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quarta-feira, 30 de julho de 2014

MEU INIMIGO SOU EU!


Meu inimigo sou eu!


por Paulo Tavarez

Por que tanta crueldade consigo mesmo? Por que autoinfligir tanto sofrimento? A vida já não tem desafios suficientes? Qual é o sentido de tanta cobrança?
Se já vivemos em um terreno inóspito de vicissitudes incessantes, se temos que matar um leão todos os dias para encontrarmos segurança financeira, se precisamos estar equilibrados em sociedades cada vez mais fragmentadas e se é imperativo conquistarmos a harmonia nos relacionamentos familiares, profissionais, etc., nosso fardo já não é bastante pesado? Por que nos perseguimos com tanta voracidade?

São perguntas que precisam de um certo grau de consciência para serem respondidas. Procuramos a resposta olhando para o mundo que nos cerca, mas não há nada de errado com ele ou com as pessoas. O mundo é apenas um espelho do ser e, na verdade, em geral, é o reflexo de nossa imaturidade emocional que está sendo projetada. Existe um mundo para cada pessoa porque cada um o encara de forma distinta, cada ser humano vive dentro do ambiente que criou, lidando com as suas mazelas emocionais e com as programações desajustadas da mente. Cada pessoa traz um "software" pessoal e, na grande maioria delas, ele encontra-se desatualizado. O pior dessa história é perceber que o ser humano reluta em atualizar versões desse programa; resiste, prefere sofrer do que "largar o osso" dos valores e modelos com os quais se sente seguro.

Chega de acionarmos velhos comandos feitos com crenças que estão há muito tempo ancoradas. Esse tipo de atitude só nos faz sofrer, por isso empurramos os problemas para debaixo do tapete, não temos recursos emocionais a cognitivos à altura deles. Estejam certos que essa sujeira continuará lá embaixo. Enquanto não nos conscientizarmos, teremos que conviver em ressonância com aquilo que escondemos ou recalcamos. Os medos, os anseios, as preocupações, os remorsos, não deixarão de existir simplesmente pelo fato de não termos tido estrutura emocional para enfrentá-los. É preciso combater o bom combate e a arma mais poderosa, simplesmente um presente dos deuses, é o autoperdão!

Quem é esse juiz que está o tempo todo falando contigo, ao pé do ouvido? Simplesmente, você mesmo!

Quem é esse padre, pastor ou autoridade religiosa que lhe enche de culpas e remorsos? Ah... vai dizer que você não sabe? Então, você precisa se conhecer. É você, meu amigo.

Os complexos freudianos, junguianos, não são nada mais do que memórias turbinadas de elementos afetivos que trazemos, ou seja, experiência que guardam remanescentes de ódio, raiva, indignação, medo e assim por diante. Para ser mais claro ainda, são personagens nossos do passado que ainda não foram embora por estarem portando combustíveis emocionais. Enquanto residirem nesse condomínio do nosso inconsciente, estarão nos influenciando, quase sempre, de forma negativa.

Culpar espíritos obsessores é fácil, na verdade, é uma forma de não enfrentar o problema, é um mecanismo de fuga, faz parte do vitimismo de cada um. "Oh, meu Deus, sou um pobre coitado sofrendo com influências espirituais". Acorde! Não tem espírito nenhum do seu lado. Eles não são loucos! O problema é você. Os espíritos têm até medo de estarem ao seu lado. Você poderia até fazer mal a eles, sua energia é altamente corrosiva. Se você já faz o trabalho pesado e sujo de destruir-se, por que pensa que eles perderiam tempo contigo? Espera aí... quer dizer que não existem obsessores? Claro que sim. Não podemos negar, mas eles vão acionar e potencializar os pontos fracos que você já possui, aqueles autoconceitos negativos que foram construídos de forma deliberada; que são simplesmente fruto da avaliação distorcida do seu próprio ser. Deus quis assim, permite que eles o atormentem, é um forma de fazê-lo acordar, crescer e deixar de ser esse "coitadinho" que você insiste em preservar como o personagem sofrido do drama da própria existência (coitado literalmente é aquele que sofreu um coito).

Portanto, meu amigo, está na hora de assumir responsabilidades, é o momento de olhar para a própria sombra, não adianta fugir, lembre-se da canção genial da Pitty: "Onde quer que eu vá minha sombra está...", e estará lá mesmo, durante muito tempo, até que você resolva iluminá-la.

Para fazer a viagem de volta, reconectar-se com a própria Essência, será preciso arrumar todas essas malas, depois de arrumá-las, simplesmente, abandoná-las. É o princípio do desapego: "Aquilo que lhe serve de escândalo precisa ser extirpado". Acredite, o Reino de Deus, o Shangri-lá, a Casa do Pai, o Satori, o Nirvana, o Samadhi, enfim, qualquer que seja o nome que você queira dar à sua autorrealização, é um lugar que para ser alcançado será necessário estar nu.

Espero que você entenda a necessidade de fazer as pazes consigo, aprovar-se, compreender-se, perdoar-se, permitir-se, até conseguir as "vestes nupciais" adequadas para participar do Grande Banquete que o espera.

PEDIR AJUDA,VOCÊ SABE?


Pedir ajuda, você sabe?


por Valéria Bastos


Como é difícil pedir ajuda às vezes. Aprendemos tanto com a autossuficiência e o individualismo que perdemos o jeito de pedir ajuda. Sentimos vergonha e acanhamento, ou sentimos orgulho mesmo. Orgulho para o outro não saber o que você está passando, ou para a sua imagem não ficar arranhada.

Construímos autoimagens idealizadas de nós mesmos e nos identificamos com elas. Imagens de uma pessoa que se resolve bem, lida bem consigo mesmo e com suas dificuldades. Talvez a imagem de uma pessoa forte, que todo mundo pode contar com ela para o que der e vier. A imagem de alguém que entende de tudo e tem solução para tudo.  A imagem de alguém que não se deixa abater pelas circunstâncias da vida, ou de alguém que sempre se virou sozinho e nunca teve apoio e agora é que não vai ter.

O fato é que essas imagens vão sendo estruturadas ao longo da vida e a pessoa se torna refém delas. Não consegue mais se desvencilhar de tais comportamentos que confirmam essa imagem e quando uma situação acontece, atua aquele personagem automaticamente. Enquanto isso, vai se fechando mais e mais em seu casulo de autossuficiência solitária e quando menos percebe, cadê o apoio das pessoas? Claro, todo mundo sumiu, ninguém nem pensa que você precisa de ajuda para alguma coisa. Parece até um afronta lhe perguntar: quer ajuda? A resposta é sempre a mesma: não, está tudo bem...

O orgulho, que está encoberto pela imagem de autossuficiência é uma das características do eu inferior que mais nos causa problema. Quando estamos submetidos a ele, encobrimos muitos sentimentos como o medo, a vergonha, o complexo de inferioridade, o não saber das coisas, a impotência, o fracasso, a insuficiência, as perdas, os recalques, os vícios, a incompetência, a vaidade, a humilhação, a exclusão. Mas, como é muito difícil encarar essas emoções que machucam demais, a couraça do orgulhoso começa a se formar para se proteger. Então, o orgulhoso nunca pede nada, nunca precisa de nada e sempre é melhor que o outro em tudo.

Conhece alguém assim? Se conhece, veja bem como ele atua e procure perceber o que ele esconde. Se esse alguém é você, faça uma lista das coisas mais difíceis de encarar em si mesmo, aquilo que mais o ofende, causa-lhe raiva ou o deixa triste. Pergunte-se quando esse sentimento surgiu na sua vida, faça uma retrospectiva, vá longe, lá na infância, perceba como isso foi reforçado ao longo dos anos. Peça de verdade para ir à origem dessa dor, ir ao núcleo, onde você sentiu que perdeu algo importante e a partir dali começou a forjar um novo eu para lidar com aquela dor. Ao chegar ao núcleo, perceba a promessa que você se fez e observe se até hoje você está agindo de acordo com ela. Nesse momento, terá duas opções, continuar no seu casulo ou sair dele e deixar o passado pra lá. Você escolhe.

Se resolver abandonar a casca, olhe para as pessoas amigas que lhe ofereceram ajuda e você se negou a receber. Comece a ver o outro lado agora, exercite esse pedido, abra-se para a troca, para se doar também. Veja como é bom, como é agradável sentir o apoio e dar apoio. Como é caloroso e nos dá um senso de acolhimento e pertencimento. Como sentimos que estamos juntos, unidos, fazendo parte. Como o estado de separação se dissolve e a ideia de eu melhor que outro se revela ilusória e transitória. Perceba o ciclo da vida, um dia lá, outro dia cá. Veja que nada permanece igual o tempo todo. Hoje você dá, amanhã você pede. É um fluxo, a vida segue esse fluxo, tudo no universo segue esse fluxo da interdependência das coisas. É bom não resistir a isso, é bom fluir com a vida. Fica mais leve, mais fácil, mais gostoso. Vamos exercitar?

NÃO EXISTEM AFRODESCENDENTES


Não existem afrodescendentes

por Mauro Kwitko


Há algum tempo iniciou, aqui no Brasil, por parte das Universidades, uma saudável iniciativa de dedicar uma certa parcela de matrículas aos chamados afrodescendentes, mas o que são afrodescendentes? Se nós olharmos pela cor da pele, são mesmo descendentes dos africanos trazido para cá para serem escravos dos donos das moedas daquela época, mas se olharmos pelo prisma reencarnacionista, são Espíritos que nessa atual encarnação vieram nessa cor de pele. Podemos dizer que todos os atuais negros são afrodescendentes? Quantos deles já foram brancos em outras encarnações? Quantos brancos já foram negros em outras encarnações? Os negros "são" negros ou "estão" negros? Eu "sou" brasileiro ou nessa atual encarnação, nasci no Brasil? Já me vi em uma encarnação anterior, um escritor russo, e eu era russo ou tinha encarnado naquele país? Na encarnação anterior, eu fui um mendigo, hoje sou médico. Em outra, mais antiga, eu era negro, hoje a minha "casca" é branca.

Se o Bush reencarnar iraquiano, vai atacar os Estados Unidos, um judeu que não gosta de árabes; se reencarnar árabe, não vai gostar de judeus, um branco que não gosta de negros; se reencarnar negro não vai gostar de brancos; um brasileiro que não gosta de argentinos, se reencarnar argentino, não vai gostar de brasileiros. Não existem afro-descendentes, os negros de hoje são Espíritos reencarnados nessa cor de "casca", em encarnações anteriores sua "casca" teve outra cor e nas futuras isso irá acontecer.
Trabalhando com a Psicoterapia Reencarnacionista e a sua ferramenta, a Regressão Terapêutica, há uns 20 anos, cerca de 10.000 pessoas regredidas, tenho escutado muitas histórias de vidas passadas e nelas as pessoas enxergam-se de várias cores de pele, várias nacionalidades, várias condições sociais, etc. O que a Reencarnação ensina, e cerca de metade da população mundial é Reencarnacionista, é que existe uma identidade comum a todos nós, espiritual, mas os rótulos das nossas "cascas" nos iludem e nos afastam uns dos outros, provocam discriminação, racismo, violência e guerras. É o que os orientais chamam de Maya, e que nós chamamos de "ilusões dos rótulos das cascas", entre elas está a ilusão de termos uma nacionalidade e uma cor de pele.

Então, não existem "afro-descendentes", e sim pessoas que vieram com essa cor de pele por desígnios que apenas a Deus compete saber a finalidade, como não existe "brasileiro" e, sim, pessoas que nasceram nessa encarnação aqui no Brasil, como não existe "americano", "iraquiano", afegão", etc., e sim, pessoas nascidas nesses países nessa vida atual. Também não existe "o povo judeu" e nem "o povo árabe", são pessoas que nasceram em Israel ou reencarnaram em famílias judias e pessoas que nasceram em países árabes ou nasceram em famílias árabes em outros países.

Percebam o potencial igualitário e solidário que a noção reencarnacionista pode trazer para a humanidade, quando todos entenderem que os rótulos são apenas isso, verdades aparentes, temporárias, que nós somos todos filhos de um Todo, do Um, de Deus, dessa Grande Neutralidade, que somos todos irmãos, e que o que nos afasta são esses rótulos. Um negro e um branco, após desencarnarem e chegarem ao Mundo Espiritual, o que são? Dois Espíritos, iguais, sem cor de pele (e sem pele...) e lá entendem que caíram nas malhas da ilusão da separatividade e dos rótulos. Uma pessoa rica e uma pessoa pobre ao voltarem para Casa, o que percebem? Que eram iguais, afastados por rótulos sociais de uma falsa hierarquia monetária. Um judeu e um árabe, ao final da jornada terrestre, chegam ao Mundo Espiritual, continuam judeu e árabe? Assim consideravam-se quando aqui na Terra, de volta para Casa são iguais, de nenhuma raça nem religião, apenas retornando à raça primordial e à Religião Divina, igualitária e comunitária. Um americano e um iraquiano, ao final da vida, encontram-se lá no "céu", o que são? Irmãos de Fé verdadeira, do Amor Divino.

Não existem "brancos", "negros", "nacionalidade", "raças" e outros rótulos ilusórios, temporários, o que existe é que somos todos iguais e devemos nos amar, nos respeitarmos, nos ajudarmos uns aos outros, darmos as mãos, trabalharmos juntos, comemorarmos juntos o fim das desigualdades e da violência criadas pela ilusão dos rótulos, e colaborarmos com Deus em Seu projeto para esse planeta, para que, em algum tempo, findo o período das trevas e surgindo a Luz lá no horizonte, adentrando em nosso coração, possamos todos nos enxergar como realmente somos, Seres de luz, Seres de puro amor, esquecidos de nossa condição divina, presos nas malhas das ilusões, cometendo atos dignos de crianças e adolescentes rebeldes e desobedientes, enquanto o nosso Pai/Mãe aguarda, pacientemente, que cresçamos, nos tornemos adultos espirituais, e deixemos de lado essas brincadeiras perigosas e letais.
Como disse Divaldo Franco em uma palestra: "Grande parte das pessoas adultas necessita consultar com um psicólogo infantil".

quarta-feira, 16 de julho de 2014

COMO POSSO CONSEGUIR A HARMONIA NO AMBIENTE FAMILIAR?


Como posso conseguir a harmonia no ambiente familiar?


:: Graziella Marraccini ::


Escolhi o tema desta semana por estar em sintonia com as energias que o Sol, em trânsito nos primeiros graus do signo de Câncer, envia para nosso planeta. O mês de Câncer, ou Caranguejo, é o quarto mês do ano solar, pertence ao elemento Água, tem qualidade Cardeal, e como regente o nosso satélite, a Lua. Para entender os cancerianos devemos lembrar a variabilidade e instabilidade de nosso satélite que se apresenta para nós de forma diferente a cada dia. A Lua é de fases, o canceriano também! Por esta razão, é dessa forma que os outros signos zodiacais percebem os cancerianos. Mutáveis, sensíveis, instáveis, incertos, emotivos, eles são também bastante inseguros, mesmo se não gostam de demonstrar suas fraquezas. Um ambiente instável e inseguro é algo que um canceriano enfrenta com reserva, cautela e muitas vezes com agressividade.
Câncer é considerado negativo na Astrologia, e essa é uma das razões da timidez e da reserva cautelosa demonstrada em ambientes sociais pelos natos desse signo que parecem expressar indiferença, quando seu instinto é somente defesa. Por serem muito sensíveis e sentimentais, os cancerianos se escondem dentro de conchas de proteção e muitas vezes avançam com as garras armadas em 'legítima defesa'! Os cancerianos são extremamente intuitivos e observadores, porém, eles costumam possuir um lado oculto, como o nosso satélite. Seria uma reserva? Uma defesa? Uma negatividade? Sim, creio que exista um lado canceriano que pensa de forma negativa: o canceriano enxerga "o copo meio vazio"! E como o futuro os aterroriza, eles procuram adquirir bens materiais e lutam para conseguir o sucesso profissional que lhes fornecerá o reconhecimento de seu valor e a segurança desejada.
Lembremos que o signo oposto a Câncer é o Capricórnio, signo do sucesso e da ascensão profissional. O sucesso profissional costuma deixar o canceriano mais seguro, eliminando angústia e medo do futuro. Onde encontramos o signo de Câncer em nosso Mapa Natal deve ser considerado o campo no qual teremos que lidar com nossas inseguranças e com nossos medos. Vale a pena conferir.

A Casa 4 do Zodíaco, relacionada com Câncer (mesmo não sendo esse o signo que se encontra nesta Casa em seu Mapa Natal) indica as áreas de experiência do ambiente familiar. A meu ver, é nessa área de nossa vida que temos os maiores desafios. Por causa da experiência cármica que nosso espírito precisa vivenciar ao longo das encarnações; é no ambiente familiar que encontramos os nossos maiores desafios. De fato, precisaremos conviver sob o mesmo teto com pessoas de personalidades diferentes, muitas vezes opostas, e que serão causadoras de conflitos, disputas e muitas vezes até mesmo de tragédias! Quando um cliente me pede explicações sobre os vários signos astrológicos que compõem a sua constelação familiar, costumo dizer que ele precisará de um Mapa Natal de todos os membros da família para adquirir o conhecimento de cada uma das personalidades. As personalidades são muito complexas e não se reduzem à análise do signo solar! Além disso, o simples conhecimento intelectual não será nada sem a tolerância mútua e ainda mais sem o tempero do amor que tornará a experiência do convívio rica e harmoniosa!

Devo admitir que isso é algo bem difícil. Como conseguir uma vida harmoniosa quando parece que os ingredientes que compõem o ambiente familiar não conseguem se amalgamar entre si? Na semana passada, falei sobre a compatibilidade dos signos e dos elementos do Zodíaco e de fato, alguns elementos se 'combinam' melhor, como o queijo e a goiabada... Mas quando os signos ou os elementos não combinam, o que podemos fazer? Uma análise completa do Mapa dos membros da família vai fornecer o perfil da personalidade de cada um, e esse conhecimento é básico. Afinal, se você vai comprar rosas você sabe que irá lidar com espinhos e irá se prevenir para não ser espetado. Então, você poderá fazer a mesma coisa ao lidar com aquela pessoa de sua família que possui 'espinhos'! Por outro lado, devemos lembrar também que será o elemento 'neutro' que irá ajudá-lo a recuperar a harmonia.

Lembro aqui a 7ª Lei Hermética (Lei da Sabedoria) Lei do Gênero. Ela nos ensina que os princípios (feminino - Câncer/Lua) e masculino (Leão/Sol), precisam de um pólo neutro para conseguir o equilíbrio da manifestação. Os termos masculino/positivo e feminino/negativo não podem ser entendidos de maneira errada: numa bateria elétrica o pólo negativo é aquele que na realidade gera e produz as novas formas de energia, porém, o pólo positivo é necessário assim como o é o neutro. Os termos positivo e negativo nada têm de bom ou de ruim, pois sua função é de igual necessidade para a manifestação divina da criação. Por esta razão, os cientistas usam a palavra "catódico", para que não haja um subentendido de valor negativo na ação de gerar energia. O pólo catódico, ou negativo, é o Princípio Materno/lunar dos fenômenos elétricos e das formas sutis da matéria, assim como o pólo negativo do sexo, o feminino, é o princípio gerador da forma física, ventre materno, lunar. O pólo negativo possui o impulso natural de buscar a união com o pólo positivo para poder criar novas formas. Nenhum dos dois pólos é capaz de criar sem o outro. É de suas uniões e combinações que se manifestam os diversos fenômenos da luz, do calor, da eletricidade, do magnetismo, da atração e repulsão, da afinidade ou inversão química, energética e de outros fenômenos semelhantes. Esta é a Lei do Divino. E ela pode e deve ser aplicada ao sexo, ao gênero humano, mas não somente a ele. Essa Lei pode e deve ser aplicada no plano mental, ou seja, pode ser vibrada do plano mais sutil até o mais denso para modificar toda e qualquer energia negativa que promove relacionamentos ruins, desencontros e disputas no âmbito pessoal, fracasso profissional, desequilíbrio financeiro e, no final, a infelicidade.

CIÚME,O INFERNO DO PSEUDO-AMOR POSSESSIVO - PARTE 2


Ciúme, o inferno do pseudo-amor possessivo - Parte 2

:: Luís Vasconcellos ::
A interdependência entre o Controlado e seu Controlador

Esta reflexão visa abordar o ponto de vista do companheiro(a) do ciumento, que geralmente se descreve apenas como uma "vítima" do ciúme alheio. Em verdade, ambos estão em um tipo de contrato, pois assim como
1- um típico controlador precisa de alguém do tipo "controlável",
2- alguém que se aceita controlado precisa de alguém que seja controlador, um comandante que exerça este tipo de função...
Então, quando pensamos que todo relacionamento é invariavelmente construído por contratos e, no mais das vezes, contratos inconscientemente estabelecidos, então o ciumento e o alvo do ciúme vivem sob algo assim como um contrato.
São carências que se complementam e que somadas criam o inferno no relacionamento. Neste caso, assim como em muitos outros tipos de complementariedade, algoz e vítima se confundem para quem consegue perceber como atuam as Polaridades na vida humana e relacional.
O(A) companheiro(a) do ciumento pode ser alguém que também teme ser abandonado, mas age de modo passivo e submisso diante deste fato, enquanto que o ciumento típico é ativo e age sobre o outro para controla-lo e mante-lo sob seus domínios.
Estas polaridades - a Ativa e a Passiva - surgem como uma complementação e compensação entre os dois.
As pessoas são atraídas para seus opostos em uma busca de tornarem-se completas, ao menos buscam isso e quanto a isso não resta dúvida.
Em realidade, temos que nos render ao fato de que, nos casais humanos de todo tipo, existem também os "contratos negativos" e existem relacionamentos com bases em aspectos nada saudáveis dos envolvidos.

Um relacionamento maduro pressupõe o desenvolvimento de cada um, como individuo completo e independente, para além de suas histórias familiares e na superação de seus "passados vividos."
Muito importante lembrar: O outro, (o(a) companheiro(a), merece que vc o(a) encontre, a ELE(A), e não aos fantasmas do seu passado projetados nele(a).
Um ciumento típico tem uma história e nela ele foi - com alta probabilidade - "passado pra trás", rejeitado e se sente invalidado. Um ciumento típico está tão dominado por seus sentimentos de rejeição, que nem mesmo tem o outro como foco de seus pensamentos e atenções, seu único foco está em si mesmo. Pois é... ser alguém tipicamente ciumento afasta, separa, quebra vínculos, enfraquece os elos de união, empobrece os sentimentos como o amor, o respeito, a consideração pelo bem estar do outro, que, ao ciumento não parece importar, tão preso que está aos seus ameaçadores medos de perda, rejeição e abandono.

E quem vive sofrendo por isto na relação com o outro faz o que? Bem, o "outro lado da moeda" podem haver conflitos de outro tipo, porém complementares.
Cria-se aí um contrato emocional extremamente intenso e negativo, porém os envolvidos nem sempre percebem isso como negativo e a ilusão de que isto seja alguma forma de amor ou algum modo de demonstrar que o outro tem valor para si, obscurece a verdadeira natureza do vínculo, que é negativa...
Fazer os casais conscientizarem esta complementariedade é o primeiro passo na terapia de casais com este tipo de desequilíbrio.

Caso o companheiro do ciumento pague o preço de correr atrás de seu valor e sentido na vida, verá que, na verdade, para o ciumento, ele nunca existiu de fato, só existiu aquele(a) "outro(a)" que o ciumento construiu com suas fantasias de rejeição e abandono. Na prática, ninguém erra muito se concluir que o ciumento não conhece muito bem a pessoa que com ele está - demonstrando isto especialmente no auge de suas crises de insegurança e rejeição.

Mas é justamente aí que reside o problema e a solução, pois o ciumento se vê atraído e apaixonado - para sua própria desgraça e sofrimento - por alguém que não suporte ficar ou existir sozinho e, aí, fecha-se um círculo vicioso que estreita e aperta os nós que prendem um ao outro.
Pior do que um ciumento desejar
1- alguém sem vida própria e
2- que ele possa controlar é
3- alguém entender, isto que o ciumento faz, como expressão de que se importa e que ama o alvo de seu ciúme...
Em verdade, a Insegurança de perder o outro os une, mas o(a) companheiro(a) do ciumento geralmente não é alguém possessivo no sentido literal, ele pode ser alguém que mantém o domínio sobre o outro de modo passivo, desapercebido, através de jogos dissimuladores. Daí, por conta de suas próprias inseguranças, ainda que ele(a) não procure controlar (explicitamente) a vida do outro, o resultado é que ele vive cheio de temores de perder, temores da solidão e talvez se guie pelo ditado : "ruim com ele(a), pior sem ele(a)". Talvez passe por sua cabeça os pensamentos: "Se não tenho de fato uma companhia, um companheiro(a), pelo menos tenho alguém ao meu lado e que parece dar importância a mim".

O(a) companheiro(a) de um ciumento típico tem também um tipo de missão psicológica para ser cumprida, pois ele(a) sofrerá muito diante da verdade: ele(a) tem que se render ao fato de que já está sozinho, se sente só e desacompanhado, ao lado de alguém que só tem olhos para seu próprio umbigo e só se importa consigo mesmo e com os próprios temores, que nunca cessam. A atenção redobrada que um ciumento típico promove sobre o outro, parece servir também para construir, para o alvo do ciúme, uma sensação/ilusão do tipo: "alguém se importa muito comigo" ou então "sou importante para alguém".
Não por acaso, é justamente de uma real solidão, que o(a) companheiro(a) de um ciumento típico pode estar fugindo.
Cada qual tem motivos diferentes para viver neste contrato, o ciumento é ativo e não quer perder. Seu companheiro(a) pode ser, p.ex., alguém muito carente de atenção...
Há problemas e estes são solucionáveis e existem conflitos, estes são insolúveis. Vou chamar aqui de "conflito insolúvel" aquele construído por aquelas pessoas que não admitem estar nele e preferem aparentar não necessitar ajuda para superar seus problemas... Infelizmente, estas pessoas existem em ambos os lados de um "conflito insolúvel". Os conflitos deste tipo se baseiam em complementariedades típicas... Para um controlador, um controlado; para um possessivo um possuído; para um ativo, um passivo...
O meu exagero é aqui proposital e deve-se ao fato de que não posso saber o grau de negatividade que cada pessoa pode estar nutrindo,. No mínimo, a descrição deste quadro conflitivo, deve servir como advertência...
Um ciumento típico é totalmente cego para as conseqüências do que entrega e do que provoca no relacionamento e quem devia denunciar este triste estado das coisas geralmente não o faz, possivelmente por estar também perdido de si mesmo, por razões outras e complementares, mas ainda assim igualmente perdido em um relacionamento. Muitas vezes esta sensação vem após breve espaço de tempo, sobrando apenas obrigações e deveres de um para com o outro.

Em nenhum sentido o quadro aqui descrito é uma coincidência e sim fruto da ação de Polaridades no momento em que se construiu inconscientemente o contrato.

Quando, na terapia, um casal começa a desanuviar sua vida de relação e tomar consciência do que se passa entre eles, acaba por descobrir a natureza do jogo no qual ambos estão envolvidos e a compreensão assim atingida começa a fazer a diferença. Então vemos que os sentimentos positivos existiam, porém estavam obscurecidos e vencidos pelos conflitos.

As pessoas encontram no relacionamento não apenas a satisfação sexual, emocional ou material, mas buscam a possibilidade de viver um equilíbrio e
harmonia com o outro. No entanto, isso tem uma exigência psicológica: faz-se necessário o desenvolvimento de uma consciência de si mesmo. Sem Consciência de si próprios não há esperança de atingir e realizar suas possibilidades e talentos pessoais. Portanto, há salvação para aqueles que lutem e usem suas consciências para evoluir e aprender para além do seu problema de insegurança e controle.

CIÚME, O INFERNO DO PSEUDO-AMOR POSSESSIVO


Ciúme, o inferno do pseudo-amor possessivo


:: Luís Vasconcellos ::
Capítulo primeiro

Todo(a) ciumento(a) afasta, invalida e projeta sobre o outro suas próprias negatividades. Não demora, o outro começa a pensar em se livrar, em se separar e foi o ciumento que, com suas ações, acabou antecipando ou precipitando isto.
O(A) ciumento(a) não é consciente nem parece entender que exatamente aquilo que ele(a) afirma ser o seu maior medo (o do abandono, o de ser trocado por outra pessoa) constitui exatamente o resultado natural de suas próprias ações sobre o outro.

O ciumento típico costuma atribuir ao companheiro o seu persistente sentimento de perda, sua permanente ameaça de rejeição; no entanto, o ciumento é muito mais um rejeitador do que um rejeitado. Ele se antecipa, atuando como rejeitado antes que a possível rejeição aconteça, de modo que, se ela acontecer, ele não seja pego de surpresa, pois está preparado para a rejeição (pelo seu pensamento e sentimento negativos, pelo seu senso de ameaça que nunca descansa) já que, todo o tempo, ele espera por ela, imagina a rejeição... Não é à toa que o ciumento acredita que faz todo o esforço para evitá-la.
O ciumento tem que perceber e admitir que depois que ele entra em um transe de ciúme, ele não é mais dono de si, não controla sua imaginação nem suas emoções e não é mais capaz de nada parecido com uma ação racional. O ciumento encontra-se possuído por forças inconscientes durante a crise. Isso precisa ser admitido antes que qualquer outra possibilidade de entendimento (de si mesmo) possa ocorrer. Este é o ponto de partida e o principal conhecimento de que um ciumento necessita: o do esclarecimento do teor e do sentido de suas crises. Geralmente, a ajuda especializada de um psicólogo é o único caminho de saída.
Vamos refletir juntos e tentar ajudar: paradoxalmente, o(a) ciumento(a), durante seus transes, empurra o(a) companheiro(a) para longe de si, afasta, desconfia, invalida, desconsidera os argumentos do companheiro(a) quando alguém lhe diz que está louco ou que vive imaginando coisas...
Isto acontece porque, para o ciumento, as "fantasias negativas de rejeição" são realidades aguardando a validação dos fatos vividos. Ou seja, ele já vive rejeitado, aguardando que os fatos vividos comprovem esta realidade, na qual ele vive. Ele se sente como um investigador policial em busca de fatos comprobatórios, mas lhe escapa a parte emocional e inconsciente, que demonstra de modo claro e límpido o evidente preconceito nutrido em seu íntimo.
Possuído pelo viés negativo inconsciente, ele transforma em culpado aquele que ele investiga, antes mesmo de qualquer evidência. Ele sofre e faz com que seu companheiro sofra, mas não consegue ver em seus atos, pensamentos, sentimentos e expectativas negativas, a razão ou o motivo de seu sofrimento.
Esta inconsciência de sua realidade psicológica já levou pro abismo muitos ciumentos que, em seus relacionamentos, de outro modo, poderiam produzir resultados melhores, fazendo frutificar estas relações ao invés de torná-las estéreis e negativas.
Um ciumento típico trabalha para o próprio fracasso muito mais do que ele ou ela é capaz de admitir, mas isto nem de longe modifica os fatos vividos. Para sua própria infelicidade, o aspecto destrutivo, existente no íntimo do ciumento, é tornado inconsciente e obscurecido pelo fato de que, para este, o problema encontra-se NO OUTRO, que não é digno de confiança:
Ele(a) diz: "Ninguém é confiável, só os ingênuos se arriscam a confiar em alguém!"
Em verdade, um ciumento típico não conhece algo que mereça o nome de "confiança", sentimento este que constitui uma espécie de aposta do Ser, que a entrega ao outro, sem qualquer possibilidade de confirmação ou certeza. Costumo dizer que se alguém entrega "confiança", o outro pode ser neutro, atrapalhar ou ajudar, mas não depende do outro, a energia que sustenta uma "confiança," que é positiva, vibrante e se assemelha com sentir esperança, fé, imaginando o melhor e desejando o melhor.

Vamos ensaiar uma descrição resumida sobre o processo que se passa no íntimo do ciumento dominado pelo seu medo de perder e desgastando-se na tentativa de controlar a vida do outro:
- O medo de perder o companheiro o leva ao controle e à vigilância e às medidas de defesa contra a liberdade do outro;
- A liberdade do outro se torna a maior ameaça ao sucesso no controle, então, a liberdade do outro tem que ser suprimida;
- Depois de suprimida a liberdade do outro, sobra a conclusão de que somente a submissão dele garantirá o controle;
- A submissão do outro nunca é completa; então, fica a desconfiança de que sempre que puder ele fugirá ao controle e à vigilância;
- Daí, realinham-se os propósitos iniciais e o controle passa a ser necessário sobre os mínimos atos e momentos do outro, de modo a conseguir a certeza do resultado: o outro não se afastará, não será perdido, não me abandonará, não me trocará por outra pessoa melhor que eu!!!

O ciumento vive inconsciente do fato de que ele mesmo afasta o outro, separa o outro, pois quase nunca foi, de fato, capaz de real proximidade e amor, descontando-se claro a fase inicial da conquista. A ressonância, se existiu na fase inicial do relacionamento, criava uma atmosfera emocional e sentimental que, como energia, construía alguma "confiança" e trazia alguma tranquilidade.
Devido aos primeiros conflitos de opiniões ou pontos de vista, devido às primeiras brigas e questionamentos, a pseudoconfiança é aos poucos substituída pela desconfiança que sempre existiu, mas estava dormente, residual, aguardando uma oportunidade de se oferecer.
Geralmente, existiu alguma situação específica que fez ou faz o sentimento da desconfiança acordar; contudo, nada obrigou ou obriga que ele persista e não desapareça nunca mais. Uma vez que algo acabe convencendo o ciumento de que ele está ameaçado de perder o companheiro, surge a necessidade do agir perante o persistente perigo, o que leva ao controle e às vezes à exigência da obrigatoriedade da presença do outro em todos os momentos e, quando isso não é possível, daí os mecanismos de controle da liberdade do outro tomam a forma de constantes telefonemas, investigações na bolsa ou carteira, leitura das mensagens armazenadas nos celulares, emails e assim por diante.
O ciumento imagina que o outro não sabe que tudo isso é jogo e que tudo isso não representa uma real preocupação amorosa com o companheiro de relação e, sim, um pesado fardo de desconfiança e controle, sempre cheio de ansiedade e vazio.Naturalmente, o companheiro aceita o jogo, pois desequilibrar o ciumento é querer que o inferno se instale na relação. Qualquer pessoa inteligente, nesta hora, evitaria o inferno, mas é assim que o ciumento acaba instalando no companheiro um sensor de movimentos e de atividades pessoais: o ciumento consegue isso através de ameaças de que entrará em crise e que a relação se tornará infernal, ao que o companheiro reage reduzindo sua liberdade e tentando mostrar-se confiável, com evitações e cuidados dos mais variados tipos, tentando também controlar a crise infernal de ciúmes do outro e, então, finge pra si mesmo, que conseguiu alguma paz, como se o inferno já não estivesse acontecendo defronte seus olhos... podendo mostrar-se de novo a qualquer momento...

Enquanto se evita a crise de insegurança do ciumento, o problema permanece intocado; no entanto, infelizmente, de nada serve que o companheiro do ciumento faça todo tipo de esforço e pague com sua própria liberdade, pois o problema do ciumento (e sua desconfiança) permanece exatamente o mesmo, intocado, pronto para ser repetido, seus mecanismos de controle, suas cenas de emoções negativas e tudo o mais que constitui aqui o que chamo de inferno do pseudo-amor possessivo.
O companheiro do ciumento faria grande favor a ele se agisse de modo livre e não se preocupasse com o que o outro pensa, já que ele pensa sempre coisas negativas e não tem o menor respeito pela alteridade e sinceridade do outro. Não compactuar com o ciumento é, em verdade, a única chance de ajudá-lo.
Dar testemunho de si mesmo, fazer relatórios verificáveis sobre onde esteve e com quem esteve só deveria servir para a descoberta de que o ciumento vive muito sozinho, pois o testemunho do outro nunca tem valor, o outro não é ouvido e seus testemunhos são sempre recebidos como atitudes e expressões de alguém muito suspeito, não importando se o parceiro é ou não é merecedor disto. Um ciumento típico invalidade o testemunho do outro insistentemente.

Quando alguém aceita ser possuído por outra pessoa e abdica de seus direitos humanos e à liberdade de movimento, de ação e de expressão então, é claro, estará tudo em paz a partir deste ponto. Lamento dizer que a chance disso funcionar é de 0%.
Um ciumento típico precisa de ajuda especializada e alguém envolvido emocionalmente com ele, é muito provável, não servirá de ajuda ou mesmo pode dificultar ainda mais a situação, que já é bastante confusa, conforme me esforcei em descrever aqui

POR QUE NUNCA ESTOU ONDE DESEJARIA ESTAR?


Por que nunca estou onde desejaria estar?


:: Maria Isabel Carapinha ::


A ansiedade vem sempre acompanhada de sintomas como excesso de pensamentos negativos e uma enorme aflição que surge frente a determinadas situações. Outros sintomas que acompanham a ansiedade são: palpitação, respiração ofegante, irritabilidade, tensão muscular, falta de ar, tontura, preocupação exagerada, agitação, sensação de que algo ruim vai acontecer, entre outros. A ansiedade é um excesso de futuro, é uma sensação real de que se algo para a frente vai acontecer, você se sentirá melhor ou pior, é uma sensação intensa de nunca estar no momento presente.

Os registros de situações traumáticas em sua mente fazem com que uma proteção automática seja disparada cada vez que algo similar venha a acontecer. A este senso de proteção mental damos o nome de ansiedade.

Ansiedade é, em resumo, um estado de alerta contínuo, onde desejamos nos proteger de algo que não aconteceu ou que nunca virá a acontecer.

A ansiedade impede que nos concentremos no aqui e agora; ela não permite que escutemos a nossa voz interna maior, a nossa intuição, e como consequência, acabamos por tomar o caminho errado.

O início para a cura da ansiedade se encontra na eliminação de toda energia presa em situações traumáticas. A Mesa Radiônica, de maneira precisa e certeira, identifica as datas onde momentos traumáticos aconteceram e os elimina, fazendo com que o equilíbrio energético seja reestabelecido.

Estar em equilíbrio significa estar em paz, significa viver intensamente cada momento, desfrutar o que há de melhor em cada situação e, principalmente, pela sintonia adquirida, atrair para sua vida energias que são compatíveis com você, fazendo com que uma enorme sensação de inteireza tome conta de seu ser com um sentimento pleno de estar na hora certa e no lugar certo.

Atendi uma moça que reclamava de relacionamentos repetitivos e conturbados, pois ela atraía para sua vida somente pessoas que não queriam compromisso. Acabava sempre sendo trocada por alguma coisa ou por alguém. Seu estado de ansiedade se encontrava em tal grau de elevação que ela nem conseguia escutar o que eu lhe tentava dizer. O seu mental acelerado a levava a não confiar mais em nada; o controle fazia parte da sua vida e quanto mais controlava a tudo e a todos, mais tinha a sensação de inadequação.

Resolvi iniciar o atendimento com a Mesa Radiônica, independente de nossa conversa, com o equilíbrio de suas frequências energéticas, ela começou a se acalmar e relaxar. A seguir dei início à identificação de momentos de energia bloqueada a fim de eliminar a repetição de situações em sua vida. A primeira identificação de bloqueio veio aos cinco anos de idade. Ela me disse de imediato que nesta época ocorrera a separação dos pais. Foi um momento muito conturbado onde presenciava várias brigas e a sensação que tinha era de que não conseguiria manter os dois juntos. Cada briga que acontecia era mais e mais intensa, e pequena, lembrava-se de estar no meio dos dois e pedir para que parassem e nada acontecia. E a separação acabou se concretizando.

De pronto, disse-lhe que havia um bloqueio energético disparado por esta situação traumática que se estabeleceu em seu subconsciente dizendo que se ela não fora importante para que os dois permanecessem juntos, não seria importante na vida de mais ninguém. Eis aí a razão de seus relacionamentos repetitivos onde sempre era trocada. Esta situação de estar sempre no lugar errado, conduzi-a a uma busca contínua e a única coisa que acontecia eram as repetições no intuito de fazer a história original diferente.

Com o equilíbrio conquistado e a paz reestabelecida, um novo padrão vibracional se instalou em sua vida e, por consequência, ela passou a atrair situações e relações harmônicas.

7 DICAS PARA NÃO CAIR EM ARMADILHAS NO RELACIONAMENTO!


7 dicas para não cair em armadilhas no relacionamento!


:: Rosana Braga ::


O que vai definir o seu sucesso e a sua felicidade em qualquer tipo de relacionamento que se dispor a viver - namoro, casamento ou apenas encontros - será a sua capacidade de lidar com seus próprios sentimentos e o conhecimento que você tem de suas próprias ferramentas internas.

Seguem algumas dicas que podem fazer toda a diferença!

1- Não tente se encaixar. Apenas seja você mesmo!
Muitas pessoas ficam pensando e tentando ser 'quem' acreditam que o outro quer encontrar. Isso é bobagem, perda de tempo e tem grandes chances de dar errado! Quando você tenta parecer quem não é, termina atraindo alguém que não vai lhe fazer feliz. Poupe sua energia e apenas seja você!

2- Os homens não costumam mentir sobre o que querem!
Frequentemente, ouço mulheres contando sobre o fato de saírem com homens que afirmam não querer nada sério! O problema é que quando eles aparecem, mesmo que eventualmente, são muito carinhosos e atenciosos, fazendo com que elas acreditem que, no fundo, eles estão sim interessados. Não estão! A história é o que é: se eles disseram que querem apenas saídas sem compromisso, mesmo sendo carinhosos, não estão apaixonados e nem dispostos a investir num compromisso. Simples assim.

3- Não abra todas as portas de uma vez!
Mesmo estando muito interessado por alguém, vá com calma. Mostrar todos os sinais verdes, fazer vários convites, facilitar demais todas as chances, faz com que o outro perca a motivação da conquista. Sem contar que é uma dinâmica humana: quanto mais fácil é conseguir algo, menos valor parece que tem!

4- Não seja difícil demais!
Embora possa parecer, essa dica não contradiz a anterior. Se não é legal facilitar tudo e fazer de tudo para que o outro queira ficar, também é uma grande chatice estar com alguém que dificulta qualquer possibilidade. Nem oito, nem oitenta. O melhor mesmo é ouvir sua intuição e viver um dia de cada vez.

5- Não se trata de fazer joguinho!
Se tem algo que considero realmente estafante é se relacionar com alguém que joga o tempo todo. Quer, mas diz que não quer. Faz, mas diz que não faz. Seja autêntico e assuma o que quer e o que sente e assuma as consequências e os riscos. Segurança e espontaneidade são poderosos afrodisíacos.

6- Mantenha-se atento aos fatos!
Quando se está muito carente ou ansioso para encontrar alguém bacana, é mais fácil se deixar enganar e terminar acreditando no que 'se quer' e não no 'que é'! Ouça o que o outro diz. Observe o que ele faz. Seja claro quanto ao que você quer e mantenha-se atento ao modo como ele reage e o que diz sobre isso.

7- Se começar no virtual, não prorrogue demais o encontro real!
Conhecer alguém pela internet é ótimo, mas passar anos nesta relação virtual sem nunca se encontrarem, é uma perigosa armadilha. É viver num mundo que não existe de verdade. Trate de marcar este encontro real assim que possível, até para constatar se vão se gostar também frente a frente, incluindo cheiros, gostos, manias, entre outros detalhes que a gente só percebe na convivência.

7 DICAS PARA LIDAR COM EXCESSO DE CIÚME!


7 dicas para lidar com o excesso de ciúme!


:: Rosana Braga ::


Uma pitada de ciúme pode, sim, significar tempero ou pimenta numa relação. Entretanto, quando esse sentimento transborda é bem provável que passe de "gosto" pra "desgosto" e até de realce de sabor para veneno do amor! Então, é bom que cuidemos da dose. Ciúme demais é aquele que incomoda, que vira discussão ou dor. Pra evitar tudo isso, fique atento às dicas a seguir!

1- NÃO CULPE O OUTRO pelo ciúme que você sente. Isso é imaturidade e não funciona. O que você sente é seu! Trate, porém, de identificar quais são as atitudes que o outro tem e que dispara em você o que já é seu - o ciúme! Isso é autoconhecimento e inteligência.

2- PROPONHA UMA CONVERSA onde você vai assumir o que sente e contar ao outro como é difícil lidar com a raiva, a desconfiança, o medo de perder e tudo o que identificar que faz parte do seu pacote "ciúme". A ideia é mostrar que você sabe o que dispara o seu ciúme e quer poder contar com ele para lidar com isso.

3- ORGULHO DEMAIS NÃO AJUDA em nada! Tem gente que não fala pra não parecer inseguro. E a insegurança termina vazando nas brigas, nas cobranças e nos "chiliques". O intuito não é se expor para se fazer de vítima, e sim para mostrar o quanto você reconhece o que é seu e o quanto podem fazer a relação ficar muito melhor se forem um time, um ajudando o outro a se sentirem cada vez melhor.

4- NINGUÉM GOSTA de estar com alguém que coloca em dúvida, o tempo todo, o amor recebido. Quem não acredita que merece ser amado, vai terminar se tornando não merecedor mesmo! Então, pare de acusar o outro de estar olhando para os lados, dando em cima de fulana ou de beltrano. Esta é a forma mais rápida de perder quem você ama.

5- AJA COM SENSATEZ! Chame a atenção da pessoa amada para você. Arrume-se mais, mostre-se bem-humorada, feliz e divertida. Isso é afrodisíaco para o amor. Aumenta a atração e faz com o outro sinta muito mais vontade de observar você e estar por perto!

6- CUIDADOS COM AS CRENÇAS LIMITANTES. Se você vive repetindo que homem não presta, trai e é mentiroso, ou que mulher é interesseira, então é só isso que vai enxergar na pessoa amada. Assim, não há confiança e segurança que resistam. Aposte no amor que deseja viver e mire nas relações de sucesso para se lembrar de que é possível!

7- PROCURE AJUDA se concluir que não está conseguindo lidar com seu excesso de ciúme apesar das dicas anteriores. Cuidar de seus sentimentos tóxicos e aprender a usar suas ferramentas internas para se tornar uma pessoa bem mais atraente é sinal de amor próprio e inteligência emocional. E os resultados são surpreendentemente positivos!

ELE DIZ QUE TE AMA,MAS TE FAZ SOFRER?


Ele diz que te ama, mas te faz sofrer?


:: Rosana Braga ::


Algum tempo atrás, escrevi um artigo que chamei de "Ele diz que te adora, mas não te namora?". Muitas mulheres se identificaram, já que viviam relações prazerosas, mas onde não havia compromisso ou disposição do outro para assumi-las.

Agora, a proposta é justamente a oposta: ele diz que ama, assume, até casa, mas certas atitudes parecem desmentir seus sentimentos. Ou seja, a mulher não sabe se fica ou se vai embora. Não entende exatamente o que ele quer e por que age como age.

Se este é o seu caso, se você está com um homem que ora te trata como uma rainha, ora te trata como se estivesse com raiva ou até com desprezo e desrespeito, talvez seja o momento de compreender o que realmente importa pra você.

O que quero dizer é que, diante de uma situação contraditória, confusa e frustrante como essa, a tendência é que você culpe somente o outro, que você acredite que é ele o único responsável por tudo de ruim e angustiante que você sente.

Sim, claro que dizer que te ama e, ao mesmo tempo, mentir, trair, maltratar, ofender e acusar é uma situação bastante desgastante, tanto física, como mental e emocionalmente. No entanto, em vez de desperdiçar seus dias e suas emoções se perguntando "por quê?", comece a se fazer outras perguntas, tais como: "o que você tem a ver com isso?", "por que você está nesta relação, com esta pessoa?", "o que você realmente quer?", "que tipo de amor você tem dado a si mesma?", "o que realmente importa pra você?".

A ideia é a seguinte: o outro te ama como ele sabe. E é bem provável que te ame mesmo. Mas do jeito dele. Do modo como ele aprendeu... Mas se você continuar tentando encaixar esse amor no formato do seu amor ou classificá-lo como certo ou errado, verdadeiro ou falso ou outro adjetivo qualquer, vai continuar desperdiçando seus dias e sua vida com perguntas que não ajudam em nada, que não resolvem a sua situação.

Lembre-se de que é somente você quem pode colocar a sua vida no rumo que você realmente quer. Mas para isso, precisa tomar as rédeas. Precisa agir de modo coerente com o seu coração. Veja bem! Não estou dizendo pra você desistir e nem para você continuar nessa relação. Estou dizendo pra você olhar para si mesma e se questionar, refletir, aprender a se conhecer e a parar de deixar a sua vida nas mãos de outra pessoa!

Pare de se torturar tentando encontrar a resposta certa. Não existe resposta certa. Existe apenas a sua resposta. Existe apenas a sabedoria do seu coração, da sua verdade! Este é o caminho a seguir. É por aí que você vai saber se fica ou se vai embora. Se dá mais uma chance a essa relação ou se decide ser feliz de outra forma, sozinha ou com outra pessoa.

E não porque descobriu se o outro te ama mesmo ou não, mas porque descobriu o que você realmente quer: viver essa relação até o fim, com o outro do jeito que ele é, ou parar por aqui e ir em busca de um encontro que seja mais parecido com o que você entende como amor. Mas nunca se esqueça de que a qualidade do amor que você sabe se dar é a mesma qualidade do amor que você sabe receber...

E isso significa que se ele diz que te ama, mas te faz sofrer, muito provavelmente você tem dito que se ama, mas tem se feito sofrer! Ou seja, o amor que você deseja receber tem de ser muito parecido com o amor que você já aprendeu a dar a si mesma e ao outro. É assim que funciona!

AGRESSIVIDADE POSITIVA


Agressividade positiva


por Flávio Bastos


"Não se cogita a repressão total das tendências agressivas do homem: o que podemos tentar é canalizar essas tendências para outra atividade que não seja a guerra". (Sigmund Freud)

Em recente palestra de Divaldo Pereira Franco, em Zurique (Suiça), durante o seminário que ocorreu nas instalações do G-19: Fundação para o fomento da consciência global, com o tema "Die psychologic der vergerbund" (psicologia do perdão), o espírita brasileiro, citando Buda, disse que para o iluminado o maior inimigo do ser humano era o desejo. Para Sócrates, no entanto, este inimigo era a ignorância. E para Jesus Cristo, o maior de todos os inimigos da criatura humana é o egoísmo, e a terapêutica que Ele recomendou foi o amor. A moderna psicologia aponta como a melhor solução para o ser humano, o seu autoconhecimento, pois enquanto não lograr isto, transitará de um conflito para o outro, aprendendo fórmulas externas sem resultados internos.

Divaldo esclareceu que a psicologia moderna afirma que a agressividade é neutra por característica e pode ser empregada positiva ou negativamente, uma vez que não devemos ser indiferentes, mornos. O ideal é que o indivíduo seja agressivo no bom sentido, no sentido positivo, enfrentando os obstáculos para lograr o êxito nos ideais almejados.

As religiões, asseverou, criam um Deus temor como mecanismo castrador, um Deus que pune, enquanto Jesus afirmou que se buscássemos a verdade, ela nos libertaria. Mas de que forma? Indagou. Vivendo as pequenas verdades, fazendo o bem, não desejando o mal ao seu próximo, sendo gente, trabalhando para a autoiluminação, necessitando, desta forma, da agressividade positiva.

Essa nova psicologia, destacada por Divaldo Franco em sua palestra na Suíça, resgata o significado etimológico da palavra psicologia, que é o estudo da alma, dando sentido à sua origem, pois os gregos, ao se debruçarem sobre tal estudo, acreditavam que o ser humano possuía uma parte material (corpo) e uma imaterial (alma).

Psicologia que considera a agressividade positiva como ferramenta responsável pela quebra de paradigmas que engessam o ser humano num "estado de coisas" que dificulta a visualização de si mesmo inserido num contexto vital e universal, cuja expansão de consciência pelo autoconhecimento, é o caminho da cura dos males do corpo e da alma.

Portanto, a agressividade positiva deve fazer juz à sua própria etimologia, que quer dizer "seguir adiante" na determinação ou na disposição para iniciar e concluir um plano, um planejamento que se tem em mente. E quando a agressividade positiva é alimentada pela energia do amor e da superação de dificuldades, temos como exemplos, Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi e Nick Vujicic. Mas deixemos Isaías Costa, em "O lado positivo da agressividade" (www.paraalemdoagora.com), descrever estes personagens e suas obras.

"Madre Teresa de Calcutá: ela precisou de muita agressividade para cuidar dos doentes da Índia. Precisou de agressividade para mobilizar pessoas, líderes, governantes, a apoiá-la com recursos financeiros para ajudar pobres e doentes. Ela teve que bater de frente com muitas autoridades que não a valorizavam. Se não fosse a sua agressividade, será que teria chegado onde chegou?

Mahatma Ghandi foi outro que precisou de muita agressividade para fazer uma revolução pela paz. Ele foi muito respeitado, não porque era monge, mas porque tinha caráter e uma determinação inabalável. Ele sabia exatamente o que queria, tinha plena consciência de seus atos e de seus objetivos. Seu testemunho de vida arrastou milhões de pessoas no mundo todo. Até hoje ele consegue atingir muitos corações com seu testemunho. Garanto que sem essa agressividade ele não teria sido quem foi.

Nick Vujicic, um homem que teria todos os motivos para ser alguém depressivo e sem vontade de viver, cheio de raivas, mágoas, rancores. Mas não! Ele é um dos maiores palestrantes motivacionais do mundo, seus vídeos estão entre os mais vistos no youtube e mexem com os sonhos e perspectivas de todos que lhe veem e escutam. Enfim, um homem extraordinário. Mesmo passando por tudo que passou, consegue ter um enorme sorriso no rosto e um senso de humor digno de um grande humorista. O que seria dele se não fosse a agressividade canalizada de forma serena?"

A agressividade positiva citada por Divaldo Pereira Franco, no sentido de ser utilizada durante o processo vital, sintoniza com a frequência vibratória da Nova Era, a Era da Sensibilidade como previram os maias, ou seja, uma energia canalizada para a autocura através do autoconhecimento, como também canalizada para o ideal do bem comum que norteará as ações individuais e coletivas a partir do milênio em curso.

A fala do médium brasileiro, em Zurique, afiniza com as últimas mensagens canalizadas por mensageiros de vários lugares do planeta, compromissados e cientes da importante função que executam como intermediários entre realidades paralelas num mundo em fase de transição energética. Mensageiros positivamente agressivos para o enfrentamento de adversidades inerentes às lentas mudanças regidas pelas Leis Naturais que orientam a vida inteligente no planeta Terra.

10 PASSOS PARA TER SUAS PRECES ATENDIDAS


10 passos para ter suas preces atendidas


por Maria Silvia Orlovas


Há alguns anos trabalho em sintonia com os mestres ascensionados que sempre trazem maravilhosos ensinamentos para nossa conduta na vida prática e é um pequeno resumo que compartilho com você:

1. Escolha uma hora do dia para fazer suas preces. É muito importante a freqüência do seu contato espiritual. Preces urgentes também são ouvidas, mas você deve ativar um diálogo frequente com Deus e com seus mentores, e sempre buscar essa conexão. Defina um horário, local e sempre eleve seus pensamentos respeitando a regra que você mesmo criou e colocou na sua rotina diária.

2. Monte um pequeno altar onde fará suas orações. Pode ser em qualquer canto da sua casa ou do seu quarto. Mas crie ali um ponto de conexão entre você e o lado espiritual. Mantenha sempre limpo esse ambiente e faça suas oferendas de flores, incensos etc., assim você cria uma espécie de portal. E quando você olha para esse local, imediatamente, sua mente levará você para o espaço espiritual da oração, tornando a conexão muito mais fácil.

3. O primeiro momento da prece é muito importante. É o momento de limpeza da sua vibração, da mente, então, é muito bom sentar relaxar, respirar muitas vezes profundamente abrindo mão das suas questões do dia. Nos tempos antigos, as pessoas antes de entrarem nos templos lavavam os pés, as mãos. Faziam “abluções”, uma espécie de limpeza energética, pois se consideravam sujas, não apenas fisicamente, mas nos sentimentos, ideias e emoções. Os tempos mudaram, mas continuamos sofrendo e às vezes carregando em nossos ombros as preocupações; então, nada mais natural do que nos limpar, antes de buscar desesperadamente respostas e ajuda.

4. Use mantras suaves, músicas harmoniosas para atingir uma melhor concentração. Hoje temos infinitas possibilidades de meditar com lindas músicas de fundo. A música eleva a vibração, você se acalma e seus pensamentos vão se ordenando; então, você consegue rezar com mais tranqüilidade, inclusive se expressando melhor com Deus.

5. Limpe seus desejos. Naturalmente, as pessoas rezam para pedir ajuda, auxílio e muitas vezes para receber graças. Os mestres ensinam que podemos pedir, mas que nem tudo o que desejamos será atendido, nem será bom para nossa evolução ou felicidade. Já não aconteceu com você de descobrir tempos depois que algo que você queria muito, se tivesse se realizado seria ruim? Pois bem, rezamos pedimos, mas temos que aceitar que a solução que aparecer será a melhor.

6. Entrego, confio, aceito e agradeço. Essas quatro palavras são importantes chaves para abrir os portais espirituais do contato com Deus. Algumas pessoas querem que Deus apenas manifeste aquilo que elas desejam. Agem como se Deus fosse seu office boy. Desprezam todo tipo de diferença e sofrimento como se fossem apenas castigos. A verdadeira prece começa com a entrega. Você pode pedir assim: Deus, eu quero que tal coisa aconteça, (diga o seu desejo), mas se não for para o meu bem, abro mão e permito que a Vontade Divina se manifeste na minha vida agora!

7. Precisamos desenvolver uma profunda confiança em Deus e isso se faz com a prática e com o entendimento que mesmo quando as coisas não fluem exatamente como gostaríamos, estamos sendo cuidados, amados e vivendo nossas lições. Se você se sente preso a uma situação ou sentimento, peça para Deus mostrar para você onde está errando e o que precisa aprender com essa situação. Quando entendemos que tudo na vida é para o nosso bem, e que sempre teremos lições importantes, a fé se fortalece e os caminhos se abrem.

8. Nunca peça algo egoísta, que será bom para você e ruim para outra pessoa. Nesses casos de disputa, brigas, conquistas etc., o melhor é entregar e pedir que Deus solucione a questão. Imagine que alguém está querendo um namorado que está comprometido com outra pessoa... Esse tipo de situação dolorosa é muito comum e infelizmente gera muita dor e karma. Para a pessoa se libertar é preciso muita luz, coragem e entrega pedindo para as forças espirituais abrirem o seu caminho. E se você passa por algo assim, além da oração, procure ajuda para desfazer os embaraços dessa questão. Nesse caso, além da oração, é preciso muita compreensão, e às vezes ajuda externa de um terapeuta.

9. Quanto mais você meditar numa grande luz tomando conta do seu ser, sem pedir nada, apenas recebendo e confiando na ação divina, mais fácil a sua vida se tornará.

10. Nem tudo se resolve com pedidos, preces e orações. Os Mestres ensinam a entrega como um grande ato de amor e poder. Nem tudo precisamos compreender, nem tudo precisamos saber racionalmente. Oração é um ato de devoção, de procurar o colo de Deus e de aceitar suas divinas soluções.

Boa sorte para você e muita luz!

SÍNDROME DO PÂNICO OU SINTOMAS MEDIÚNICOS


Síndrome do Pânico ou Sintomas Mediúnicos?


por Nadya Prem


Síndrome do Pânico é considerada na medicina psiquiátrica como uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero.
Toda doença é um distúrbio objetivo do organismo que pode ser diagnosticado por máquinas, por exames adequados, sobre o qual especialistas podem formar um consenso. Já a enfermidade é subjetiva, é uma sensação, uma síndrome.
A síndrome é um termo bastante utilizado em Medicina e Psicologia para caracterizar o conjunto de sinais e sintomas.

Quem padece de Síndrome do Pânico sofre durante as crises e nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor ideia de quando elas ocorrerão novamente. A qualidade de vida fica seriamente comprometida e o medo de uma nova crise debilita a pessoa e prejudica sua rotina diária.
Eu sofri muito com as crises denominadas como Síndrome do Pânico, desde minha adolescência e por não encontrar respostas justas na medicina, iniciei minha busca pelo caminho da espiritualidade, onde pude compreender as causas de tanto desconforto.

Os sintomas são: taquicardia, falta de ar, dor ou aperto no peito, formigamento, tontura, tremores, náusea ou desconforto abdominal, embaçamento da visão, boca seca, dificuldade de engolir, sudorese, ondas de calor ou frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência da morte.
Não há um exame de sangue ou outro exame médico que possam justificar uma causa material para a síndrome. Não há comprovação científica para as causas do transtorno. A medicina e a psiquiatria trabalham através de hipóteses, tratando os sintomas com medicamentos antidepressivos e ansiolíticos junto à psicoterapia.

As crises repetidas desses sintomas desagradáveis podem acontecer a qualquer instante sem qualquer explicação aparente.
Muitos associam as crises a um alto e constante grau de ansiedade, mas quem sofre desses sintomas, sabe muito bem que nenhuma situação de estresse se compara à síndrome.
Quando estamos ansiosos, podemos ter alguns sintomas típicos, mas a despersonalização que acompanha o transtorno e o medo iminente de morte denota uma descompensação vibratória comum à mediunidade.
Mediunidade é a capacidade de captar energias sutis e de outros espíritos. Quando aflorada e não desenvolvida, a mediunidade provoca a sintomatologia física e mental de uma Síndrome do Pânico.
Como espíritos, todos somos médiuns em variados graus. Porém, há médiuns com alto grau de vulnerabilidade e com uma aparelhagem mais apurada, que lhes concede uma sensibilização maior.

A descompensação vibratória é um desajuste entre os corpos físico e sutis, uma "abertura" que possibilita ao médium uma maior captação das influências das dimensões sutis.
No meu caso, sou médium ostensiva de incorporação e psicofonia.

A incorporação é a faculdade mediúnica através da qual, os espíritos desencarnados se acoplam ao médium para canalização de mensagens, pela palavra oral, denominada também por psicofonia, ou pela escrita, psicografia. A incorporação é utilizada também para trabalhos de orientação, aconselhamento, desobsessão, limpeza energética e cura.
Os sintomas do transtorno do pânico também podem identificar uma capacidade mediúnica, exacerbada por desequilíbrio emocionais, mentais e espirituais, que causam a descompensação vibratória.
Alguém em situação de depressão pode desestruturar seu corpo energético.

Quando nos sentimos depressivos, descontentes, magoados, mal amados e não temos suporte suficiente para nos libertarmos das amarras do vitimismo, podemos provocar a nossa despersonalização e descompensação vibratória, porque nos sentimos infelizes com nossas vidas, com o que somos. É como se fugíssemos de nós mesmos. Afastamo-nos da vida física e perdemos o enraizamento com as forças telúricas.
O uso de drogas, as crises de violência e raiva e alguns traumas também podem fazer surgir a síndrome, além dos ataques obsessivos de espíritos sofredores desencarnados.
Importante notar que, seja qual for a causa, sempre provocará um rasgo no véu fluídico que nos separa do mundo espiritual.

Há na Síndrome do Pânico um afastamento do controle do ego e, por isso, o medo aterrorizante da morte. A desidentificação ou despersonalização incorre numa reação de desespero.
Sendo o ego nossa identidade, quando há o seu afastamento temos a impressão de enlouquecer. Perdemos o chão e o controle.
O tratamento para a Síndrome do Pânico deve conter a integração de todos os elementos responsáveis pela formação do ser. Compreender quais os fatores que estimulam as crises e adquirir instrumentos para retomar o autocontrole.
O medo perde sua força quando o desconhecido é reconhecido.
Trazer à tona traumas e fixações desta ou de outras vidas, desequilíbrios dos corpos energético, emocional, mental e espiritual.

O tratamento inclui realinhamento entre os corpos dimensionais, a psicoterapia transpessoal, o autoconhecimento e o despertar da consciência integral. A terapia transpessoal inclui, além dos aspectos físicos e psicológicos, a dimensão energética e espiritual de forma transreligiosa.
A religião, apesar de seus benefícios, traz em si o dogmatismo e crenças que limitam a expansão consciencial. Os estudos contidos na religião são voltados apenas à esfera doutrinária.

Os medicamentos alopáticos entorpecem os sentidos mais sutis e não curam, além de criarem dependência física e psicológica.
A Descompensação Vibratória produz uma série de sintomas associados aos centros nervosos e chacras, influenciando todo o sistema endócrino e a liberação hormonal.
Todos nós nascemos, morremos e renascemos tantas e quantas vezes necessárias. Somos um conjunto de identidades vividas, evoluindo através das encarnações sucessivas e da iluminação das sombras recalcitrantes. A reconexão com nossa essência espiritual nos liberta e nos une ao Todo.
Tanto para os médiuns, que já nascem com essa peculiar composição, quanto aos médiuns desajustados por outras causas, a cura é um caminho de transformação interior.
Pela mudança dos padrões repetitivos de comportamento, pensamentos e emoções. Despertar a consciência de si mesmo. Perceber e sentir a luz e as trevas que nos habitam e que nos tornam únicos. Compreender a consciência além do ego.
Ter consciência corporal, energética, emocional, mental e espiritual. Reconhecer a inteligência que está presente em cada um de nós, direcionando cada elemento de nosso ser multidimensional.

Namastê!

AUTOACEITAÇÃO 2


Autoaceitação 2


:: Elisabeth Cavalcante ::

Um elemento imprescindível para a felicidade do ser humano é a autoaceitação. Isto pressupõe que você não renega a si mesmo, ainda que reconheça em si alguma imperfeição.

Pessoas excessivamente cobradas na infância, cujos pais exigentes os comparavam a outros, sempre procurando demonstrar que eram inferiores, seguirão ao longo da vida com o sentimento de inadequação e de insuficiência.
A cobrança exagerada os leva a exigir de si próprios a obrigação de fazer sempre mais, para alcançar o reconhecimento do mundo.

Enquanto não formos capazes de aceitar que dificilmente poderemos ter sucesso o tempo todo e agradar a todos ao mesmo tempo, a ideia de inferioridade nos perseguirá como uma sombra.

É essencial que possamos reconhecer nossas limitações e queiramos superá-las. Mas, ao mesmo tempo, é importante entender que algumas delas são impossíveis de serem vencidas, simplesmente porque são parte integrante de nossa natureza.

Cada ser humano nasce dotado de talentos e habilidades para determinadas ações e isto difere enormemente de uma pessoa para outra. O que não significa ser necessariamente superior ou inferior.

Comparar-se é o que de pior se pode fazer. Pois, na comparação, deixamos de levar em conta que cada um constitui uma expressão única do divino. Aceitar nossa natureza essencial e ser capaz de reconhecer, tranquilamente, nossos pontos fortes, bem como as nossas debilidades, é a melhor maneira de nos ajustarmos ao mundo, sem depender de ser aplaudido por ele, o tempo todo.

"...O eu idealizado é um tirano cruel que não admite erros. Você tem que ser o melhor entre os melhores, a pedra mais preciosa. Então, você se coloca em um movimento compulsivo de fazer, e está sempre se cobrando, se punindo e exigindo de si mesmo. Isso não permite que você relaxe para perceber que você já é um diamante - você já é a pedra mais preciosa, e é justamente essa compulsão de provar algo para o mundo que o impede de manifestar seu brilho". Sri Prem Baba.

APERTE O CINTO: VAMOS DECOLAR


Aperte o cinto: vamos decolar

:: Graziella Marraccini ::


Os astrólogos conectados com os recados do céu, já estão dando o seu recado: o astral está mudando, saiba aproveitar! Vamos analisar as configurações astrológicas que anunciam essas mudanças energéticas e poderemos nos preparar para decolar rumo a novos horizontes. Primeiramente, e de maneira geral, toda a perturbação provocada pelo grande trígono da Água (Saturno em Escorpião, Júpiter em Câncer e Netuno em Peixes) que mexeu profundamente com nossas emoções e sentimentos, está terminando. Ufa, dirão vocês! Aqueles que sobreviveram até aqui, e que fizeram seu dever de casa, fazendo uma profunda faxina em suas motivações emocionais mais íntimas, poderão começar a dar início a uma nova fase de sua vida. Em Julho, estaremos iniciando um novo período sob a influência de uma energia de Fogo, elemento que estimula a ação, a energia e o ímpeto iniciador!

Já comentei em vários artigos anteriores que o planeta Urano se encontra em trânsito no signo de Áries, desde início de 2012, promovendo muita perturbação social no mundo todo. Urano é o planeta relacionado com liberdade na ação e na expressão, e sua ação incita as pessoas a romperem com as estruturas existentes no seu meio social para buscar algo novo. Não adianta nada tentar manter a estrutura (Saturno) e o controle (Plutão) vigente porque sob a ação libertadora de Urano as pessoas tendem a dar vazão a essa energia libertadora, destruindo tudo ao redor e destruindo a si próprios, mental ou fisicamente, em ações arriscadas. Você sabia que a Independência do Brasil foi declarada com Urano e Netuno em conjunção e em quadratura com Plutão? E, em 1964, Urano estava em conjunção com Plutão? E a implantação da República em Portugal aconteceu com Urano em oposição a Netuno? Sempre que acontecem importantes eventos históricos, esses planetas exteriores estão envolvidos, de uma forma ou de outra. Comentei também em vários artigos anteriores, os efeitos da Grande Cruz que se formou no Céu e ainda está ativa. Procurem no meu site e no STUM para conhecer seus efeitos sobre as áreas de seu mapa natal. Saturno, o controlador, continuará em Escorpião no final do ano, mas quando ele entrar em Sagitário, irá alimentar com mais lenha a fogueira iniciada pelos outros planetas transitando no elemento Fogo.

Já em 17 de Julho de 2014, Júpiter sairá de Câncer onde transitou durante um ano e iniciará um trânsito no signo de Leão, quinto do Zodíaco, regido pelo Sol e pertencente ao elemento Fogo. Júpiter é chamado, em astrologia, de grande benéfico e é considerado o planeta das grandes oportunidades, do otimismo, da euforia e da expansão. Rege o signo de Sagitário, que é o nono signo zodiacal, relacionado com o comércio e os relacionamentos com o exterior, turismo, assuntos de investimentos, assuntos religiosos e filosóficos. Os efeitos de Júpiter em Leão serão percebidos em todos esses assuntos e de maneira benéfica. Eu considero Júpiter relacionado com a mídia internacional que, portanto, dará destaque a esses mesmos assuntos durante o período. Lembro que o planeta Júpiter/Zeus, Deus do Olimpo, Deus dos deuses, nem sempre é somente benéfico, mas é sobretudo expansivo! Ele pode expandir as coisas pelo bem ou pelo mal, simplesmente salientando alguns assuntos que estavam em evidência desde o ano anterior, quando transitou em Câncer. Se ele aumentou sua família, por exemplo, fazendo nascer uma criança, agora você terá que arcar com maiores despesas, mas precisará fazer face à sua vontade de obter mais liberdade, de mais lazer, tornando-o mais consciente do significado da relação pai/mãe/filho. Os cuidados deverão visar especialmente a expansão da personalidade e os aspectos de autovalorização que poderão alimentar atitudes arrogantes e exageradas. Aumenta a tendência a passar dos limites, inclusive, na alimentação e, portanto, devemos redobrar os cuidados nessa área.

No dia 22 de Julho, o Sol ingressa em Leão e Vênus também ingressará em Leão em Agosto; ambos soprarão ventos ainda mais auspiciosos não somente para os leoninos, mas para todos os nativos do signo de Fogo e indiretamente também para os signos de Ar. O signo de Leão se relaciona com o prazer, com as diversões e as atividades artísticas e esportivas e também se relaciona com as crianças, com os jogos, com os namoros. Quanta coisa boa anuncia esse trânsito de Júpiter! Em Setembro, quando Júpiter estará alcançando o meio do signo, formará um trígono com Urano e também com Marte, que já estará em Sagitário. Que bom momento para planejar ou fazer uma viagem ao exterior! Que bom período para casar, dar andamento num plano engavetado. Melhorará também nosso otimismo, nosso bom humor e teremos muita energia para avançar com projetos e planos.

O IOGA DO RISO E O SAMADHI DO ROQUE


O Ioga do riso e o Samadhi do Roque


:: Wagner Borges ::

(Resposta de um espírito à seguinte pergunta: "Quem abandona o caminho espiritual fica mal no Astral?")

Não liga para isso, não.
Cada um é de um jeito e segue por onde quiser...
O importante é você estar bem consigo mesmo e fazer o Bem.
Se você se sente bem em sua jornada, ótimo. Ajude o mundo com isso...
Significa que você está fazendo corretamente o seu trabalho.
Se alguém se desviou do que precisava fazer, isso não é problema seu.
E mesmo se alguém se enrolou na parada, fique na sua e não se meta.
"A cada um segundo suas obras", não é mesmo? Isso é simples causa e efeito.
É carma*, como se diz espiritualmente. Por isso, Jesus alertava a respeito.
Resumindo: faça sua parte direito! E não perca tempo julgando a tarefa alheia.

* * *

Ria mais. Encante-se com a vida. Aprecie a companhia dos amigos verdadeiros.
Se for noite, admire o céu estrelado. Se for dia, apaixone-se pela luz.
Se chover, saia dançando... Mas não se meta a cantar, pois sua voz é horrorosa.
Eu ri muito aí na Terra. E, depois, vim rir no Astral. É o que sei fazer melhor.
Como se diz, "O que está em cima é como o que está embaixo" e vice-versa...
Eu ri muito aí embaixo... E, agora, rio muito aqui em cima. Esse é o meu darma**.
Se quiser, imagine que eu sou o Buda da risada (e eu flutuo rindo mesmo).
Ou, então, apenas pense que eu sou um espírito contente e consciente.

* * *

Você fez uma pergunta e eu me meti na resposta - rindo, é claro.
Como se diz por aí, "atravessei na frente" e resolvi a parada.
E, no seu lugar, eu me perguntaria, por que isso aconteceu?
Talvez, porque seja melhor você prestar atenção na sua vida!
Ou, quem sabe, você mesmo esteja indo para o "lado escuro" ao julgar os outros.
Então, não se faça de rogado... Comece a rir agora mesmo - e faça o Bem.

* * *

Adaptando o ensinamento de Jesus, eu digo: "A cada um segundo suas risadas!"
Ou seja, eu pratico o Ioga do riso e o samadhi*** acontece na minha cara!
Daí, eu ensino as estrelas a rir e me torno mestre de mim mesmo.
Solto-me no espaço, rindo... E descubro Deus rindo comigo.
E Ele me diz, "Belo ensinamento, a cada um segundo suas risadas!"
Por isso, eu lhe digo, meu rapaz: "Alcance o samadhi rindo e seja feliz."

* * *

Aquele que julga o erro dos outros, está cometendo o seu próprio erro.
E quem presta atenção nas trevas alheias, perde a própria luz, por sintonia escura.
Quem se liga no que é ruim, chafurda junto. E quem se acha bom demais, se ferra!
O que cada um joga no mundo, o carma devolve igual. É um bate e volta danado...
Então, fique atento ao que pensa e faz... E jamais prejudique ninguém.
Como se diz, "Quem têm boca vai a Roma!" - Mas, quem ri, viaja melhor até lá.

* * *

Sugestão para o seu desenvolvimento espiritual: leia essas linhas novamente.
Interligue as palavras chave do texto: Riso. Buda. Jesus. Carma. Samadhi...
Compreendeu a lição? Se tocou?... Então, ria e saia dançando com as estrelas.
(Como se diz, "Semelhante atrai o semelhante". Ou seja, se você rir, certamente nos encontraremos. E Deus estará rindo junto conosco.)

P.S.:
Como se diz por aí, Namastê!****.
Ou seja, a risada que está em meu coração,
Saúda a risada que está no seu coração, pois ela é a mesma.

Um forte abraço e um lindo axé aqui do Astral.

- Roque -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)

- Nota de Wagner Borges:
O Roque é meu amigo e desencarnou há anos. Inclusive, trabalhamos junto em um grupo espiritualista. É um sujeito raro e está sempre rindo, como sempre fez quando vivia aqui na Terra. Depois de tanto tempo dele ter se mandado para o "lado de lá", finalmente o meu amigo está aparecendo para mim.
E quando um outro amigo (também espiritualista) me mandou um e-mail com uma pergunta específica, o Roque apareceu aqui em casa e me disse: "Deixe-me responder essa! Garanto que será bom até mesmo para outras pessoas que lerem a resposta. E é uma chance de voltarmos a trabalhar juntos. Amigos servem para isso: escrever e rir juntos."
O resultado disso são esses escritos, que portam o discernimento e a alegria do meu amigo. E como ele está bem! Que legal reencontrá-lo na senda espiritual, firme e ativo no que sempre gostou, depois de tantos anos.
Certas coisas não têm preço. Uma delas é ver a risada do Roque, bem vivo além da morte, e saber que o meu amigo continua feliz.
(Cemitério e saudade, que nada! Sou mais a risada do Roque, lá em cima, dançando com as estrelas, algures...)

Paz e Luz.

- Notas do Texto:
* Carma - do sânscrito, Karma - ação; causa - é a lei universal de causa e efeito - Tudo aquilo que pensamos, sentimos e fazemos são movimentações vibracionais nos planos mental, astral e físico, gerando causas que inexoravelmente apresentam seus efeitos correspondentes no universo interdimensional. Logo, obviamente não há efeito sem causa, e os efeitos procuram naturalmente as suas causas correspondentes. A isso os antigos hindus chamaram de carma.
** Darma - do sânscrito, Dharma - dever, missão, programação existencial, mérito, bênção, ação virtuosa, meta elevada, conduta sadia, atitude correta, motivação para o que for positivo e de acordo com o bem comum.
*** Samadhi - do sânscrito - expansão da consciência; estado de consciência cósmica.
**** Namastê - é um cumprimento ou saudação utilizada geralmente no Sul da Ásia. Utiliza-se na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação e faz-se um gesto com as mãos dobradas, sem ser necessário falar algo.
Namastê é o cumprimento em sânscrito que literalmente significa "curvo-me perante a ti", e é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro. O gesto expressa um grande sentimento de respeito, invoca a percepção de que todos indivíduos compartilham da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo, portanto o termo e a ação possuem uma força pacificadora muito intensa.
Namastê também é muito utilizado no Ioga, e é algo que se diz ao instrutor, para demonstrar que o praticante é um criado, e o gesto significa "curvo-me perante ti"; e o próprio termo significa "fazer uma saudação".
Como saudação, namastê pode ser dito com as mãos juntas em frente ao tórax e com uma ligeira curvatura, para indicar profundo respeito; pode-se colocar as mãos em frente a testa, e no caso de reverência a um deus ou santidade, coloca-se a mão completamente acima da cabeça.