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sexta-feira, 18 de março de 2011

A TRAGÉDIA NO JAPÃO

É impossível deixar de escrever sobre a enorme tragédia que está acontecendo no Japão, este país de tradição e cultura milenares, com seu povo ordeiro, respeitoso, educado, obcecado pelo trabalho, pela produtividade, pela qualidade, exemplo para o mundo todo de prosperidade a partir do trabalho, da transformação inteligente de matérias-primas importadas. Terra de templos magníficos, de paisagens estonteantes, dos trens de alta velocidade, da tecnologia de ponta, com governo sério, baixos níveis de corrupção e criminalidade...

Daqui somente podemos nos solidarizar, irmanar e rezar, enviar Luz e energias positivas. É doloroso ver na TV pessoas com crianças no colo em pé, ao relento, sem água, energia elétrica, com temperaturas próximas do zero. Talvez nem todos saibam que a imigração nipônica, em nosso acolhedor país, conta com um milhão e meio de descendentes totalmente integrados na vida do Brasil, em absoluto, a maior colônia do Sol Levante ao redor do planeta.

No entanto, sabemos que nada acontece por acaso, que a Mente Universal é perfeita, que aplica com justiça implacável a lei do carma, talvez até do carma coletivo... Sabemos que a Natureza engloba os quatro reinos e dispõe de incrível poder, manifestado pelos quatro elementos, que puseram sua fúria imensa em ação, fornecendo aos que se acham todo-poderosos, como se ainda fosse necessário, mais um aviso; neste ponto, quase um ultimato.

Estamos no limite.
A Terra literalmente botou pra quebrar. As imagens mostraram o terremoto, o maremoto, o fogo das explosões das centrais nucleares, com incrível clareza, para o mundo todo. As imagens mostram a fragilidade do ser humano e de suas criações, as mentiras balbuciadas frente aos microfones da TV, por humanos em estados de choque, esperando, torcendo agora que o quarto el emento, o ar, com seus ventos favoráveis, direcione para o mar a morte invisível, as nuvens radioativas que as falhas dos reatores espalharam sobre o nordeste da ilha. Os quatro elementos tinham o objetivo bem definido e o golpearam sem piedade.

É difícil interpretar a mensagem?
Talvez -mesmo após Hiroshima e Nagasaki, duas páginas negras da história da Humanidade-, as empresas locais sedentas de energia elétrica ainda continuem confiando na atualizada tecnologia nuclear, totalmente segura, de acordo com quem constrói as centrais, silenciosamente mortal quando ocorrem falhas.

Creio poderia tratar-se de algo assim:
- Chega! Basta. Fora com a energia nuclear.
- Vamos empregar a energia solar em todas suas formas. (O fogo em ação).
- Vamos implementar a energia eólica (o vento - ar) em ação.
- Vamos utilizar as turbinas a vapor movidas à biomassa (a terra) em ação.
- Vamos aproveitar as energias das ondas e das marés (a águ a em ação).
E ainda restam as opções de andar mais a pé ou de bicicleta...

Sei bem que ninguém pode julgar, mas precisamos buscar as causas muito além da aparência do mero acaso; descobrir o porquê de tanta dor e destruição, buscar capitalizar a informação obtida, mudar de rumo, de valores, de hábitos, de conceitos, de sentimentos, de fontes de energia e até de alimentos.

Talvez a sociedade japonesa tenha esquecido um pouco de seus valores essenciais, tenha se endurecido, ficando egoísta demais, separatista demais, esquecendo até dos seus emigrantes e filhos que, deixando o Brasil, indo procurar trabalho na terra de seus avôs, somente conseguem serviços pesados, morando longe e sendo considerados pelos nativos como cidadãos de segunda categoria...

Pecado contra a Unidade
Talvez as pessoas tenham se tornado materialistas demais, vivendo uma vida superficial, vazia, correndo desesperadamente atrás de maya --a ilusão-- esquecendo-se da tr ansitoriedade da passagem pelo planeta e de que todos têm uma missão a desempenhar, única e especial.
Ou ainda se esqueçam da exclusão, da desigualdade das classes sociais e dos demais comportamentos e situações -como a de não conseguir entrar na faculdade- que podem criar desespero e depressão, resultando em taxas de suicídio que assustam pela magnitude e regularidade, mantendo-se nos últimos anos por volta de 30.000 casos/ano, próximas da taxa de homicídios do Brasil se compararmos os diferentes números dos habitantes.

E algo bateu forte quando as imagens mostraram os navios de pesca e uma infinidade de outros barcos em meio aos destroços, a quilômetros da costa, jogados lá como se uma mão gigantesca os tivesse capturado e tirado definitivamente de sua sinistra e sangrenta missão.Mero acaso também? Talvez não tenham percebido o quanto feriram e estão ferindo o mar e suas criaturas, ao caçar sem descanso, do oceano Ártico ao Antártico, as inofensivas e majestos as baleias, alegando necessidade de realizar pesquisa científica sobre esses cetáceos...

Pecado contra a Natureza
E os Guias me lembram que ainda há muitos seres vivos, na China e Coréia, os quais testemunharam as atrocidades perpetradas pelas tropas de ocupação japonesas contra a população civil, incluindo crianças.
E este seria o pecado maior, desta vez contra a Humanidade.

O ponto é provavelmente o seguinte: quanto maior o drama, o desastre -infelizmente- maior será o aprendizado. O resgate do que foi cometido é líquido e certo. Não tem esquecimento, pois precisamos passar de fase, evoluir, crescer como seres humanos.É a história do plantio. Semeou vento? Irá colher tempestade.
Semeou amor, voltará bem-aventurança, alegria, felicidade para todos os envolvidos. Terá, então, passado de fase e novos desafios aparecerão para serem superados, sempre usando a mesma mágica vareta: o Amor Incondicional.

Agradeço aqui os querido s e pacientes Guias e mais a turma toda que permite que o site exista: Rodolfo, Sandra, Teresa, Marcos, Anderson, Ian, Lidiane... e Você!

Namastê (O Deus que existe em mim saúda o Deus que habita em Você).
Sergio STUM

domingo, 13 de março de 2011

SEM DIVISÃO

Sem Divisão
por Maria Cristina Tanajura - tinatanajura@terra.com.br



Somos razão e emoção e nem sempre essas duas partes de nós mesmos estão em concordância. A emoção, que o nosso coração vibra, é a mensageira de nosso Eu mais profundo, da partícula divina que existe em nós, desde todo o tempo e que nunca desaparecerá. A razão é a voz da mente, que nos fala de conhecimentos antigos e novos, apreendidos através dos tempos, por cada um de nós e por toda a humanidade. Com a razão podemos explicar os acontecimentos, da forma que mais nos agradar.

Lembro-me de quando freqüentei, nos Estados Unidos -naquela época tinha apenas 16 anos e cursava uma aula de Inglês especializada em treinar discursos, ou seja, a capacidade de expressão de cada um-, e a professora nos dava um tema para ser pensado em casa e, em poucos minutos, teríamos que expô-lo diante dos colegas, convencendo-os da verdade que existia naquela frase. E elas eram contraditórias, todas. Iam de encontro ao que normalmente se pensava. Fiquei, naquela experiência, completamente boquiaberta, pois cheguei à conclusão de que, através de uma boa argumentação, podemos justificar qualquer coisa... Que perigo! Acreditem que esta experiência me impactou bastante. Percebi que a razão nem sempre tem razão... Que a mente... mente! E a partir daí, comecei a minha busca por um canal mais confiável, em mim, que me trouxesse respostas mais verdadeiras, mais íntegras! E me tornei, anos depois, Espírita e passei a estudar a mediunidade, a fazer intercâmbio com amigos duma outra dimensão, a procurar confiar cada vez mais nas intuições que me vêm através do coração.

Mas a briga ainda existe. Entre um conhecimento e o outro! Um caminho e outro. E a divisão me fez sempre sofrer muito. Fazer alguma coisa porque todos fazem... mesmo quando o meu coração me pede que não faça... nunca me deixou feliz! Podia me dar um prazer momentâneo, mas muito fugaz e logo depois, instalava-se um vazio enorme, uma baita frustração. Até que eu mesma resolvi dar um basta nisto e falar para mim mesma, que já não iria mais me dividir. Vou ouvir o meu coração, seja o que me fala incômodo como for, e usarei a minha razão apenas para viabilizar o que precisar fazer. Darei força total e prioridade às minhas intuições, aos anseios que me chegam e que nem sempre são comuns, ou compreendidos pelos que me cercam. Eu os porei em prática. E quando a voz comum me indicar um caminho que o meu coração não aceite totalmente, por ali eu não irei.

É claro que pagarei um preço e estou pagando, por esta decisão. Mas garanto a você que estou me sentindo muito mais feliz! Estou livre! Sinto-me realmente vivendo a minha vida, aquela que sinto que se ajusta ao meu próprio jeito de ser. E meu Espírito se encarrega de me preencher de alegria e me faz companhia, mesmo quando estou sozinha.

Acho que andei muito para chegar a poder dizer tudo isto. Entrei em muitos atalhos errados, mas sempre tive a coragem de buscar ajuda com os amigos da Espiritualidade, de ouvir seus conselhos que me entristeciam, muitas vezes, por irem de encontro aos meus desejos. Procurei terapeutas, li livros que me esclarecessem, fiz da busca de uma resposta, a prioridade de minha vida.

Enfim, existe algo que é só nosso, de cada um! Um lugar onde nos sentimos confortáveis, acolhidos, consolados, felizes! O coração nos indica onde ele fica e nem sempre é fácil a caminhada, pois o mundo material nos acena, a cada passo, com armadilhas cheias de brilho falso e lantejoulas baratas. Mas o exercício do erro é necessário, e como! Precisamos tentar. Buscar, seja onde for, para colher flores ou dores. O importante é ser verdadeiro nesta procura.

Eu é que não quero mais me dividir. Se não posso viver inteira numa dada situação, não vou querê-la pra mim. Vou em frente, pois num dia qualquer alguma coisa mais coerente com o que sou vai me aparecer e assim eu estarei feliz!

Será que consegui me fazer compreender? Espero que o que digo lhe faça ter a coragem de ouvir as vozes que se agitam dentro de você, reconhecendo que esta discordância que nos tira do sério, acontece em todos nós e é através dela que nos reconhecemos, que nos libertamos e nos tornamos os seres únicos que na realidade somos.
Coragem pra nós todos!

DEPRESSÃO...QUAL O SENTIDO DA VIDA!

Depressão: qual o sentido da vida?
:: Osvaldo Shimoda ::

A depressão é um transtorno de humor que vem aumentando significativamente no mundo todo.
Quais são os sintomas clássicos de uma depressão?
- Sensação de vazio;
- Choro fácil e constante;
- Interesse e prazer pela vida acentuadamente diminuída;
- Perda da libido;
- Distúrbio do sono (excesso de sono, só querer dormir, ou sua falta, isto é, insônia, acordar de madrugada, sono intranquilo, agitado);
- Distúrbio alimentar (falta ou excesso de apetite);
- Fadiga constante, desânimo, desmotivação;
- Falta de concentração, problemas de memória (esquecimento);
- Pensamentos negativos, recorrentes de suicídio;
- Desorientação, confusão mental, angústia, etc.

Mas por que a depressão vem aumentando consideravelmente?
São vários os fatores que estão provocando isso. Mas o que observo particularmente em meu consultório -cuja demanda de pacientes com esse problema é muito grande-, é que a falta de sentido para a vida, o desamor, a solidão, a falta de fé, de esperança, o afastamento do lado espiritual são os aspectos que levam a um caminho equivocado, apenas no Ter, no consumismo exacerbado, no imediatismo, esquecendo-se do Ser. Ou seja, muitos esquecem que somos seres espirituais temporariamente passando por uma experiência terrena nesta jornada.
Entram na hipnose coletiva, esquecendo-se do verdadeiro propósito a que vieram na vida presente, achando que estão aqui pela primeira vez nesse Planeta.
E o pior, acreditam que a vida começa com o nascimento e termina com a morte física, ou seja, morreu, acabou tudo. Daí, entram na ilusão mental, na crise do "para quê"?
Para que viver? Qual o sentido da vida?
Não se recordam que vieram do plano espiritual, que é sua verdadeira morada, seu lar de origem. Por isso, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, foi criada para que o paciente resgate -através de seu mentor espiritual (ser desencarnado de elevada evolução espiritual, responsável diretamente pela nossa evolução espiritual)-, o sentido de sua existência nesta jornada, seu propósito de estar neste Planeta, de onde veio e para onde voltará após sua morte física.
Não nos lembramos de tudo isso porque estamos todos -habitantes desse Planeta-, na condição de seres amnésicos, subordinados à Lei do Merecimento, uma das Leis Universais que regem o Planeta Terra.

Não foi por acaso que C. G. Jung, o grande psicanalista suíço, por acreditar que o ser humano age de forma mais inconsciente do que consciente, disse: "O consciente é uma pequena ilha localizada no mar imenso do inconsciente".
Por isso, na TRE, quando o paciente tem maturidade (fé, humildade e o mínimo de esclarecimento acerca da espiritualidade) e merecimento, seguramente seu mentor espiritual irá lhe descortinar o véu do esquecimento de seu passado, para que saia da hipnose coletiva, da inconsciência, e consiga as respostas da causa de seu(s) problema(s), bem como sua resolução, desatando os "nós", os entraves que o prendiam ao seu passado.
Huberto Rohden, filósofo, educador e teólogo catarinense, radicado em São Paulo, e precursor do Espiritualismo Universalista, dizia também: "O homem é livre de tudo o que sabe e escravo de tudo o que ignora". Neste aspecto, essa terapia é, sem dúvida alguma, um trabalho de libertação do ser humano.

Caso Clínico:
Depressão
Mulher de 36 anos, solteira.

A paciente veio ao meu consultório depressiva, angustiada e com dor no peito. Depois de 16 anos de namoro, descobriu que o namorado tinha inventado um monte de mentiras, pois ele a enganava tendo outra mulher.
Ao entrar em seu e-mail, descobriu que ele havia até apresentado a sua outra namorada à família dele, o que nunca ocorrera com ela. Outra mentira é que o namorado continuava casado, apesar de ter lhe dito que havia se divorciado da esposa.
Confiou nele esse tempo todo, apesar de vê-lo esporadicamente, pois ele alegava que viajava muito a trabalho, e que por ser o irmão mais velho tinha que cuidar dos seus pais que eram idosos.
Após descobrir suas mentiras, passou mal, saiu "fora do ar", da realidade, tinha sensação de que estava enlouquecendo, e viu uma luz branca que cobria todo o seu campo de visão. Tinha uma forte impressão de que nunca mais iria voltar à realidade.
Desde criança sentia depressão, uma tristeza profunda, sem um motivo aparente, e aos 21 anos tomou um coquetel de remédios para se matar (a idéia de suicídio era recorrente em sua vida).
Nasceu com atraso mental e foi curada após ter trabalhado num centro espírita como médium de incorporação dos 5 aos 10 anos de idade. Por fim, o outro motivo que a trouxe ao meu consultório era saber qual o seu verdadeiro propósito de vida.

Na primeira sessão de regressão, a paciente assim me relatou:
"Vejo um homem todo de branco, irradiando muita luz. Diz que é o meu mentor espiritual. Ele fala que já vivemos em três encarnações como marido e mulher, e que nunca conseguiu me salvar nessas três existências passadas porque morri quieta, encolhida, não falava e não comia. Em suma, morri depressiva e louca. Ele diz que não podia fazer nada, pois nessas três vidas passadas acabei enlouquecendo.
O meu mentor espiritual fala que o meu namorado não é para mim, que preciso me perdoar por não ter sido forte nas três existências passadas".

- Pergunte-lhe por que o seu namorado a traiu e mentiu nesses 16 anos de namoro?
"Diz que ele não sabe o que quer, é um perdido, tem inveja de minha luz, e que teve a chance de ser outra pessoa convivendo comigo".

- Pergunte-lhe o que você pode fazer daqui para frente com o seu namorado?
"Diz para soltá-lo, desapegar-se dele.
Perguntei agora ao mentor espiritual por que ele não reencarnou comigo na vida atual e ele disse que preciso caminhar sozinha, mas que está sempre comigo. (pausa).
Agora o vejo melhor: é um chinês, alto, cabelo preto e comprido, e aparenta ter uns 35 anos".

Na segunda sessão de regressão, a paciente me relatou:
"Vejo o meu mentor espiritual sentado num banco branco num jardim. Ele pede para sentar do lado dele. Diz que tenho que decidir o que quero, descobrir do que gosto, quem sou, parar de sentir medo e pena de mim. Falou que tenho medo de viver, que preciso sair dessa submissão que vem dos meus antepassados por parte de minha mãe.
Falou ainda que preciso quebrar essa submissão familiar, saindo da sintonia, dando um passo à frente, não abaixando a cabeça como venho fazendo, me valorizando, resgatando a minha auto-estima e autoconfiança. Afirma que fiquei muito tempo quieta, submissa ao meu namorado nesses 16 anos de convivência".
Antes de começar a 3ª e última sessão, a paciente estava mais calma, mais segura de si, não estava mais chorando por causa de seu namorado.
Ela me relatou: "O meu mentor espiritual fala que de agora em diante vamos caminhar juntos, que vou poder pedir ajuda para ele quando precisar, e que ele vai falar comigo. Diz que no início irá aparecer para mim em sonho, e que depois vou poder vê-lo do meu lado.
Esclarece que quanto mais eu fizer a oração do perdão (pedi para ela fazer a oração do perdão para o seu namorado) mais vou enxergar as coisas, ver o caminho e começar a decidir com mais firmeza. Revela que a palavra chave é paciência, e que vai me mostrando o que preciso saber aos poucos".

- Pergunte-lhe o que você precisa saber?
"O que for sendo permitido ele diz que vai me mostrando, pois tenho ainda muitas coisas para aprender. Mas que tenho que ter humildade para enxergar, bem como para orar".

- Pergunte ao seu mentor espiritual o que aconteceu para você ter saído "fora do ar", da realidade?
"Diz que fui tomada por vários obsessores espirituais, ficando no centro do círculo, e para não incorporá-los, os seres da luz intervieram; por isso vi uma luz branca que cobriu todo o meu campo de visão. Ele me esclarece que se tivesse ficado na escuridão, aí eles iriam tomar conta de mim".

- Pergunte-lhe por que você nasceu com atraso mental?
"Foram resquícios das três vidas nas quais morri louca; ele fala que se não tivesse trabalhado como médium naquele centro espírita, até hoje estaria com esse atraso mental. A tristeza profunda que desde criança sinto é também resquício das três vidas em que morri depressiva e louca".

- Pergunte ao seu mentor espiritual qual o seu verdadeiro propósito de vida?
"Viver plenamente com a família que irei construir, crescer profissional e espiritualmente, me realizar em tudo que vier em minha vida, entregando-me de coração. Revela ainda que o processo de limpeza do meu espírito está terminando, e que a partir daí, ele vai me mostrando o caminho que vou ter que seguir. Mas afirma que por ora tenho que ter calma, paciência e orar".

- Pergunte ao seu mentor espiritual em relação ao seu namorado, se tem algo mais que você precisa saber?
"Diz que ele também vai se encontrar". (pausa).

- Pergunte se ele tem mais alguma coisa a lhe dizer em relação ao nosso tratamento?
"Fala que primeiro vou ter que seguir direitinho o que ele me orientou nessa terapia e, se for necessário, vou voltar novamente ao consultório do senhor, que serei intuída por ele. Ele está se despedindo, indo embora".

A IMPORTÂNCIA DO AUTO PERDÃO

A importância do autoperdão
por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com



De vez em quando, escrevo um artigo sobre o tema do perdão. É um assunto muito importante e que certamente se encaixa para a vida de qualquer pessoa. Esse tema é frequentemente citado por muitos, mas normalmente é explicado de forma superficial e, por isso, a maioria das pessoas não compreende a sua importância. Gosto de explicar os sentimentos de forma bem prática, expondo as conseqüências negativas de se guardá-los, mostrando como eles acabam sabotando a nossa vida de uma maneira que não enxergamos.

É certo que todos nós já cometemos erros no passado e, mais certo ainda, que cometeremos vários outros até o final das nossas vidas. E é bastante comum depois de cada erro cometido surgirem sentimentos de raiva de si mesmo, culpa e arrependimento. Não bastasse o prejuízo causado pelo erro cometido, a nossa mente começa a criar uma negatividade adicional remoendo nossos erros em diálogos mentais carregados de emoções que nos causam sofrimento. Você pode começar a dizer mentalmente para si próprio: "Eu fui muito burro! Como pude permitir isso? Como posso cometer o mesmo erro tantas vezes? Se arrependimento matasse... Se eu pudesse voltar no passado... Quanto sofrimento me causei. Quanto sofrimento causei para outras pessoas. Parece que eu nunca vou aprender. Eu mereço mesmo é sofrer".

Quem nunca teve diálogos consigo mesmo nesse teor? São falas mentais do ego que revelam culpa, raiva, arrependimento, tristeza, mágoa de si mesmo e necessidade de autopunição.

Esses sentimentos surgem como uma forma de nos fazer aprender algo para que a gente não repita o mesmo erro. Através do sofrimento, algumas pessoas aprendem importantes lições. No entanto, é importante entender que não é preciso sofrer para aprender. O ego é mestre em criar sofrimento e justificá-lo para que você acredite que é realmente necessário carregar tudo aquilo. O importante, na verdade, é reconhecer o erro, aprender com ele e seguir em frente. Assim, o sentimento negativo torna-se desnecessário pois o único objetivo do sofrimento é trazer aprendizado. Por isso, o ideal seria que aprendêssemos rapidamente após um erro e que, ao mesmo tempo, soltássemos os sentimentos negativos. Uma frase que poderia resumir esse padrão mental seria: Sempre que cometo um erro, eu aprendo o que posso, me perdoo, e sigo em frente.

No entanto, o padrão mental que a mente carregada de negatividade cria é como se dissesse o seguinte: "Sempre que eu erro, eu fico com muita raiva de mim mesmo, me culpo, sinto arrependimento, me causo bastante sofrimento, pois quem sabe assim eu deixo de ser essa besta quadrada e começo a fazer algo na vida que preste". A mente é um juiz muito severo, se você der atenção e energia para esses pensamentos. E quantas pessoas não carregam esses pensamentos e sentimentos durante uma vida inteira?

A raiva de si mesmo e a culpa aparecem como uma forma inicial de autopunição. Como posso cometer um erro e sair com a consciência tranqüila? Preciso sofrer para pagar pelo erro e aprender! É o que diz o ego inconscientemente. Além dessa punição inicial que nos impomos, vamos dar um jeito de nos castigar ainda mais, também de forma inconsciente. Esse é um mecanismo doentio de provocar sofrimento para si próprio para "aliviar a consciência". Tem relação como o texto anterior que escrevi sobre "A busca inconsciente pelo sofrimento" Conforme já expliquei em outros artigos, as emoções negativas têm vida própria, desejam sobreviver e se alimentar. Sendo assim, a raiva vai procurar criar novas situações para que você sinta raiva de si mesmo. A culpa vai criar situações para que você se sinta mais culpado. Tudo acontecendo de forma silenciosa no seu interior, influenciando seus pensamentos e ações, e causando um grande estrago nas nossas vidas. E a cada nova situação que surge, a emoção negativa lhe convence que ela está certa em estar ali criando aquele diálogo mental severo.

E como seria essa autopunição inconsciente? Vem em forma de atitudes negativas com relação a você mesmo: perda de oportunidades, preguiça e falta de coragem para fazer coisas que poderiam melhorar a sua vida, surgem sentimentos de não-merecimento, vontade de comer em excesso prejudicando a própria saúde, escolhas erradas nos relacionamentos e na vida profisisonal e etc..

Dessa forma, o sofrimento que, na teoria, surgiu para que você aprendesse e cometesse menos erros, acaba levando você a se punir, e assim cometer mais erros trazendo mais sofrimento para você e para pessoas próximas.

Entender esses mecanismos pode fazer com que você solte a negatividade e se perdoe mais facilmente, pois agora é possível compreender as razões egóicas inconscientes e sem fundamento que estávamos usando para nos manter apegados aos sentimentos negativos.

Entretanto, mesmo sabendo disso racionalmente, é provável que ainda seja difícil se perdoar verdadeiramente, sem ser apenas da boca pra fora. Assim, nós podemos usar a *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) para conseguir essa liberação de uma forma infinitamente mais rápida e profunda para que você sinta verdadeiramente o autoperdão, e que não seja apenas algo do conhecimento intelectual. No próximo texto vou dar mais detalhes de como usar a EFT para chegar a esse resultado, com instruções mais específicas e exemplos de frases a serem utilizadas.

Os pontos que espero deixar claro nesse texto são os seguintes. 1) O sofrimento causado pelos erros serve apenas para gerar aprendizado. Por isso, reconheça o erro rapidamente, aprenda rápido e solte a negatividade. O ideal é aprender sem precisar sofrer 2) O ego e as emoções negativas que estão em torno dele vão tentar lhe convencer a todo custo a manter o sofrimento, pois cada emoção deseja sobreviver e se alimentar. 3) Carregando esse sofrimento, você tenderá a se autopunir, e isso trará mais sofrimento para a sua vida e para a vida de outras pessoas. Resumindo, não há qualquer vantagem em não se perdoar, pelo contrário, mais sofrimento é gerado.

NÃO RECLAME DO SEU PARCEIRO

sintonia@luzdaserra.com.br


O tempo que a mulher gasta para lamentar-se sobre os pontos fracos de sua relação é a própria capacidade que ela tem de destruir a harmonia da vida a dois.

As situações de uma relação são como ondas do mar, que mudam de direção e de força de acordo com os ventos. Quando você se lamenta das atitudes do seu parceiro, você torna o mar ainda mais revolto. Por outro lado, quando você entende que a relação conjugal é um laboratório para a alma, você faz a sua parte para o amor crescer. E o amor cresce quando nos concentramos em querer amar... E querer amar é cuidar, aceitar, compreender e fazer por merecer o retorno.

As cobranças se tornam as raízes das brigas que levam o amor da relação à condição de cinzas ao vento. A paciência, a tolerância e o respeito são os pilares que sustentam uma relação amorosa. Sem essa tríade, não há amor. A paixão não é amor, mas pode tornar-se. Aquele que vive paixões temporárias constantes é porque não sabe aproveitar as oportunidades dadas para construir os alicerces de uma vida a dois. Os erros mais comuns surgem pelo fato de que as críticas aparecem assim que as emoções mundanas brotam na rotina de qualquer casal normal. A convivência é uma droga letal nas mãos dos profanos. O egoísmo é o agente causador da cegueira que gera a crítica, porque a crítica gera a ruína e a ruína vem da ignorância típica da egoísta.

Esse sentimento negativo, que é a causa maior de todas as doenças, sejam dos relacionamentos interpessoais ou da saúde física, converte a mulher em uma pessoa endurecida e alienada de sua responsabilidade de aflorar a sua energia essencial em todas as relações. Seja nas relações conjugais, de trabalho ou familiares, toda mulher deve convocar seu poder clareador de consciências e ativador de corações.

A crítica vem do erro mundano (egóico) de achar que a culpa está no outro. Vem da grave falha de interpretação das emoções produzidas. Do triste hábito da carência em projetar todos os sonhos no homem amado. Você é o seu sonho. Seus atos revelam a sua realidade e seu amor constrói seu paraíso.

Não perceber que o tempo gasto para criticar seu companheiro, é o mesmo que preparar a construção velha para a implosão destrutiva, faz de você infantil. Simplesmente pelo fato de que você nunca deve regar a semente que não quer que germine, e quando a semente da crítica é plantada e regada, a ruptura conjugal será a conseqüência mais natural.

Se está descontente, de mais amor, semeie a virtude do companheirismo.

Se o relacionamento já acabou e não há mais sintonia, então semeia a virtude do perdão, da aceitação e comece de novo com novos hábitos.

Se é o passado que lhe incomoda, então, tenha a certeza que você não é a vítima, não é a culpada e que estamos todos em evolução. Aprenda as lições e ame mais. Ame-se mais também.

Quando você critica seu parceiro, você faz crescer no seu jardim a erva daninha da desilusão, do desespero e da carência. Sempre somos nós os responsáveis pela colheita, sempre. O que você colhe é o que você planta.

A crítica que vem do egoísmo de pensar nos defeitos alheios é a porta de entrada da treva conjugal, o passaporte para uma vida de decepções. Nunca, jamais, critique seu parceiro. Seja você mesma, pondere os fatos, até abandone o barco procurando novas embarcações, mas criticar, nem pensar! No seu jardim, só devem existir lindas flores de amor e virtudes sublimes.

Mensagem de Viana recebida espiritualmente por Bruno J. Gimenes

QUEM É VIANA?

Viana sempre trabalhou na Terra como apoiador da expressão feminina. Em suas experiências de vida, por diversas vezes atuou a frente de projetos para apoiar mulheres no pós-parto, recém separadas, demitidas ou sob forte choque emocional provocado por situações traumáticas.

Seu jeito é tranquilo e centrado. Sua aparência transmite confiança. Levemente calvo, moreno, usa óculos de tamanho pequeno. Ele não se altera por nada, mantém sempre foco no sentimento da pessoa que pede sua ajuda. Ele olha no fundo dos seus olhos sem que você perceba que ele já "entrou na sua alma". Seu espírito é nobre, sincero, respeitoso, tranqüilo e centrado.

Suas palavras são de apoio e confiança. Ele considera o sofrimento normal, mas que seja por curto tempo, porque em excesso ele alerta que é um grave erro.

Ele sempre diz:

"Agora você já pode enxugar as lágrimas, já está bom (refere-se a cessar o sofrimento e começar de novo). Vamos em frente porque tem o Novo chegando diante de você".

NO AMOR NÃO EXISTE JOGO GANHO...

No amor, não existe jogo ganho!
:: Rosana Braga ::

Algumas pessoas, inocente ou inadvertidamente, acreditam que basta conseguir um "sim" do outro para que tudo esteja resolvido em sua vida afetiva. A esses desavisados, creio ser absolutamente preciso deixar bem claro: seja para um namoro ou, especialmente, para um casamento, o "sim" não é sinônimo de "E foram felizes para sempre..." como nos contos de fadas. Muito pelo contrário!

A decisão de viver um relacionamento amoroso, embora só seja possível diante do aceite de ambas as partes, apenas dá partida a uma longa viagem. E como qualquer viagem, no amor não é diferente: é preciso atenção, foco, investimento, tempo, dedicação e, sobretudo, saber onde se quer chegar, para não se perder no caminho!

A grande verdade é: num relacionamento, não existe jogo ganho! Para fazer valer a pena, é preciso exercitar todos os dias. Entretanto, infelizmente, muitos casais acreditam que o amor é uma espécie de mágica que acontece em suas vidas e, sem que nada precisem fazer, ele estará lá, agindo sobre seus corações e norteando suas escolhas.

Não, não, não! Amor é verbo, e como todo verbo, precisa ser conjugado! Precisamos praticá-lo, transformá-lo em ações propositais, em atitudes com objetivos claros e definidos. O amor é um planejamento feito a quatro mãos e dois corações. Senão, pode apostar que não vai funcionar!

Trata-se de uma química muito especial que, embora bastante poderosa e transformadora, acontece entre duas pessoas cujas naturezas são fugazes, frágeis, vulneráveis. Portanto, sem reforço e sem reconhecimento diários, a química desanda, a essência se perde. E para que você comece a renovar diariamente seu desejo de fazer seu relacionamento valer a pena, vou ressaltar três atitudes infalíveis. O quanto antes você começar a conjugar seu amor baseando-se nelas, mais fortes e consistentes serão seus resultados!

. Reconheça verbalmente o que o outro faz de bom!
Principalmente, quando convivemos com a pessoa amada, tendemos a reclamar de certas atitudes que nos incomodam. Seja a toalha molhada deixada sobre a cama ou, ao contrário, a mania de limpeza e organização do outro; seja a falta de romantismo ou o ciúme exagerado; seja a ausência de carinhos ou o excesso de sensibilidade. Enfim, somos peritos em apontar o que consideramos errado e, embora exista o lado bom disso, que é dar ao outro a chance de se rever, melhorar e crescer na relação, é preciso ter o contrapeso! Ou seja, não podemos nos esquecer, como a maioria faz, de elogiar, de reconhecer o que o outro faz de bom! Senão, não há amor que cresça, que se torne intenso e gostoso! Por isso, procure demonstrar, verbalmente, olhando nos olhos, o quanto você valoriza e admira certas atitudes da pessoa amada. Seja a gentileza de perguntar se você quer água, seja o jeito cuidadoso de lidar com a casa, seja a tarefa diária de preparar a comida para a família. Qualquer elogio ou reconhecimento são sempre poderosos aliados do amor, porque mostra o quanto você está olhando e interagindo com o que o outro é!

. Invista no contato físico!
Alguns casais, com o tempo, param de se tocar e nem se dão conta dessa mudança. Já não andam de mãos dadas, já não se beijam quando se encontram, quando acordam ou quando vão dormir. Vão se distanciando fisicamente, mantendo somente o contato verbal. Sua comunicação é razoável, conseguem se entender, mas bem pouco se tocam. Ser tocado e tocar o outro é um modo maravilhoso e infalível de investir na intimidade, na confiança e no carinho mútuo. Enquanto o outro dirige, por exemplo, coloque sua mão sobre a perna dele. Enquanto almoçam, faça carinho com os pés, por debaixo da mesa. Quando assistirem tevê juntos, faça um cafuné em seus cabelos ou deslize as mãos em suas costas. Não existe um ser humano no mundo que não goste de ser acariciado, que não queira se sentir acolhido, querido e amado. Demonstrações explícitas como o contato físico são tão poderosas que se tornaram indicação médica, em muitos casos. O toque tem o poder de curar as dores do outro, sejam orgânicas ou emocionais. E o amor, então, nem se fale. Imagine essas duas forças juntas: amor e toque? Estamos todos muito mais carentes de contato físico amoroso do que supomos. Sendo assim, aproveite a pessoa amada para saciar essa necessidade e ainda investir em seu relacionamento.

. Nunca deixe de namorar!
Sei que a rotina e as pressões do dia-a-dia nos deixam anestesiados para a leveza e o lúdico do namoro. Como muito bem poetou Carlos Drummond de Andrade, "... Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria..." (essa poesia "Namorados" vale a pena ser lida com seu amor!). Então, namorar é reservar momentos de leveza e alegria que são só de vocês dois, sem os filhos, sem os amigos. Só você e a pessoa amada. Pode ser uma volta no parque do bairro, um cinema fora de hora, um chope na sexta, após o trabalho. Qualquer coisa que lembre vocês dois de que essa relação é, além de tudo, divertida e prazerosa. O nível de energia e motivação que esse tipo de atitude, mesmo que apenas uma vez por semana ou quinzenalmente, garante ao relacionamento é incrível. Experimente e sinta a diferença!

Enfim, meu caro, minha cara, não viva seu relacionamento como se o jogo estivesse ganho, por mais que esteja tudo bem! Assim como você investiria diariamente numa faculdade, numa academia ou num trabalho; ou ainda como investe nos cuidados com seu filho, sua casa ou seu corpo, lembre-se: é imprescindível estar atento ao seu relacionamento todos os dias! Essa é a diferença entre quem vive à espera da felicidade e quem faz a felicidade acontecer aqui e agora!

domingo, 6 de março de 2011

OS CORDÕES RELACIONAIS

Através de nossos chacras, criamos cordões energéticos relacionais, os quais nos ligam a todas as pessoas com quem nos relacionamos. Quanto mais íntima e profunda for a relação, mais intensos serão os cordões. Quanto mais harmoniosa e satisfatória for a relação, mais luminosos e fortes serão os cordões, porém, nas relações conflituosas e de dependência, estes cordões são densos, escuros, pegajosos, emaranhados ou "soltos no ar".

Nas relações entre pais e filhos - que é a partir de onde tudo começa, até que projetemos para o mundo -, para que os cordões nos nutram mútua e adequadamente, eles precisam ser luminosos e saudáveis, e estar conectados através de nossos chacras de forma suave. Porém, quando as relações são bastante destrutivas, os cordões estarão profundamente arraigados e emaranhados nos chacras, como uma forma de impormos nosso ser ao outro, numa condição de dependência, ou estarão desconectados e "soltos", o que significa que uma ou ambas as partes, estão rejeitando a relação, mas isto não significa que estão livres uma da outra, mas, sim, que estão presas e ao mesmo tempo desconectadas, o que causa muito tormento e dor.

De acordo com a qualidade dos cordões, a relação pode ser saudável ou destrutiva. Como normalmente nossas relações são conflituosas, é bastante difícil encontrarmos cordões luminosos que se nutrem mutuamente. Todos nós temos dificuldades em nossos relacionamentos, principalmente, com nossos pais e irmãos e família. Esta é praticamente uma condição humana, pois antes de nossa encarnação, nosso Espírito escolhe a família, com a qual tem questões "pendentes" e antigas a tratar. Essas questões são as provocações ideais para que essa "bagagem negativa" que trazemos conosco para serem "trabalhadas" nesta vida, aflore, ao invés de ficar intocada e oculta em nosso inconsciente - caso isto ocorra, teremos que voltar em outra vida, com as mesmas questões que não foram trabalhadas nesta encarnação -, portanto, as dificuldades que ocorrem em nossas relações, desde nossa infância, com nossos pais e irmãos, são as provocações perfeitas para que essa bagagem seja aberta e seus conteúdos possam vir à tona para que possamos conhecê-los, passando por experiências desagradáveis, claro, mas que nos levam a descobrir "o que viemos fazer aqui" e a cumprir com nossa missão de vida.

Isto foi o que nosso Espírito - em sua sabedoria - escolheu e combinou com nossos familiares, portanto, devemos reverenciar a todos que nos causam dores e males de qualquer ordem, pois são apenas os "instrumentos" da providência divina, que se propuseram a nos receber como filhos ou irmãos na intenção de nos ajudarem a realizar nossa missão.

Porém, apesar deste olhar tão belo do significado espiritual de nossas dificuldades, não há como mantermos essa apreciação quando estamos encarnados e experimentando as dores e angústias que esta condição nos traz e passando pela experiência dolorosa de nossas relações conflituosas e desequilibradas, que fazem aflorar o pior que há em nós. Por conta disto e pelo esquecimento necessário dos motivos pelos quais nosso Espírito escolheu essas vivências, passamos a acreditar no mal e na hostilidade das pessoas de nossa família e a acreditar que querem nosso mal, que não nos amam e, projetamos isso para a vida como um todo, passando a acreditar que a vida é perigosa de se viver e que todas as pessoas são más e perigosas. O que apenas reforça, a cada experiência de dor, as crenças que carregamos de vidas passadas, ocultas em nosso inconsciente, as quais nos influenciam na vida atual, fazendo com que nossas dificuldades se intensifiquem.

No que diz respeito aos cordões relacionais, isto significa que estes se tornam cada vez mais danificados, o que reflete negativamente nas relações, piorando ainda mais sua qualidade. Assim, com os cordões danificados, a cada proximidade com o pai/mãe com quem temos dificuldade (e com as pessoas em geral, nas quais projetamos nossas questões com nossos pais), automaticamente começamos a interagir negativamente, isto quer dizer que os cordões danificados, já determinam a qualidade da relação.

Por mais que trabalhemos as condições negativas destas relações, em processos terapêuticos - os quais nos ajudam a compreender a dinâmica da relação e a lidar melhor com as questões -, ainda assim, a relação não é satisfatória. Desta forma, torna-se necessário uma limpeza desses cordões relacionais.

Esta limpeza deverá ser feita através de trabalho energético, somado a um trabalho de "conversa e negociação" entre as pessoas envolvidas - tanto com uma só pessoa, quanto com toda a família, se preciso for -, onde haverá condição para a percepção e compreensão da dinâmica oculta que ocorre na relação, tanto na interação psíquica, quanto na interação energética, mostrando qual a necessidade, manipulações e jogos de cada um. Para isso, basta que apenas a pessoa que está buscando mudanças e solução através do processo, esteja presente, pois tudo acontece apenas através da conexão com as consciências envolvidas

Este é um processo que traz resultados e mudanças impressionantes. A pessoa que passa por ele toma uma consciência muito bela do significado de suas relações, passando até mesmo a lidar de forma mais amorosa com as pessoas, e consegue se libertar de muitas de suas amarras, o que a leva a conquistar mais de seus objetivos. Até mesmo os envolvidos na relação, que não estão presentes, passam a se beneficiar, pois recebem informações, orientações e limpeza dos cordões (sem que tenham essa consciência) da mesma forma que a pessoa presente. A única diferença é que a pessoa que busca o processo está consciente das suas necessidades e responsabilidade, e está com esse firme propósito, e as partes envolvidas não necessariamente estão com os mesmos propósitos e necessidades, e talvez estejam resistentes a mudanças.

Porém, apesar de trazer grandes mudanças, não é um passe de mágica que mudará toda a nossa vida, óbvio - como em qualquer processo -, mas um grande e importante passo em nossa trajetória de desenvolvimento pessoal, pois significa que estamos dispostos a nos libertarmos de amarras que nós mesmos nos impusemos, e um sinal de grande maturidade e determinação. A auto-superação tão sonhada acontece a cada passo, afinal, este é o verdadeiro processo da vida: viver de forma entregue, a despeito de toda e qualquer circunstância que vier a ocorrer, aceitando tudo o que nos acontece enquanto cumprimos nossa missão de vida, e buscando a posição mais equilibrada dentro de tudo o que nos acontece.

Texto revisado

A VIDA PASSA MAS O SENTIMENTO FICA

O vazio interior é uma sensação estranha que muitas pessoas -mais do que imaginamos- sentem em grande parte de suas vidas. Algo que o indivíduo não consegue definir com exatidão o que o incomoda, mas que representa um desconforto psíquico em forma de insatisfação geradora de melancolia, frustração, desesperança e, em casos mais complicados, fastio pela vida.

Angústia originada pela privação ou ausência de algo que é -ou foi- significativo para a pessoa, o vazio interior resulta em somatização no organismo humano, onde a depressão encontra "terreno fértil" para fincar as suas bases.

No entanto, psicoterapeutas que lidam com a natureza interdimensional de seus pacientes, sabem que a sensação de vácuo interior tem a sua história intimamente ligada às vivências do espírito imortal. História que acrescenta um novo capítulo a cada reencarnação, tornando a experiência vital um ciclo vicioso que se encaixa ao padrão comportamental da pessoa.

Nesse sentido, é inegável que encontra-se na educação responsável, transmitida por pais biológicos ou substitutos amorosos e equilibrados, a missão do educador. Porém, como sabemos, nem sempre essa relação ideal se estabelece entre pais e filhos, e a falta das figuras referenciais, costuma gerar sequelas psíquicas que se manifestam na vida adulta em forma de desequilíbrios psíquico-espirituais.

Imaginemos, ao acompanhar esse raciocínio, o espírito reencarnado trazendo em sua bagagem de muitas vivências, a sequela do abandono ou da ausência. Experiências na relação com os pais que se repetem vida após vida, gerando dessa forma, um modelo de comportamento compatível com a queixa que a pessoa leva ao conhecimento do terapeuta...

Por este motivo, a natureza foi pródiga em associar o amor, a ternura e a afetividade à figura da criança. Justamente para despertar nos pais e educadores em geral, os sentimentos necessários e imprescindíveis à educação responsável e de qualidade.

Portanto, o amor transmitido pela educação consciente, é a única forma natural de recuperar espíritos que trazem no seu modelo comportamental, desajustes psíquicos. Nesse sentido, o amor na relação pais-filhos pode tornar-se em uma única encarnação, fator de cura do desequilíbrio que acompanha esse espírito há muito tempo...

O caso que apresentaremos a seguir, revela que por trás dos sintomas da pessoa em tratamento, há uma longa história comportamental de traço depressivo. Fato que a ciência oficial ao focar a sua investigação em apenas uma infância do indivíduo, não percebe a sua profundidade e essência. E, ao não perceber, perde em qualidade no sentido de proporcionar ao paciente um melhor nível de autodescobrimento que vise a autocura de seu sofrimento psíquico.

APRESENTAÇÃO DE CASO

Cristina, a filha do meio de uma relação complicada, chega ao consultório com a queixa de sentir um vazio interior, ou seja, uma insatisfação latente, uma falta de sentido para a vida. Além de um histórico de tratamento químico para a depressão.

Durante as sessões de psicoterapia de orientação psicanalítica, foi observado a produção de traumas psíquicos em sua infância. Traumas gerados na relação com um pai ausente, distante, e na relação com uma mãe desequilibrada emocionalmente. Sequelas que manifestam-se atualmente em forma de sofrimento psíquico.

No entanto, algo foi registrado como relevante durante as primeiras sessões do processo terapêutico, ou seja, o sentimento - ou sensação - de que o vazio que ela sente a acompanha desde os primeiros anos de sua infância. Essa informação foi indicativo para o encaminhamento da regressão de memória, experiência que ela acessou, via sentimentos, situações de outras vidas que sintonizaram com a sua queixa principal.

EXPERIÊNCIA REGRESSIVA

Na regressão à vida atual, Cristina acessa uma situação em que era bebê, e logo um sentimento de abandono materno apodera-se de si através de uma intensa manifestação catártica. A experiência fora um fato marcante em sua vida e diretamente relacionada à sua angustia de vazio interior.

Na sequência, Cristina percebe-se em um lugar afastado da civilização. Descreve as roupas que usa e a tarefa que executa naquele momento. É uma pobre camponesa que prepara com a sua rústica ferramenta, a terra para o cultivo. Apesar de ser uma mulher jovem, sente no corpo os efeitos do trabalho duro, e na pele, a inclemência do sol e dos ventos da região. Maltrapilha, sente um profundo desgosto por aquela vida que considera de privações. Identifica no camponês que trabalha próximo a ela, o homem de seu último relacionamento que durou sete anos, e pelo qual, não nutre sentimento positivo.

Na segunda vivência, Cristina percebe-se vivendo em uma cidade de características medievais. Tem um casal de filhos que descreve como de pele clara, cabelos louros e olhos azuis. O marido é uma boa pessoa, mas confessa que não sente atração física pelo fato do mesmo ser de estatura baixa, obeso e ter as "bochechas" salientes. Com o passar dos anos ela percebe-se separada desta pessoa e vivendo com um "homem de farda", conforme registra. Os filhos já são adolescentes e o homem é muito severo com ela e os filhos. Então, uma sensação de vazio e de infelicidade determinam a sua escolha: fugir com os filhos e abandonar o homem de farda. Porém, o mesmo sentimento a acompanha até o final daquela vida, quando sente-se só e desamparada.

COMENTÁRIO

Quando associada à psicoterapia, a regressão tem o mérito de resgatar da memória o que o indivíduo necessita para elaborar a sua própria cura, além de despertá-lo para potencialidades até então desconhecidas de sua natureza interdimensional.

Cristina é uma pessoa simples, sem conhecimento ou experiências no âmbito das teorias reencarnacionistas. Por este motivo, marcou-me uma frase dita por ela logo após a experiência regressiva: Doutor, como pode eu ter sido uma pessoa loura, de pele clara e olhos azuis? Questionamento compreensível porque na vida atual Cristina é morena clara, de olhos e cabelos escuros...

Na verdade, a sua experiência regressiva foi rica na proposta original: investigar o seu inconsciente além da infância atual, ou seja, situações de outras vidas que sintonizasse com o "vazio interior" como característica integrada ao seu modelo comportamental. E a regressão mostrou que essa tendência a acompanha desde outras vidas como traço inconfundível de seu caráter e temperamento. Essa é a finalidade da Psicoterapia Interdimensional: focar o problema e redimensioná-lo em seu amplo contexto, cujas origens encontram-se intimamente relacionadas à trajetória do espírito imortal. E nesse sentido, Cristina começa a entender que para libertar-se de seu histórico desconforto psíquico, precisa preencher a sensação de vazio interior com a aceitação e prática de valores que promovam o seu crescimento integral.

Observação: o verdadeiro nome da pessoa foi preservado.

www.flaviobastos.com

MENDINGANDO AMOR...

Mendigando Amor
:: Elisabeth Cavalcante ::

O amor é, sem dúvida, o mais poderoso alimento para nossa alma.
Pessoas felizes e bem resolvidas amam, antes de tudo, a si mesmas.
Só, então, tornam-se capazes de direcionar seu amor ao restante do mundo.

Muitos seres humanos, porém, ainda vêem o amor como algo que precisam conquistar no exterior. Merecer e alcançar o amor de alguém é, para eles, o principal foco de atenção de suas vidas.

Entretanto, se ao invés disso, voltassem seus olhares para dentro de si mesmos e buscassem descobrir ali o que tanto procuram, certamente se sentiriam preenchidos e prontos para compartilhar esta plenitude com os demais, ao invés de mendigar o amor como os famintos imploram por comida.

Quando nos tornamos dependentes de uma fonte externa de alimento para nossas almas, ficamos extremamente vulneráveis, visto que toda forma de dependência nos fragiliza e pode nos levar a abrir mão de princípios e valores, apenas para obter a aceitação alheia.

Cuidar de si mesmo é o primeiro passo para se ter uma auto-estima forte, pois esta é a melhor garantia contra a indigência afetiva. Mendigar amor reduz as chances de que despertemos a admiração e o respeito do outro, condições essenciais para que este sentimento possa florescer.

Quando, ao contrário, nos colocamos diante do mundo de maneira confiante, expressando nossas melhores qualidades com segurança, tornamo-nos muito mais atraentes e podemos abrir mão de qualquer concessão para ter o amor e a admiração alheios. Eles simplesmente virão como reflexo de nossa própria luz.

"Nunca pense em termos de os outros terem que amar você. Isso é uma atitude errada; está enraizada na infância. Uma criança simplesmente espera ser amada. E, é claro, é natural para uma criança, porque, como a criança pode amar? Uma criança de um dia de idade - como ela pode amar? Ela não pode nem sequer segurar o dedo da mãe. Ela não pode fixar seus olhos na mãe; tudo é turvo. Ela não sabe quem é a mãe e quem é quem. Como você pode esperar que ela ame? Ela simplesmente recebe amor.

Pouco a pouco ela aprende uma coisa: que os outros têm que amá-la. Isso é bom na infância, mas a pessoa tem que ir além - só então você se torna um adulto. Um homem se torna um adulto no dia em que ele começa a sentir que agora ele tem que amar. Não é uma questão de alguém amá-lo.

... Você não é mais uma criança. Você está se comportando dentro de um padrão infantil. Comece a amar. Quanto mais você amar, mais você verá que mais pessoas estão vindo até você para amá-lo, porque o amor atrai amor assim como o ódio atrai ódio.

Se você odiar, as pessoas o odiarão. Se você amar, as pessoas o amarão. Mas não se incomode se os outros o estão amando ou não. Simplesmente ame. Amar é uma atividade tão prazerosa - quem se importa se há algum retorno ou não? É como cantar. Você canta e se deleita. Se alguém aplaude, ótimo. Se ninguém aplaude, é uma questão deles. Você se deleita da mesma forma.

Comece a amar. E não peça amor. O amor será uma conseqüência natural..... Ele é uma graça. É um presente. Ele vem porque toda a existência está cheia de amor. Não é porque você tem capacidade, não é porque você tem algum valor que ele vem para você. Não, ele vem para você porque toda a existência é cheia de amor. A existência é feita da matéria chamada amor. É exatamente como o ar que o circunda. Você simplesmente inspira e expira e a coisa continua.

Assim, esqueça sobre merecimento. Comece a amar, e você verá o amor chegando, florescendo. Ele vem mil vezes mais. Simplesmente compartilhe e continue a meditar".
Osho, The Passion for the Impossible.

AMOR NÃO É ALGO QUE SE SENTE.É ALGO QUE SE FAZ!

Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!
:: Rosana Braga ::

Não é novidade nenhuma afirmar que um dos problemas mais graves e recorrentes em qualquer relacionamento é o da comunicação. A começar pelo significado da dinâmica (sim, porque comunicar-se é como um tango, delicado e profundo ao mesmo tempo!). Muitos casais sequer sabem do que é feita a autêntica e eficiente comunicação.

Comunicar-se com a pessoa amada não inclui somente falar, seja sobre o que pensa, sente ou quer, como a maioria acredita. Inclui especialmente e acima de tudo, ouvir. Mas não ouvir somente com os ouvidos, somente as palavras que estão sendo ditas, somente o que é conveniente.

Para que uma conversa realmente termine bem, ou seja, sirva para resolver pendências, amenizar crises e solidificar o amor, seus interlocutores devem ouvir com todo seu ser, incluindo sensibilidade, intuição e a firme decisão de - por mais difícil que seja - compreender o que o outro está pensando, sentindo e querendo!

Mas por que isso parece mesmo tão difícil? Simplesmente porque aprendemos que conversas entre casais que discutem alguma divergência têm de virar briga, onde cada um deve tentar falar mais alto que o outro e provar, a qualquer custo, que está com a razão! Aprendemos, infelizmente, que conversas são como jogos, e servem para mostrar quem é o vencedor e quem é o perdedor! Mas, definitivamente, isso nunca funcionou e nunca vai funcionar!

Simplesmente porque num relacionamento, seja ele de que nível for, não existe um certo e um errado e, sim, dois pontos de vista, dois pedidos, dois sentimentos, duas interpretações, dois universos que, em última instância - e isso posso afirmar com toda certeza do mundo - só querem ser aceitos, amados e felizes!

Mas enquanto um e outro falarem como se disparassem flechas em direção ao alvo, enquanto tentarem impor seus desejos e repetirem frases-feitas do tipo "com você, não dá para conversar", "você nunca me ouve", "você é um egoísta-cabeça-dura", não vão chegar a um consenso, muito menos à paz que tanto desejam (mas não sabem como alcançá-la).

Parece mesmo paradoxal essa vontade de viver um grande amor, cheio de alegrias e aquela harmonia de quando estavam completamente apaixonados e, ao mesmo tempo, essa estranha e angustiante fome de discussão, desentendimento e embate pelos motivos mais bobos, pelas razões mais infantis, por questões que, no fundo, na maioria das vezes, não têm nem metade da importância que se dá a elas durante uma briga.

A impressão que fica é que, em algum momento da história, solidificou-se a idéia - completamente equivocada e ineficaz - de que amor é isso: uma queda de braços, um interminável vai-e-vem de destilar a própria raiva à custa do outro para, em seguida, arrepender-se e fazer as pazes. Mas acontece que isso só serve para desgastar a relação, acumular mágoas e amontoar frustrações.

O que sobra? Cada qual no seu limite, a sensação de que não vale mais a pena. Pronto: este é o começo do fim! Um fim medíocre, sem uma razão que realmente o valha, mas - ao mesmo tempo - com todas as razões que foram - irresponsavelmente e pelos dois - cavadas, acumuladas e amontoadas dia após dia!

Talvez você diga: "eu bem que tento conversar, mas o outro não tem condições"! Ok, mas você tenta quanto? Até o outro dar a primeira resposta torta e grosseira e você pensar: "ah, mas não vou mesmo ficar aqui ouvindo isso", e daí aumenta o tom de voz o máximo que pode para deixar bem claro que você tentou, mas que com ele é impossível? Ou, talvez, simplesmente desiste da conversa e sai, alegando sua superioridade?

Assim, pode estar certo de que não vai funcionar! Se você realmente deseja se entender com quem ama, tente mais! Tente até o fim. Não aumente o tom de voz, fale com calma e repita, quantas vezes forem necessárias, que você deseja compreendê-lo. Para tanto, faça perguntas, peça para que ele explique como está se sentindo, por que reagiu de tal forma, enfim, esmiúce detalhe, interesse-se de verdade pela dor do outro e tenha a certeza de que isso, sim, é amor!

Mais do que declarar o que você sente, mostre! Afinal, pode apostar: Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!