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domingo, 24 de abril de 2011

O EFEITO ZUMBI DAS DROGAS PSIQUIÁTRICAS

O efeito zumbi das drogas psiquiátricas
:: Osvaldo Shimoda ::

Ganho ou perda de peso, tremores, diminuição da libido, prejuízo da função erétil, náuseas, sensação de inquietação, são as queixas mais comuns, dentre outras, que a maioria de meus pacientes me relata sobre os efeitos colaterais, (bem como da ineficácia dessas medicações), que os leva a desistir do tratamento psiquiátrico e procurar a TRE.
Trata-se, portanto, de sintomas nefastos que têm grande impacto na qualidade de vida desses pacientes.

Em estudo realizado nos EUA com 300 voluntários que sofriam de depressão, psiquiatras subestimaram queixas dos pacientes; é o que indica uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Psychiatry (Revista da Psiquiatria Clínica). As queixas desses pacientes sobre os efeitos colaterais dos remédios foram 20 vezes mais freqüentes do que as observadas por seus psiquiatras.
No Brasil, a nossa realidade médica não é muito diferente; o número de prescrições só aumenta e, consequentemente, seus efeitos colaterais, sem que as causas sejam tratadas.

Segundo a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) a venda de antidepressivos nas farmácias do país aumentou 42% entre 2003 e 2007 (14,6 milhões foram os antidepressivos vendidos em 2008).
Entretanto, quero ressaltar que os medicamentos psiquiátricos -antidepressivos, antipsicóticos e os ansiolíticos- quando corretamente prescritos pelos médicos, ajudam e são necessários em muitos casos de transtornos de humor (depressão, transtorno afetivo bipolar), de ansiedade (fobias, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, insônia, estresse pós-traumático) e nos casos de esquizofrenia, depressão psicótica, distúrbios graves de personalidade (impulsividade, agitação) e transtorno delirante (hipocondria, ciúme, paranóia, etc.).
Desta forma, o consumo indiscriminado e a facilidade excessiva da prescrição por parte de muitos psiquiatras são, sem dúvida alguma, um grave equívoco, bastante prejudicial ao paciente.

Na minha experiência clínica, os psicotrópicos deveriam ser utilizados apenas em casos agudos, crônicos, que trazem perigo ao enfermo e/ou aos seus familiares, ou nos casos em que os tratamentos psicoterápicos e/ ou espirituais não tenham surtido efeito, e não como primeira opção de tratamento como vem sendo feito.
É freqüente virem ao meu consultório pacientes que mais parecem zumbis do que seres humanos, com tremores, olhar fixo, lerdeza motora, falhas de memória, raciocínio lento, dificuldade de concentração, etc..

Para que o leitor tenha uma noção da gravidade da subministração desses medicamentos, vou listar alguns dos efeitos colaterais que muitos pacientes me relatam, após o uso prolongado de medicamentos psiquiátricos:
1) Antidepressivos: sonolência, tremores, torpor mental, boca seca, intestino preso, queda de pressão, sensação de perda de controle;
2) Antipsicóticos: tremores, rigidez muscular, olhar fixo, voz trêmula, lentidão motora; 3) Tranqüilizantes: sedação, distúrbios de memória, risco de acidentes.

A psiquiatria, sendo um ramo da medicina orgânica, acredita que a causa dos transtornos mentais esteja no cérebro, ou seja, nas alterações bioquímicas dos neurotransmissores, ou anatômicas do cérebro, não levando ainda em conta o ser humano em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Por conta disso, os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes inadequadas de raiva, medo, tristeza, desejo de vingança, etc., que provocam as alterações bioquímicas do cérebro -característicos dos quadros psiquiátricos- são considerados válidos apenas os que decorrem desta vida, pois a psiquiatria não reconhece que a causa primária, ou seja, a experiência traumática causadora de seus problemas emocionais possa também advir de outras vidas, não indo mais a fundo no psiquismo de profundidade.
É importante esclarecer aos leitores, que os psicotrópicos atuam apenas sobre as substâncias químicas cerebrais (neurotransmissores), mas não conseguem melhorar os pensamentos e os sentimentos negativos do ser humano.

Portanto, aumentar ou diminuir a dosagem de serotonina ou dopamina do cérebro são ações apenas paliativas e não curativas. O que cura efetivamente é cuidar da mente, do espírito, mudando os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes (reforma íntima), as experiências traumáticas do passado do paciente, sejam desta vida -infância, nascimento, útero materno- ou de outras vidas, bem como as ações nefastas, prejudiciais dos seres espirituais obsessores -seres desencarnados, desafetos dos pacientes-, que foram prejudicados por eles no passado.

Mas o fato da psiquiatria se estruturar em base puramente materialista, organicista, cerebrocêntrica e não levar em consideração a existência da alma e do espírito, dificulta o reconhecimento de uma outra realidade -além da externa que é palpável, mensurável e observável-, a realidade extrafísica, espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual, apesar de sua gravidade, por provocar no paciente inúmeros problemas psíquicos e orgânicos (aqueles de causa desconhecida pela medicina oficial), de relacionamento interpessoal e financeiros/profissionais, lamentavelmente, ainda é ignorada pela grande maioria dos psiquiatras. Obviamente, quem sai perdendo, no final das contas, são os que sofrem dessa enfermidade da alma. E o pior, é muito raro o enfermo se dar conta de que está sendo assediado espiritualmente, pois o ser espiritual obsessor se aproveita de sua condição de invisibilidade, de sua inteligência, enquanto ser desencarnado, para prejudicá-lo.

Por isso, a obsessão espiritual é uma das enfermidades mais difíceis de serem tratadas por ser uma doença invisível, por passar despercebida aos olhos do paciente e do médico. Nunca é demais lembrar, principalmente para os desavisados, o sábio ensinamento de Jesus, o grande Mestre da Galiléia: Estai de sobreaviso, orai e vigiai.

Caso Clínico:
Remédios Controlados

Veio ao meu consultório uma mulher de 38 anos, casada, que assim me relatou:
“Tomo vários tipos de remédios controlados, tenho medo de tudo, principalmente, de sair na rua; os remédios alteram o meu estado de humor, fico extremamente irritada, nervosa e muito inchada; tenho dores fortíssimas no estômago e nas pernas; tomo também calmante, pois não consigo dormir, e tenho muitos pesadelos.
Dr. Osvaldo, não agüento mais, pareço um zumbi, não faço nada que uma pessoa normal faz: não saio sozinha, não dirijo, parei de trabalhar e estudar, fico em casa isolada em meu quarto, não tenho amigos, e o meu marido já não agüenta mais. Tomo remédio desde que completei 25 anos; estava na faculdade de arquitetura quando a primeira crise de pânico veio e desde então vivo assim”.

Na primeira sessão, a paciente sentiu muito frio, via tudo escuro, não conseguia se concentrar (acredito que os remédios a deixavam confusa).
Na segunda sessão, ela estava menos ansiosa, mais tranqüila, dizia que queria acabar com o seu tormento, e acreditava que iria conseguir se curar (quando pensava assim, era ela em seu íntimo, sem a interferência dos remédios).
Assim ela me relatou: “Vejo uma mulher toda coberta... Não consigo vê-la direito. Ela anda de um lado para outro sem parar, parece desequilibrada... Estou sentindo frio novamente (a paciente estava sentindo frio, por sentir o campo vibracional dessa mulher que era um ser das trevas - uma região gélida)”.

- Pergunte para essa mulher quem é ela, e o que ela quer - Peço à paciente.
“Essa mulher está levantando um véu preto, pede para olhar para ela, para ver o que fiz com ela... Tenho medo de olhar, Dr. Osvaldo, não quero! (paciente começa a chorar, cobrindo o rosto com as mãos)”. (pausa).

Peço para a paciente não ter medo, pois ela tem a proteção, o amparo da espiritualidade, e que é necessário saber a verdade, pois sabendo a verdade irá se libertar e viver uma vida melhor. Paciente se acalma e pergunta: - Moça, quem é você? O que eu fiz pra você? Seja o que for que lhe fiz me perdoe, por favor! (pausa).
Dr. Osvaldo, a mulher está indo embora, não quer mais falar comigo” (fala chorando).

- Calma, temos ainda outra sessão - Digo a ela.
No final dessa sessão, pedi para que a paciente fizesse a oração do perdão de coração, irradiando a luz dourada de Cristo para aquela mulher.
Na terceira e última sessão, ela veio muito mais segura e decidida:
“Vejo aquela mulher do véu novamente, ela já não anda de um lado para outro, está mais serena... Ela pede a minha mão e fala que quer me mostrar algo... Tenho medo de ir, mas preciso acabar com isso. Dou a minha mão... Agora me vejo em uma casa -numa vida passada- com algumas crianças, umas três crianças, e uma delas não é minha filha, e sim do meu marido com a esposa dele que morreu; ao me casar com ele tive que aceitar essa criança.
Eu a maltratava muito, não gostava dela e tinha muitos ciúmes, pois meu marido dava muita atenção a ela para compensar a ausência de sua mãe. Eu pensava: -Por que ela não morreu também? Então, comecei a envenená-la, dando remédios fortes para ela dormir. Meu marido era médico, então, eu tinha acesso a esses remédios; a menina passava o dia todo dormindo, fazia todas as suas necessidades na cama, e não comia. O pai acabou levando-a para o hospital, de onde ela não mais saiu, pois a quantidade de remédios que eu lhe dei a deixou com sequelas. Meu Deus, como consegui fazer uma coisa tão monstruosa assim? Que horrível, meu Deus!! (fala chorando). (pausa).
A mulher do véu está me dizendo que ela era a mãe daquela menina. Diz que está fazendo comigo o que fiz com a filha dela naquela vida passada.

Ela me fala chorando: - Como você pôde ser tão cruel?!
Estou pedindo perdão do fundo do meu coração para as duas, e desta vez, se eu puder ter novamente a oportunidade de tê-la em meus braços como filha, eu vou aceitar, pois será uma forma de mostrar o quanto estou arrependida e reparar o que fiz com ela (fala chorando copiosamente). (pausa).

A mãe da menina já não está mais no escuro e não sinto mais aquele frio... Ela está indo embora em direção a uma luz clara, enorme. (pausa).

Dr. Osvaldo, vejo um senhor usando uma túnica branca... Diz que é o meu mentor espiritual. Fala que aquela menina a quem prejudiquei no passado, ainda irá vir como minha filha, e que só assim minha vida irá mudar.
Agora ele diz que tem que ir, pede para ficar em paz, não me preocupar, que tudo vai dar certo, mas em seu devido tempo.
Está indo embora”...

Dois anos após o término da terapia, a paciente me enviou um e-mail dizendo o seguinte:
“Dr. Osvaldo, não sei se o senhor lembra do meu caso, pois estive em seu consultório há dois anos, mas o meu mentor espiritual havia me dito em nossa última sessão que a menina a quem prejudiquei na vida passada iria vir como minha filha.
Pois bem, ele se comunicou comigo em sonho falando que eu precisava adotar uma criança porque ela não iria vir como minha filha biológica. Não hesitei, conversei com o meu marido e acabamos adotando uma menininha linda; estamos muito felizes. Por incrível que pareça, depois da adoção, os meus medos desapareceram, não precisei mais tomar todos aqueles remédios, estou dormindo muito bem e não tenho mais pesadelos. Quero agradecer de coração a Deus, ao meu mentor espiritual e ao senhor por essa bênção que obtive nesse tratamento. Muito obrigada, que Deus ilumine o seu caminho, e que possa ainda ajudar muitas pessoas necessitadas”.

POR QUE BUSCAMOS DICAS DE RELACIONAMENTOS

:: Rosana Braga ::

Outro dia, conversando com um grupo de amigas, disse que acreditava que nossos relacionamentos poderiam ser muito mais maduros e nós sofreríamos muito menos se aprendêssemos, desde cedo, não só em casa, mas também na escola, a como criar dinâmicas e comportamentos mais coerentes e mais conscientes.

Imediatamente, fui criticada. A autora da crítica argumentou que sentimentos não podem ser ensinados e que o amor perderia a graça se fosse teorizado numa disciplina escolar. Tentei explicar: não se trata de ensinar sentimentos, mas, sim, de usar toda a história da humanidade para compreendê-los, para perceber e admitir nossas crenças limitantes, além de valores e éticas que têm a ver com a nossa cultura, mas que nem sempre são compatíveis com o que desejamos para nossas vidas. Enfim, uma disciplina, sim, mas não para ensinar amor, já que este é um sentimento inato. Uma disciplina com "dicas de relacionamento", falando no popular.

Claro que seria embasado em pesquisas e estatísticas, bem como nas culturas e em diversos autores e estudiosos no assunto, afinal, não podemos aprender nada consistente que seja à base de "achismos". Embora devamos admitir que o conhecimento de cada um, bem como suas experiências, podem contribuir significativamente para o crescimento de todos.

Mas o fato é que cada vez mais essa idéia me fica reforçada. Basta observarmos como temos necessidade de buscar as tais dicas de relacionamentos. Claro! Muito natural! E muito bom que façamos isso, inclusive! Felizmente, temos sede de evolução, amadurecimento e felicidade! O que seria de nossa inteligência afetiva se não fossem as pessoas interessadas em compreender o complexo universo humano e, especialmente, dos sentimentos e das relações? Por isso, parabéns a quem não desiste, apesar das críticas! Apesar dos céticos...

A razão de, muitas vezes, nos sentirmos tão perdidos e confusos nos relacionamentos, nos amorosos principalmente, é que pouquíssimos receberam um norte, uma direção. A maioria nunca ouviu falar sobre como lidar com sentimentos como ciúme e insegurança de um modo saudável! Pelo contrário, nos ensinaram que o certo é fazer "joguinho" em vez de falar clara e objetivamente sobre os sentimentos. Disseram que era melhor fingir, fazer o estilo "não tô nem aí", do que expressar os verdadeiros desejos.

Sexualmente, então, o que ouvimos de bobagem ao longo da vida e até aprender, a duras penas, quem somos e o que realmente queremos, não é brincadeira! Quebramos a cara inúmeras vezes, desperdiçamos prazeres e carinhos aos montes. Enfim, ainda hoje cometemos erros primários porque estamos todos enredados na mesma armadilha!

Na tentativa de acertar e ser feliz, é claro que vamos errar sempre. Somos humanos. Somos imperfeitos. Estamos todos em processo de evolução. Mas, certamente seria bem mais fácil se aprendêssemos de uma vez por todas que o melhor é -em qualquer circunstância- sermos coerentes com o que pensamos, sentimos e fazemos. Numa simples discussão, por exemplo, se falássemos exatamente o que estamos sentindo, evitaríamos transtornos, desgastes e tristezas desnecessárias. Mas o problema é que algumas pessoas nem sabem identificar o que estão sentindo...

Por fim, deixaríamos de implorar amor, de nos sentirmos tão reféns do outro, de acreditar que temos controle total sobre os acontecimentos. Viveríamos mais espontaneamente. Aceitaríamos mais os "não", sabendo que "não querer" é um direito do outro e não um castigo pessoal. Confiaríamos mais no fluxo da vida. Perceberíamos mais o poder do tempo e como tudo vai se encaixando quando temos paciência e sabedoria para esperar, para não forçar.

Essas e outras serão as "dicas" de relacionamento que eu darei assim que conseguir aprovar uma disciplina chamada AMOR nas escolas e universidades. Porque mesmo sem saber se um dia isso vai acontecer, ainda aposto que poderíamos ser bem mais felizes se admitíssemos que não basta amar, é preciso saber como transformar esse lindo sentimento em atitudes efetivas, consistentes e construtivas!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

TRAGÉDIA EM REALENGO

O que você sente ao pensar na tragédia ocorrida em Realengo onde uma pessoa totalmente desequilibrada matou várias crianças aleatoriamente dentro de uma escola? Certamente, surgem sentimentos como raiva, medo, tristeza, incompreensão, impotência e outros sentimentos que talvez nem saibamos descrever. Ao longo da nossa vida, acumulamos uma carga emocional negativa de vários eventos que vivemos desde a nossa infância. São situações mal resolvidas que ficam guardadas emocionalmente (culpas, medos, mágoas, frustrações, raivas, tristezas e etc). Além dos sofrimentos que já guardamos da nossa própria vida, acabamos por acumular mais ao testemunhar tragédias de outras pessoas.

Esse conteúdo emocional que acumulamos ao ver o sofrimento de terceiros deve ser tratado e curado da mesma maneira que devemos curar e tratar nossas questões emocionais pessoais. São traumas do mesmo jeito. Certamente, não tão intensos quanto os nossos traumas pessoais ou os traumas que os familiares das vítimas estão sofrendo. Em todo caso, ficamos com seqüelas que podemos tratar com a *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo). Ainda mais quando assistimos em detalhes tudo o que aconteceu na televisão, que exaustivamente reapresenta o corrido, recheando as imagens com cenas de parentes e amigos das vitimas em grande sofrimento.

Recentemente, recebi um email de uma aluna de curso de EFT:

"...queria mesmo comentar é que com a tragédia do Rio de Janeiro da semana passada, tive um pesadelo à noite e fiquei muito mal. Lembrei e fiz a técnica (auto-aplicação de EFT). Quando voltei a dormir, os sonhos foram opostos. Sonhos suaves e bonitos. Fico contente em partilhar isto com você..."


Como, então, poderíamos tratar esses sentimentos com a EFT? É só pensar em tudo o que aconteceu, lembrar das cenas na televisão, os depoimentos e tudo sobre a tragédia. Em seguida, vamos prestar atenção em todos os pensamentos e sentimentos desagradáveis que surgem. Esse conteúdo negativo que emergiu é o que vamos tratar com a técnica, para limpar e ficarmos em paz.

Um exemplo de uma rodada de EFT (veja no manual gratuito o que é uma rodada de EFT) para tratar esse caso poderia ser: "mesmo que eu não consiga compreender e aceitar o que aconteceu, eu me aceito profunda e completamente" / Topo da cabeça - Eu não consigo aceitar / Início da sobrancelha: é chocante demais/ Lateral do olho: lembro do sofrimentos dos parentes /Embaixo do olho: penso no sofrimentos daquelas crianças/ Embaixo do nariz: é tudo muito injusto/ embaixo do lábio inferior: não dá pra entender/ Osso da clavícula: é incompreensível/ Embaixo da axila: são crianças inocentes/ Topo da cabeça: sinto raiva/ Início da sobrancelha: me sinto impotent / Lateral do olho: sinto uma tristeza/ Embaixo do olho: não posso fazer nada/ Embaixo do nariz: sinto medo / Embaixo do lábio inferior: eu me coloco no lugar dos parentes/ Osso da clavícula: e se fosse com um filho meu? / Embaixo da axila: não consigo ficar em paz".

Enquanto aplicamos a EFT, tocando nos terminais de meridianos de acupuntura, devemos expressar todas as emoções guardadas que sentimos ao pensar no ocorrido, conforme exemplificado acima. Você deve adaptar as frases conforme suas emoções e pensamentos. Dessa forma, elas vão sendo desbloqueadas e dissolvidas e nos sentiremos cada vez mais em paz. Faça quantas rodadas forem necessárias até conseguir ficar bem. Além de nos ajudar emocionalmente, ajudará também o coletivo pois deixaremos de somar o nosso sofrimento a essa grande carga que está sendo alimentada. Em estado de paz, podemos sentir compaixão pelo sofrimento das pessoas envolvidas, mas sem sofrer junto com elas. Assim nossos pensamentos positivos, bênçãos e orações para esta pessoas terão uma vibração muito mais intensa e ajudará a dissipar o sofrimento coletivo mais rapidamente.

E o que leva um ser humano a cometer um ato bárbaro como esse? Mesmo a mais calma das pessoas produz uma vez ou outra, pensamentos de vingança, inveja e violência. Quando esses sentimentos brotam em uma intensidade menor, resistimos ao impulso. As vezes podemos xingar outras pessoas. Algumas pessoas chegam a usar de violência quando o impulso é maior. Quanto mais intenso os conflitos emocionais que guardamos, maiores serão os impulsos de negatividade e mais chances teremos de nos tornar agressivos.

Observe a raiva em você. Que pensamentos e desejos ela produz? Eu já me peguei pensando muita bobagem embora seja uma pessoa pacífica. Pessoas comuns que estão no trânsito têm ataques de fúria ao serem fechados por alguém e muitos casos acabam em violência. Essas situações acordam ou puxam o gatilho dos sentimentos negativos que temos acumulado dentro de nós. Nesses momentos, muitas pessoas fazem o que não deveriam, pois a emoção é como se fosse uma entidade que toma conta dos pensamentos levando o indivíduo a agir de uma forma insana.

Imagine, então, alguém com uma grande raiva contida, sentimentos de rejeição, abandono e etc... Tudo isso vai se juntando, formando uma massa interior de energia negativa como se fosse um ser que tem vida própria morando dentro do indivíduo. É como um animal feroz à espreita, é a nossa própria sombra. Essa energia passa a tomar conta dos pensamentos da pessoa, alimenta ainda mais os sentimentos negativos, e as ações passam a ser comandadas por toda essa negatividade. O resultado disso não pode ser bom. É claro que nem sempre acontecerá uma tragédia como essa, mas em menor grau, ocorrem brigas, discussões e agressões. É o mesmo fenômeno ocorrendo, porém, em menor proporção. Em larga escala, essa energia interior provoca guerras, massacres, genocídios.

Por isso, precisamos nos cuidar e muito. Desde cedo seria bom que aprendêssemos a dissolver sentimentos negativos. Não adianta negar os sentimentos, precisamos reconhecê-los e, principalmente, fazer algo para dissolvê-los. A EFT é uma grande ferramenta pra isso. No manual da EFT, tem o "procedimento para paz pessoal". É uma forma de fazer uma mega limpeza emocional no interior. Isso leva o ser humano a serenidade. A paz mundial somente será atingida quando cada um de nós estiver em paz por dentro. Por isso é urgente que comecemos a limpar dentro de nós.

André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse: http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp e baixe o seu manual.

O APEGO

:: Elisabeth Cavalcante ::

Uma das maiores fontes de angústia e infelicidade que podemos ter na vida é o apego. Quando nos tornamos dependentes de alguma situação ou de alguém para que possamos ser felizes, certamente começa o inferno.

Como é impossível controlar a realidade de modo que ela satisfaça todos os nossos desejos, é óbvio que em algum momento acabaremos por sofrer uma perda, uma rejeição ou teremos frustrada alguma expectativa.

Se nossa dependência dos fatores externos for demasiadamente grande, o sofrimento será inevitável. Entre todos os tipos de apego, certamente o mais difícil de superar é a dependência afetiva.

Esta é uma dificuldade tão disseminada, que existem grupos terapêuticos específicos para o seu tratamento, pois ela é tão destrutiva quanto a que se relaciona com vícios, como o álcool e as drogas.

A dependência afetiva tem como raiz uma baixa auto-estima e a necessidade de sentir-se amado para poder acreditar que se possui algum valor. Esta carência leva a situações humilhantes, pois faz com que a pessoa abra mão da própria identidade e faça qualquer concessão, para garantir a aceitação por parte do outro.

Para libertar-se dessa prisão é preciso, em primeiro lugar, tomar consciência de que algo de errado está acontecendo. Quando o primeiro sinal de que se precisa de ajuda surge, é importante agir, principalmente, para que o sentimento de fraqueza desapareça, visto que num grupo de terapia pode-se perceber que muitos outros seres humanos se encontram na mesma situação.

Esta descoberta traz alívio, incentivo e motivação para que se persista na busca da cura. Quanto mais o amor-próprio e a autovalorização se fortalecerem, mais rapidamente acontecerá a transformação.

... "Para o apego, a consciência não é necessária; ao contrário, a consciência é a barreira. Quanto mais consciente você se torna, menos você será apegado, porque a necessidade de apego desaparece. Por que você quer estar apegado a alguém? Porque sozinho você sente que você não se basta. Você sente falta de alguma coisa. Algo fica incompleto em você. Você não é inteiro. Você precisa de alguém para completá-lo. Daí, o apego. Se você está consciente, você está completo, você é inteiro - o círculo está completo agora, não está faltando nada em você - você não precisa de ninguém. Você, sozinho, sente uma total independência, uma sensação de inteireza.
Isso não quer dizer que você não amará as pessoas; ao contrário, somente você pode amar. Uma pessoa que seja dependente de você não pode amá-lo: ela o odiará. Uma pessoa que precisa de você não pode amá-lo. Ela o odiará, porque você se torna o cativeiro.
Ela sente que sem você ela não pode viver, sem você ela não pode ser feliz, então, você é a causa das duas coisas, da felicidade e da infelicidade dela. Ela não pode se dar ao luxo de perdê-lo e isso lhe dará uma sensação de aprisionamento: ela é sua prisioneira e se ressentirá disso; ela lutará contra isso.
As pessoas odeiam e amam ao mesmo tempo, mas este amor não pode ser muito profundo. Somente uma pessoa que seja consciente, pode amar, porque esta pessoa não precisa de você.
Mas, então, o amor tem uma dimensão totalmente diferente: ele não é apego, ele não é dependência. A pessoa não é sua dependente e não o fará dependente dela: a pessoa permanecerá uma liberdade e lhe permitirá permanecer uma liberdade.
Vocês serão dois agentes livres, dois seres totais, inteiros, se encontrando. Esse encontro será uma festividade, uma celebração - não uma dependência. Esse encontro será uma alegria, uma brincadeira".

SABE POR QUE VOCÊ SOFRE POR AMOR?

:: Rosana Braga ::

Melhor dizendo, sabe por que você, eu e todas as pessoas do mundo sofremos, por qualquer que seja o motivo? Porque resistimos, rebelamo-nos e travamos uma luta contra o que está acontecendo e que não tem nos agradado!

Ou seja, não aceitamos a vida como ela está se mostrando num determinado momento. Não aceitamos o fluxo e passamos a investir pensamentos, sentimentos e emoções, e muitas vezes também palavras e ações, pra revelar nossa imensa indignação diante do acontecimento que está em desacordo com a nossa vontade.

E você poderia se justificar dizendo que faz isso porque não é acomodado, porque luta por aquilo que quer e porque acredita que quem não faz nada para mudar o que não está bom, é covarde, derrotado e fraco.

Compreendo seu ponto de vista e tenho certeza de que parte do seu argumento faz sentido. Mas explico: existe uma enorme diferença entre fazer o seu melhor e tentar tudo o que for possível (sem desrespeitar o limite do outro, claro!) para conseguir o que deseja e... não saber reconhecer a hora de parar e confiar no Universo, a hora de deixar a vida rolar...

Porque, no final das contas, é isso que se chama FÉ! Ou seja, confiar, entregar-se ao ritmo da vida sem ficar contestando, brigando, resistindo, tentando se convencer ou convencer o outro de que as coisas deveriam ser diferentes! Não deveriam!!! Se devessem, simplesmente seriam diferentes!

O fato é que nem você e nem ninguém tem controle sobre o mundo, sobre outra pessoa e, muitas vezes, nem sobre a própria vida. Nosso "controle" é parcial, é limitado, vai somente até onde estamos conscientes; e, acredite: a grande maioria de nós está bem pouco consciente diante de tudo o que existe ao nosso redor!

Podemos decidir muitas coisas, podemos e devemos fazer escolhas a todo momento, mas tudo isso tem influência sobre os resultados até certo ponto. Somos apenas uma pequena parte do todo e, por isso, vivemos também sob a influência do imponderável, do inexplicável, do invisível e até do impensável. Ou seja, vivemos sob as demandas do incontrolável.

E isso significa dizer que, muitas vezes, depois de já ter tentado tudo o que podia, depois de ter feito o melhor que conseguia, não haverá mais nada que você possa fazer para mudar uma situação senão aceitá-la exatamente como ela é, senão confiar na sabedoria da vida e acreditar que o que tiver de ser, será! Que o melhor pode estar por vir se você realmente estiver disposto a aprender, a não repetir os mesmos erros e a, sobretudo, se perdoar pelo que não conseguiu acertar desta vez!

E quando você consegue fazer isso, quando consegue respirar fundo e simplesmente confiar, é inacreditável como você relaxa e tudo começa a fazer mais sentido, tudo começa a ficar mais fácil do que tem sido... Ou seja, o sofrimento começa a diminuir, a dor começa a passar e você termina descobrindo que nada é por acaso mesmo!

Especialmente quando o assunto é dor de amor, sofrimento por alguma frustração ou desilusão amorosa, a gente costuma acreditar que nunca vai passar, ou que vai demorar mais do que podemos suportar, ou ainda que as consequências serão desastrosas, como nunca mais confiar em ninguém, nunca mais se entregar ou nunca mais sequer se relacionar.

Mas embora o tempo tenha seus segredos e poderes, há algo que você pode fazer agora para diminuir seu sofrimento, pra sentir essa dor sumir pouco a pouco. E isso é aceitar, confiar, entregar-se ao ritmo da vida, deixar-se levar com o fluxo do Universo e viver um dia de cada vez, sem fazer tantos planos, sem investir tantos pensamentos e tanta energia nesse acontecimento com o qual você não concorda! Apenas o agora, apenas este momento. E verá, surpreendido, que é bem mais fácil viver quando a gente para de brigar e simplesmente acredita que, ao fazer o nosso melhor, o que tiver de ser nosso, será - mais cedo ou mais tarde!

terça-feira, 12 de abril de 2011

VOCÊ ESCOLHE OU É ESCOLHIDO?

:: Rosana Braga ::

Que a vida é feita de escolhas, não resta dúvida. Escolhemos a todo o momento, seja consciente ou inconscientemente. Inclusive, até a decisão, também consciente ou não, de não escolher, é uma escolha. E algumas vezes, uma das mais perigosas!

Acontece que, por falta de autoconhecimento ou até mesmo por medo de descobrir que o momento é de espera e de não saber lidar com a ansiedade que esta expectativa provoca, muitas pessoas se deixam escolher e depois simplesmente se lamentam pelas conseqüências, como se nada pudessem ter feito.

Quando se trata de relacionamentos amorosos, a preferência por se deixar escolher é mais frequente do que imaginamos. Talvez seja a razão por que tantas pessoas se dão conta, depois de algum tempo, do quanto poderiam ter evitado algumas catástrofes emocionais, se tivessem sido mais imperativos no momento da escolha, se tivessem dado ouvidos à sua intuição ou aos sinais que a vida mandou... Porque ela sempre manda!

Sim, é verdade que existe um dito popular avisando que "quem muito escolhe acaba escolhido". Entretanto, o lembrete serve para nos alertar sobre o excesso de críticas, o orgulho exagerado ou a análise que paralisa, que impede a tomada de decisão.

Ou seja, o ideal é aprender a calibrar o coração para que não haja nem negligência no ato de decidir se é hora de exercitar o amor ou de esperar, nem um medo sem sentido de tentar de novo. Pessoas carentes demais, que aceitam qualquer relacionamento para aplacar seu pavor de ficar só e ter de encarar a si mesmo e suas limitações, certamente, vão terminar e começar relações sem se questionarem qual o aprendizado, qual o amadurecimento para um futuro encontro que seja mais satisfatório e harmonioso.

Por outro lado, pessoas críticas demais, orgulhosas demais ou que morrem de medo de se entregar a uma relação e vir a sofrer, também pagarão um preço alto, muitas vezes amargando a solidão e se privando da alegria e do privilégio de vivenciar o amor.

Minha sugestão é para que você, em primeiro lugar, tenha muito claro para si o que realmente deseja viver quando o assunto é amor. O que tem para oferecer? Quanto se sente preparado para lidar com as dificuldades que vêm à tona num relacionamento, sejam elas ciúme, insegurança, falta de auto-estima, ausência do outro, diferenças de ritmo, etc.? Quanto já aprimorou sua habilidade de se comunicar, de falar sobre o que sente, o que quer e, principalmente, de ouvir o outro e tentar uma conciliação sempre que necessário?

Depois, com um mínimo de autoconhecimento, sugiro que você se questione e reflita sobre sua noção de merecimento e crenças. Quanto você realmente acredita que merece viver um amor baseado na confiança, na lealdade e na intensidade? Quanto você realmente acredita que possa existir um amor assim? Pode apostar: se você não acredita nesta possibilidade, dificilmente vai viver uma relação que valha a pena, simplesmente porque esta opção não faz parte do seu universo, do seu campo de visão.

E, por último, mais do que ansioso ou distraído, mantenha-se tranqüilo e seguro de que o amor acontecerá no momento certo. Nem antes e nem depois. Não é preciso que você busque desesperadamente. Apenas viva a partir do que existe de melhor em você e permaneça presente, atento ao que acontece ao seu redor. E todo o universo estará conspirando a seu favor, porque, afinal de contas, nascemos para amar e sermos amados.

RAIZES DO MEDO

:: Elisabeth Cavalcante ::

O medo é, sem dúvida alguma, o maior entrave para que levemos uma vida plena e feliz. Nós o assimilamos muito cedo, ainda na infância, pois, infelizmente, muitos pais utilizam o medo como arma educacional. Ameaçam as crianças com todo tipo de punição para obter obediência.
Portanto, não é à toa que nos condicionamos a temer, inicialmente o castigo, depois a rejeição daqueles de quem dependemos para sobreviver.

Não podemos culpá-los por isso, pois eles também foram educados no medo. Mesmo aqueles que tiveram uma educação mais liberal, sem tanto rigor, acabam contaminados pelo medo que predomina ao seu redor.

A sociedade em que vivemos se baseia no medo para obter o controle sobre as pessoas. Atualmente, a mídia é a principal responsável pela disseminação da energia do medo. Catástrofes e fatalidades recebem um destaque absurdamente exagerado e, quanto maior o grau de inconsciência daqueles que recebem estas informações, mais elevado será o medo.

Todos sabemos que a violência tem se ampliado nos últimos anos; ela é resultado da doença coletiva, do estado de adormecimento em que vive a maior parte da humanidade.

Aqueles que já adquiriram um grau razoável de consciência, precisam atuar como contraponto a esta energia e tentar levar um pouco de luz àqueles com os quais convivem. Mas, sem esquecer de que nem sempre será possível obter uma resposta favorável.

O despertar da consciência só acontece aos que estão prontos. Para muitos, a verdade continuará a passar despercebida, pois eles não serão capazes de enxergá-la. E não há nada que possamos fazer quanto a isto.
Mas devemos continuar tentando ampliar a corrente dos despertos, sempre e a cada dia, com a esperança renovada de que, aos poucos, mais e mais gotas se juntarão a este oceano.

"...Uma pessoa amadurecida deve desconectar-se de tudo que estiver relacionado com o medo.
É assim que a maturidade chega. Apenas observe todos os seus atos, todas as suas crenças e descubra se elas estão baseadas na realidade, na experiência, ou se estão baseadas no medo.
E qualquer coisa baseada no medo precisa ser imediatamente abandonada, sem um segundo pensamento. É uma armadura. Não posso dissolvê-la. Só posso simplesmente lhe mostrar como você pode abandoná-la.
Continuamos a viver a partir do medo - e assim vamos envenenando toda experiência. Amamos alguém, mas com base no medo: isso se deteriora, envenena. Buscamos a verdade, mas se a busca tiver base no medo, então você não irá encontrá-la.
O que quer que faça, lembre-se de uma coisa: Com base no medo você não irá crescer. Você irá apenas encolher e morrer. O medo está a serviço da morte.
...Uma pessoa destemida possui tudo que a vida quer lhe dar como um presente. Agora não há mais nenhuma barreira. Você será banhado com presentes, e tudo que você fizer terá um vigor, uma força, uma certeza, um tremendo sentimento de autoridade.
Um homem vivendo com base no medo está sempre tremendo por dentro. Ele está continuamente a ponto de ficar louco, porque a vida é imensa, e se você estiver continuamente com medo... E há todo tipo de medo. Você pode fazer uma lista enorme, e você ficará surpreso de quantos medos estão lá - e você ainda está vivo! Há infecções por toda parte, doenças, perigos, seqüestros, terroristas... E uma vida tão pequena. E finalmente existe a morte, a qual você não pode evitar. Toda sua vida ficará em trevas.
Abandone o medo! O medo foi inconscientemente adquirido por você na sua infância; agora, abandone-o conscientemente e amadureça. E, então, a vida pode ser uma luz que vai se aprofundando à medida que você vai crescendo".
Osho, Extraído de: Beyond Psychology.

VOCÊ SENTE PENA?

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Voce sente pena? O que está por trás deste sentimento
Não é preciso procurar muito para encontrar alguém que esteja passando por um de sofrimento. Quanto mais próximo, maior a nossa tendência em sentir pena e sofrer junto com a criatura. Há também aqueles que sentem pena de tudo e todos, até mesmo de pessoas que vêem na televisão, nas ruas ou de outras que apenas ouviram falar através de um amigo. Parece algo natural: se eu vejo alguém sofrendo, sinto-me mal com aquele sofrimento e assim tento ajudar. Se consigo ajudar sinto um certo alívio. Se não consigo ou não tenho a possibilidade, além da pena, surge também o sentimento de impotência.
Mas o que verdadeiramente está por trás do sentimento de pena de forma inconsciente? Respondo. A culpa em estar em uma situação melhor, por não carregar aquele problema que o outro carrega. Em resumo, é a culpa em ser feliz. Como posso me sentir bem se tal pessoa (filho, pai, mãe, amigo, parente, criança de rua, população de tal país...) está sofrendo? Como não nos permitimos nos sentir bem quando outras pessoas estão sofrendo (e sempre tem gente sofrendo), criamos então um sofrimento para nós mesmos: culpa e pena.
A partir desses sentimentos, criaremos ainda mais situações nas nossas vidas para nos igualarmos aos outros. Obviamente, fazemos isso na maior parte da vezes de forma inconsciente. Vou explicar melhor como isso funciona.
Vamos supor alguém que tem uma situação financeira razoável e que sente muita pena quando vê um conhecido em situação difícil. Essa pessoa poderá usar vários mecanismos para aliviar esse sentimento. Talvez ela empreste ou doe dinheiro a pessoa. Tem pessoas que vivem perdendo dinheiro dessa forma: emprestando para pessoas em dificuldades que acabam não pagando. Muitas amizades já se acabaram por isso. A pessoa pode até ficar com raiva do devedor, mas em um nível mais profundo, ela desejou perder aquele dinheiro, houve um ganho inconsciente do alívio da culpa.
Mas caso essa pessoa não possa ajudar todo mundo, afinal de contas, tem muita gente sofrendo com a pobreza e é impossível ajudar a todos, uma forma de aliviar esse desconforto é causar sofrimento a si mesma. A pessoa acaba criando situações financeiras difíceis pra sua própria vida.
Inconscientemente, quando sentimos pena das pessoas pobres é como se quiséssemos também ficar na mesma situação delas para assim aliviar a culpa em ter uma vida melhor, já que não conseguimos tirá-las da pobreza.
Pode parecer irracional, absurdo, mas o inconsciente é assim mesmo. Se você for pobre como eles, então, não há razão para se sentir culpado. Talvez você até pense que seria bom que tudo mundo saísse da pobreza, mas como não é essa realidade atual e muitos acham que não é possível que todos tenham uma vida próspera (o pensamento de que só tem pobre porque tem rico e etc...), é mais fácil sabotar o próprio crescimento financeiro e ficar numa pior para se sentir aliviado por um lado.
O cúmulo dessa sabotagem é quando a pessoa perde ou doa tudo e vira mendigo. Ela não ajudou a resolver a pobreza, mas agora não sente mais culpa, e passou a ser parte do problema. Outras pessoas agora sentirão pena e culpa ao vê-la.

Esses mecanismos sabotadores acontecem de outras formas. Uma mulher que seja muito bonita pode ser sentir mal ao ser elogiada na frente de outras que sejam, vamos assim dizer, menos favorecidas esteticamente, e acaba não se cuidando tanto ou se escondendo. Um filho de uma mãe depressiva se sabota e não se permite ser feliz pois inconscientemente sente que não seria justo já que sua mãe sofre. Isso é comum demais, e está sempre presente em algum nível nas famílias, principalmente naquelas com depressão e outros tipos de sofrimento mais intensos.
Os familiares tendem a sofrer uns com os outros como uma forma de solidariedade doentia. Assim, o filho cria uma vida difícil, entra em relacionamentos que causam sofrimento, não busca um trabalho terapêutico para se ajudar, e quando busca e começa a melhorar... muitas vezes larga o tratamento para se sabotar e não ficar mais feliz. No consultório enquanto aplico EFT é muito fácil detectar esses padrões.
No nível racional, desejamos nos libertar do sofrimento e ajudar nossos amigos e a família. No entanto, ao sentir pena e culpa, alem de nos causar sofrimento, nossa tendência será tomar atitudes que vão ajudar a manter padrões negativos das pessoas. Atrapalhamos o crescimento alheio ao invés de ajudar. É o caso dos pais que ajudam o filho de forma ilimitada por sentir pena e não querer que ele sofra. O filho pode ser tornar inseguro, ou vira um inconsequente. Ao sentir pena da mãe em depressão, os filhos cedem aos mais variados tipos de chantagem emocional (direta ou indireta) e alimentam o vitimismo e a depressão dela. Quando estamos envolvidos nessas situações, é muito difícil enxergar tudo isso.
Outras situações comuns onde ocorre a "tabelinha" culpa/pena que ajudam a manter os padrões negativos: casos de doenças graves, alcoolismo, dependência de droga, obesidade e etc... Em resumo, quando sentimentos pena, estamos, na verdade, é nos sentindo culpados e desejando inconscientemente sofrer junto com as pessoas. Além disso, esses sentimentos nos levam a agir de forma a incentivar outras pessoa a se manterem em um padrão negativo, mas pensamos que estamos ajudando.
O que fazer? Devemos nos tornar pessoas frias e insensíveis? Muitos pensam que, se a pessoa não sente pena, ela é egoísta, uma pessoa má. É mais um equívoco do ego que está sempre buscando formas de justificar a necessidade de sofrer. Permitir a si mesmo ser feliz e estar em paz não é ser insensível, pelo contrário. Ajudamos mais quando somos mais felizes, assim, não cairemos nos mecanismos sabotadores de alimentar o padrão negativo dos outros.
É muito importante aplicar EFT para dissolver os sentimentos de culpa e pena. Sempre que detecto isso nos clientes, começo a aplicar a técnica para limpar essas emoções. Quando fazemos isso, muito da auto-sabotagem inconsciente que a pessoa vinha praticando desaparece. A mulher bonita passa a gostar de se arrumar e aparecer sem constrangimento. Os pais conseguem dizer não e impor limites, entendendo que o sofrimento do filho faz parte do seu crescimento. O filho que tem a mãe depressiva se permite ser feliz e deixa de cair na chantagem emocional que alimenta o vitimismo. Deixamos de entrar em enrascadas financeiras e começamos a prosperar.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ESCOLHAS

Escolhas

:: Elisabeth Cavalcante ::

Um dos maiores entraves para que levemos uma vida de harmonia e paz é o medo de decidir. Quando se trata de fazer escolhas, muitos de nós sentem-se indecisos, confusos e temerosos de tomar a decisão errada.

Por que será que, na maioria das vezes, duvidamos de nossa capacidade de escolher o melhor caminho? Certamente, porque costumamos nos guiar pela mente, pois isto é o que nos foi ensinado que a razão é o unico mestre confiável.

Ocorre que nem sempre o que a razão determina é o que nos fará feliz. A maior parte das escolhas ditadas pela mente têm como fonte valores que nos foram impostos pelo mundo exterior. E se baseiam em sua maioria no medo, na tentativa de nos protegermos de que algo dê errado.

Então, quando nos guiamos por elas, o resultado pode ser desastroso, visto que tende a nos levar na direção contrária do que nosso coração deseja.
Como mudar este padrão de comportamento? A observação consciente é o único caminho.

Se aprendermos a nos manter alertas, seremos capazes de perceber quando a mente tentar nos direcionar para a insegurança e a sensação de ameaça, diante de uma escolha.

A diferença essencial entre aquele que toma atitudes conscientes e o que se guia apenas pelas regras alheias, é que o primeiro está disposto a pagar o preço que for preciso para seguir o seu coração.

O segundo precisa sempre de garantias antecipadas de que a opção que fará é a mais acertada. Mas, a certeza absoluta de que algo nos fará felizes, só virá a partir da experiência. Por mais que tentemos prever o resultado, nada é garantido antes que vivenciemos de modo real, concreto, uma situação.

Então, a saída é aprender a confiar em nosso insight, naquilo que nossa visão interior apontar como o que necessitamos para alcançar a felicidade. Mas, nenhum insight poderá ser percebido se estivermos tomados pela energia do medo. Ela bloqueia toda a qualquer capacidade de percebermos nossas intuições.

Confiar nesta percepção, sem se importar em querer seguir padrões impostos, é a unica forma de decidir sem que a dúvida esteja presente.
E, ainda que erremos, este erro não deve ser tomado como um fracasso, mas apenas como uma etapa em nosso permanente processo de aprendizado.

...."Revelação é a liberdade.... Insight é a liberdade: Você não precisa de nada, você simplesmente precisa de insight.

Você simplesmente tem que olhar para as coisas - como elas são, como funcionam, como funciona o desejo - que é tudo. Que isto seja muito, muito claro: que a percepção é a liberdade. Você não precisa lutar por liberdade, você só tem que olhar para as coisas, como elas funcionam. Como você tem vivido até agora, olhe para isto. Como você ainda está vivendo este momento, olhe para isto! ...

E quando a verdade aparece, ela transforma você. Isso é o que Jesus quer dizer quando diz: A verdade liberta, nada mais. - nem doutrinas, nem teorias, nem dogmas, nem escrituras. Só a verdade liberta.

Mas não se pergunte como obter a verdade. Se você coloca o 'como', você traz o desejo. O 'como' é o gerente de sua mente desejante. Ele sempre diz: 'Como? Como fazer isso? '

Não é uma questão de fazer. Basta vê-lo, basta ver a forma como ela é. Veja como sua mente continua a funcionar, como tem funcionado até agora..

"Insight é liberdade, clareza traz imparcialidade. Quando você é claro, você não precisa escolher, você escolhe só porque você está confuso.

Escolha é da confusão - "Devo ir por este caminho, ou por aquele, desta ou daquela maneira?" Você está confuso, você não pode ver, então você está oscilando....Devo meditar, não devo meditar? Se eu amo essa mulher, não devo amar essa mulher? Devo fazer nessa direção ou naquela direção?

Essas coisas existem porque você não tem clareza. E os seus assim chamados professores de religião, os seus assim chamados sacerdotes religiosos, seguem dizendo o que você deve fazer.

Isso não é obra de um verdadeiro mestre, são os pseudo-mestres. Você vai a eles com uma mente confusa, e você diz, 'eu tenho duas alternativas A e B. O que devo fazer? ' E eles dizem: 'Você faz um - um é certo, b está errada. " Eles não ajudam. Eles não lhe dão a claridade. Eles simplesmente lhe dão algo para se agarrar, lhe dão a noção de certo e errado.

...O mestre real nunca lhe dá alguma idéia de certo e errado, ele simplesmente dá uma idéia ....E isso é o Buda diz, estas foram suas últimas palavras quando estava saindo do mundo. Seus monges começaram a chorar e chorar. Ele disse: 'Chega de bobagem! Ouçam-me: Seja uma luz para si mesmo. Lembre-se, estas são minhas últimas palavras. Seja uma luz para si mesmo: ".

O que é essa luz? Essa clareza de ver as coisas. Se é morte, ver a morte. Se é amor, ver o amor. Se é a vida, ver a vida. Se for raiva, ver a raiva... se você tem a capacidade de ver as coisas, você será capaz de ver o óbvio. Uma vez que o óbvio seja conhecido como óbvio, a escolha desaparece.

Isso é o que Krishnamurti quer dizer quando ele diz: "Seja sem escolha. Mas você não pode ser sem escolha, você não pode escolher imparcialidade. Você não pode decidir um dia: 'Agora, a partir de agora vou ser sem escolha "- esta é uma escolha.

Imparcialidade não pode ser escolhida, o não desejo não pode ser desejado, o não-apego não pode ser praticado. Esta é a mensagem do Zen: Olhe para as coisas e o óbvio se revelará. E quando você sabe que esta é a porta e esta é a parede, você não precisa escolher para onde ir, vai até a porta. Você não pode colocar a pergunta: "Devo ir através da parede ou da porta? Você simplesmente vai através da porta".
OSHO
Zen: O Caminho do Paradoxo.

SOCORRO! ME LIVRE DESSES SENTIMENTOS!

Socorro! Me livre destes sentimentos!

:: Maria Isabel Carapinha ::

Final de semana na montanha... que lugar lindo que é Campos do Jordão, renovador de energias pelas suas belas paisagens e pelo ar puro da montanha, além da paz e sossego próprios do lugar.

A beleza está em cada parte do caminho, na estrada, o verde maravilhoso das montanhas com uma infinita mistura de cores, as flores que sempre encontramos apesar do frio, as pessoas, os irresistíveis sabores da culinária que tem tradição no local, além do chocolate típico .
Tudo isso renova, sim, a nossa energia!

No sábado de manhã, tomando café da manhã no hotel, surpreendi-me com uma cena que vejo fazer parte da vida de muitas pessoas e resolvi, então, compartilhar com vocês, a fim de alertar a todas que essa realidade pode deixar de fazer parte de sua vida também.

Na mesa ao lado da nossa, estava um casal de idosos, que como nós também gostava de acordar cedo. Passada uma hora mais ou menos, porque esses locais consomem o nosso tempo em papo sem percebermos, sentou-se um casal um pouco mais jovem.

A mulher, então, começou a reclamar e a descrever tudo que vinha sentindo após o diagnóstico do pânico e os remédios que estava tomando. Reclamou da estrada com muitas curvas, da sensação horrível que tinha sentido ao sair de casa, por conta da pressa do marido, reclamou também que ele corria muito, do trânsito insuportável para sair de São Paulo.
Descreveu toda a sensação que tinha no trabalho, que tudo era ruim.

Todos que a acompanhavam, nem estavam dando muita atenção ao que ela falava, pelo que pude observar o discurso devia ser sempre o mesmo, independente do local onde se encontravam.

Comecei a pensar sem julgamento... na realidade, agradeci o momento, pois daquela observação sairia um texto que tenho absoluta certeza irá poder ajudar muitas e muitas pessoas, que se encontram em situações parecidas, a saírem desta frequência energética.

Quantas e quantas vezes em nossas vidas levamos uma mala de problemas conosco! Essa mala se torna tão pesada que requer toda nossa atenção, e o que está à nossa volta simplesmente não existe... Toda aquela beleza que descrevi, a pessoa simplesmente não observava porque a sua mala de problemas precisava de toda a sua atenção.

Em primeiro lugar, é muito importante que você observe se está desta forma. Perceba se você reclama o tempo todo, se não se satisfaz com as coisas que vive, se se cansa e culpa o comportamento de todos à sua volta. Se respondeu sim, pelo menos, a algumas destas questões, tenha absoluta certeza que você está com problemas.
Um dia, ouvi de um amigo psiquiatra uma frase que nunca mais esqueci. Ele dizia: no dia que você achar que o mundo inteiro está errado e somente você está certo, procure ajuda, você não está nada bem.
Tudo isso pode deixar de fazer parte de sua vida, de imediato, basta você querer!

O pânico é, sim, uma doença moderna, devido ao ritmo de vida imposto e que você permite incorporar em sua vida. Como doença, requer cuidados e cura, mas não o cultivo de situações, ou seja, quanto mais verbalizamos o que sentimos, mais intensidade se dá para aquilo fazer parte de nossa vida.

O pânico requer tratamento, pois há carência cerebral de algumas substâncias químicas que precisam ser repostas, mas, mais do que tudo isso requer que você decida se curar.
Um dia ouvi também de uma psiquiatra que hoje também se tornou minha amiga, que o tratamento com o remédio é responsável por 30% da cura os outros 70% são de responsabilidade do paciente mudando seus hábitos de vida.

Quem gosta de viver com uma pessoa que tem um comportamento pessimista todo o tempo, que só reclama e fala de coisas ruins; que sempre compara a sua vida com a dos outros, que nunca se realiza com nada que lhe acontece, que nunca esboça um sorriso? Será que você não está se isolando do mundo por conta de ter um comportamento assim? Será que seu relacionamento afetivo não está afundando por conta disto?

Puxa! Como é difícil admitir que o problema está conosco, mas este é o passo inicial para a mudança, é como decretar para você mesmo que não quer mais viver assim!
Todas as situações de pânico estão associadas a um bloqueio energético que o desencadeou; esse bloqueio muitas vezes é inconsciente, ou seja, você não se lembra, porém, ele existe e enquanto não for identificado, você não se curará por completo.

A radiestesia leva você à identificação exata deste momento e situação que desencadearam o pânico em sua vida e pelos desbloqueios energéticos; faz com que o sentimento vivido naquele momento seja transmutado e você deixe a energia vital fluir novamente. Neste ponto, me refiro aos 70% da cura que são de sua responsabilidade, ou seja, vamos identificar o que desencadeou tudo isso e, então, eliminar.

Não permita que nada de ruim faça parte de sua vida, nunca! Observe sempre se o problema não está com você e procure ajuda, pois, como sempre digo: o sofrimento, a angústia, a depressão e a tristeza não podem e não devem fazer parte de sua história. Procure sempre ajuda para sair destas situações.

Como é bom viver feliz e de bem com a vida. Na sua próxima viagem, leve somente a sua mala de pertences necessários, pois a mala de problemas não precisa fazer parte de sua vida!

VAI CONTINUAR MORRENDO DE FOME OU VAI APROVEITAR AS FESTA?

Vai continuar morrendo de fome ou vai aproveitar a festa?

:: Rosana Braga ::

Não sei se por questões culturais, religiosas ou pessoais, ou talvez seja por todas elas juntas, mas o fato é que, por mais estranho e paradoxal que pareça, a maioria das pessoas desperdiça o convite VIP que recebeu ao nascer e, negligentemente, joga fora a oportunidade de aproveitar a grande festa chamada Vida!

A excêntrica tia Mame, do filme Auntie Mame (1958), repete uma assertiva que, desde a primeira vez que ouvi, achei de uma medida perfeita e urgente. Embora possa parecer agressiva, num primeiro momento, ela é, acima de tudo, provocativa - um convite à reflexão e um apelo ao abandono de uma das maiores ilusões do ser humano: a de que viver e amar têm a ver, fundamentalmente, com sofrer.

A frase é:
"A vida é um banquete maravilhoso e a maioria dos idiotas continua morrendo de fome"!

Prefiro acreditar que você não se julgue - pelo menos não o tempo todo - um idiota. Mas certamente, em algum momento, após ter feito algo que rendeu prejuízos, sobretudo a si mesmo, já se sentiu um completo e patético idiota! Até aí, nenhum "privilégio", já que a grande maioria de nós se sente dessa forma alguma vez na vida.

O problema é quem passa a vida toda se boicotando, afundando-se em reclamações e reforçando a crença medíocre e lamentável do "se". "Se" tivesse isso ou aquilo, "se" fosse assim ou assado, "se" conseguisse, "se" conquistasse, enfim, uma interminável lista de impedimentos à própria felicidade. Obstáculos que a pessoa impõe a si mesma por se recusar a enxergar o banquete servido bem diante do seu nariz!

Sei que afirmar que a vida é aquilo que você acredita que ela seja, ou que o melhor está na simplicidade, e disponível para quem quiser, é cair no lugar comum e, para alguns, beira o pedantismo, mas é absolutamente surpreendente constatar o quanto essa verdade "é verdadeira" e o quanto ainda não foi compreendida, por mais que já tenha sido repetida incontáveis vezes.

Continuamos deixando a desejar quando se trata de sentar-se à mesa do tal banquete e se servir, se esbaldar, se lambuzar! E assim, feito idiota, a maioria continua morrendo de fome! Muitos, inclusive, morrem sem nunca terem se comportado como convidados realmente, como se o melhor da vida fosse reservado somente a alguns, que não eles.

Assim, presos à idéia de que não podem, não devem ou não sabem como, vão aceitando migalhas, deixando o melhor para quem - na opinião insegura deles - merece mais e, enfim, passam seus dias conformados com uma vidinha mais ou menos, um relacionamento "meia-boca", bem pouco de intensidade, quase nada de novos sabores, e talvez nada da autêntica felicidade!

Pois muito bem! Se você está cansado de se sentir deixado de fora da grande festa, sugiro que comece a se comportar, a partir de agora, como o convidado de honra que de fato você é! Mude sua postura, levante os ombros, olhe adiante e se apodere total e completamente do seu direito de estar neste mundo!

Apodere-se também do seu merecimento de viver um amor que valha a pena, que agite suas células e faça seu coração amadurecer. Se já tem um, invista nele como nunca fez antes. Aja como um apaixonado e transforme pequenas ocasiões em cenas dignas de Hollywood. No seu trabalho, comporte-se como mestre e senhor de suas funções e faça a diferença. Você não é apenas mais um. Você é um único, exemplar exclusivo na humanidade!

E acredite você ou não, as portas da festa da vida irão se abrir, os anfitriões irão recebê-lo com pompas, os garçons irão servi-lo à vontade e a música vai rolar o tempo todo. Cabe somente a você a decisão de ficar apenas olhando ou, finalmente, fazer como manda muito bem a canção de "As Frenéticas": "Abra suas asas, solte suas feras, caia na gandaia, entre nessa festa!" até descobrir, com todos os poros de seu corpo, que o kit felicidade (sorrir, amar, conquistar e ter prosperidade) é muito mais uma questão de escolha individual do que de condições externas!