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domingo, 18 de março de 2012

GINÁSTICA OCULAR

Ginástica ocular é muito eficiente para a visão

:: Roberto Inácio ::


Várias vezes em palestras, ou por e-mail, me perguntam porque devemos fazer exercícios para os olhos, já que ver é uma coisa natural. E a resposta é sempre simples: Ver é uma coisa natural, sim, mas será que nós estamos levando uma vida natural?
Nossos olhos foram feitos, e usados, por milhões de anos para ver de perto e de longe, alternando o tempo todo. E usando os olhos muito mais ao ar livre do que em ambientes fechados.
E hoje? Quantas horas passamos olhando o computador, sempre à mesma distância, quase sem piscar e normalmente numa postura não lá muito correta.
Claro que com isso os problemas de visão estão aumentando 'epidemicamente' - estudos recentes na Europa mostraram que 75% dos jovens de 18 anos têm problemas de miopia. Culpa do computador, dos videogtames, da TV e até, em nível bem menor, lógico, da leitura de livros.
Então, Ginástica Ocular deve ser praticada todo dia, sim, porque os olhos são iguaizinhos às outras partes do corpo, e claro que precisam de exercícios.
Todas as culturas antigas, indianos, chineses, índios de vários países sempre praticaram exercícios visuais. Nós aqui, os gênios do Ocidente, deixamos para lá e dizemos: ah, qualquer problema coloco óculos e pronto... Será mesmo?
Eu conheço pessoalmente 3 pessoas que eram cegas quase que totalmente e recuperaram a visão quase que totalmente fazendo os exercícios do Dr. Bates.

Um é o Meir Schneider, que depois virou terapeuta e criou seu próprio método terapêutico - o Self-Healing - para os olhos e para todo o corpo. Outra é a Sylvia Lakeland, que se curou fazendo tratamento com o próprio Meir, e o Reynaldo Jardim, que perdeu a visão por causa de um remédio que tomou e danificou totalmente seus nervos óticos. Já cego, Reynaldo ganhou um CD com os exercícios da Sylvia, praticou-os todos os dias, nas praias de Santos, com chuva ou com sol, e em um ano recuperou a visão (o que os médicos diziam que era impossível, que ele seria cego para sempre...)

Então, vamos passar mais alguns exercícios para vocês de Ginástica Ocular:

1. Sentado, mesmo diante do computador (de preferência tire a imagem do monitor) e, sem mexer a cabeça, olhe para cima, volte e olhe para baixo. Faça 10 vezes, ou um pouco menos se achar que está difícil.
2. Olha para a esquerda e depois para a direita. Também 10 vezes para cada lado e sempre prestando atenção na respiração, para que ela esteja tranquila e profunda.
3. Olhe para cima, na diagonal à esquerda, e depois para o chão, à direita. Depois inverta, direita acima e esquerda abaixo. Sempre 10 vezes para cada ponto.
4. Agora é só girar os olhos em círculos, primeiro no sentido horário e o mais amplo que você consiga. Depois de 10 vezes, inverta e faça o mesmo no sentido anti-horário.
5. E agora os olhos giram mas fazendo uma espiral. Ou seja, o movimento começa amplo no sentido horário e vai se fechando até o círculo ser quase que só uma bolinha. Em seguida, começando do círculo pequenino vá girando os olhos no sentido antihorário e aumente o círculo até o máximo que você conseguir
Nada de muito difícil, certo? E demorou quanto? Menos de 10 minutos. Agora faça uns 3 minutos de 'palming', aquele de aquecer as mãos esfregando-as e depois colocá-las sobre os olhos, sem tocá-los, e ver, ou imaginar, o negro mais negro que você já viu na vida. No começo é meio difícil, e você vai ver outras cores e estrelas e por aí afora. Isso é apenas um sinal de que seu olhos ainda estão com muita tensão. À medida em que eles relaxam de fato, aí você começa a ver o negro e depois o veludo negro...
Faça o palming numa posição confortável, sem tensionar os ombros e o pescoço. Pode ser sentando a cavalo numa cadeira comum, apoiando os braços no encosto e aí colocando as mãos sobre os olhos. Ou então numa mesa, colocando livros ou almofadas como apoio para os braços.

Outros exercícios para daqui a uma hora e pouco...

Já falamos em outro artigo mas sempre é bom repetir: se você trabalha muito tempo seguido no computador, fique o tempo todo tirando rapidamente os olhos do monitor e olhando para alguma coisa mais distante, um quadro na parede, o teto, outra parede, qualquer coisa desde que mais distante que o monitor. E sempre que possível olhe pela janela para bem longe. Ou então dê um jeito de ir para a rua, algumas vezes por dia, e olhar uns 5 minutos para as nuvens do céu, contornando-a com o olhar. Esses exercícios são muito bons para evitar miopia e até para melhorar um pouquinho o problema.
E para mexer um pouco o corpo, além dos olhos, faça o Grande ou o Míni-Volteio. O grande você faz de pé, esticando um braço para a frente, com o polegar ou o indicador apontando para cima e gire o corpo para um lado e para o outro, com os olhos acompanhando o movimento do dedo. Para facilitar o movimento, quando você gira para um lado levante o calcanhar do pé do outro lado.
E o pequeno volteio é a mesma coisa, só que é feito sentado, girando sobre o assento da cadeira e com os olhos sempre acompanhando o movimento do dedo. Ao girar sobre o assento, observe se você sente os ísquios, aqueles 'ossinhos' de nossas nádegas, que são sempre a base correta de quem está sentado (a pior forma de sentar, e que muito utilizada, é sobre o sacro, o último osso da coluna e onde fica a maior concentração dos nervos de nosso corpo).
Neuróbica

COMEÇA UM NOVO ANO SOLAR

Começa o Novo Ano Solar

:: Graziella Marraccini ::


No próximo dia 20 de março de 2012, às 02h14min (Hora Oficial do Brasil) inicia o Ano Novo Solar, fato que marca o inicio do Outono no nosso hemisfério e da Primavera no hemisfério norte. Esse momento é chamado de Equinócio pois indica o momento em que o Sol se encontra equidistante dos dois hemisférios, exatamente sobre a linha do Equador Celeste. Lembremos também que o Novo Ano Solar não coincide com o ano novo do calendário Gregoriano, (que o faz iniciar em 1º de janeiro), mas é baseado no real caminho que o Sol percorre durante os doze meses ao longo da Esfera Celeste. Quando falo em 'caminho do Sol', entendo o deslocamento que o Sol faz, aparentemente, em torno da Terra.

Mas nem sempre o Ano Solar começa no mesmo dia e na mesma hora. Isso é devido ao fato do Sol não fazer o seu caminho num tempo que corresponde exatamente aos 365 dias do calendário oficial. O movimento convencional do Sol não acontece sempre com a mesma velocidade (ele passa de um mínimo de 0º 57' 59'' a um máximo de 1º 0' 51''), de forma que também o ingresso do Sol num determinado signo (ou seja, o momento em que o Sol inicia sua passagem pelo signo zodiacal encontrando a cúspide do signo) não acontece sempre na mesma data todos os anos. O Sol, de fato, 'se desloca' alguns graus para frente a cada ano, mudando o momento em que ingressa em cada signo zodiacal. Esta é a razão pela qual, para levantar o Mapa Natal é necessário conhecer a hora exata do nascimento e também o local. Por exemplo: alguém que nasce no dia 20 de março próximo às 02hs00 da madrugada ainda terá o Sol em Peixes. Mas quem nascer uma hora depois já terá o Sol em Aires.

Para voltarmos ao Ano Solar, tampouco o Sol ingressa a 0º de Áries todos os anos no mesmo momento exato do ano anterior. Devemos lembrar sempre que a Astrologia teve sua origem no hemisfério norte, e portanto o estudo astrológico possui bases e arquétipos baseados naquele hemisfério. O início do Ano Solar marcava o início da Primavera naquele hemisfério, ou seja, anunciava a estação do ano em que a Terra recomeçava a dar sinal de vida, após os longos meses do inverno. Na realidade, quando o Sol abandona o Hemisfério Sul para, em seu caminho na direção do hemisfério norte, seccionar o Equador Celeste, ele leva embora o nosso verão, anunciando para nós o outono. Esses dois Pontos Celestes em que ele corta o Equador (na ida e no retorno do Sol ao Hemisfério Sul) são chamados de Pontos Equinociais. Um acontece a 0º de Áries, (que é também chamado de ponto vernal) e outro a 0º de Libra.


A esse propósito quero lembrar o mito que deu origem às estações do ano.
Esse mito era celebrado na Antiga Grécia com as Iniciações de Eleusis. Conta a lenda que Demeter, a Mãe Terra, tinha uma filha, chamada Perséfone (Prosérpina para os romanos). Um dia a filha colhia flores num campo quando, por uma fenda no chão, surgiu Hades (ou Plutão), Deus do Reino dos Mortos, que a raptou e a levou para o seu mundo subterrâneo. Demeter ficou desesperada com a perda da amada filha, chorou e entristeceu, e a terra secou, não dando mais alimentos para seus filhos. Demeter retirou-se em Eleusis para chorar, enquanto os homens morriam de fome e tudo ficava escuro e frio. Zeus (ou Júpiter), com pena de Demeter, ordenou a Hades que devolvesse a filha amada à sua mãe. Mas Perséfone havia comido uma romã enquanto estava com Hades, e tinha assim, simbolicamente, se ligado assim a ele. Para chegar a um compromisso, Hades e Demeter fizeram então um acordo: Perséfone passaria seis meses na Terra com a mãe, e voltaria ao mundo dos mortos durante os outros seis meses. A volta de Perséfone à Terra marcaria assim o retorno da vida, da estação das flores e do tempo bom e quente, que inicia com a Primavera. Esse mito nos lembra também a promessa da 'vida após a morte', do eterno ciclo que faz tudo renascer continuamente, como num eterno carrossel. O Inverno então seria o tempo em que os grãos estão debaixo da terra, em hibernação, em retiro, na espera da nova Primavera para renascer, do mesmo modo que nossas almas que passam um período de 'inverno' entre as várias encarnações. Outras analogias podem ser feitas analisando esse mito. Por exemplo, quando existem divergências e nos encontramos entre 'dois amores' existe a necessidade de encontrar o compromisso e o acordo, de onde teremos um novo ponto de partida para outro ciclo.

Nós que vivemos no Hemisfério Sul, iniciamos o outono, ou seja, uma estação onde o Sol diminui, as férias acabam e a vida parece voltar ao normal. Podemos lembrar que agora Perséfone está se encaminhando para o outro Hemisfério, e para nós é chegado o momento de recolhimento interior. Com o fim do verão, os raios do Sol tornam-se mais fracos, indicando ser esse o início de um novo tempo em que devemos nos voltar mais 'para dentro'. É nesse momento que podemos fazer nossa iniciação espiritual, enquanto fazemos uma pausa que irá preparar nosso renascimento futuro. O momento atual é um momento de transição e nos prepara para o inverno, ou seja, para a morte, mas, não para a morte física, mas para a morte simbólica que será necessária para o nosso renascimento. Do mesmo modo que o grão de trigo plantado no outono, após o descanso do inverno, renasce como planta nova na primavera, nos devemos preparar nosso espírito para esse futuro renascimento. Mas por ora, é tempo de transformação, é tempo de reflexão, é tempo de interiorização. Somente assim daremos início a uma nova fase de vida.

É fato que vivemos num mundo em transformação, assistindo diariamente a grandes perturbações políticas, econômicas e sociais. Não podemos portanto não pensar que estamos numa fase de reciclagem em que a humanidade se prepara para um futuro renascimento. Os ciclos (ou as Eras Precessionais) se sucedem umas as outras. A Era de Peixes está terminando enquanto a Era de Aquário está se iniciando. Neste momento, porém, estamos no 'outono', entre os dois ciclos. Nem bem um terminou e já se anuncia o outro. Os dois se sobrepõem durante algumas centenas de anos causando perturbações e nos obrigando a preparar rapidamente novos modelos sociais para substituir os velhos que já não servem mais. A economia busca novos modelos, a família busca novos modelos, a organização social busca novos modelos, mas teremos criatividade suficiente para encontrá-los? Teremos determinação suficiente para implantá-los?

Eu sou uma pessoa otimista por natureza e creio firmemente que nossa humanidade está sendo guiada para um salto de qualidade. Creio firmemente que aqueles que forem capazes de buscar formas alternativas de vida, enveredando num caminho de espiritualidade, altruísmo e cooperação mutua terão a felicidade como destino final.
Consideremos esse momento astral como sendo um momento de transição e interiorização e colheremos então novos frutos quando o Sol voltar para o nosso hemisfério.

CARÊNCIA LEVA A ESCOLHA ERRADAS

Carência leva a escolhas erradas

:: Maria Isabel Carapinha ::


Aquele olhar dele hoje cedo estava diferente do normal... Semana passada falou comigo sem olhar nos meus olhos... Faz alguns dias que não escuto um elogio... Ele não fala nada que me inclua em seu futuro... Estes são sinais claros que você está sofrendo de carência afetiva.

A carência é um mal que atinge grande parte da população, para não nos sentirmos sós nos juntamos a pessoas e situações que não nos preenchem e não nos satisfazem, buscamos no outro o que não encontramos em nós.
O outro acaba se cansando, perdendo o interesse e lhe desqualificando.

A carência afetiva é um estágio posterior à falta de equilíbrio pessoal; quando estamos fora de nosso equilíbrio emocional, fazemos escolhas erradas e estas nos levam à carência afetiva.

Estar com alguém plenamente é um caminho de crescimento, um aprendizado contínuo, onde abrir mão muitas vezes é importante e se impor também; é ainda a possibilidade de vencer o medo da entrega e não precisar de aprovação porque você está segura de seu valor pessoal.

Conviver com quem se ama não é só uma oportunidade de conhecer o outro, mas também uma enorme chance de entrar em contato consigo mesmo. Se neste momento, você se sente só e não correspondida em seu relacionamento, pode ser a ocasião ideal para avaliar o que há de errado com você. Não espere nada de ninguém, busque a imensa fonte que há dentro de você.

A receita de uma decepção é acreditar 100% em alguém ou em você mesmo. Se depositar todas as suas expectativas em outra pessoa, você estará fadada a se decepcionar e viver infeliz para sempre.

A outra pessoa é do jeito que é pelo seu histórico anterior e não porque está com você. A bagagem que carregamos é fruto de nossas experiências sejam elas positivas ou negativas.

Os pais amam seus filhos de maneira incondicional, fazem tudo pelos filhos e nada recebem em troca. Na grande maioria dos casos, este foi o ensinamento que nos foi passado. Pelo aprendizado desta ótica errada, acreditamos que vamos encontrar no nosso parceiro a pessoa que nos ame, que seja um apoio ideal, alguém que esteja sempre pronto a nos trazer somente alegrias, alguém que resolva todos os nossos problemas, que nos dê atenção em primeiro lugar e que nos ame acima de qualquer coisa. Quando isso não acontece, o mundo cai, começamos a tentar entender o que estamos fazendo de errado na relação e, nesse momento, a carência afetiva toma conta de nossas vidas. A pessoa que está ao nosso lado não é responsável pela nossa felicidade, nem pela nossa vida, ela é, sim, um parceiro de caminhada que ficará ao seu lado enquanto houver admiração. Como admirar alguém carente e que não se valoriza?

O equilíbrio pessoal pode ser feito pela Mesa Radiônica, eliminando seus bloqueios e traumas anteriores fazendo com que você descubra seu poder pessoal, seu brilho e seus objetivos de vida.

Quando estamos em pleno equilíbrio e amamos uma pessoa, queremos que ela seja livre. Essa liberdade do outro nos dá segurança. Ela é livre e está comigo porque quer!
Um dia perdi uma grande amiga e depois de alguns anos a resgatei. Enorme era a vontade dela de se casar e ter filhos, o tempo passava e isso não acontecia; o relógio biológico não parava, a idade avançava e a vontade se ser mãe aumentava, o medo da solidão era enorme. Demonstrava isso de maneira intensa até mesmo com os amigos, fazia de tudo para ter a amizade de alguém, chegava até mesmo a sacrificar-se por conta da vontade de uma amiga. Sempre foi uma pessoa incrível daquelas de podermos contar a cada momento.

Certa vez conheceu uma pessoa e ficou apaixonada em pouco tempo. O moço era de difícil convívio, um gênio complicado e gostava de se isolar. Por enorme carência afetiva e medo de perdê-lo, ela renegou a todos os seus amigos e passou a conviver somente com ele. Acabou se casando e abriu mão de todos os seus sonhos, fazendo prevalecer os dele. Largou a profissão, os amigos e passou a viver em uma cidade do interior criando cachorros, que era o que ele gostava.
Nossa amizade se desfez neste tempo, porque ela se afastou e até chegou a me tratar de maneira distanciada porque o marido não gostava que ela tivesse amigos.

Passados alguns anos, ela me procurou dizendo estar separada, não havia conseguido ter filhos e estava infeliz. Iniciamos, então, o tratamento com a Mesa Radiônica trazendo-a ao equilíbrio, eliminando seus bloqueios e dando ênfase total à cura de sua carência afetiva que a fez escolher pelo caminho da infelicidade.

Hoje curada ela já se casou novamente, adotou duas crianças que até se parecem com ela fisicamente, uma coisa de destino mesmo e voltou a ser minha amiga, aquela amiga que um dia saiu do meu coração porque quis... e voltou!

VIDA BLOQUEADA

:: Osvaldo Shimoda ::


Quando exercia a psicoterapia convencional como psicólogo há muito tempo, não aceitava -e nem entendia- o termo resignação, pois achava que uma pessoa resignada era alguém passivo, sem iniciativa, inerte, conformista, fatalista diante da vida (no dicionário Aurélio resignação é "a sujeição paciente às agruras, dissabores da vida").
Não distinguia a passividade da resignação, achando que era tudo a mesma coisa, sinônimos. Era, portanto, ignorante acerca do funcionamento da vida, pois acreditava que somos 100% responsáveis pela condução de nossas vidas, do nosso destino.
Até que me vi numa situação (na verdade, fui colocado em prova pela espiritualidade, embora na ocasião não tivesse essa consciência) em que tentei de tudo para mudar, reverter o meu problema na época -financeiro e profissional-, mas não conseguia.
Isso me deixou muito frustrado, revoltado, indignado e impotente, pois achava que éramos "senhores absolutos" de nossos destinos. Estava de acordo com a literatura de auto-ajuda que prega que você pode mudar sua vida, seu destino, mas que "só depende de você".

Não tinha o esclarecimento que esse planeta é de provas e expiações, isto é, de testes e reparação de erros cometidos em outras vidas, e que existe, portanto, a lei da causa e efeito (também chamada de lei do retorno, da semeadura, que se traduz no dito popular "Você colhe o que planta").
Vim a compreender que é por isso -em muitos casos- que não podemos mudar determinados acontecimentos em nossas vidas, mas, sim, como vamos reagir a esses acontecimentos.
Posteriormente, vim a perceber que a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e querer controlar a vida, estavam presentes em minhas atitudes.
Desconhecia que quanto mais carmas contraímos (dívidas, pendências de erros, ações negativas cometidas no passado) menor será a nossa autonomia, a liberdade de escolhas; o contrário, maior o poder de escolhas, de mudar nossas vidas. Em outras palavras, a semeadura(ação) é livre, mas a colheita (resultado) é certa, obrigatória.

Finalizo esse artigo, resumindo tudo que falei através de uma oração singela, curta, porém, profunda, de grande sabedoria, e que hoje busco seguir em minha vida: "Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos mudar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras".

SUA VIDA ESTÁ SEM GRAÇA?

Sua vida está sem graça?

:: Bel Cesar ::


Com a rotina cheia e muitos prazos a cumprir, facilmente nos sentimos estressados e tediosos. Podemos produzir muito, mas corremos o risco de perder o sabor de nossas conquistas. Por isso, quando caímos na sensação de que a vida ficou sem graça, é hora de fazer algo para recuperar seu frescor.

O que lhe dá a sensação de encanto pela vida? Fiz esta pergunta para um grupo de 20 pessoas. Escutei respostas como: despertar de bem com a vida,
compartilhar descobertas ao participar de uma rede interdependente de pessoas e eventos, enfrentar os erros e acertos com a intenção de se conhecer e se aprimorar, ter contato com a natureza e relacionar-se com bebês.

Em outras palavras, o que gera encanto pela vida é manter um estado aberto para a existência. Isto é, deixar-se surpreender pelas pessoas, lugares, ideias, sentimentos e emoções. Quando estamos abertos ao mundo, deixamo-nos ser atravessados pelas experiências à medida em que elas surgem. O ponto mais importante aqui é compreender que este "atravessamento" só pode ocorrer quando há espaço em nós para deixar o outro entrar.

Quanto mais receptivos estivermos para o outro, mais ele poderá nos oferecer. Neste sentido, quando perdemos o encanto pelo mundo e temos um sinal de que estamos demasiadamente ego-centrados: nos tornamos o centro do mundo. Ao usarmos a nós mesmos como referencial de percepção do mundo, passamos a nos comparar demasiadamente com tudo e todos.

Quando nada mais nos surpreende, é sinal de que já estamos tão fechados e rígidos em nossos hábitos e crenças que perdemos a abertura necessária para nos deixarmos ser tocados pelo desconhecido. Estamos cheios de "nós mesmos"!

Com o domínio do mundo tecnológico perdemos o contato entre as pessoas. O excesso de automatismo tornou nossos relacionamentos tão superficiais que perdemos a profundidade humana sem nos darmos conta. Apenas quando reconhecemos a fragilidade dos vínculos afetivos, como a falta de um comprometimento num relacionamento, é que paramos para pensar onde erramos. Cabe ressaltar que este já não é mais um erro pessoal, é um risco coletivo!

Uma vez que a automatização nos distanciou da realidade externa, ficamos "desconectados" pelo excesso de conexão superficial. A superficialidade e o automatismo nos tornaram áridos, sem brilho existencial.

Pelo excesso de conceitualizações, pensamos mais do que vivenciamos. No entanto, a experiência de vivenciar o conhecimento é que dá o prazer de conhecer algo.

Segundo o mestre budista Lama Yeshe nos tornamos inseguros ao desenvolvermos um conhecimento intelectual que não é capaz de tocar nossa experiência interna. Ele dizia: "Muita gente adquire um incrível entendimento intelectual do budismo com facilidade, mas este entendimento é estéril se não fertiliza o coração." Desta forma, Lama Yeshe estava nos alertando para não deixarmos nossos pensamentos tornarem-se mecânicos pois se isso ocorrer eles deixarão de produzir algo que nos despertará interiormente.

Portanto, se quisermos recuperar o encantamento pela vida, teremos que nos abrir para sermos transformados pelas experiências que a vida nos oferece. Sejam elas agradáveis ou não. Desta forma, aceitamos lidar tanto com o prazer como com a dor.

A vida tem sua graça quando há um constante senso de interesse e curiosidade. Superar nosso medo da abertura é um obstáculo que teremos inevitavelmente que enfrentar. Mas, lembre-se: essa dificuldade não é só sua!

CRIANDO UMA NOVA VIDA

Criando uma nova vida

:: Elisabeth Cavalcante ::


Um dos maiores desafios de nossa vida é quebrar os condicionamentos. Eles se formam a partir das experiências que vivenciamos desde o início de nossa existência no corpo físico.

Aos poucos vamos aprendendo, como forma de sobrevivência, a aceitar as condições que nos tragam mais facilidade e conforto. Esta é uma das prerrogativas do ego, buscar sempre aquilo que evite dor e sofrimento e traga a sensação de prazer.

Entretanto, há circunstâncias na vida em que a dor e o desconforto são inevitáveis. Eles constituem o preço que precisamos pagar para assumir de maneira plena a nossa autenticidade.

Respeitar nossa verdade interior e procurar viver em sintonia total com ela exige uma consciência plena acerca dos condicionamentos que construímos.
De modo geral, as crenças negativas como a de que não temos valor e somos inferiores a outras pessoas, quando nos comparamos com elas, são geradas por julgamentos que ouvimos desde a infância.

O primeiro passo para começar a desmontar estas verdades, em que acreditamos tão fortemente, é ter consciência de que elas podem ser mudadas a qualquer momento.

Para isto é necessário desconstruir toda a imagem negativa que formamos a nosso respeito e aceitar o desafio e a responsabilidade de fazer acontecer uma nova realidade.

O medo do sofrimento pode nos levar a permanecer na inércia durante muito tempo, mas quando finalmente nos cansamos da infelicidade e resolvemos dar um passo na direção da luz, a vida sempre nos responde de forma generosa, colocando em nosso caminho as ferramentas e as pessoas que nos auxiliarão a mudar nossa trajetória.

A vontade e a determinação em querer alcançar paz e serenidade são os motores deste processo e somente elas podem detonar a força necessária para vencer este desafio.

"Quebrando o condicionamento
Depende de cada pessoa o que ela gostaria de fazer com a sua vida. A vida não é preordenada. Ela é uma oportunidade. O que você fará com ela depende de você. Essa liberdade é a prova de que você é uma alma, essa liberdade é a dignidade de você ser uma alma.
Ter uma alma significa que você tem o poder de escolher o que você quer fazer. E a coisa interessante é que você pode ter passado por alguns atos e situações milhares de vezes e, ainda assim, você pode sair fora disso, livrar-se disso, neste exato momento, se você assim decidir.
Mas o que acontece é que a mente tem a tendência de seguir o curso que oferece a menor resistência... Coisas que fizemos muitas vezes se tornaram marcas .. e são conhecidas na psicologia como nosso condicionamento. Repetidamente o ato acontece seguindo a mesma rota; mais uma vez a energia é criada e flui. Procurando o caminho de menor resistência, acabamos seguindo a mesma rota.
Mas a marca nunca nos pede para fluir por ela. Ela nunca lhe diz que se não fluir por ela, haverá uma ação judicial contra você. Ele nunca diz que há uma lei determinando que você tem que seguir aquele caminho, ou que a existência está ordenando que você siga por ali...a escolha é sempre sua.
Religiosidade é capacidade de decidir. É um esforço para fazer com que as coisas aconteçam diferentemente de como têm acontecido sempre. É uma escolha, uma determinação. Repetir o que tem acontecido sempre, até ontem, pode ser evitado através dessa compreensão".
Osho, Guerra interior e paz.

SEU AMOR É DO TIPO IMPOSSÍVEL?

Seu amor é do tipo impossível?

:: Rosana Braga ::


Algumas pessoas, e em especial alguns poetas, costumam enxergar algo de muito belo, sublime e até nobre em cultivar um amor do tipo platônico, daquele que precisa ser vivido à distância, somente na fantasia, nos mais profundos recônditos da mente e do coração do tal amante.

Em geral, esse tipo de amor é direcionado a pessoas que, até segunda ordem, são "impossíveis". Sim, aquelas de quem, por quaisquer razões, não se pode aproximar; seja por estar fisicamente muito distante, seja por representar um alto risco, um perigo iminente. Pode ser o chefe, o namorado da melhor amiga, a mulher do tio e até as ditas celebridades, aquelas que vivem numa realidade muito, muito diferente de quem as ama. Enfim, pessoas comprometidas ou indisponíveis.

Como tema de poesia, convenhamos, dá mesmo "pano pra manga". Rende. Porém, no dia-a-dia, se você anda mirando por tempo demais ou, pior, por vezes demais em corações proibidos, é hora de rever suas crenças sobre poder realmente ser feliz no amor.

O fato é que todos nós temos crenças que, em última instância, exercem influência significativa sobre nossas escolhas mais íntimas. Ainda mais quando estão inconscientes, ou seja, quando nem imaginamos que estamos sendo guiados por elas. E quanto menos nos conhecemos, quanto menos observamos nossas ações e a dinâmica que estabelecemos nas relações que vivemos, menos teremos noção de quais crenças estão determinando quem atraímos e quem repelimos!

Por isso, se você costuma se descobrir apaixonado por pessoas com quem já sabe que, por maior que possa ser o seu desejo, não vai rolar... então, é hora de questionar a si mesmo e, em silêncio, esperar a sua resposta chegar: por que será que você anda preferindo justo o que não é possível? Por que será que você está relacionando amor com dificuldade, dor, angústia e frustração?

Será que, bem lá no fundo, não tá rolando um super medo de se interessar por alguém disponível e, diante da possibilidade real de se envolver, não saber o que fazer, como agir, como demonstrar o que você sente e quem você é? Ou talvez você esteja tão bem acomodado nesse lugar de quem não tem sorte no amor que já não saberia o que fazer caso se desse conta de que a sua sorte é você quem faz?

Enfim, os motivos que podem levar alguém a escolher os caminhos mais improváveis e tortuosos na busca pela felicidade e realização no amor podem ser muitos e dos mais variados. E se esse é o seu caso, a única pessoa que pode descobrir que motivos são os seus é você mesmo!

A minha sugestão é para que você ao menos se olhe, ao menos se questione, ao menos tente perceber qual é o seu medo. A que você está se apegando? Que porta ainda falta abrir dentro de você para que o amor flua leve, livre e solto em sua vida?

E esteja certo de que, mais cedo ou mais tarde, sem se intimidar diante do seu direito de ser feliz, você se descobrirá amando bem de pertinho e bem de verdade, com todas as bênçãos do Universo e daqueles que mais são importantes em sua história!

segunda-feira, 12 de março de 2012

AS VELAS

As Velas

As velas, em si, são um mistério religioso disseminado por todas as religiões do mundo e só algumas não as adotam. Mas se soubessem que elas têm uma utilidade importantíssima, com certeza também adotariam o seu uso durante seus rituais.

As velas são um substituto muito prático às piras ardentes da antigüidade, nos remotíssimos cultos às divindades do fogo, saudadas com tochas ardentes ou fogueiras.

Ninguém pode afirmar ao certo quando começou o uso das velas, pois com certeza quem as inventou tinha outros objetivos em mente.

O fato é que as velas são um mistério em si e, quando acesas magística ou religiosamente, são um poderoso elemento religioso mágico, energético e vibratório que atua no espírito de quem receber sua irradiação ígnea.

O uso religioso das velas justifica-se porque quando as acendemos, elas tanto consomem energias do "prana" quanto o energizam, e seus halos luminosos interpenetram as sete dimensões básicas da vida, enviando a elas suas irradiações ígneas.

É essa capacidade das velas que as tornam elementos mágicos por excelência, pois por meio de suas irradiações e suas vibrações incandescentes é possível todo um intercâmbio energético com os seres que vivem nas outras dimensões e com os espíritos estacionados nas esferas ou níveis vibratórios positivos e negativos.

Essa capacidade delas justifica seu uso até quando são acesas para o espírito de alguém que desencarnou, pois ele irá receber um fluxo luminoso, curador de seu corpo energético, fortalecedor de seu mental e terá seu emocional reequilibrado, caso tenha sido atraído pelo magnetismo de uma esfera ou nível vibratório negativo. Mas caso esteja em alguma esfera positiva e luminosa, também receberá o fluxo da vela do mesmo jeito, incorporando-o ao seu corpo energético e fortalecendo seu magnetismo mental.

Saibam que o fluxo irradiante de uma vela, se for ativado por sentimentos virtuosos, é muito positivo e gratificante a quem o receber.

Agora, se os sentimentos de quem a ativar magicamente forem negativos, o fluxo será desenergizador, desmagnetizador, emotivo e poderá romper a aura da pessoa à qual for direcionado, assim como poderá "queimar" o corpo energético dos espíritos alvos de suas irradiações ígneas.

Só que, no caso de quem ativa negativamente uma vela contra alguma pessoa ou espírito, acontece uma reação imediata e fulminante da Lei Maior e da Justiça Divina, pois quem a ativou perdeu sua própria luz e, com o tempo, a dor de quem foi atingido retornará e o atingirá com o rigor da lei.

Portanto, uma vela só deve ser acesa por um bom motivo e por sentimentos virtuosos, pois, na mesma proporção, a Lei Maior retribuirá com luz Divina quem deu luz a alguém necessitado ou merecedor de suas irradiações.

O ato de acender velas brancas ao Anjo da Guarda é muito positivo e funciona mesmo. Ele tanto a usará para atuar em favor da pessoa guardada por ele, quanto para energizar-se com uma irradiação ígnea poderosíssima, capaz de acelerar imediatamente suas vibrações e expandir suas irradiações mentais, pois como já comentamos, seu mental será fortalecido.

As velas usadas nos templos têm o poder de consumir as energias negativas e os miasmas que são descarregados pelos seus freqüentadores dentro do seu campo eletromagnético, assim como, num intercâmbio energético, recebem da divindade à qual foram consagradas um fluxo de energia Divina que se espalha pelo altar e irradia-se pelo espaço interno, alcançando quem se encontrar dentro dele.

Magisticamente, as velas criam passagens ou comunicações com outras dimensões da vida e tanto podem enviar-lhes suas energias, como podem retirar delas as que estão sendo necessárias a alguém.

Por isso, toda oferenda, ritual ou solicitação de auxílio às divindades e aos guias e protetores espirituais deve ser precedida do ato

de acender uma ou várias velas, pois suas ondas serão usadas no retorno e trarão a quem oferendou ou solicitou auxílio um fluxo energético natural (de elemento), ou Divino (de divindade), ou espiritual (do espírito guia).

Em magia, o uso de velas é indispensável, porque são elas que projetam ou captam as energias mais sutis, assim como abrem campos eletromagnéticos limitados ao campo ativo delas, mas que interpenetram outras dimensões, esferas ou níveis vibratórios.

Quando um desses campos eletromagnéticos é aberto magisticamente, ele permanecerá ativo até que seja fechado ou redirecionado contra quem o ativou. Isso caso seja uma magia negativa, pois caso ela seja positiva, não há por que fechá-lo, certo?

O fato é que a umbanda e outras religiões recorrem intensamente ao uso das velas e as usam:

• Para iluminar seus altares e suas casas das almas ou cruzeiros;

• Quando oferendam as divindades ou os guias protetores;

• Para magias positivas ativadas para cortar demandas, magias negras, feitiços, encantamentos etc.

Os resultados são ótimos e, na maioria das vezes, benéficos, pois só se beneficia realmente quem é merecedor, já que o uso das velas atende a necessidades religiosas regidas pela Lei Maior e pela Justiça Divina em seus recursos mágicos

domingo, 4 de março de 2012

QUANTO TEMPO PERDEMOS NA VIDA!!!

Quanto tempo perdemos na vida!

:: Maria Isabel Carapinha ::


A vida hoje nos leva sempre a termos a nítida sensação que fizemos pouco, que os dias voam e que nunca temos tempo para fazer o que de fato nos dá prazer. O bombardeio de informações nos assola a cada momento e por mais que nos sintamos antenados com o mundo sempre temos a impressão que deixamos algo por fazer. Essa correria intensa não nos permite perceber que muitas vezes estamos no caminho errado.
Mas existe outro ângulo desta questão de tempo que precisamos observar com carinho: será que estamos perdendo tempo com coisas que não nos trarão nada de bom? O fato de estar completamente inserida em uma situação não nos permite assumir a posição de observador, e uma paradinha para reflexão pode nos fazer chegar à conclusão que estamos perdendo tempo com coisas que nada nos acrescentarão.
Uma das principais causas da falta de energia e cansaço é o "aborrecimento" e a tristeza.

Perdemos tempo com aquele emprego que nada nos acrescenta e não nos faz progredir, perdemos tempo com aquele relacionamento doentio que só nos derruba, perdemos tempo tentando modificar os outros em vão, perdemos tempo chorando e lamentando por situações que deixaram de fazer parte de nossa vida e, depois de tudo isso, a única coisa que obtemos é uma enorme falta de energia e motivação pela vida.
A perda de tempo está associada à tendência de permanecer no estado em que nos encontramos, ou seja, se a situação me incomoda e nada faço para mudar, estou perdendo tempo. Nossa! Que dura essa realidade que pode em determinados momentos fazer parte da vida de todos nós, pois somos seres humanos em contínuo aprendizado.

Você se tornará mais feliz no dia em que passar a cuidar melhor de você, e como consequência disto, as pessoas se sentirão melhor em sua companhia. Cuidar melhor de você significa analisar a sua vida hoje e tentar melhorá-la. Neste momento, você pode dizer que é impossível mudar tudo ou ainda existem situações que não podem ser modificadas de imediato. Concordo plenamente, mas a atitude inicial já lhe trará um sabor de conquista, comece pelo primeiro passo, cuide de você. Muitas vezes, aquele emprego que você não gosta, e que você não consegue se adequar, não é tão ruim quanto parece ser. O seu relacionamento pode estar desgastado em função de tantas cobranças que você faz a si mesma, muitas delas sem fundamento.

Dando este primeiro passo, é bem provável que você chegue à conclusão que determinada situação que incomoda, não faz bem e o aborrece, deva deixar de fazer parte da sua vida.
O equilíbrio pessoal nos traz discernimento e com ele percebemos que o sofrimento pessoal se origina da diferença entre o que está acontecendo e o que acho que deveria estar. E, nesse momento, a nossa tomada de decisão se faz importante no sentindo de pararmos de perder tempo na vida.
Há duas emoções básicas presentes na vida de todos nós: uma é o amor e a outra é o medo, a presença de uma representa a falta da outra. Quem ama confia e quem confia se entrega a um amanhã sempre melhor que hoje, completamente isento de vibrações negativas que estão associadas ao medo.
Outro erro muito comum que cometemos é colocar os outros na frente e a nós por último. A solução está em equilibrar nossos desejos, sentimentos e interesses com o dos outros.

Nos relacionamentos, podemos ter necessidades satisfeitas como: carinho, atenção, romance e desejo... Mas não se tornar feliz... isso cabe a você.
Somente quando deixamos de fazer o que nada nos adianta é que as coisas melhoram.
Nossa atitude mental gera mais fadiga do que o próprio esforço físico.
Há algum tempo atrás, atendi uma linda moça que namorava um rapaz com transtorno bipolar, que é um tipo de transtorno caracterizado pela variação extrema de humor, onde haviam fases intensas de hiperatividade física e mental, permeadas de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar ideias e ansiedade ou tristeza. Na fase extrema negativa, por qualquer motivo sem nenhum fundamento, ele a agredia com palavras e a colocava como um ser desprezível. A seguir, vinha o completo isolamento por parte dele. Passada esta fase comportamental complicada, ele a procurava como se nada tivesse acontecido e a fazia sentir-se como a pessoa mais importante do mundo. Ela, então, relevava o que havia ocorrido. As crises, porém, tornaram-se mais frequentes e intensas. Assim, ela me procurou achando haver algo de errado consigo.

Fiz, então, uma análise completa de suas frequências energéticas com a Mesa Radiônica e verifiquei os possíveis bloqueios e descobri que seu pai era um homem fraco e viciado em álcool e sua mãe passara a vida inteira cuidando dele em vão. Por uma repetição de comportamento, ao longo do tempo, sem perceber ela estava adquirindo o mesmo padrão para sua vida. Cuidamos, então, intensamente de sua autoestima e segurança pessoal, demonstrando claramente que ela não necessitava deste padrão vibracional em sua vida. Concluído o tratamento, ela se sentia mais forte e segura. Dessa maneira, na primeira crise que seu namorado teve, ela se manteve firme e distante, reconhecendo o padrão de doença que ele tinha e sugeriu que se quisesse de fato continuar com ela que buscasse ajuda profissional. Foi a primeira vez em seis anos que ela tinha conseguido se posicionar.

Hoje o namorado se encontra em tratamento e com a doença sob controle e ela se sente feliz e realizada, consciente que não conseguia se posicionar antes pelo medo de perdê-lo... Mas a partir do momento em que começou a se colocar em primeiro plano, e se cuidar através da Mesa Radiônica, sua vida se modificou por completo.
Quanto tempo perdido!!!

OS ALTOS E BAIXOS DOS SIGNOS DUPLOS

Os altos e baixos dos signos duplos

:: Graziella Marraccini ::


Por que algumas pessoas são mais volúveis que outras? Por que algumas nos parecem mais seguras e outras não? A astrologia pode explicar essas diferenças.

O zodíaco é dividido em quatro quadrantes e cada um destes é subdividido também em três partes. Os quatro quadrantes representam as quatro estações do ano e as subdivisões (em 3 partes) representam os três meses em que são divididas as estações. O primeiro mês de uma estação tem relação com aquilo que astrologicamente chamamos de Casas Angulares onde os signos são chamados de Cardeais, e elas ocorrem nos quatro elementos: Fogo, Água, Terra e Ar. Portanto, no início da estação de Fogo (a Primavera no hemisfério Norte e que corresponde ao início do ano solar) encontramos o signo de Áries, sabidamente um signo de impulso, de iniciativa e de pioneirismo. No primeiro mês da estação de Água (e que corresponde ao início do Verão no Hemisfério Norte) encontramos o signo de Câncer, que indica o domicílio e expressa qual é nossa vida familiar, nosso lar. No primeiro mês da estação de Ar, dando início ao Outono (sempre no Hemisfério Norte) encontramos o signo de Libra, que expressa como vivemos em sociedade e que tipo de parceiros buscamos. No primeiro mês da estação de Terra, inicia-se o Inverno e encontramos o signo de Capricórnio, representando as tradições e as metas sociais que desejamos alcançar. Todos esses signos são chamados de Cardeais, porque iniciadores de algo, dentro de sua qualidade energética específica. Nestes signos encontramos geralmente as pessoas que têm espírito de iniciativa e de liderança, mas que também são autoritárias!

No meio das estações encontramos os signos Fixos, que são Touro (Terra), Leão (Fogo), Escorpião (Água) e Aquário (Ar). Esses são signos nos quais as estações se estabilizam, ou seja, chegam ao seu auge e, portanto, indicam pessoas com personalidades que têm dificuldade em 'mudar de opinião' ou de atitude e que, geralmente, detestam novidades e imprevistos. Costumam, porém, ser boas cuidadoras, cada um em sua área de atuação.

No final das estações, encontramos os signos Mutáveis, que são Gêmeos (Ar), Virgem (Terra), Sagitário (Fogo) e Peixes (Água). Nesses signos, encontramos as pessoas mais adaptáveis do zodíaco, cada um com suas características particulares. Assim: Gêmeos, pertencente ao elemento Ar, e indica alguém com uma mentalidade volátil, curiosa e adaptável, muitas vezes, até mesmo superficial. Virgem, pertencente ao elemento Terra, indica uma personalidade prática e analítica, mas com boa capacidade de adaptação às circunstâncias exteriores. Sagitário, Fogo e Mutável, é o aventureiro por excelência, expansivo e bem humorado, procura sempre algo novo para conquistar (inclusive no amor!). E Peixes, pertencente ao elemento Água, indica uma personalidade de grande instabilidade emocional, sensibilidade extrema e influência psíquica ao ambiente exterior. E é aqui que queria chegar com este raciocínio. Por que os piscianos são tão instáveis emocionalmente?
Exatamente porque pertencem ao elemento Água e possuem a qualidade Mutável!

Na simbologia do signo, vemos dois peixes, cada um nadando de um lado oposto! Isso diz muito sobre a personalidade pisciana que pode passar do riso ao choro com a mesma facilidade. Emotivos e sensíveis, os piscianos procuram se adaptar a qualquer tipo de água, nadam rio acima ou rio abaixo, enfrentam altas ondas ou marés tranqüilos sempre procurando sobreviver. Escorregadios e flexíveis, os piscianos parecem não ter a espinha dorsal, de tão maleáveis e adaptáveis que são. Porém, quando alguma dificuldade surge diante deles, eles podem usar a técnica do avestruz, enfiando a cabeça na areia para não precisar enfrentar os desafios. Os piscianos 'do bem' são caridosos, compassivos, generosos, intuitivos e até proféticos, mas aqueles 'do mal', podem se desassociar da realidade fugindo de compromissos e responsabilidades. Muitos se sentem vítimas do destino e se queixam a Deus pelos reveses eventuais aos quais são submetidos. Fugir das situações difíceis não ajuda ninguém a evoluir! Muito pelo contrário!

Como todos nós temos um nosso 'lado pisciano', aconselho aos meus leitores que reflitam sobre a forma como enfrentamos os percalços e obstáculos de nossa vida. Se somos pró-ativos, estaremos aprendendo e evoluindo com as experiências vivenciadas, se formos passivos, estaremos enfiando a cabeça na areia (ou embaixo d' água) agindo como vítimas do 'destino cruel'! Esse lado 'pisciano' de nossa personalidade pode ser verificado em nosso mapa natal pela localização e aspectação do planeta Netuno, pois será ele, o Deus do Mar e dos Oceanos, que indicará de que forma reagimos, nos envolvemos e enfrentamos no coletivo as dificuldades da vida. Todos nós temos altos e baixos na vida, todos nós enfrentamos tsunamis e tempestades, mas será nossa capacidade de adaptação que nos fará sobreviver. O envolvimento que cada um de nós tem com o Todo determinará nosso grau de evolução.

Se quisermos continuar firmes no caminho de nossa evolução espiritual devemos procurar vivenciar as qualidades piscianas na 'oitava superior', ou seja, no campo mais espiritualizado de nossa personalidade, buscando o Conhecimento que nos indicará o porto seguro que nos abrigará.

Então, caros leitores e leitoras, aproveitando essa energia do mês de Peixes, vamos fazer um esforço para enfrentar as tempestades de forma pró-ativa? De nada adianta freqüentar as igrejas ou os templos e ouvir a palavra de Deus ou dos evangelhos (como fazem muitos carolas e crentes) para depois pronunciar palavras de ódio ou inveja contra nossos vizinhos! Nas ações de nosso dia-a-dia sabemos ser bondosos? Generosos? Acolhedores? Pacientes? Parece que a palavra bondade saiu de moda e até se tornou símbolo de fraqueza!

Logo o Sol entrará em Áries, dando início a um novo Ano Solar. Agora, é o momento da reflexão e da interiorização.