há como estar mergulhado na 3D, na dualidade, sem carregarmos em nossa bagagem
essas condições negativas. Mude seu olhar sobre isso e ao reconhecer suas feras, deseje encontrar,
em seu coração, toda a força compassiva e amorosa que você contém, para que você possa se olhar
e se aceitar com amorosidade. Você não é um monstro, você é apenas um ser humano que veio
expressar sua missão escolhida por sua alma e foi ela mesma que escolheu quais feras deveria trazer
para poder sobreviver a esta experiência tão difícil que é viver na dualidade.
Quando você entende que suas feras fazem parte de um grande projeto da alma e aprende a dar as
mãos para essas feras, como um pai amoroso que conduz seu filho, e vive plenamente sem
autocontrole excessivo e sem negação, você começa verdadeiramente a experimentar a vida com
alegria. Suas tristezas mais profundas têm a ver com uma autorrejeição que nem você mesmo
conhece. No fundo, você sabe que contém essas feras e é por isso mesmo que fez de tudo para
trancá-las e negá-las tentando manter-se bem longe delas, criando comportamentos e máscaras para
enganar a si mesmo e ao mundo e é por isso que você se rejeita. Se você não conquistar a real
autoaceitação, independentemente do que carrega dentro de si, nunca conseguirá se libertar de suas
limitações.
Recolha suas feras com amorosidade e responsabilidade, e a violência no mundo diminuirá e, com o
tempo, aqueles que ainda querem exteriorizar sua violência, após se darem o direito de exorcizarem
seus demônios, também irão se sentir mais aliviados e poderão, com nossa vibração amorosa,
voltarem a um estado mais saudável.

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