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domingo, 13 de fevereiro de 2011

TERAPIA DE VIVÊNCIAS PASSADAS: crença ou ciência?

Terapia de Vivências Passadas: crença ou ciência?
por Martha Mendes - harmoniatc@harmoniatc.pro.br


Bem, antes de entrar na questão da terapia regressiva,que responde a esta pergunta, vale pensar a frase de Mario Quintana: "O passado não reconhece o seu lugar, está sempre presente."

As memórias, situações de imensa alegria ou de extremo desprazer estão arquivadas e impressas em cada célula dos nossos corpos.

O cérebro é capaz de armazenar informações de toda a existência e, dependendo da carga afetiva que produz, desencadeia uma ciranda bioquímica que altera o funcionamento do sistema corporal lançando o indivíduo do paraíso ao inferno, sendo o inverso também verdadeiro.

Dito isto e, pensando nas informações que a história do passado nos revela, mais especificamente, o legado do considerado o Pai da Medicina - Hipócrates de "Cós", (a ilha da Grécia Antiga, onde médicos e terapeutas atuavam em suas práticas para atender de forma personalizada o "ser humano" que adoeceu) constatamos que já nesta época, Hipócrates consagrou-se pela habilidade em usar seu saber com amor, interessando-se pela dinâmica de vida de seus pacientes, procurando com isso entender com verdadeira visão holística, como cada ser/paciente se posicionava diante de sua própria existência. Da observação dos diversos e singulares sintomas, nasceu então o conceito e exercício das clínicas multidisciplinares.

O desequilíbrio era visto sem crendices. Consciente da importância da espiritualidade, Hipócrates afirmou que o adoecer se dava pela desarmonia do indivíduo com o cosmo.
Esta ordem de raciocínio/ diagnóstico comprova a existência de um ruído desagregador entre o corpo e a alma humana.

A alma necessita de um corpo para se manifestar e se auto-aprimorar, via caminho natural de evolução, independente da escolha religiosa que o indivíduo tenha.

Hipócrates direcionava seus conhecimentos de forma científica, não no supersticioso, entendendo os humores corporais (bioquímica) e a personalidade.

" Tuas forças naturais, as quais estão dentro de ti, serão as que curarão suas doenças." - Afirmava ele.

Parafraseando respeitosamente a Hipócrates, reporto-me às terapias regressivas, tema desta matéria.

A hipnose desde a antiguidade era considerada misteriosa, que de alguma forma, pela desinformação, impunha-se poder sobre o outro.

Hoje graças aos estudos sobre a técnica posso dizer que é uma das formas mais assertivas para que o indivíduo se conecte com a própria força.

Hipnose não é sono profundo, ao contrário, é estar desperto, onde todos os seus sentidos trabalham em conjunto. É uma verdadeira equipe em favor de si mesmo.

O terapeuta que utiliza esse recurso deve ter em mente de que é um facilitador no foco de atenção do cliente em suas habilidades que o auxiliarão a encontrar a origem de suas dificuldades/desequilíbrios.

A hipnose não tira a consciência, ela é um dos recursos para a autoconsciência.

É importante que o profissional tenha conhecimentos de neuroanatomia funcional e transpessoal (estados modificados de consciência), o que lhe conferirá segurança em sua atuação.

Cada cliente é um universo, para tanto precisa estar munido de diferentes recursos.

O terapeuta, como já indicava Hipócrates, precisa estar inteirado de como o cliente participa da vida, encontrar com ele a dificuldade prioritária. Através da hipnose (transe leve-mediano) é possível acessar um arquivo com memórias onde a origem dessa dificuldade que o trás ao consultório, possa ser encontrada e resignificada por ele com suas habilidades internas. É a manifestação de seu curador interno.

E é simples explicar "o curador interno", se fizermos uma mera comparação com a tecnologia criada pela própria inteligência humana para a ciência da computação. Existem as funções "restart" ou "reparar configurações", pergunto então: "Como o corpo e a mente humana, máquinas perfeitas em sua concepção, não teriam como acessar estas funções?Sim! É claro que temos este acesso! E são realizadas através do curador interno de cada ser-corpo e alma.

Nas experiências, durante a terapia regressiva, tudo é importante, carregado de conteúdo simbólico, independente de em que tempo esteja. O mais importante é o sentido que esse conteúdo tem na vida do Ser.

Estando a experiência em sua adolescência, na infância, na vida intra-uterina, num período entre vidas, em outra vida, com inimigos ou seres espirituais, nós terapeutas devemos respeitar e "acolher" o conteúdo para ser trabalhado em psicoterapia. O conteúdo é recheado de significados e conseqüentemente de entendimentos que resultam em soluções para as mais inusitadas fontes de dor, desequilíbrios e doenças.

Desejo do corpo aspiração da alma - o conflito ao qual Hipócrates se referiu.

As terapias regressivas são recursos na psicoterapia, utilizados por profissionais habilitados e com habilidade e não a terapia em si.

Acessar conteúdos, sem trabalhá-los é acentuar um desequilíbrio.

É sabido que o ser humano tem capacidade/habilidade de lembrar-se de fatos há muito tempo vivenciados. A memória é um recurso cognitivo que utiliza os sentidos para armazenar as experiências de toda a existência.

A TR favorece ao Ser/paciente, recordar/vivenciar (fatos muitas vezes registrados de forma distorcida) e esgotar a tensão emocional desse núcleo de dor e dar um novo significado a ele.
Trauma significa uma ferida aberta (dor emocional), infeccionada (carga afetiva intensa), que ao menor esbarro (gatilho) faz doer e ter reações diversas e desproporcionais.

A TR permite ao indivíduo higienizar sua ferida e curá-la com seus próprios recursos com a recuperação da força despendida no momento traumático.

Sendo um trauma uma ferida produz alterações funcionais.

No cérebro existem as amigadas (as da garganta são toncilas) que são arquivos de momentos traumáticos, pois armazenam a emoção vivenciada sinalizando perigo, envia mensagem de sobrevivência e todo o conjunto cerebral envolvido se mobiliza para a proteção/evitação, o que distorce a interpretação do evento. Quando há um gatilho a carga emocional é acionada (sem a lembrança do fato) e se perde a capacidade de diferenciar o perigo. A atividade elétrica do cérebro se altera, fica desordenada, produz irritação do funcionamento do hipocampo (autobiografia-história do indivíduo) libera o hormônio do estresse e os dois lados do cérebro trabalham de maneira irregular alterando o discernimento.

O terapeuta não é um juiz (não faz julgamentos) e sim um acolhedor dos conteúdos que serão objeto da psicoterapia.

Como psicoterapeuta me utilizo de várias ferramentas como Bioeletrografia para verificar como está a energia gerada pelo cliente, Florais de Bach para recuperar força e promover a homeostasia (recuperação da força vital), recorro aos conteúdos de sonhos, para depois utilizar a terapia regressiva, já com um endereço certo, sem turismo no passado.

A espiritualidade é condição do ser humano, a religião é uma escolha.

Estamos vivendo uma grande revolução científica e espiritual, nada pode ser ignorado, tudo precisa ser no mínimo, observado.

INVEJA: não entre nesse jogo!

Inveja: não entre nesse jogo!
por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br


Se você é uma pessoa que preserva o seu equilíbrio psíquico-espiritual e tem conhecimento de pessoas que o invejam, sejam elas parentes, vizinhos ou colegas de profissão, evite sintonizar com esses indivíduos nesse nível de energia negativa.

O ser humano é um emissor - e receptor - de energias anímico-espirituais que revelam como ele é em essência, isto é, sem as máscaras que encobrem a sua verdadeira personalidade e caráter.

A mente perversa de característica maniqueísta, por exemplo, é mais comum entre nós do que imaginamos. Esse desequilíbrio psíquico-espiritual que a psicanálise denomina psicopatologia, é responsável pela desarmonia nas relações familiares e interpessoais em geral.

O indivíduo que "destila" inveja, geralmente, é um desequilibrado que não tem consciência do poder de autodestruição que carrega consigo. E quando a energia da inveja é dirigida para determinada pessoa em forma de inverdades, comentários maldosos ou calúnias, esse dardo venenoso segue seu curso em direção ao seu objetivo, que é agredir moralmente o destinatário. Se o objetivo for atingido, ou seja, irritar o invejado a ponto de desarmonizá-lo, o invejoso torna-se "vencedor" de um jogo perverso cujas regras ele manipula com maestria.

Uma vez no controle da situação, ele continua lançando seus dardos energéticos em direção à sua vítima, até desequilibrá-la psíquica e espiritualmente através da afinidade de sintonias negativas que se estabelece na relação emissor-receptor.

O melhor "antídoto" contra o veneno do dardo da inveja, é a indiferença consciente ou a atitude firme e centrada de quem não entra num jogo de cartas marcadas pela energia da maldade de certas pessoas que não conseguem libertar-se de um modelo comportamental que as prendem ao passado.

Pela lei de causa e efeito, sabemos que todo o mal projetado contra o outrem, um dia retorna na mesma proporção de sua intenção original. Porém, a "inveja patológica" por ter a sua origem em um mecanismo inconsciente de traço obsessivo-compulsivo, não percebe os sutis detalhes que dizem respeito à natureza interdimensional do homem...

Portanto, a atitude de superioridade moral diante da inveja é a melhor defesa contra uma energia invasiva que tem o objetivo de agredir e desestabilizar. E atitude moral exige paz de espírito, paciência e discernimento. Mas atitude firme e centrada quando o momento exigir, seja na reparação de danos morais através da justiça ou no enfrentamento de situações inevitáveis, desde que o invejado não afinize com a baixa sintonia do agente agressor.

Somos seres dotados de inteligência e grande capacidade de evolução, e o crescimento desperta a inveja de quem ainda permanece escondido na pequenez de seu espírito. Infelizmente, é da natureza humana ainda imperfeita, invejar aquele que por méritos próprios atingiu um patamar que o invejoso não consegue atingir. E essa inveja, muitas vezes, chega ao ponto máximo de desequilíbrio psíquico-espiritual, tornando-se fator de alta concentração de energia negativa em um único indivíduo. Energia que necessita ser canalizada para um objetivo de característica destrutiva, ou seja, a vítima de seu perverso jogo...

Portanto, não seja vítima desse jogo, pois como nos informa o dito popular: A inveja mata! Mas mata simbólicamente emissor e receptor que se deixam envolver por uma energia de extrema negatividade. E o resultado desse "simbolismo" representado pelo desequilíbrio bio-psíquico-socio-espiritual, é o surgimento de somatizações pelo corpo físico.

A pessoa vítima da inveja patológica, deve manter vigilância diante da situação imposta pelo agressor. Sentimentos, atitudes ou atos que expressem ódio ou vingança, significam imaturidade do espírito. Fator de sintonia com o agente agressor...

Por outro lado, a pessoa obsessivamente invejosa, urgentemente, deve procurar auxílio psíquico-espiritual para descobrir as origens de seu desequilíbrio. Antes que a desarmonia, definitivamente, tome conta de seu espírito, a ponto de comprometer a próxima encarnação.

A história do homem sobre a face da Terra é repleta de casos que envolveram vítimas e algozes, seja na dimensão física ou espiritual. E o desafio do homem do atual milênio é transformar esse paradígma em um novo modelo de convivência socio-familiar fundamentada na energia que impulsiona o indivíduo para a evolução.

Não esqueçamos que bons pensamentos atrai energia do mesmo nível e favorece o crescimento integral do ser humano. É a lei universal da afinidade entre sintonias iguais. No entanto, a escolha será sempre do indivíduo ao utilizar regras obscuras e perversas ou regras claras e transparentes na relação com o seu semelhante.

Nessa direção, o despertar de consciências para o sentido da vida, torna-se um meio de aflorar sentimentos e valores que façam das relações interpessoais uma plataforma para vôos mais altos do espírito imortal.

LIDANDO COM PESSOAS DIFÍCEIS...

Lidando com pessoas difíceis
por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br


Como ensinam os mestres, a convivência é o grande instrumento de elevação espiritual. Pode não parecer muito bonita esta idéia, mas com certeza esse argumento é coberto de verdade. Porque é muito fácil fazer meditação num grupo, ter idéias iluminadas sobre trabalho, amor ou vida pessoal, enquanto faz uma viagem astral. O difícil é trazer para o mundo objetivo a concretização dos sonhos, e não há empecilho maior do que a convivência diária com pessoas difíceis. Mas vamos tentar analisar um pouco melhor o que pensamos sobre pessoas difíceis.

Alguém pode ser muito difícil para mim e para uma outra pessoa pode até se mostrar como uma pessoa tranqüila e bem humorada. Muitas vezes, quando converso em terapia com pessoas que reclamam dos seus relacionamentos, encontramos esse tipo de dissonância. São casamentos em desarmonia, irmãos competindo uns com os outros, concorrência no trabalho criando um ambiente confuso e sem educação. E por que tudo isso? Por que viver em desarmonia com as pessoas a nossa volta?

Foi esta a questão que trouxe Lúcia, professora universitária, a fazer uma Sessão de Vidas Passadas comigo. Casada há 15 anos, com duas filhas pré-adolescentes, ela se dizia atacada pelo mau humor do marido. Vimos em Vidas Passadas uma pessoa presa, sem expressão, numa vida como camponesa. Em seguida, vieram histórias de guerra, combate e morte, que trouxe para essa pessoa um sentimento de impotência. Trabalhamos a limpeza da energia e ela se sentiu melhor.
Terminado o contato mediúnico, ela me explicou que fazia de tudo para se dar bem com o marido, mas que a convivência estava indo de mal a pior. Sofrida, ela me contou que ele gritava com ela sem respeitar a presença das crianças, mas que na frente de amigos se mostrava sorridente e amistoso. Em lágrimas, ela perguntava como contornar a situação.

Ficou claro que, por vários motivos, Lúcia não sabia mais impor limites nas relações. Foi baixando a guarda, fazendo concessões no casamento, aceitando ser maltratada e com isso sua auto-estima foi sendo dilapidada. Ela não sabia mais o que podia aceitar e em que momentos deveria dizer não. E infelizmente, amigo leitor, devo dizer que esse tipo de situação é muito mais comum do que podemos imaginar. Quantos casamentos, relacionamentos vão se perdendo na falta de respeito, na falta de carinho. Um quadro assim pode ser mudado, mas, em primeiro lugar, a pessoa que tenta o tempo todo contemporizar, agradar, precisa olhar fundo para si mesma e entender até que ponto pode ceder.

Não podemos e nem devemos ceder sempre. Muito menos ficar com raiva acumulada dentro de nós. Faz parte da evolução espiritual aprender a colocar limites, valorizar-se, desenvolver a compreensão com o próximo. Mas, ao mesmo tempo, não assumir uma postura omissa. Quando algo incomoda é saudável entender o porquê. É saudável também aprender a dizer não sem raiva. Porque se guardamos nossos sentimentos ou nos permitimos esbravejar, perdemos a razão.

Lamentavelmente, o mau humor, que é sinônimo de má energia, adoece muita gente. Você não verá pessoas evoluídas se corroendo de mau humor... e não é porque essas pessoas não têm problemas ou desafios. Pois enfrentar dificuldades faz parte da vida, lidar com pessoas envolve todos nós. O que as pessoas mais evoluídas espiritualmente aprenderam, e que devemos nos esforçar para seguir o exemplo, é que temos luz para agir, e não devemos tentar nos esconder daquilo que nos incomoda. Se algo não está bom, olhe para o problema. Use seus instrumentos para lidar com o assunto. Reze bastante, medite, tente encontrar a luz dentro de você. Mas com coragem, humildade e paciência. Não deixe de tomar atitudes práticas frente às questões em desarmonia. Deus também se revela nas transformações.

A CRENÇA DO NÃO MERECIMENTO

A crença do não-merecimento
por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com


Imagine que você adota um cãozinho vira-lata. Você o leva para a sua casa, alimenta, dá banho, trata, leva ao veterinário e o enche de carinho. Será que esse cãozinho iria pensar "eu não mereço nada disso, meus amigos na rua passando fome e eu aqui com esse luxo todo..."

Imagine tudo isso sendo falado em um tom dramático de culpa e "humildade". Imagine o cãozinho se sabotando. Não come mais a ração e pede para o dono comprar outra mais baratinha. Diz também que não precisa de tanto assim. Pra que tanto conforto? E os colegas da rua que não têm nada disso? E o que ele fez para merecer tudo de bom? Por que outros não tem acesso às mesmas coisas? É claro que um cachorro jamais agiria dessa forma. Ele apenas aceita e aproveita tudo que lhe é ofertado. O animal não precisa de razões para justificar ter uma vida boa. Já nós, seres humanos, temos uma tendência de precisar encontrar motivos que justifiquem as coisas que temos ou ganhamos: só me sinto confortável em ter muito se eu trabalhar muito; só consigo me sentir bem em ter uma vida boa se eu disser que passei muitos anos estudando e trabalhando para conquistar esse resultado; se eu não me sacrifico, não me sinto no direito às melhores coisas; só posso me permitir cobrar um preço mais alto se eu estudar tantos anos a mais.

Quando a criança nasce, ela não questiona se merece ou não o que recebe. No entanto, quando o pensamento vai se desenvolvendo e torna a estrutura do ego mais complexa, a mente começa a comparar, julgar e vão surgindo, em uma idade ainda muito tenra, os pensamentos de não merecimento e culpa. Inicialmente, a criança vai se comparar com os irmãos, observando se eles têm mais ou menos, se são felizes ou infelizes. Irá também começar a observar o sofrimento dos pais. E conforme for a situação familiar, quanto maior for o sofrimento, maior a tendência de se desenvolver sentimentos de culpa em ser feliz, culpa em ter, culpa em receber. Ao crescer um pouco mais, a criança irá também começar a ter contato com as pessoas do mundo exterior e seus sofrimentos, o que poderá alimentar ainda mais a sensação de culpa e não merecimento em ter uma vida melhor do que a média.

Uma infância pobre onde a criança não teve as necessidades básicas plenamente satisfeitas (alimentação, roupas, lazer e etc.) pode ser também bastante prejudicial. De tanto ouvir: Não pode; não temos; não dá; não é pra você; não é para nós (e as vezes até 'quem você pensa que é pra querer isso ou aquilo, pensa que é melhor que os outros, pensa que é rico?) a criança cresce e vai internalizando cada vez mais que ela não pode e não merece acesso a certas coisas.

Atendi uma mulher com um intenso sentimento de não conseguir receber. Por ter um problema de saúde que exigia um gasto considerável, foi entregue para ser criada muito pequena para uma tia que tinha melhores condições. Recebeu os cuidados materiais necessários mas a parte emocional ficou muito prejudicada. Ouvia sempre a tia falar sobre os gastos necessários para mantê-la, além de outras situações emocionalmente desagradáveis. Assim ela foi desenvolvendo a sensação de se sentir um peso. Receber tudo aquilo tinha um preço bem alto. Uma parte do preço foi ter ficado afastada dos pais, o que a privou de uma criação com mais afetividade. A outra parte do preço foi ter desenvolvido o sentimento de culpa e uma sensação de ter uma dívida impagável com a tia.

Ela começou a sentir que receber algo era é o mesmo que ficar devendo. Sempre que recebia algo, tinha que retribuir na hora para aliviar o desconforto. Imagine os prejuízos que esse padrão pode causar nos relacionamentos e na vida profissional de alguém.

Avalie a si próprio. Sente dificuldade em receber presentes? Precisa presentear ou fazer algo de volta pela pessoa para ficar em paz? Consegue receber elogios de forma natural ou precisa minimizá-los ou retribuí-los na mesma hora? Quando há uma possibilidade de ganhar algo de bom (um sorteio, uma promoção no trabalho, uma viagem...) tem uma tendência de deixar para outras pessoas ou você também quer ganhar e aproveitar? Se você conquista uma situação melhor (maior salário, vida mais confortável) precisa justificar pra você mesmo ou para os outros o tanto que você trabalhou para conquistar aquilo? Quando adquire algum bem (carro, casa, roupas) você precisa pensar e justificar para você mesmo ou para os outros que esforçou bastante para se sentir bem com o que adquiriu? Se algo vier muito fácil, você aceita e usufrui tranquilamente, ou aproveita mas com sentimento de culpa?

Existe ainda a crença do merecimento ligada a questões espiritualistas e religiosas. "Fulano não teve o merecimento para se curar de tal doença". "Eu não tive o merecimento para sair da situação financeira difícil que vem desde a infância." "Se for do merecimento de fulano, ele irá conseguir". "Se você não saiu ainda dessa situação é porque não é do seu merecimento". Fica simples e conformista demais uma justificativa dessa forma. Desenvolve-se um sentimento de que, se tem algo negativo, é porque essa pessoa "merece" passar por aquilo, até quando ninguém sabe. Por muitas vezes isso acaba gerando uma perpetuação do sofrimento por culpa e auto punição. As vezes as pessoas se tornam passivas e deixam de compreender mais profundamente as razões daquele sofrimento, perdendo também a chance transformá-lo.

Deveríamos aproveitar o exemplo dos animais que não questionam se merecem algo ou não. Eles sempre aproveitam a abundância. E quando passam por dificuldades fazem o melhor que podem para sair delas, sem se preocupar ou sentir culpa se fizeram ou deixaram de fazer algo para passar por aquilo.

Declare-se merecedor, e vá em busca do que você deseja. Seja persistente até alcançar o que deseja. Se a solução vier rápida e facilmente, aceite e aproveite. Não compre o título que alguém tente lhe passar de 'não merecedor pois isso acaba apenas criando passividade e culpa. Acredito que todos nós, de forma consciente ou inconsciente demos causa ao nosso sofrimento, ou atraímos ou pelo menos contribuímos para ele. Ainda assim, todos merecem se libertar do sofrimento.

Como todo e qualquer pensamento, sentimento e crença negativa, podemos usar a *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) para limpar profundamente esta crença de forma a nos libertar da sensação de não sermos merecedores de qualquer coisa que seja.

O MEDO...E A FELICIDADE...

O medo... e a felicidade...
:: Rubia A. Dantés ::

Estava aqui pensando com meus botões em quantas vezes senti medo em situações, que... uma vez solucionadas... me mostravam claramente, como o medo era algo muito desproporcional ao que realmente estava acontecendo.

Acho que temos medo porque não confiamos plenamente na Divindade, e pensamos que temos que resolver tudo com nossos recursos... com isso, diante de coisas que já parecem tão grandes e ameaçadoras, tratamos de torná-las ainda maiores alimentando-as com nossas memórias e pensamentos equivocados...
E como um fermento, o nosso medo vai fazendo tudo ficar muito maior e mais assustador... nos limitando a espaços, exteriores e interiores, cada vez mais apertados.

O medo afasta de nós a possibilidade de encontrarmos soluções que estão além do nosso controle... e quanto mais medo temos, mais queremos controlar tudo... e com isso, perdemos a oportunidade de nos abrir para os infinitos caminhos que vêm do desconhecido...

Enquanto escrevia recebi um e-mail com essa mensagem:
Quantos "agoras" perdemos, esquecendo que o risco pode ser a salvação de
muitas alegrias de nossas vidas...
O medo que nos impede de sermos ousados agora, também está nos impedindo de
vermos a linda pessoa que podemos ser.
Clarice Lispector

Sinto que nesse tempo, pelo qual estamos passando, estamos sendo chamados para avançar apesar dos medos, mesmo porque não temos mais muita saída... Os nossos recursos conhecidos estão se esgotando e só nos resta CONFIAR...

Confiar que as coisas acontecem mesmo sem a nossa interferência direta... confiar que uma semente cresce mesmo se não conferirmos todos os dias... confiar que, além do que acreditamos ser o melhor para nós, existem muito mais possibilidades... enfim... confiar que a Divindade que habita em cada Um... com certeza, sempre sabe o que é melhor para nós do que nosso ego, e que nunca estamos só...

Sei que entregar o controle e confiar plenamente na Divindade não é fácil, especialmente naquelas áreas onde temos as maiores expectativas... nesses pontos, não confiamos que coisas que sejam diferentes daquelas que desejamos, podem nos fazer felizes e, com isso, ficamos presos ao que muitas vezes nunca acontece... porque não fazia mesmo parte da nossa história... ou pior, quando se realizam, não trazem a esperada felicidade...
Geralmente, os nossos desejos são focados em símbolos da felicidade e esses símbolos são escolhidos por modelos que aprendemos a acreditar serem os ideais... quase nunca nos abrimos verdadeiramente para a felicidade simplesmente... independente da forma que vier. E muitas vezes a nossa felicidade passa longe do que acreditamos...

Quantas histórias conhecemos de pessoas que conquistaram tudo e acreditavam que iam ser felizes... e que, depois... encontraram a felicidade da maneira que nunca imaginaram. Às vezes de forma simples, em uma vida em contato com a natureza...
Isso, é claro, não quer dizer que a felicidade não pode ser encontrada quando buscamos e alcançamos coisas... se isso for realmente a vontade da nossa Alma..

Mas esses exemplos só nos mostram que o nosso ego, muitas vezes, é um fator complicador na busca pela felicidade, que depende muito mais do nosso estado de espírito do que das coisas que conquistamos.

Mas aprendemos assim e só nos resta desaprender e confiar que além de tudo que aprendemos... e nos prendemos... lá no profundo do nosso coração... de forma as vezes tão simples... habita a felicidade.

DEPRESSÃO, O MAL DO SÉCULO

Depressão, o mal do século!
:: Maria Isabel Carapinha ::

Assunto polêmico e bem difundido entre todos os seres humanos ultimamente.
Se não vivemos o assunto diretamente, teremos sempre um conhecido que passa ou passou por este problema e conhecemos os reflexos de tudo isso.
Há um tempo, poderia dizer-se que isso não existia que era algo para chamar a atenção e tudo mais. Hoje, respeitamos o assunto depois de muitos estudos e sabemos que há necessidade de tratamento e acompanhamento médico, e a pessoa que se encontra em tal estado deve ser respeitada e compreendida; é como estender a mão para que ela se livre de tal situação.
Uma tristeza enorme toma a pessoa, que na grande maioria das vezes nem sabe a origem; a vida familiar é excelente, o relacionamento é maravilhoso, a parte financeira está bem, a saúde está perfeita, e de onde vem tanta tristeza e falta de ânimo para fazer as coisas?

Hoje, abordarei esse tema dando um enfoque pelo lado energético, mostrando como a radiestesia pode atuar e eliminar tal problema de sua vida.
Algumas posturas são muito importantes a fim de manter a nossa energia estabilizada, entre elas, destacamos o seguinte: todo mundo deve prestar sempre atenção aos sinais que a vida lhe dá e tirar deles sempre um aprendizado; dominar seus pensamentos e manter a sua mente sempre livre de pensamentos negativos; permanecer sempre no estado de humildade frente ao conhecimento, somente assim você se tornará um sábio (é muito importante reconhecer que você tem algo a aprender). E, por fim, ter sempre em mente a importância do amor incondicional em todas as situações de sua vida, a alegria e o equilíbrio pessoal.

Falamos até agora de processos internos que podem nos influenciar, agora falaremos dos processos externos, como o meio em que vivemos pode nos afetar e como as pessoas à nossa volta podem nos influenciar de maneira negativa.
Há uns seis meses, atendi à distância um casal que passava por um problema sério de depressão.
A esposa me contratou, pois o marido estava em péssimo estado, muitos médicos haviam sido consultados e o número de remédios que ele tomava ao dia era assuntados, ele não saía mais de casa. Levantava-se de manhã e ia direto para o sofá em frente à TV e lá permanecia o dia todo, sem vontade de fazer nada, muitas vezes sem vontade nem de se alimentar.
Quando a esposa me contatou para estudar as energias do local onde moravam e fazer a parte de estudo pessoal energético pela mesa radiônica, disse-me logo de imediato essa será a última tentativa que faria, pois já estava cansada de lutar contra tudo isso há trinta anos.
Iniciei, então, o estudo da casa através da planta do imóvel, identifiquei de imediato uma confluência de linhas Hartmann sobre o local onde o marido dormia, pedi que a cama fosse mudada de local. Continuei o estudo e identifiquei a presença de energias de forma muito intensas e perigosas no centro da casa, pedi que me dissesse o que havia no local. A esposa, então, me disse que havia uma enorme coleção de máscaras antigas com os mais diversos formatos. Expliquei-lhe que deveriam ser retiradas da casa de imediato por conta da energia de forma emitida, ela de imediato, fez o que recomendei.

Pedi, então, que fizesse uma limpeza energética na casa a fim de eliminar as memórias de parede que haviam sido geradas por conta de todo esse sofrimento passado durante todo esse tempo.
Pedi que a energia da casa fosse ancorada através da colocação de cristais em pontos estratégicos, em um processo de geoacunpuntura.
A energia da casa estava curada, agora era hora da parte pessoal. Iniciei, então, o atendimento com a mesa radiônica, verificando as frequências energéticas e onde havia desequilíbrio.
De imediato, detectei a não-sintonia de algum remédio que o marido estava tomando. Pedi que me passasse o nome de todos os remédios e os verifiquei. Descobrimos o que estava lhe fazendo mal; a falta de sintonia de um remédio pode causar o efeito contrário, este era o caso. Sugeri, desse modo, o retorno ao médico e a possibilidade de substituição de tal remédio. Tudo foi feito. Fiz um ciclo de 7 mesas radiônicas repetidas a cada 21 dias a fim de mudar a sintonia energética do marido e mantê-la estabilizada. A necessidade de repetição constante da mesa radiônica se justificava pela permanência de tão longo período sofre o efeito da linha Hartmann, no local onde o marido dormia.

Hoje passados seis meses de toda análise e correção, a vida do casal é outra, o marido retomou suas atividades como empresário bem sucedido e de suma importância na empresa. O número de remédios foi reduzido a dois, pois ele ainda se encontra no período de reposição química cerebral e desmame do médio. Pela última foto que vi, tive a sensação que ele havia remoçado uns dez anos, depois de se livrar do mal que lhe acompanhou por quase toda a vida.
A esposa está muito contente e feliz. Compraram uma casa nova, que passou por minha avaliação e, hoje, ela está decorando e fazendo tudo a seu gosto para depois desta etapa, começarem também uma vida nova em um novo local arborizado e confortável, não só para eles, como para os netos que tanto gostam de receber.
Tudo isso motiva o meu trabalha no dia-a-dia na certeza de ser uma missão de vida e de poder dizer: consegui, como instrumento do Divino, modificar a vida de mais umas pessoas.
Não conviva com nada, mas nada mesmo, que o faça infeliz. A vida está aí para ser vivida de maneira plena e da forma como você deseja. Para isso existem instrumentos como a radiestesia que nos auxiliam nessas mudanças.

A DANÇA E O RISO

A Dança e o Riso
:: Elisabeth Cavalcante ::

A meditação é, sem dúvida, a ferramenta mais eficaz para alcançarmos a dimensão divina de nosso ser, que nos torna capazes de lidar com a vida de modo sábio, sereno e pacífico.

Muitas pessoas, no entanto, se dizem incapazes de meditar, pois suas mentes se encontram em tal estado de agitação e turbulência, que é quase impossível para elas permanecer imóveis e em silêncio por um longo período.

De fato, vencer a resistência da mente é um gigantesco desafio para aqueles que se propõem a ir fundo neste processo. Mas, é importante saber que esta não é a única forma de meditar.

Existem dois caminhos que podem igualmente nos levar ao encontro de nosso verdadeiro eu: a dança e o riso. Se formos capazes de experimentá-los de maneira total, mergulhando neste exercício por inteiro, sem resistência, certamente conseguiremos paralisar a mente, sem que seja necessário um grande esforço.

Como isto acontece? Simplesmente porque, ao dançar sem qualquer preocupação com o certo e o errado, e ao liberar a alegria que existe dentro de nós, refazemos imediatamente a conexão com o estado de pureza e inocência com que chegamos ao mundo.
A criança, quando pequena, não foi ainda contaminada pelos condicionamentos externos; por isso, cada simples acontecimento da vida a faz reagir com alegria.

Eu presencio muitas situações nas quais as crianças tentam chamar a atenção das mães para algo que as entusiasmam, e estas, muitas vezes, reagem com impaciência, dominadas que estão pelas preocupações que habitam suas mentes.
É esta capacidade perdida que conseguimos resgatar ao praticar a dança e o riso. Infelizmente, as repressões e as amarras a que foram condicionadas, tornaram muitas pessoas incapazes de se soltar, de liberar a criança que existe dentro delas.
Mas sempre é tempo de retomarmos a inocência perdida, e esta prática pode fazer toda a diferença entre uma vida plena e aquela em que simplesmente nos arrastamos do berço ao túmulo.

"A dança e o riso são as melhores portas, as mais naturais, as mais facilmente acessíveis para entrarmos na não-mente. Se você realmente dançar, o pensamento pára. Se você dançar sem parar, girando, girando e se tornar um redemoinho - todas as fronteiras, todas as divisões desaparecem. Você nem mesmo sabe onde seu corpo termina e onde a existência começa. Você se dissolve na existência e a existência se dissolve em você.

E se você estiver realmente dançando - não controlando a dança, mas deixando que ela o conduza - se você estiver possuído pela dança, o pensamento pára.

O mesmo acontece com o riso. Se você for possuído pelo riso, o pensamento pára. E se você conhecer alguns momentos de não-mente, esses vislumbres lhe assegurarão muito mais recompensas que irão surgir.

O riso pode ser uma bela introdução a um estado de não-pensamento.
No dia em que o homem se esquecer de rir, no dia em que o homem se esquecer de brincar, no dia em que o homem se esquecer de dançar, ele não será mais um homem; ele terá caído para uma espécie sub-humana. A brincadeira o deixa leve, o amor o deixa leve, o riso lhe dá asas.
Dançando com alegria ele pode tocar as estrelas mais longínquas, pode conhecer o próprio segredo da vida".
Osho, A Sudden Clash of Thunder / Zatathustra, The Laughing Prophet.

VAMPIRISMO...

Vampirismo
:: Osvaldo Shimoda ::

"Os casos de pessoas dependentes, excessivamente tímidas, desanimadas, inaptas para a vida normal, essas que se diz 'passaram pela vida, mas não viveram', são tipicamente casos de parasitismo ou vampirismo".
Herculano Pires

No imaginário popular, o vampiro, personificado no cinema pelo conde Drácula, sai de seu caixão à noite para sugar o sangue de suas vítimas, transformando-se em morcego. E de dia, volta a dormir no caixão, pois detesta a luz do sol.
Apesar da mídia explorar bem essa figura lendária, no plano real, no nosso cotidiano, os vampiros na verdade encontram-se bem próximos de nós, causando os mais diversos problemas.
Eles não sugam sangue humano, mas sua energia. Por isso, sal grosso, alho, crucifixo, estaca, água-benta, são recursos inócuos para combatê-los.
Em verdade, a vampirização de energia é um fenômeno muito mais comum do que muitos possam imaginar. Ela pode ocorrer do desencarnado para o encarnado ou mesmo entre os encarnados, ocasionando as chamadas obsessões (popularmente conhecidas como encostos).
É, sem dúvida alguma, uma relação parasitária, simbiótica, onde o vampiro acopla-se no campo áurico do vampirizado, sugando-lhe toda a sua energia e vitalidade.

Em certa ocasião, uma paciente veio ao meu consultório -após passar por vários profissionais-, porque não conseguia se curar de uma doença que a acompanhava há anos: a Síndrome da Fadiga Crônica, que é uma doença controversa e de difícil explicação pela medicina oficial (a grande maioria da classe médica não considera a existência da causa espiritual na gênese das doenças); por este motivo, ela ainda não conseguiu estabelecer suas causas e, em vista disso, o diagnóstico é difícil de ser feito e o seu tratamento é pouco efetivo.
Os sintomas mais freqüentes dessa doença são: dificuldade de concentração e memória fraca; dores musculares; dores de cabeça; dificuldade de dormir e, após qualquer esforço físico e mental, o paciente se sente exausto, extenuado.
No caso dessa paciente, além da desvitalização e da exaustão física, que a incomodavam muito, apresentava também fotofobia (aversão à luz), que a obrigava a andar com óculos escuros, pois a claridade solar machucava a sua vista.
Ao regredir, viu um vulto escuro que se identificou como sendo o seu falecido pai (ele era um dos tripulantes do avião da TAM, que há 15 anos, ao decolar do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sofreu uma pane e veio a cair nas imediações).
Ao conversarmos com o pai, percebemos que ele não tinha consciência de que havia morrido nesse acidente. Não tinha consciência também de que estava vampirizando a energia de sua filha, causando sua fadiga crônica e, sem saber, deixando-a desvitalizada, exaurida. E o sintoma de fotofobia que ela sentia era causado pelas emanações do ambiente escuro, das trevas, onde o pai habitava.

Ao lhe informar que não pertencia mais ao mundo dos vivos, dos encarnados, e que sua presença constante junto à filha a estava prejudicando, ele, chorando, pediu perdão, pois não sabia disso. Aceitou ajuda dos dois seres amparadores de luz que o levaram para uma Luz Maior. Após sua ida para a Luz, a paciente recuperou sua vitalidade, não sentindo mais aquela exaustão que a deixava bastante debilitada, bem como a aversão à luz, que a incomodava muito.

Este caso bem sucedido que ilustrei como exemplo de um vampirismo de energia de um desencarnado para um encarnado, pode ocorrer também (e com muita freqüência) entre os encarnados. Ou seja, esse tipo de vampirismo ocorre -na maioria das vezes de forma inconsciente-, tanto com os entes queridos (cônjuge, pai, mãe, irmãos, parentes), bem como com os amigos, colegas de trabalho, chefes, clientes, ou mesmo com pessoas estranhas e com os profissionais de cura (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas etc.), que desenvolvem um trabalho que exige um dispêndio grande de energia.
Esses profissionais estão mais vulneráveis ao vampirismo, à perda de energia, onde os pacientes -consciente ou inconscientemente-, retiram deles a energia que necessitam.

Caso Clínico:
Vampirismo

Veio ao meu consultório uma mulher de 37 anos, que assim me relatou:
"Não tenho vontade de fazer nada, Dr. Osvaldo; tenho muitas idéias, penso em colocá-las em prática, mas não consigo. Eu me formei a duras penas, ou seja, até o 9º semestre da Faculdade de direito, era a melhor aluna, nunca tinha ficado de exame; porém, no último semestre quase fui reprovada em uma matéria.
Nunca passei no exame da OAB (Ordem dos Advogados); no entanto, faço os testes que esses sites de concursos têm para avaliar o conhecimento dos candidatos, e eu acerto quase tudo. Mas, quando presto os exames, das 100 questões, acerto só 30.
No âmbito pessoal, tenho um marido e um filho, mas não temos uma casa própria, apesar de termos uma boa condição financeira; porém, como é só o meu marido que trabalha, eu me sinto uma fracassada. Hoje ele mora em um local e eu em outro -não me pergunte o porquê-, pois não saberia responder.
A gente brigava muito quando estávamos juntos, e esse distanciamento melhorou o nosso relacionamento. Não me dou bem com a minha família e ele também não se dá bem com a dele e vivemos em uma situação que não muda: ele tem sua profissão, trabalha, mas eu não tenho forças pra nada. Até começo algumas coisas, mas nunca termino nada do que me proponho a fazer.
Sabe doutor, não tenho prazer em nada e isso vale para todos os aspectos de minha vida"...

Ao passar pelas sessões de regressão, nas duas sessões, a paciente só via sombras e uma faixa de luz que saia dela para outro lugar, mas que ela não conseguia identificar o que era.
Na 3ª sessão (última), ela viu um ser espiritual, um vulto escuro, e uma faixa de luz que saia dela em direção a esse ser.

- Peça para esse ser espiritual se identificar - pedi à paciente.
"Ele diz que viveu comigo na vida anterior à atual, e que foi meu marido, mas nos separamos. Fala que não vai me deixar nunca, jamais"!

- Pergunte-lhe como você pode ajudá-lo?
"Ele disse que não precisa de ajuda, que vai esperar por mim assim que eu desencarnar".

- Qual o motivo dele estar aqui no consultório?
"Diz que vive da minha energia, que ele só está aqui porque suga toda a minha vitalidade, e que é ele que impede que eu faça as coisas".

- Por que ele faz isso?
"Porque só assim serei dele de novo. Diz ainda que faz com que eu não tenha vontade de sair de casa porque me quer só para ele... Ele é obcecado por mim! (pausa).
Dr. Osvaldo, agora está vindo uma luz dourada que nos envolve... Essa luz restabelece minhas forças e corta a conexão com este ser que suga minha energia. Essa luz se identifica como minha mentora espiritual... Fala que preciso também me ajudar, não deixando que esse ser atrapalhe a minha vida, sendo forte. Ela diz que se eu sentir vontade de ficar na cama, preciso reagir, tenho que me levantar, mesmo contra a minha vontade; preciso fazer a minha parte.
A minha mentora espiritual diz ainda que preciso pedir perdão para esse ser, e que ele também precisa me perdoar, pois tivemos uma relação muito conturbada nessa vida passada, como marido e mulher. Ela diz que houve a separação porque tudo o que tínhamos que aprender naquela existência passada ocorreu, mas ele não aceitou. (pausa).
Dr. Osvaldo, ele está escutando com muita atenção o que a minha mentora espiritual está dizendo... Eu sinto que ele quer ir embora, mas há também de minha parte a vontade que ele fique... Eu irei sentir a falta dele (paciente fala chorando muito). (pausa).
Estamos nos despedindo com o compromisso de um dia voltarmos a ser marido e mulher... Ele está indo embora... Olha para trás pra me ver pela última vez... Agora entrou numa luz forte". (pausa).

- Como você está se sentindo? - Pergunto à paciente.
"Estou sentindo três coisas: a minha energia está de volta e há ainda tristeza por não tê-lo mais por perto. Mas também uma sensação de liberdade que eu desconhecia".

domingo, 6 de fevereiro de 2011

DINHEIRO E PROSPERIDADE,SERÁ QUE SÃO COMPATÍVEIS?

Dinheiro e espiritualidade, será que são incompatíveis?
por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com


Muitas crenças, que em sua maioria tem origem em interpretações equivocadas de reiligiões e fisolosofias espiritualistas, geram um conflito na relação entre o dinheiro e espiritualidade. Cria-se uma separação entre o material e o espiritual. Minimiza-se também a importância da parte material, como se devêssemos deixá-la de lado se realmente quisermos crescer, provocando culpa em prosperar. Para muitos é ainda mais radical. É como se os bens materiais fossem um grande obstáculo para o desenvolvimento. Quem vive de forma próspera e abundante é visto como alguém que não despertou, egoísta, perdido, apegado... Pra que ter tanto se a vida é tão passageira e o mais importante é a nossa essência?

Concordo que a essência do ser humano é o que ele tem de mais valioso. O imaterial, a consciência ou a parte espiritual, como queira chamar, vem sendo negligenciado e isso tem provocado muitos desequilíbrios e uma busca desenfreada por bens materiais por parte de muitas pessoas para preencher o vazio interior que sentem.

Tudo que é material é passageiro, enquanto que o imaterial é eterno. Entretanto, estamos vivendo uma experiência concreta neste momento no mundo material. Esse lado tem a sua importância e deve ser valorizado, sem termos que perder o contato com a essência. Ter uma vida voltada apenas para o material é um desequilíbrio, mas é também igualmente um desequilíbrio valorizar somente a parte espiritual. O ideal seria balancear os dois lados. E o que isso significa? Do lado material, significaria viver uma vida material média, ou modesta? Como você se sentiria se progredisse muito financeiramente? Seria como se estivesse se afastando da espiritualidade?

Por trás dessas crenças existem muitas outras que relacionam o dinheiro a coisas negativas: dinheiro causa corrupção, exploração, desonestidade, egoísmo, guerras, brigas, pobreza e etc... Somando tudo isso, chega-se a conclusão de que o dinheiro afasta o ser humano do caminho espiritual.

No livro "A mente milionária, sem segredos" de Thomas J. Stanley, Phd, o autor fez uma pesquisa com mais de 700 milionários nos Estados Unidos para traçar um perfil sobre seus estilos de vida e como enriqueceram. Vários pontos interessantes podem ser observados:

- A maioria deles enriqueceu em única geração, ou seja, não herdaram bens. São vistos como pessoas honestas pelos funcionários, parceiros e sociedade. Mais da metade dos milionários credita boa parte do seu sucesso ao princípio de ser honesto com todas as pessoas, assim ganham confiança e credibilidade e as oportunidades crescem sempre;

- A maioria é envolvida em causas sociais e de ajuda ao próximo e fazem doações significativas regularmente. E para quem acha que eles fazem isso por que são ricos, o que acontece é que eles já faziam isso desde a época das vacas magras. Já falei antes sobre doação. É um comportamento de uma mente próspera que confia na abundância, e o resultado disso é atrair riqueza;

- São vistos como pessoas que valorizam e respeitam os seres humanos. Isso também está conectado com o item anterior da honestidade;

- A maioria trabalha mais do que a média, mas não se mata de trabalhar; investe tempo de qualidade com a família e tira férias regularmente;

- Amam o que fazem. Daí também se explica o porquê de trabalharem mais do que média. Quando se ama o que se faz, o trabalho é também fonte de prazer. Prazer em executar um trabalho que presta um bom serviço ou produto a sociedade, contribuindo para o seu crescimento;

É claro que deve haver pessoas que fogem desse perfil, mas essas foram características encontradas na maioria, é um perfil médio. Podemos perceber no que foi citado acima, várias qualidades que são vistas em pessoas espiritualistas. Ser espiritualista, na verdade, contribui para aumentar a prosperidade, a não ser que estejamos contaminados com crenças que relacionam o dinheiro a coisas negativas ou com problemas de autoestima; se estivermos, sabotaremos nosso crescimento financeiro. Esse é o problema de boa parte das pessoas que se dizem ou são vistas como espiritualistas.

Uma prosperidade realmente sólida, crescente e ilimitada só se constrói com honestidade, respeito, e com um trabalho que contribui para o bem estar da sociedade. Quanto mais pessoas ajudamos com o nosso trabalho, mais enriquecemos.

No entanto, na mídia vemos constantemente notícias de pessoas ricas desonestas, exploradoras, gananciosas e ficamos com uma impressão generalizada de que a maioria é assim. É claro que existem pessoas que agem dessa maneira. No meu ponto de vista, elas poderiam alcançar resultados melhores e mais duradouros se agissem de outra forma. Além disso, não são a maioria. Infelizmente, somos atraídos por notícias negativas e o que vemos na televisão é um retrato filtrado da realidade, onde é mostrado o que há de pior na maioria das vezes. Honestidade raramente será motivo para se fazer uma matéria jornalística.

À medida que enriquecemos podemos proporcionar cada vez mais bem-estar para nós mesmos, para nossa família e para quem quisermos. Podemos, inclusive, investir em livros, cursos, trabalhos terapêuticos e viagens que nos trarão mais crescimento espiritual. O dinheiro nos permite fazer o bem em uma proporção muito maior. Se você gosta de fazer o bem, invista no conhecimento sobre a prosperidade, liberte-se das crenças negativas, enriqueça e assim você poderá concretizar objetivos maiores. No trabalho com a *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo), tratamos de limpar crenças e problemas de autoestima que impedem a prosperidade.

No meu site, você poderá baixar também um mini ebook gratuito com 7 dicas para prosperidade:

http://www.eftbr.com.br/dicas-para-aumentar-a-prosperidade-agora.asp

ASTROLOGIA E ASTRONOMIA NUNCA VÃO SE ENTENDER?

Astrologia e Astronomia nunca vão se entender?
:: Graziella Marraccini ::

Os meus leitores certamente acompanharam nestas ultimas semanas a polêmicas sobre o 13º signo, matéria publicada pela Scientific American e 'copiada' pela revista Veja. Há duas semanas publiquei um artigo sobre este assunto, mas ao que parece a polêmica ainda não terminou, já que sempre haverá algum astrônomo que irá procurar ridicularizar a Astrologia valendo-se do 'saber da ciência'! No meu artigo sobre o Ophiocus, a 13ª constelação, (e não signo astrológico) procurei dar uma explicação bem científica sobre o assunto (até mesmo para demonstrar que astrólogos, em geral, não são leigos em astronomia). É bem verdade que nem todos os astrólogos têm como base a astronomia, mas um pouco de conhecimento astronômico certamente não faz mal a ninguém. Confesso que o artigo em questão pode ter parecido longo e difícil e é bem verdade também que o 'astrologês' é por vezes bastante complicado de se entender e por isso podem ter ficado duvidas sobre o assunto, já que continuo recebendo e-mails me pedindo esclarecimentos. Costumo responder que os signos astrológicos, apesar de terem como base as constelações, não correspondem exatamente a estas, pois a interpretação astrológica dos signos é uma disciplina diferente, que procura 'ler os sinais dos astros' e interpretá-los com base principalmente em mitos, em arquétipos.

"A astrologia está calcada nos mitos e os mitos são a revelação da história oculta e sagrada da humanidade".

Nos e-mails que circularam no meio astrológico esta semana, uma frase me chamou a atenção: "A diferença entre a história e o mito é que o mito é sempre verdadeiro". Como dizia Joseph Campbell em 'O poder do Mito', a humanidade precisa de mitos e todas as culturas possuem os seus. Lembro também que na antiguidade não havia divisão entre essas duas disciplinas. Foi somente a partir do século 19 que astrólogos e astrônomos se dividiram: a visão mecanicista do universo prevaleceu sobre a visão mais mística que levava o homem a dialogar com Deus através dos astros. Do mesmo modo a ciência, ao longo dos séculos, divergiu em outras disciplinas e até mesmo a medicina atual acabou esquecendo que o homem não deve ser examinado em partes distintas uma das outras, mas como um ser holístico, onde todas as partes são integradas entre si. Já comentei sobre esse assunto em vários temas de Astromedicina, que podem ser encontrados no meu site pessoal. Em 12 de fevereiro de 1995, a revista da Folha publicou um artigo com o mesmo titulo da Veja, "Guerra nas Estrelas", onde relatava que uma astróloga inglesa (não me lembro o nome) havia 'descoberto' uma 13ª constelação e desafiava os astrólogos a mudarem o zodíaco para acrescentar um 13º signo! Como podem perceber, o assunto não é novo. Ora, constelações não se descobrem: elas existem em número de 89, espalhadas por toda a abobada celeste. São formadas por grupos de estrelas que aparecem próximas umas das outras no céu (mesmo que a milhares ou milhões de anos-luz de distância) e que, quando 'conectadas', formam a imagem de um animal, de um objeto ou de seres fictícios! De onde os antigos tiraram estas figuras? Da mitologia, ou seja, dos mitos. Algo que os cientistas certamente desprezam. O que é mito? É uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem, por meio de deuses, semi-deuses e heróis. Estes seres, que dão o nome às constelações, não são, portanto, 'científicos' e sim parte do imaginário coletivo! No entanto, todas as culturas valem-se deste artifício: chineses, indianos, maias, todos desenvolveram magníficos zodíacos, cada qual com seus animais e suas figuras mitológicas!

E o que fazem os astrônomos (nem todos, é verdade)? Perdem seu tempo com celeumas destinadas a excitar a mídia e a criar confusão com os astrólogos. Até roubaram de Plutão sua qualidade de planeta para rebaixá-lo ao status de 'planeta-anão'! Porém, recentemente (Folha - Ciência - de 17 de janeiro de 2011) o mesmo astrônomo americano, Michael Brown, descobriu que o planeta chamado Éris, que causou o rebaixamento de Plutão, não é maior do que este, como eles pensavam. Portanto, Plutão poderia voltar a ser considerado um planeta. E Éris, o que seria, então, mais um planeta-anão? Alias, Éris, na mitologia grega era a Deusa da Discórdia. Bem apropriado, não é mesmo?
E o que tudo isso importa para os astrólogos? Nada.

Caros leitores, vamos então sintetizar.
O zodíaco, apesar de ter como base as constelações, é um método interpretativo simbólico e a divisão do circulo zodiacal em 360º permite que cada signo tenha 30º, mesmo que as constelações sejam maiores ou menores do que estes 30º. Algumas 'invadem' até mesmo o signo vizinho! Dividimos então o circulo zodiacal em 360º e posteriormente subdividimos em 4 partes que se repartem novamente em 3 elementos cada uma. Deste modo temos as quatro estações do ano que têm seu início no momento em que o Sol cruza a linha do equador celeste no Ponto vernal, a 0º de Áries. Vejam na figura ao lado. Portanto, para a Astrologia, todo esse clamor não importa, pois mitos não mudam, já que são baseados nos arquétipos da humanidade. Tenham certeza de que no atual estagio de evolução em que nos encontramos, ainda não temos melhor classificação para a tipologia humana do que aquela que nos ensinou esta disciplina milenar chamada Astrologia! Fique tranqüilo, Escorpiniano, seu regente ainda é Plutão, e seu signo não mudou, como também não mudaram os outros signos e seus regentes!

Para finalizar, vou fazer uma comparação: quando você vai num Pai de Santo e ele lhe diz que você pertence a tal ou tal Orixá, o que ele está querendo dizer? Que este Orixá (energia manifestada) rege sua vida? Não. O que ele quer dizer é que a sua energia e aquela deste Orixá (que pertence à mitologia africana) são análogas, se exprimem e se manifestam da mesma forma! Bem, é isto que acontece com os signos e os planetas. Espero que este artigo tenha ampliado a compreensão do leitor e que tenha ajudado a dirimir duvidas sobre o tema.
os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem, por meio de deuses, semi-deuses e heróis. Estes seres, que dão o nome às constelações, não são, portanto, 'científicos' e sim parte do imaginário coletivo! No entanto, todas as culturas valem-se deste artifício: chineses, indianos, maias, todos desenvolveram magníficos zodíacos, cada qual com seus animais e suas figuras mitológicas!

E o que fazem os astrônomos (nem todos, é verdade)? Perdem seu tempo com celeumas destinadas a excitar a mídia e a criar confusão com os astrólogos. Até roubaram de Plutão sua qualidade de planeta para rebaixá-lo ao status de 'planeta-anão'! Porém, recentemente (Folha - Ciência - de 17 de janeiro de 2011) o mesmo astrônomo americano, Michael Brown, descobriu que o planeta chamado Éris, que causou o rebaixamento de Plutão, não é maior do que este, como eles pensavam. Portanto, Plutão poderia voltar a ser considerado um planeta. E Éris, o que seria, então, mais um planeta-anão? Alias, Éris, na mitologia grega era a Deusa da Discórdia. Bem apropriado, não é mesmo?
E o que tudo isso importa para os astrólogos? Nada.

Caros leitores, vamos então sintetizar.
O zodíaco, apesar de ter como base as constelações, é um método interpretativo simbólico e a divisão do circulo zodiacal em 360º permite que cada signo tenha 30º, mesmo que as constelações sejam maiores ou menores do que estes 30º. Algumas 'invadem' até mesmo o signo vizinho! Dividimos então o circulo zodiacal em 360º e posteriormente subdividimos em 4 partes que se repartem novamente em 3 elementos cada uma. Deste modo temos as quatro estações do ano que têm seu início no momento em que o Sol cruza a linha do equador celeste no Ponto vernal, a 0º de Áries. Vejam na figura ao lado. Portanto, para a Astrologia, todo esse clamor não importa, pois mitos não mudam, já que são baseados nos arquétipos da humanidade. Tenham certeza de que no atual estagio de evolução em que nos encontramos, ainda não temos melhor classificação para a tipologia humana do que aquela que nos ensinou esta disciplina milenar chamada Astrologia! Fique tranqüilo, Escorpiniano, seu regente ainda é Plutão, e seu signo não mudou, como também não mudaram os outros signos e seus regentes!

Para finalizar, vou fazer uma comparação: quando você vai num Pai de Santo e ele lhe diz que você pertence a tal ou tal Orixá, o que ele está querendo dizer? Que este Orixá (energia manifestada) rege sua vida? Não. O que ele quer dizer é que a sua energia e aquela deste Orixá (que pertence à mitologia africana) são análogas, se exprimem e se manifestam da mesma forma! Bem, é isto que acontece com os signos e os planetas. Espero que este artigo tenha ampliado a compreensão do leitor e que tenha ajudado a dirimir duvidas sobre o tema.