OLÁ,AMIGOS!

Sejam bem vindos ao meu Blog! Fiquem à vontade para criticar ou elogiar meus posicionamentos...

Pesquisar este blog

sábado, 27 de outubro de 2012

O SOL ENTROU EM ESCORPIÃO!




Vai recuar ou vai encarar? O Sol entrou em Escorpião!

:: Graziella Marraccini ::



Existem situações na vida que parecem nos forçar a ir adiante, mesmo quando não conseguimos avaliar muito bem a conseqüência de nossos atos, de nossas escolhas. Sentimos que não podemos recuar, mas temos medo de encarar o desafio. O ingresso do Sol no signo de Escorpião, ao mesmo tempo em que Saturno também inicia o seu trânsito neste signo, representa energeticamente um desses momentos decisivos e para aproveitar essa sintonia com o universo precisamos analisar a situação para saber o que fazer.



A energia do mês de Escorpião nos incita a efetuar mudanças definitivas e dramáticas em qualquer situação que estejamos vivenciando, especialmente se nos sentimos acuados ou com medo de agir. O céu nos dá uma chance de mudar, mas precisamos enfrentar os monstros, dentro e fora de nós, com coragem e determinação se quisermos sair vitoriosos dessa batalha! Podemos começar por fazer um autoexame sobre nosso comportamento, sem medo de descobrir algumas facetas de nossa personalidade de que não gostamos. Dependendo da área de nossa vida que foi negligenciada no passado, muito provavelmente estará acontecendo alguma situação que nos forçará a encarar os fatos com coragem e a finalmente mudar de rumo.



O signo de Escorpião se relaciona com a oitava Casa zodiacal que representa a área relativa ao sexo, ao poder, à regeneração e à morte. Este signo representa aqueles impulsos que procuramos manter sob controle, devido à dinâmica de desenvolvimento do ego e ao mecanismo de repressão a que somos submetidos desde a infância. Desde cedo, aprendemos que para sobreviver precisamos do amor e dos cuidados maternos. Mas, desde o princípio, existe uma situação de amor e ódio neste relacionamento, pois se a mãe supre todas as nossas necessidades, nós a amamos incondicionalmente, mas se ela nos nega o apoio e os cuidados necessários à nossa sobrevivência, podemos desenvolver um sentimento de ódio contra ela. Em geral, o bebê aprende rapidamente como manipular a mãe para obter aquilo que ele deseja!

Os impulsos de ódio e rejeição são disfarçados, escondidos, reprimidos e rechaçados no mais profundo de nossa psique por medo da reprovação. Aos poucos, aprendemos a negar que esses sentimentos repreensíveis existem realmente dentro de nós! Mas eles estão lá, presentes, prontos a eclodir como 'bombas-relógio' se não forem adequadamente canalizados, compreendidos e aceitos.



Sim, todos nós temos impulsos inaceitáveis que aprendemos a reprimir! Quantas vezes manifestamos nossa frustração com atos ou palavras cheias de raiva! O mecanismo é esse: impulso primário gera ansiedade que gera mecanismo de defesa.



A astrologia associa o signo de Escorpião com o aparelho genito-urinário. Lembro-me que quando meu primeiro filho tinha por volta de dois anos, iniciei sua educação de controle do esfíncter. Como sempre fui muito curiosa, havia comprado um livro de psicologia infantil, pois morava nos Estados Unidos na época. Os autores afirmavam (e Freud explica!) que essa educação é a mais importante da vida do bebê pois a reprovação pura e simples do ato de defecar causa na crianças traumas irreparáveis que serão transferidos mais tarde para toda a atividade sexual. Essa repressão será posteriormente causa de inúmeros traumas e poderá ate mesmo impedir uma vida sexual saudável no adulto. Acrescento que a repressão dos impulsos primários pode funcionar como uma verdadeira panela de pressão com a válvula entupida: uma situação ameaçadora repentina poderá causa uma explosão de raiva que irá se manifestar através de agressões e outros atos de violência (não somente sexuais) no adulto.



Neste mês de Escorpião, é bem possível que o cosmo nos force a encarar esses impulsos reprimidos -não somente sexuais- que, com a ajuda de Saturno, poderão ser finalmente assumidos, aceitos, e integrados à nossa personalidade com seriedade e responsabilidade. Repito que não estou me referindo somente ao impulso sexual, mas a qualquer impulso de controle, de manipulação, de posse e outros desejos reprimidos. Então, caros leitores, diante de situações dramáticas, precisamos tomar decisões dramáticas. Mas cadê a coragem? Quanto mais reprimidos tivermos sido na nossa infância, tanto mais medo teremos de enfrentar as situações que causamos com um comportamento socialmente inaceitável e que nos parecem insuperáveis!



O signo de Escorpião é considerado um signo violento pela astrologia. O seu antigo regente era o Deus Marte, o Deus da Guerra, que em sua representação gráfica tem uma flecha apontada para cima. Como o ferrão do animal que lhe serve de símbolo, essa flecha representa o sexo, o poder fálico do homem. Mas esse falo não serve somente para o prazer, ou para ferir, mas serve para fazer jorrar a vida! É nesse enorme poder de 'criar a vida' que reside o segredo para poder aproveitar ao máximo as energias escorpinianas. Regeneração, transformação, transmutação são atributos do Deus Hades, Plutão para os romanos, e atual regente do signo. Leiam mais artigos sobre esse assunto no meu site pessoal www.astrosirius.com.br. Ainda teremos muito que conversar sobre esse assunto e aceito suas sugestões. Escrevam para mim no email info@astrosirius.com.br.



No artigo da semana passada, refleti sobre o ingresso de Saturno em Escorpião e muito ainda discutiremos sobre esse trânsito planetário. Nesse momento, convido-os a refletir sobre a condenação dos réus do mensalão que a meu ver é um exemplo claro da atuação de Saturno em Escorpião e a dupla aspectação (troca de regência) de Plutão já em Capricórnio. A sujeira vindo à tona, e a limpeza sendo feita.



Podemos fazer a mesma coisa em nossa vida! O céu nos oferece uma ótima ocasião para repensarmos e resolvermos aquelas situações que tivemos medo de encarar, nos ajudará a resolvermos as pendências que empurramos com a barriga, a resolvermos conflitos e desavenças e a, finalmente, transformarmos ódio em amor.



Essa pode ser a derradeira lição do campo astral neste momento de grande mutação energética do planeta Terra. Então, vai recuar ou vai encarar?



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

AMOR DESTRUTIVO




O amor destrutivo

André Lima - EFT

Observamos pessoas que entram em relacionamentos cheios de conflitos que causam bastante sofrimentos. São mulheres e homens que se relacionam com parceiros com problemas de bebida, drogas, ou com pessoas que tem grandes dificuldades emocionais. Parece que entram em relações para sofrer. Quando acabam um relacionamento problemático, logo entram em outro. Por que será que isso acontece?



Essas coisas não acontecem por acaso. A origem desse padrão que busca relações doentes está na infância. Durante esse período, a criança precisa de atenção e do amor dos pais para desenvolver o seu amor próprio. O quanto essa criança aprende a se amar e se aceitar, depende do quanto os pais a amam e aceitam. Sua autoestima é completamente afetada pela relação com seus pais.



A criança tem uma necessidade emocional de receber atenção e reconhecimento através do contato físico, elogios, interações. Quando ela recebe bastante atenção positiva (elogios, carinho e afeto), ela aprende que essa é a forma normal de se relacionar. Sua autoestima e amor próprio se desenvolvem, e quando cresce se torna um adulto saudável que busca relacionamentos afetivos positivos.



Entretanto, os pais que não dão muita atenção de forma positiva, acabam dando atenção de forma negativa através de críticas, castigos, surras. Nesses casos, a criança aprende que essa é a forma normal de receber amor; fica gravado no seu inconsciente. Sua autoestima se deteriora e na vida adulta entra em relacionamentos que trazem sofrimento.



A criança tem avidez por atenção e reconhecimento. Quando ela não ganha isso de forma positiva, vai buscar pelo lado negativo. Em algumas famílias o elogio e reconhecimento positivo é escasso, ou mesmo inexistente. Quando a criança faz algo de bom, seu comportamento é visto como normal e é ignorado, não recebendo qualquer atenção. Mas, quando ela faz algo que desagrada aos pais, logo recebe a atenção negativa.



Para a criança, receber esse tipo de atenção é melhor do que não receber nada. Ela precisa ter sua existência reconhecida, e, se não for de uma forma positiva, que seja então de uma forma negativa. Como nesse tipo de família é muito mais fácil receber essa atenção negativa, a criança inconscientemente busca esse tipo de amor, desejando muitas vezes ser mal tratada pelos pais, pois é melhor ter esse tipo de relação com eles do que ser ignorada.



Ao crescer, essas crianças formam no seu inconsciente um padrão emocional de receber amor de forma negativa e acabam buscando relacionamentos que vão repetir os mesmos sentimentos da infância: raiva, rejeição, abandono, tristeza, medo...



O adulto que entra nesse tipo de relacionamento não tem essa compreensão. Parece que as coisas acontecem por acaso, por azar. Mas no seu interior tem uma força inconsciente que o faz se sentir atraído por situações problemáticas. Se porventura ele encontrar uma pessoa equilibrada, não sentirá atração por ela, ou, se começar a se relacionar, logo perderá o interesse e vai achar que isso ocorreu por diversas razões: "não havia química entre nós"; "é uma ótima pessoa, mas não a amo"; "não combina comigo".



Mas na realidade, a falta de interesse ocorreu por que aquela pessoa não é capaz de dar para ele o sofrimento que vem busca de forma inconsciente. Observe mulheres que se relacionam com homens mulherengos, que as traem e fazem sofrer. Elas falam que desejam encontrar um homem que seja bom e fiel. Entretanto, quando encontram um homem com esse perfil, não conseguem se interessar por eles, falam que sentem apenas amizade, carinho, mas não amor. Já como os homens que provocam sofrimento, se apaixonam facilmente.



Esse tipo de atração parece amor, mas, na realidade, é um vício em buscar sofrimento gerado pela falta de amor próprio. O fato de não ter recebido amor do pais na infância gera um sentimento na criança de que ela não tem valor. Esse sentimento permanece até a vida adulta. E quando sentimos que no fundo não temos valor, vamos buscar sofrer e nos punir. Enfatizo que tudo isso ocorre de forma inconsciente e sutil. Parece tudo obra do acaso.



Observe como andam seus relacionamentos, se são prazerosos, saudáveis, ou se sempre trazem sofrimento e dificuldades. Quando essa segunda opção acontece com frequência, é um sinal de que existem problemas de autoestima que precisam ser curados.



As pessoas tentam muitas vezes, inutilmente, melhorar os relacionamentos pela própria força de vontade. Mas a qualidade das relações só melhora quando a autoestima se eleva. Se essas emoções inconscientes não forem curadas, os padrões de comportamento e sofrimento continuam se repetindo ao longo da vida. É preciso se libertar dessas emoções pois elas tem um forte poder sobre nossos pensamentos e ações.