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terça-feira, 7 de agosto de 2012

IMPERFEIÇÃO


Imperfeição

:: Elisabeth Cavalcante ::



Uma das maiores fontes de insatisfação e ansiedade para o ser humano é a dificuldade em aceitar a si mesmo. Muitos se condenam por não ter o padrão de beleza imposto pelo mundo, por não possuírem a riqueza almejada ou o sucesso e o reconhecimento no campo profissional.



Sentem-se excluídos e indignos de admiração e respeito. O pior que pode acontecer a alguém é não se considerar digno aos seus próprios olhos. Ainda que o mundo inteiro nos condene, se tivermos uma autoestima sólida, nada poderá nos desviar da convicção de que temos valor, ainda que apresentemos alguma imperfeição.



Mas, quando isto não acontece, tornamo-nos vulneráveis ao julgamento do mundo, impondo-nos um esforço sobre-humano para nos encaixar nos padrões que, acreditamos, nos garantirá o amor e a aceitação alheias.



A perfeição é algo totalmente impossível de se alcançar, pois a comparação com os demais, sempre nos trará algum quesito em que seremos superados por outra pessoa.



Portanto, o melhor a fazer é tentar aceitar a nós mesmos de modo incondicional, buscando superar nossas limitações mas sem nos deixarmos dominar pela angústia e a infelicidade, quando isto não é conseguido.



Todos temos direito a respeito e consideração, não importa quais as condições sociais, econômicas ou raciais em que nos encontremos. Ter esta convicção arraigada dentro de nós é a única maneira de construirmos um mundo em que a discriminação, o julgamento e o preconceito estejam totalmente ausentes.



"....a primeira coisa é esta: pare de se julgar. Ao invés de julgar, comece a aceitar-se com todas as suas imperfeições, todas as suas debilidades, todos os seus erros, todos os seus fracassos. Não peça a si mesmo para ser perfeito - isso é, simplesmente, pedir pelo impossível e, depois, você se sentirá frustrado. Você é um ser humano, afinal de contas.



Olhe para os animais, para os pássaros; nenhum deles está preocupado, nenhum deles está triste, nenhum deles está frustrado. Você não vê um búfalo dando fricote. Ele está perfeitamente contente, mascando a mesma grama todos os dias. Ele é quase iluminado. Não há nenhuma tensão: há um tremenda harmonia com a natureza, com ele mesmo, com tudo como é. Os búfalos não criam partidos para revolucionar o mundo, para tornar os búfalos em superbúfalos, para tornar os búfalos religiosos, virtuosos. Nenhum animal está interessado nas idéias humanas.



E eles todos devem estar rindo: "O que aconteceu a vocês? Por que você não pode ser apenas você mesmo, como você é? Qual é a necessidade de ser uma outra pessoa?".

Assim, a primeira coisa é uma profunda aceitação de você mesmo.



...As pessoas julgaram-no, e você deve ter aceito as idéias delas sem nenhuma investigação. Você está sofrendo de todas as espécies de julgamento das pessoas, e você está jogando esses julgamentos nas outras pessoas. E todo esse jogo desenvolveu-se além da proporção - a humanidade inteira está sofrendo disso.



Se você quiser livra-se disso, a primeira coisa é esta: não se julgue. Aceite humildemente sua imperfeição, seus fracassos, seus erros, suas faltas. Não há nenhuma necessidade de fingir outra coisa. Seja você mesmo: "É assim mesmo que eu sou, cheio de medo. Eu não posso andar na noite escura, não posso ir lá na densa floresta.". O que há de errado nisso? - é humano.



Uma vez que você se aceite, você será capaz de aceitar os outros, porque você terá uma clara visão interior de que eles estão sofrendo da mesma doença. E a sua aceitação deles, os ajudará a aceitarem-se.



Nós podemos reverter todo o processo: aceite-se. Isso o torna capaz de aceitar os outros. E porque alguém os aceita, eles aprendem a beleza da aceitação pela primeira vez - quanta tranquilidade se sente! - e eles começam a aceitar os outros.



Se a humanidade inteira chegar ao ponto onde todo mundo é aceito como é, quase noventa por cento da infelicidade simplesmente desaparecerá - ela não tem fundamentos - e os seus corações se abrirão por conta própria e o seu amor estará fluindo".



AS DIMENSÕES DO MEDO...

"Você tem um relacionamento consigo mesmo, bem como com outras pessoas. E já viveu em muitos corpos e em muitas épocas. Portanto, pergunte-se por que tudo é tão assustador. Por que receia assumir riscos razoáveis? Receia por sua reputação, tem medo do que os outros possam pensar? Esses medos lhe foram infundidos na infância ou mesmo antes". (Brian Weiss)




Nossa mente inconsciente é atemporal, não tem passado nem futuro. É como se tudo estivesse sendo vivenciado no presente. Não há discernimento do que aconteceu, o passado e o presente se misturam.



O medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação. O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico, a pessoa nem foge nem enfrenta, mas fica paralisada e sem controle. Nestes casos, deve-se buscar a sua origem para conseguir agir.



Diante da situação de atemporalidade do medo, buscar a sua origem exige uma viagem pelos labirintos da inconsciência. Mas uma procura baseada no resgate de memórias que informam a causa daquilo que repercute em nossa consciência em forma de efeito.



Este processo de "causa-efeito" pode ter várias sintonias com fatos ou situações que dizem respeito à vida atual ou a uma vida anterior do indivíduo inserido em um contexto de dimensões que se conectam.



Neste sentido, é óbvio que estamos focando o medo "anormal", ou seja, aquela sensação de impotência diante de situações nas quais nos sentimos bloqueados ou até mesmo paralisados como é o caso do pânico.



O medo quando não administrado ou enfrentado, pode tornar-se o maior inimigo do homem. Uma sensação indescritível de desconforto que envolve mente, corpo e alma, e deixa o indivíduo em estado de prostração e vulnerabilidade.



Nestas ocasiões, quando sintonizamos o efeito sem o conhecimento de causa, é porque não temos consciência do processo interno que gera o medo adquirido. No entanto, como já mencionamos, todo medo adquirido tem a sua origem registrada nas memórias, seja a cerebral relacionada à vida atual, ou a memória extracerebral vinculada a vidas passadas. Portanto, passível de investigação psicoterapêutica através de técnicas regressivvas de memória.



Atualmente, à medida que o tratamento psicoterapêutico que investiga a sintonia do medo patológico aquém e além da vida intrauterina tem se mostrado eficaz sem o uso de remédios, a química deixa de ser imprescindível nos tratamentos dos desequilíbrios psíquicos considerados não estruturais.



A busca de sintonia entre causa e efeito proporcionado pelo medo que bloqueia o fluxo natural da vida, ainda é uma exclusividade das psicoterapias de abordagem interdimensional que visualizam o indivíduo como um ser dotado de corpo físico, mente e espírito, inserido em um histórico de muitas vivências na dimensão da matéria.



Portanto, o medo, apesar de ser atemporal na sua forma de repercussão consciente, é o resultado de experiências não resolvidas ou elaboradas à luz da razão. Experiências que podem ser resgatadas através da regressão de memória que estabelece a sintonia entre a causa e o efeito do conteúdo psíquico que provoca sofrimento ao indivíduo.



Por intermédio da técnica regressiva que contempla a vida além da situação intrauterina, podemos resgatar memórias perdidas na atemporalidade de sua sintonia e transformar o desconhecido em conhecido, e trazer para a luz da consciência o seu profundo significado.



A cura do medo anormal está no autoconhecimento que passa pela elaboração das origens do mais intenso desconforto psíquico-espiritual experenciado pelo homem. E neste âmbito cada caso é um caso. Único na sua forma que reune causa e efeito imperceptivelmente sintonizados se não tivermos os "olhos de ver" além dos limites da dimensão física.



Nesta direção, escolhemos a dimensão a ser dada ao medo que sentimos da experiência humana sobre o planeta Terra. A partir desta escolha, definimos a nossa trajetória em um mundo limitado por medos inconscientes e incontroláveis, ou num mundo cujo medo é controlado e administrado pelo desejo consciente de viver, amar e progredir.




COMO A ASTROLOGIA PODE ME AJUDAR ?







Como a astrologia pode me ajudar num momento de crise?

:: Graziella Marraccini ::



Nossa vida é feita de ciclos. O ciclo representa um intervalo de tempo onde ocorre um evento ou uma série de eventos característicos, e que se repetirá mais adiante, após um período determinado. Esse ritmo imposto pela vida (Leiam as Leis da Sabedoria ou as Sete Leis Herméticas no meu site, especialmente a Lei de n. 5) é um fato facilmente reconhecido por todos. Numa passagem da Bíblia, encontramos o ensinamento das 7 vacas magras e 7 vacas gordas. Isso significa que temos um ciclo de sete anos de fartura e de sete anos de carestia (ciclo de Saturno). Por que, então, queremos estar sempre vivenciando as 7 vacas gordas? Por que quando chegam as vacas magras não estamos preparados para enfrentá-las? Porque não sabemos reconhecer, nos preparar ou ao menos lidar com nossos ciclos astrológicos!



Quando nascemos, ganhamos uma qualidade particular inerente ao céu do momento. isso indica que a configuração astrológica existente no céu, no exato momento em que iniciamos nosso primeiro alento, irá imprimir certas características em nosso cérebro que daquele momento em diante terá uma 'programação' única. Esse momento em que a vida se inicia, movimenta principalmente três coisas: as batidas do coração, as ondas cerebrais e o ritmo da respiração. Todas as três coisas são submetidas à lei do ritmo e funcionam em ciclos.



Por causa do movimento que fazem em torno do Sol, todos os os corpos celestes que estão representados no nosso mapa natal, no lugar exato onde se encontram no nosso nascimento, irão se deslocar sobre a mandala astrológica e modificar as suas configurações, na medida em que eles se movimentam. Cada um desses corpos celestes terá sua velocidade própria, seu ritmo e seu ciclo que, sendo diferentes e múltiplos irao se intercalando e interconectando, disparando acontecimentos muitas vezes repetitivos, ou seja, cíclicos. Existem ciclos diários, bio-ritmos, existem os ciclos mensais (como os menstruais) e existem os ciclos trimestrais, semestrais, anuais (da Revolução Solar) etc. Porém, em astrologia nos interessamos e estudamos principalmente os ritmos dos planetas lentos: Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.



Júpiter possui um ciclo de aproximadamente 12 anos (11,88 anos em média), portanto, percorre a roda zodiacal completa permanecendo 1 ano em cada signo. No período de ascensão, ele promove um pico de energia de expansão, que irá se repetindo, aos 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, etc. Lembremos que o ciclo é aproximado e sua influência inicia sempre um pouco antes e se estende algum tempo depois do momento exato da configuração. Teremos, nestes períodos, uma grande expansão de energia, promotora de entusiasmo, de oportunidades, de aumento da experiência pessoal e até mesmo do conhecimento, todas qualidades inerentes ao planeta Júpiter e ao seu arquétipo. Nos ciclos de baixa, ou seja, quando Júpiter se encontrará em oposição a ele mesmo, teremos períodos de descanso onde estaremos nos refugiando nos padrões de comportamento já estabelecidos.

Analisando, portanto, o ciclo de Júpiter sobre nosso mapa, poderemos calcular em que período de nossa vida teremos acesso às melhores oportunidades capazes de aperfeiçoar nossa atuação para ampliar nossa experiência pessoal, tendo em conta a Casa e o Signo onde irá repercutir a ação do planeta. Por exemplo: se Jupiter transita na sua Casa III (relativa à comunicação, aprendizado, comércio, viagens) ele irá causar uma grande agitação mental enchendo a nossa cabeça de novas idéias, poderá nos incitar a viajar para o exterior ou a cursar um curso superior, facilitará a entrada num concurso público, nos ajudará a fazer bons negócios, e poderá nos levar a conhecer novos e interessantes vizinhos, etc. etc. A esse propósito, costumo lembrar que o Planeta representa um ator de uma peça teatral. O Signo representa a cenografia da peça, a Casa representa o Tema e a área de experiência em que a peça de teatro irá se desenrolar. Os aspectos planetários que o planeta fará com outros planetas indicarão o desenrolar do enredo, com seus percalços, conflitos ou facilidades eventuais.



Saturno, que é um planeta de restrição, bem ao contrário de Júpiter, e sobre o qual já escrevi vários artigos no passado, possui um ciclo de 29 anos aproximadamente. Seu ciclo se desenrola, portanto, em picos de 29, e baixas de energia de 14,5, com interseções intermediárias de 7 anos aproximadamente. Os ciclos de Saturno indicam períodos de integração social, de conformismo, de adequação ao meio em que vivemos, sejam eles voluntários ou não. Os picos representados pela conjunção (29, 58, 92) podem nos fazer sofrer um verdadeiro exame cósmico onde nossa capacidade de integração será testada. (lLeiam no meu site pessoal o artigo Morrer aos 27 anos escrito quando morreu a cantora Emy Winehouse). Nos vales, ou picos intermediários, teremos pouca integração social, mais individualização e isolamento social e até anticonformismo com o status-quo vigente. Se observarmos onde Saturno se encontra no nosso mapa, Natal saberemos onde estará nossa maior dificuldade de integração ao meio e onde receberemos maior restrição e limitação, onde será nossa maior dificuldade, nosso 'fardo para carregar', sempre respeitando os ciclos. Do mesmo modo, na medida em que Saturno se deslocará sobre a roda zodiacal, ele indicará os momentos de provações e de amadurecimento que teremos que enfrentar ao longo de nossa vida. A qualidade da ação será oferecida pelo signo onde ele estará em trânsito e a Casa a área de atuação e de experiência. Por exemplo: se Saturno estiver em trânsito na sua Casa VII, do casamento e das sociedades, poderá empurrá-lo na direção de um casamento por obrigação, ou de uma sociedade por interesse. Aqueles que já estão casados, poderão sentir uma necessidade de reavaliação do matrimonio, que poderá mais tarde, se sobrepondo por exemplo a um trânsito de Urano, resultar num divórcio!





PARE DE TENTAR TAPAR O SOL COM A PENEIRA







Pare de tentar tapar o sol com a peneira!

:: Rosana Braga ::



Usei um ditado de que nem gosto tanto, afinal, amo o sol. Contudo, admito: sol demais queima, faz mal à saúde. Precisa mesmo ser bloqueado, dosando com equilíbrio nossa exposição ao astro-rei e ao seu oposto - a sombra. Resumindo, caímos sempre na mesma dica: equilíbrio!



E quando se trata dos problemas no relacionamento amoroso, especialmente quando a convivência é diária, não é diferente! Isto é, nem dar ênfase e importância demais às picuinhas e pequenas rusgas, nem ignorar o que realmente tem importância. E como saber? Bem... cada um terá de encontrar e aprender a usar seu próprio medidor.



E sabe do que mais? No fundo, a maioria de nós, com um tantinho de cuidado e bom-senso, sabe muito bem o que realmente importa. Além disso, na dúvida, nada que uma conversa objetiva, clara e carinhosa, com a real intenção de chegar a um consenso, não resolva!



Portanto, pra não correr o risco de passar anos e anos tapando o sol com a peneira neste relacionamento, pra não desperdiçar sua chance de ser feliz empurrando a sujeira para baixo do tapete e, por fim, para ser coerente com a decisão de dormir e acordar ao lado de alguém com quem você está construindo a sua história, pare de se comportar feito tolo!



Pare de fingir para si mesmo que está tudo bem. Ou, pior, tem gente que sente uma coisa e demonstra outra! Sente ciúme, mas demonstra raiva. Sente medo de perder, mas demonstra agressividade e mau-humor. Sente carência, mas demonstra autossuficiência. Sente insegurança, mas demonstra orgulho bobo. Sente tristeza, mas demonstra indiferença. Sente dor no coração, mas demonstra soberba e arrogância. Pra quê? De que adianta? O que resolve? E se resolve, de que jeito? A que preço? Por quanto tempo? Com que verdade?



A questão é que tudo isso não passa de um joguinho infame, ineficiente e que despende muita, muita energia. Uma energia que poderia ser investida numa dinâmica mais madura, mais enobrecedora, mais criativa e bem mais eficaz!



Pra começar, que tal parar de achar que o outro tem de ter uma bola de cristal e adivinhar o que você quer, como quer, se gostou ou se não gostou? Que tal você mesmo contar, exatamente como contaria ao seu melhor amigo? Exatamente como contaria para alguém em quem confiasse, abrindo seu coração, mostrando sua fragilidade e o que você re-al-men-te está sentindo?



Mas não se engane: é preciso crescer para sustentar a verdade! Porque por mais óbvio que seja o fato de que "não brigar e parar de se acusar" é bem melhor do que viver em pé de guerra, também é fato que a grande maioria dos mortais está terrivelmente viciada na química da briga, da discussão e dos mais ridículos joguinhos.



Saiba que enquanto você insistir em representar, sem ter a coragem de ser autêntico, de assumir seus medos, suas inseguranças, suas tristezas, seu ciúme, entre tantos outros sentimentos lindamente humanos, vai continuar no ensaio, sem nunca entrar em cena de verdade. Vai continuar no treino, sem nunca entrar em campo de verdade. Vai continuar levando uma vidinha medíocre (bem mais ou menos), sem nunca experimentar a deliciosa sensação de ser você, de verdade. Sem nunca levantar essa porcaria de tapete e dar um fim nessa sujeira que não faz o menor sentido de ser guardada.



Em última instância, relaxe, pois a escolha é sua. Se preferir continuar exatamente como está, fique à vontade. Mas se tiver coragem de ao menos tentar romper com essa dinâmica doentia de ser incoerente e falar por meio de indiretas ou por meio do silêncio, então... prepare-se para viver experiências sobre si mesmo, sobre o amor e sobre a vida que, certamente, nem imaginava serem possíveis!



Por fim, não se engane: trata-se de um exercício diário, um exercício sem fim, para toda a vida! Mas só se você quiser fazer tudo isso valer a pena,