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domingo, 22 de abril de 2012

FALANDO DE AMOR!






FALANDO DE AMOR!

por Carmem FARAGE - zenviver@hotmail.com





Hoje quero falar mais de amor. Precisamos muito exercitar o pensamento sobre o amor! Acredito que estamos no planeta para isso: aprender a amar.

Para quem se sente amando ou para quem espera o amor, existe uma regra básica: estamos em processo de aprendizagem. Como dosar nossas carências e necessidades? Como se entregar sem se perder? Como reconhecer verdades dentro de tanto prazer? Ou mesmo como tomarmos distância no momento certo sem sentirmos que estamos abandonando o barco antes da hora?



Estamos todos em pleno processo de aprendizagem. E neste processo teremos uma série de experiências que podem ser dolorosas e avassaladoras, mas que acontecem para nos ajudar a eliminar as falsas necessidades e tudo o que nos atrapalha no caminho em busca do amor.

Livrar-se das coisas antigas é um trabalho pesado. É como uma grande faxina, quando você tem que esvaziar os armários, organizar a bagunça, jogar coisas fora e arrumar a casa toda. No processo de aprendizagem, limpar, eliminar e descartar podem parecer desonestidade, infidelidade e traição às nossas coisas antigas. Não são! O que nos impede de ter uma experiência honesta são todas essas coisas às quais nos agarramos. Cada experiência nos ensina um pouco mais a respeito de nós mesmos. E essa é a beleza do processo: ele não nos deixa estagnar, ele nos força crescer e crescer um pouco mais. Porém, para crescer, temos que trabalhar. E é esse trabalho que precisamos realizar em nós mesmos para chegar ao amor que torna o processo tão desafiante.



Nada nos faz aprender mais a respeito de nós mesmos e da vida do que os relacionamentos. Aprendemos a ser gratos aos professores/ parceiros/ amigos, pelas lições que nos ensinaram a respeito do medo, da raiva e da carência que eram camuflados como amor. Se pudermos aprender as lições, nossa vida muda completamente de direção. Não precisamos mais fazer coisas para provar que somos dignos de ser amados. Não temos mais medo de pedir o que queria, por pavor de não conseguir ou de perder o outro. Não ficamos mais com raiva quando as coisas não saem do nosso jeito. Mais importante ainda, não ficamos ressentidos com o que não conseguimos ou não temos em um relacionamento. Durante o processo, aprendemos a cuidar dos nossos próprios problemas. O problema de amar a mim mesma e de ficar emocionada comigo. Aprendemos a voar sozinhos.



Qualquer acontecimento em nossa vida, por mais particular que seja, tem relação com tudo o que somos e vivemos. O que você está passando em um relacionamento amoroso, irá aparecer em todas as outras áreas da sua vida. Você não pode desligar os canais do seu cérebro e do seu coração como se fossem canais de televisão nos quais o programa do canal dois não tem nada a ver com o do canal 10. Os vários canais de nossas vidas são interligados e interdependentes. Então, a mesma confusão que eu sinto a respeito de amar a mim mesma e amar meu parceiro se reflete na minha carreira, por exemplo. Afeta o relacionamento com meus filhos, afeta todos os relacionamentos com os homens. Temos que trabalhar muito duro para nos tornarmos conscientes de nós mesmos. É um árduo trabalho. Refletir, avaliar e desaprender exigem muita disposição. Temos que peneirar e descartar várias crenças e idéias a respeito de mim mesma e do amor. Em outras palavras, temos que mudar a imagem.

Temos que nos desfazer de coisas que possuem valor sentimental, mas que já não são práticas. Temos que admitir que algumas coisas simplesmente já não nos cabem mais e que nunca mais caberão e verificar que deixamos muita mágoa e medo se empilharem dentro de nós. Vamos, então, limpando o coração e, ao mesmo tempo, preparando-nos para o verdadeiro amor.



Um bom começo é pela infância. Desenterrar nossa auto-imagem, pois ela geralmente está soterrada sob um monte de coisas que nossos pais nos deram. Quando vislumbrarmos nosso verdadeiro EU, subiremos um degrau da escada, deixar a luz entrar e expor nossos medos e fantasias do jeito que são: distorções e sombras do passado. Enxergando a verdade, deveremos nos responsabilizar por ter permitido tal desordem e assumir o fato de que somos a única pessoa que pode arrumar nossa bagunça.

Chega a hora de arregaçar as mangas e trabalhar para valer. E aí subimos mais um degrau da escada. Agora, com um pouco de fé e confiança, estamos prontos a nos livrar das coisas antigas, reconhecendo o custo de todos os erros que cometemos.

A gente sente que perdeu muito tempo. Mas pelo menos sabemos a verdade. A verdade é que ninguém tem culpa. Todos nós fizemos o melhor que podíamos até descobrir que era preciso nos tornar mais fortes, sábios, dispostos e prontos para fazer ainda melhor.













VOCÊ VIVE UM AMOR DIFERENTE?





Você vive um amor diferente?

por Sandra Cecília F.de Oliveira - relax.mental@uol.com.br





Todos nós queremos amar e ser amados! E quando o amor é diferente de tudo o que já se ouviu falar?

Há alguns anos, atendi um homem em meu consultório. Estava preocupado com os negócios e afirmou estar feliz com suas duas mulheres. Uma era a esposa. A outra, a amante. Vivia ansioso, porque não queria ficar sem as duas. Admitia que seus sentimentos eram verdadeiros. Procurava ser bom marido e bom pai. E também fazia o possível para ser um bom companheiro para a amante. Não queria se separar e viver com ela. E, também, admitia ser feliz com a esposa. Perguntei se não tinha receio de que a esposa descobrisse a traição. Explicou que era o preço que tinha que pagar para viver os dois amores.



Um ano se passou... Fui procurada por uma senhora aflita e chorosa. Ela me contou que tinha um caso com um homem casado há quinze anos. E jamais cobrou que ele se separasse da esposa. E , apesar, dos finais de semana solitários, admitia ser feliz com ele. Sabia que não era esse o destino que desejava para os dois, mas estava conformada. Não conseguia ficar sem ele. Ela me confidenciou que o homem havia morrido de enfarto fulminante e ela não teve tempo de se despedir. Descobri que era o mesmo homem que eu havia atendido tempos atrás. As lágrimas escorreram do rosto pálido da mulher. Afirmou que agora jamais viveria um romance com um homem casado. Sofreu muito, mas não estava arrependida:



"Tinha que ser assim! Aconteceu! Tentei resistir, mas não consegui, e pedia sempre que ele continuasse com a esposa! Esse homem, apesar de ter traído a esposa, foi muito bom para nós duas. Agora, não quero viver mais isso. É muito sofrimento!"- admitiu.



Alguns amores são cármicos, isto é, reencontro de almas apaixonadas durante vidas pretéritas. E, isso, pode acontecer, mesmo que um dos dois seja comprometido. A paixão parece fugir do controle das nossas emoções! Sim, porque senão seria fácil escolher esse ou aquele homem. Ou essa ou aquela mulher. O amor acontece, simplesmente! Pode ser por um olhar, um e-mail, uma boa conversa num chat!



Nada acontece por acaso! Uma jovem viveu um grande amor por seis longos anos! Havia perdido a mãe e trocou longos e-mails com um jovem! Haviam tantas afinidades que possibilitaria o nascimento de um grande amor, mas não havia coragem para tal! Jamais se conheceram! Ela afirma, que, mesmo assim, esse amor lhe trouxe grande conforto após a morte da mãe! Alguns anos depois, ela se casou com outro rapaz. Relembra com carinho a amizade virtual colorida.



Se você vive um amor diferente, proibido, ou mesmo estranho, pare para pensar! É isso o que realmente você quer ou é uma fantasia para fugir de amores reais? O amor real floresce com o convívio e a tolerância mútua. O amor romântico pode ser muleta por algum tempo. Amar dá trabalho, mas vale a pena!



Alguns relacionamentos não vivem à luz do dia e da vida real! Existem compromissos atuais e o casal não pode ficar junto na atual encarnação. Resta viver um amor cambeteante ou escondido. Ou então renunciar e fazer uma escolha! Alguns homens têm receio de se separar para viver um grande amor! O que a amante chama de covardia pode ser responsabilidade e comprometimento com a atual relação. Alguns casamentos são apenas fachada. A pessoa não se separa por conta de conveniências materiais ou puro comodismo.



Alguns amores estranhos só podem ser explicados por vidas passadas! São fortes, mas nem sempre podem ser vividos na atual encarnação! A sua escolha deve ser vivida através dos seus valores morais! Nem sempre a paixão é uma boa conselheira! O verdadeiro amor é benigno! O verdadeiro amor é uma fonte de felicidade!



Algumas pessoas se apegam a esses amores estranhos por medo de viverem a vida real! Então, não é amor, mas pura fantasia! Se você quer ser feliz no amor tem que amadurecer! O amor é imperfeito, mas é amor! Como exigir perfeição na Terra? Mesmo assim, são as almas que amam! O corpo não ama, apenas deseja! E o desejo satisfeito pode afastar almas que nada têm em comum!



Não julgo as almas apaixonadas que me procuram no consultório. Cada um tem o amor que merece e a solidão que necessita! Se você optou por viver um amor diferente é necessário refletir! Amor é responsabilidade e comprometimento! Se fizer sofrer por imaturidade ou frieza, mais tarde terá que responder por isso! O amor não é brincadeira! Falar que ama é fácil! Ter um comportamento amoroso exige maturidade! As pessoas tem sentimentos! O verdadeiro amor não tolera hipocrisia e egoísmo!



A Internet aproxima almas afins, mas pode ser fonte de tragédias e decepções. O amor não se procura! Ele vem por merecimento ou até por responsabilidade cármica que você mesmo pediu. Esse relacionamento diferente lhe faz feliz? Ou está com medo de ficar sozinho(a)? A maioria dos relacionamentos terrenos são cármicos, isto é, almas comprometidas com resgate de vidas passadas.



Não julgue o semelhante por sua forma de amar. Sua forma de amar vai ditar ou não sua felicidade! Seja o que for que escolher para sua vida afetiva será você o responsável por sua felicidade ou sua desdita! Fuja de amores violentos, possessivos e passionais. Cuide da sua auto-estima, fortaleça sua fé, porque a vida sempre nos presenteia com a esperança de dias melhores!



Seja qual for a sua forma de amar, respeite-se e não faça a outrem o que não quer para si!



Lembre-se que você tem um anjo guardião que o acompanha desde o nascimento! Ore com fé e a inspiração virá!











NÃOESPERE...MAS NÃO ESPERE MESMO!

Não espere... Mas não espere mesmo! :: Saul Brandalise Jr. :: Um dos maiores problemas com o qual o ser humano pode conviver é a busca de aprovação pela família ou sociedade. Provavelmente este sentimento tem origem na maneira como criamos e "levamos" a nossa atual vida. Eventualmente calcada em princípios absurdamente ultrapassados e, portanto, com padrões equivocados para a nossa individualidade e para o momento presente. Antes era fácil convencer as pessoas através de livros, palavras de comando que gerassem medo. Agora temos acesso a imagens instantâneas. É só acessar o computador e saber interpretar as pesquisas. A afirmação precisa ter conteúdo que possa ser absorvido pelas mentes sedentas de saber. Estamos na era do conhecimento e da velocidade da informação. Porém, é mais fácil seguir. Para que isso aconteça, basta somente ir atrás. É muito mais complicado orientar-se pelas nossas verdades. Não há mais desculpas. Sabe-se que o Universo existe há BILHÕES de anos e que suas dimensões são absurdas e incomensuravelmente grandes. Assim, não espere. Vá à luta. Busquemos conhecer as verdades efetivas, as que estão ao nosso redor e no Universo. Procuremos cultura e conhecimento. Evite seguir. Evite comprar aprovação. Evite fazer-se de vítima. Evite só saber. Evite ter medo. Aplique o seu conhecimento e tenha atitudes. Portanto: Não espere que as coisas aconteçam pela ajuda que um super ser irá lhe proporcionar. Isso é engano. É confundir energia com paternidade. Não espere que por toda a sua vida papai e mamãe estejam lhe protegendo e fazendo aquilo que compete a você fazer. Isso, esta espera por ajuda, chama-se resultado de adestramento... Não espere que as pessoas à sua volta vejam o seu desempenho no momento e na hora que você mais precisa que isso aconteça. Os que vivem em sua volta, na maioria das vezes, gostam de você do jeito que é bom para eles. Poucos sabem entender que cada um tem o seu caminhar e a sua forma de enxergar a vida. Não espere que as suas verdades, conquistadas com muito esforço, sirvam também para os demais. O processo de aprendizado é individual. Não espere que o óbvio seja companheiro de todas as suas verdades. Só você vê o mundo da sua maneira. Ninguém trilhou o mesmo caminho que você. Não espere que, depois de viver junto com alguém, as coisas possam ficar melhores. Não, não ficam. As pessoas vêm até nós com suas virtudes e seus defeitos. Ninguém consegue ser o que nós esperamos que seja. Por um minuto até pode, mas o dia inteiro não será possível. Ou você aceita a pessoa como ela é ou irá ter problemas de relacionamento. Não espere que um dia a pessoa mude e passe a ser como você gostaria que ela fosse. Isso nunca acontece. O caminhar é individual. Até os sete anos se forma a personalidade de cada vida. As pessoas só mudam quando decidem mudar. Ninguém tem o controle da vida do outro. Não espere que a loteria bata à sua porta. Não existe sorte. Ela só acontece quando merecimento e oportunidade chegam juntos. Portanto, é fundamental saber viver com o que se têm. O segredo é buscar MERECIMENTO. Não espere que o ano novo seja melhor. Você é quem precisa melhorar a sua forma de ver a vida. Ano Novo sem atitude nova é apenas simples alteração de calendário. Não espere começar o regime segunda-feira. Você está fora do peso porque não sabe entender a vida ao seu redor. É óbvio que alguém ou algo lhe sufoca. Todo adestrado é um sufocado pela realidade da vida. Não sabe se superar sozinho. É preciso mudar a forma de ver e encarar os problemas que se apresentam em sua vida. Seu único prazer é comer. Que tal trocar este prazer pela descomunal vibração de ser outra pessoa. Não espere por milagres. Eles só existem para as pessoas que LUTAM e se dedicam, trabalham e possuem postura ativa. Não espere que seu amigo entenda... Ele vê você exatamente da forma como demonstrou lhe entender e ler. As pessoas se revelam e se mostram nas dificuldades. Não espere que os amigos de festas venham lhe ajudar, eventualmente, no transporte dos móveis de sua mudança de casa. A expressiva maioria deles não gosta de você. Gosta e aprecia o que você lhes oferece como distração ou alimento. Não espere ter muitos amigos. Poucos nos aceitam como somos. Poucos têm a energia compatível. Quem é seu amigo não pede as razões e os porquês de você não querer alguma coisa. Simplesmente aceita seu não, por ser seu amigo. Amigo entende. Não espere que sua vida melhore se você ficar só reclamando, analisando os outros, falando deles e não agindo a seu favor. Ou pior, dando dinheiro para aproveitadores e enganadores. Não espere que só conhecimento ajude em sua vida. O que lhe ajuda e impulsiona é a sabedoria do conhecimento aplicado. Pare de ler e aplique o que sabe... Isso é saber viver. Não espere que sua felicidade esteja nas mãos dos outros. Eles também buscam a deles. Felicidade é uma mera combinação de mente aberta com oportunidade escancarada. Ser feliz é uma determinação e não uma busca. Felicidade é essência e não matéria. Não espere, portanto, que seu bolso lhe traga esta felicidade. A satisfação que emana de um bem, em nossa vida, leva em si poucas horas de prazer. O que não se toca "esconde" a essência da vida feliz. A felicidade está DENTRO de nós. É só saber usar. Não espere que a viagem sonhada mude a sua vida. É puro engano. Depois da viagem, a realidade de nossos dias retorna. Mudar de vida é mudar valores e, assim, a forma de viver e encarar esta encarnação. Não espere, portanto, que a mudança aconteça de fora para dentro. Seus valores é que precisam ser questionados, avaliados e eventualmente trocados. Não espere que ler um livro lhe dê o conhecimento que você precisa para entender uma vida. A vida existe para ser observada, entendida e aplicada. Não espere que, finalmente, seguir os outros venha lhe dar a paz que você busca. Ela está em seu equilíbrio emocional e na forma como você verbaliza as suas verdades. Eles são a base do seu e do meu plantio. Sei que nos veremos, menos complicados, é verdade...

VOCÊ ATRAI OU É ATRAÍDA PELOS CAFAJESTES?

Você atrai ou é atraída pelos cafajestes? :: Rosana Braga :: Já ouvi muitas mulheres concluindo que "tem dedo podre para relacionamento", referindo-se ao fato de, repetidas vezes, envolverem-se com o que consideraram "o homem errado" ou, como são mais comumente conhecidos, os tais "cafajestes". Pensando sobre isso, resolvi pesquisar o significado deste adjetivo que tanto se aplica ao gênero masculino. O termo denota alguém que não tem modos, vulgar, infame, desprezível, canalha. Achei até bem pesados esses sinônimos, ainda mais se levarmos em conta que, muitas vezes, nem se trata desse tipo de comportamento, mas apenas de homens que se relacionam de forma incoerente, imatura ou defendida diante do amor. Bem, em primeiro lugar, que fique bem claro: do mesmo modo que existem homens cafajestes, o adjetivo cabe perfeitamente para alguns exemplares do sexo feminino! Entretanto, este artigo em especial é dedicado a elas, às mulheres que, em algum momento de suas vidas, já pararam diante do espelho e se questionaram: "será que o problema está em mim? Será que sou eu que atraio esse tipo de homem, esse tipo de relacionamento? Ou será que sou atraída por eles?". No final das contas, atrair ou ser atraída talvez seja o que menos importa. Dá no mesmo! O resultado é sempre aquele kit de sentimentos desconfortáveis, incluindo frustração, sofrimento, baixa autoestima, sensação de ter sido feito de tola, entre outros que certamente muitas mulheres conhecem em intensidade e profundidade. O fato é que, se você atrai ou se se deixa atrair, significa que sua energia e sua dinâmica interna estão fazendo gancho com a cafajestagem. Você está identificada com esse tipo de situação. Você e o relacionamento que inclui a cafajestada estão se nutrindo mutuamente. Isto é, no momento exato em que sua essência não estiver mais em sintonia com esse tipo de funcionamento, simplesmente não irá atrair e nem ser atraída por homens cafajestes. Sendo assim, penso que a reflexão mais importante seja: "como deixo de enganchar neste tipo de homem, de relação, de dinâmica cafajeste?". Para começar, penso que você precisa descobrir qual é a crença que carrega e que inclui características de um cafajeste. Talvez algo como "os homens não prestam", "mulher sempre sofre por amor", "mulher sabe amar e homem não sabe", "os homens são todos mentirosos", entre outras semelhantes. Enfim, alguma crença tendenciosa e extremista, que formata homens e mulheres em apenas uma possibilidade - a de que é impossível viver uma relação harmoniosa, equilibrada, feliz, que conduza ao amadurecimento de ambos e à satisfação de compartilhar um sentimento verdadeiro e recíproco. Enquanto não descobrir que crença limitante é essa e não reescrevê-la, recriá-la com consciência e com a certeza de que existem, sim, homens bacanas, sinceros, que estão realmente tentando fazer suas relações darem certo, que estão dispostos, disponíveis e comprometidos com o exercício do amor; e que você não só quer muito como também está convicta de que merece encontrar um parceiro assim, sinto muito... mas não haverá espaço e nem sintonia suficiente para que este tipo de homem se aproxime de você ou você se aproxime dele. Na vida em geral, e também no amor, estou cada vez mais certa de um fato: o que você vive não passa do reflexo daquilo que você é! Trata-se de ser, mais do que de querer, achar ou pensar. Você atrai semelhantes. Você atrai e é atraída por pessoas e situações que possam confirmar suas crenças, suas verdades, suas sentenças mais íntimas e arraigadas em seu corpo, sua mente e seu coração! E veja bem: não estou dizendo que você é tão cafajeste quanto o homem com quem tem se relacionado. Mas estou, sim, dizendo que só se relaciona com um cafajeste quem, bem lá no fundo de sua alma, ainda acredita (e só você sabe por que ainda acredita) que merece só isso! Porque quando deixar de acreditar, não há cafajeste no mundo que vai conseguir despertar seu desejo. Que dirá seu coração...

domingo, 8 de abril de 2012

HO'OPONOPONO...COMO NÃO AMAR

Ho´oponopono... como não amar

:: Rubia A. Dantés ::


Noite dessas, enquanto o sono não chegava, fiquei pensando nessas coisas, nessas brigas que a gente tem com a gente mesmo, onde uma crença puxa para um lado e outra para o lado oposto... nessas quedas de braço que fazemos o tempo todo.
Queremos uma coisa, mas nossas memórias querem outra... ou outras, e ficamos com o querer dividido...
Muitas vezes queremos algo com tanta força e certeza e não alcançamos aquilo, ou se alcançamos, logo alguma coisa dá errado... quantas vezes ao realizarmos um sonho, logo vem um medo de perder aquilo, ou a sensação de que algo ruim pode acontecer... um sentimento de não merecer... e lá vem a auto-sabotagem, dando um jeito de desandar tudo que estava caminhando tão bem.
E costumamos repetir sempre as mesmas histórias, o mesmo tipo de situação, com uma nova roupagem talvez, porque se fosse tão óbvia provavelmente não entraríamos de novo naquela história que, no fundo se revela a mesma... o mesmo padrão.

E daí a ficar reclamando e se queixando que nada dá certo é um pulo... mas, um pulo muito perigoso, porque nos leva direto para a autopiedade, aquele ciclo infindável de lástimas e de buscar energia na piedade dos outros... Pena não é amor, mas por falta dele muita gente costuma se alimentar dessa ilusão... e prefere ficar atraindo situações onde está sempre na posição de vítima indefesa.

Acho que todos nós, vez por outra, escorregamos para essas posição de vítima, mas, escorregar nem tem problema, e até nos leva a liberar o que nos levou até aí se... assumimos os 100% de responsabilidade.
Ah... esse 100%, às vezes são duros de aceitar, porque não conseguimos ver onde temos determinadas coisas das quais temos verdadeiro pavor... mas, uma olhadinha mais profunda para a gente mesmo e vamos descobrir que temos tudo dentro de nós...
Nós criamos a realidade que estamos vivendo...

Uma vez aceitos os 100% de responsabilidade que parecia tão pesado e difícil... vamos descobrir o quão precioso isso é. Isso nos tira daquela incômoda posição de vítima... afinal, se somos 100% responsáveis não somos vítimas de nada fora de nós... Nem do mundo, nem da família, nem das pessoas... do destino...de nada e, melhor ainda, passamos a ver todas essas coisas como bênçãos. Como oportunidade.

Se só essa mudança de perspectiva já é um salto de liberdade... o Ho'oponopono ainda nos brinda com a possibilidade de liberar o que em nós causa os problemas, sejam eles quais forem, com quem for, afinal não existe nada nem ninguém que nos crie problema, que não esteja dentro de nós...

Então, mãos à obra.

E que obra maravilhosa que é praticar Ho'oponopono, tão simples e tão profundo que vai limpando, com uma energia extremamente amorosa e curando as feridas mais antigas...

Hoje, Ho'oponopono é parte da minha vida assim como beber um copo dágua... se torna algo tão natural que a gente até se esquece o quanto é vital e precioso para matar a nossa sede.

Desde que conheci nunca deixei de praticar e, ultimamente, tenho praticado muito, pelo grande movimento de mudanças que anda acometendo todos nós... e quando começo a repetir... Sinto muito! Me Perdoe! Te Amo! Sou Grata! entro em um fluxo de energia tão nítido e amoroso que é quase palpável... perece que me conecto ao fluxo que é criado pelas milhares de pessoas que praticam... e sinto uma força cada vez maior.

Gratidão e Amor sempre, a quem nos trouxe essa benção do Ho'oponopono.
Como não amar?!

DESAPEGO

Desapego

:: Elisabeth Cavalcante ::


A maior fonte de sofrimento para o ser humano é o apego. Desde cedo, fomos condicionados a nos apegar a tudo o que consideramos indispensável para que possamos nos sentir seguros e confortáveis.

Ao longo da vida, entretanto, vamos descobrindo que este apego nos torna extremamente vulneráveis. Desapegar não significa viver uma vida sem desejar qualquer conquista ou sem criar laços de afeto com outros seres humanos.

O problema é que colocamos nosso equilíbrio interior na dependência de tudo aquilo que é externo a nós. Geralmente isto acontece porque aprendemos a ter nosso valor como pessoa, avalizado sempre pelas vitórias que obtemos no mundo.

Embora elas sejam essenciais para nossa sobrevivência, não podemos esquecer que tudo nesta dimensão é impermanente e, portanto, passível de desaparecer a qualquer momento.

Enquanto não conseguirmos vivenciar profundamente esta verdade e buscar outros valores que nos sustentem em qualquer circunstância, seguiremos escravos dos apegos que tanto nos fragilizam.

Fortalecer a confiança no poder que todos indistintamente possuímos é o passo essencial para que comecemos a nos libertar de tudo aquilo que nos aprisiona.

Uma existência plena de paz e felicidade passa, obrigatoriamente, pela capacidade de reconhecermos em nós a fonte de amor e abundância que nos originou. Ela estará sempre disponível, pois não depende de nada nem de ninguém para ser provida.

"Todas as nossas misérias e sofrimentos não são nada mais do que apego. Toda a nossa ignorância e escuridão é uma estranha combinação de mil e um apegos. Nós estamos apegados a coisas que serão levadas no momento da morte, ou mesmo, talvez, antes.

Você pode estar muito apegado a dinheiro, mas você pode ir à bancarrota amanhã. Você pode estar muito apegado a seu poder e posição, mas eles são como bolhas de sabão. Hoje eles estão aqui; amanhã eles não deixarão nem um traço.

...Todas as nossas posições, todos os nossos poderes, nosso dinheiro, nosso prestígio, respeitabilidade são todos bolhas de sabão. Não fique apegado a bolhas de sabão; senão, você estará em contínua miséria e agonia.

...Compreender que a vida é feita da mesma matéria que os sonhos é a essência do caminho. Desapegue-se: viva no mundo, mas não seja do mundo. Viva no mundo, mas não permita que o mundo viva dentro de você. Lembre-se que ele é um belo sonho, porque tudo está mudando e desaparecendo.
Não se agarre a nada. Agarrar-se é a causa de sermos inconscientes.

Se você começar a se desprender, uma tremenda liberação de energia acontecerá dentro de você. A energia que estava envolvida no apego às coisas trará um novo amanhecer ao seu ser, uma nova luz, uma nova compreensão, um tremendo descarregar - nenhuma possibilidade para a miséria, a agonia, a angustia.

Ao contrário, quando todas essas coisas desaparecem, você se encontra sereno, calmo e tranqüilo, numa alegria sutil. Haverá um riso no seu ser.

...Se você se tornar desapegado, você será capaz de ver como as pessoas estão apegadas a coisas triviais, e quanto elas estão sofrendo por isso. E você rirá de si mesmo, porque você também estava no mesmo barco antes. O desapego é certamente a essência do caminho".