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domingo, 30 de janeiro de 2011

UM OUTRO OLHAR SOBRE AS RELAÇÕES

A vida é feita de encontros... e desencontros. Aliás, mais desencontros do que encontros. Porém, eles são imprescindíveis em nossa vida. Alguns acontecem de forma breve, num único encontro, onde conhecemos uma pessoa e trocamos algumas idéias e sorrisos ou trocamos olhares e palavras mais agressivas, mas começam e terminam ali mesmo. Outros, independentemente de como começam, são mais duradouros ou "para toda a vida".

Não importa se seja breve ou duradouro, bom ou ruim, cada encontro tem seu significado e importância em nossa vida. Só que nós não conseguimos perceber essa importância, agimos de forma tão mecânica e alheia à realidade, que não estamos atentos o suficiente para percebermos a magnitude do significado de cada encontro.

Algumas pessoas, que encontramos uma única vez, às vezes, são portadoras de "respostas" que estamos buscando há tempos, independentemente se, nessa breve interação, trocamos alegrias ou farpas.

Toda interação contém uma troca energética e é na energia que está contida a realidade do sentido de todos os encontros. Essas trocas sempre nos trazem informações preciosas que nosso Eu Real está tentando nos transmitir, mas não estamos conseguindo captar, e ele busca formas de fazer com que isso aconteça, dentro de suas limitadas possibilidades de expressão. Geralmente, seus esforços são em vão.

O problema é que, por estarmos embotados em nossos sentimentos e sentidos, não conseguimos captar a expressão da divindade do outro, que está sendo emanada em nossa direção, nos trazendo orientação ou um sinal que tanto estamos esperando. É na sutileza, nas entrelinhas que estão contidas informações preciosas que estamos precisando receber. Mas se estamos presos e entregues à mente racional e sabotadora que nos impede de "enxergar" a magnitude que existe na dinâmica oculta dos encontros, não conseguimos aproveitar a oportunidade e continuamos sem nossas respostas.

Em alguns encontros, a situação pode ser até mesmo de estresse, como por exemplo, numa situação de trânsito, onde possamos sentir muita raiva do outro e vir a trocar ofensas. Mesmo neste contexto, poderão estar contidas nossas respostas. Apesar de não ser o tipo de interação ideal, trocar ofensas e energia de raiva, isso poderá nos mostrar o quanto somos agressivos e intolerantes. Se tivermos um grau de atenção sobre nós, disposição, responsabilidade e boa vontade, isto poderá nos levar a um olhar para dentro de nós, a buscar uma compreensão do motivo que nos levou a externar tamanha agressividade. Por trás da agressividade, estarão contidos muitos dos motivos pelos quais contemos raiva, intolerância, dificuldade em lidar com a vida, etc e, também, muitos dos valores do nosso Eu Real, que estão aprisionados por trás dessa negatividade e não tem liberdade de se manifestar.

Se estendermos este mesmo conceito sobre os encontros que se transformam em relacionamentos, poderemos perceber que, nas dificuldades existentes em qualquer relacionamento, estão contidas as oportunidades para o autoconhecimento, pois poderemos aproveitar para nos descobrirmos no outro, usando-o como um espelho para nós, percebendo o quanto somos iguais; ou poderemos observar que nas diferenças e naquilo que não suportamos no outro, significa que contemos esses mesmos aspectos dentro de nós, e é por isso que os abominamos. Enfim, com as dificuldades, poderemos descobrir quem realmente somos, quais aspectos negativos carregamos, qual é a nossa realidade divina e, se tivermos esse olhar sobre a realidade e preciosidade dos relacionamentos, se nos aprofundarmos de verdade, poderemos descobrir respostas ainda mais preciosas, como por exemplo, o que "viemos fazer nesta vida", qual a nossa missão.

É somente no mergulho para dentro de nós, que encontraremos todas as nossas soluções, verdades e caminhos. Mas, se em uma briga, resolvermos ficar na posição confortável de vítima, sempre apontando os erros e defeitos do outro, sempre nos eximindo de qualquer responsabilidade dentro do que acontece, cobrando mudança do outro, sem reconhecer e aceitar que também devemos mudar, ao invés de usarmos o conteúdo da briga, para nos conhecermos mais a fundo, buscando a nossa responsabilidade dentro do que acontece, estaremos sempre nos mantendo em desequilíbrio e contribuindo para o desequilíbrio do outro.

Claro que não estou incentivando as brigas, mas como elas são inevitáveis até que encontremos o equilíbrio dentro da relação, então deveremos mudar nosso olhar sobre o significado das brigas e das pessoas com as quais convivemos. Passaremos a ver a beleza até mesmo nas dificuldades criadas.

Aprenderemos a nos conhecer e a nos aceitar como somos e, conseqüentemente, passaremos a conhecer o outro mais verdadeiramente e aprenderemos a aceitá-lo em sua totalidade. Conseguiremos enxergar a divindade do outro, mesmo com todas as suas negatividades.

De nada adianta querermos nos afastar das pessoas com as quais temos dificuldades - caso estas pessoas sejam importantes e façam sentido em nossa vida -, pois estas são verdadeiras oportunidades para nosso crescimento e desenvolvimento.

Quanto mais mergulharmos nas profundezas de nosso inconsciente, mais teremos condições de expandir nossa consciência. Em outra linguagem, como forma de expressar este conceito, poderia dizer que: quanto mais descemos em nosso inconsciente, mais subimos em nossa ascensão.

Mas este caminho requer coragem, determinação, humildade, boa vontade e, principalmente, responsabilidade. E então, você está disposto?

O 13º SIGNO ZODIACAL? SERÁ ISSO VERDADE?

O 13º Signo zodiacal? Será isso verdade?
:: Graziella Marraccini ::

O Sol move-se em sua órbita aparente com velocidade variável e o plano dessa é inclinado sobre o Equador, razão pela qual os dias verdadeiros não têm todos a mesma duração e, portanto, o tempo verdadeiro não pode servir para uma medida precisa de tempo. Para fins astrológicos, consideramos que o Sol caminha 1º (um grau) por dia, percorrendo assim um Signo zodiacal em 30 dias.

A Esfera Celeste

Da mesma forma que existe a Esfera Terrestre com suas coordenadas, existe uma aparente Esfera Celeste, como um globo imaginário transparente ao redor da Terra e sobre o qual são colocados os outros corpos celestes: estrelas, planetas, galáxias, etc. Repetimos que esta esfera é imaginária, mas, como já foi dito, tudo é visto do ponto de vista do observador que se encontra na Terra.

A Esfera Celeste tem as mesmas coordenadas que a Esfera Terrestre. Assim, os círculos mínimos Terrestres, ou Círculos Polares, irão corresponder aos Círculos Polares Celestes, o Círculo Máximo terrestre, ou Círculo do Equador, irá corresponder ao Equador Celeste e, assim, será para todos os outros círculos que foram colocados de forma imaginária ao redor da Terra e que nos ajudam a localizar qualquer ponto em nosso globo. As Coordenadas Celestes irão nos ajudar a localizar qualquer ponto (estrela, planeta, cometa, etc.) na Esfera Celeste.

Assim, do ponto de vista do observador que está em algum lugar do globo terrestre, o Sol em seu caminho aparente, circula em nossa volta, percorrendo a Esfera Celeste e assim o fazem também todos os outros corpos celestes.

Em seu Caminho na Esfera Celeste o Sol toca 13 das 89 Constelações que são usadas para ligar os pontos luminosos que são observados no Céu.

As Constelações e os Signos do Zodíaco

Desde a antigüidade, o homem, levantando a sua cabeça para o céu, começou a indagar o que significavam todos aqueles pontos brilhantes que apareciam desde o momento que o Sol se punha. E, para guiá-los na noite, os homens das primeiras civilizações abriram mão de um artifício.

As chamadas estrelas fixas estão a uma tão enorme distância da Terra que seu movimento fica imperceptível aos olhos humanos, de forma que sua posição no céu leva milhões de anos para se modificar. A humanidade, desde sua origem, sentiu a necessidade de perpetuar imagens de seu cotidiano.
Assim, surgiram os primeiros desenhos de animais que são vistos nas cavernas paleolíticas. Movidos por sua necessidade de se guiarem durante a noite escura do deserto, os povos da antigüidade, especialmente aqueles que viviam entre os rios Tigre e o Eufrates, acharam conveniente ligar entre si aqueles pontos luminosos, representados pelas estrelas fixas e que, aparentemente, poderiam tomar formas de animais ou mesmo de seres legendários. Esta identificação ou classificação feita pelos povos da antigüidade, ainda hoje faz parte de nossa tradição e ajuda os seres humanos a se localizarem, seja em terra ou mar. É lógico que as constelações representam o céu a partir de um determinado ponto de observação da Terra. Se nos localizássemos na Lua ou em Marte, o mesmo desenho não poderia ser aplicado às constelações.

De fato, elas são 'desenhadas' sobre a abóbada celeste, ou Esfera Celeste, que é representada como um grande globo estelar imaginário em volta da Terra. Das 89 constelações somente 12 são tocadas pelo Sol em seu caminho aparente em volta da Terra. Aliás, 13, pois na realidade existe um pedacinho desta décima-terceira constelação. São elas:

Áries (o bode): que o sol alcança por volta de 18 de Abril;
Touro (o touro): que o sol alcança por volta de 13 de Maio;
Gêmeos (os gêmeos): que o sol alcança por volta de 21 de junho;
Câncer (o caranguejo): que o sol alcança por volta de 20 de julho;
Leão (o leão): que o sol alcança por volta de 10 de agosto;
Virgem (a virgem): que o sol alcança por volta de 16 de setembro;
Libra ou Balança (a balança): que o sol alcança por volta de 30 de outubro;
Escorpião (o escorpião): que o sol alcança por volta de 22 de novembro;
Ophiuchus (o portador de serpente): que o sol alcança por volta de 29 de novembro;
Sagitário (o arqueiro, meio cavalo e meio homem): que o sol alcança por volta de 18 de dezembro;
Capricórnio (meio cabra e meio peixe): que o sol alcança por volta de 19 de janeiro;
Aquário (o portador de água): que o sol alcança por volta de 16 de fevereiro;
Peixes (os peixes): que o sol alcança por volta de 11 de março.

Essas constelações estão colocadas no caminho aparente do Sol, ou seja, por causa do movimento e da inclinação da Terra no seu eixo, o Sol descreve em volta desta um caminho aparente, chamado de elíptica, formando um circulo que é chamado pelos astrônomos e astrólogos de Círculo Zodiacal. A astrologia, por tradição, determinou que esse círculo fosse dividido em Doze Signos de 30° cada uma, descartando assim a possibilidade de considerar Ophiucus, o portador de serpente, cujo desenho inclui somente 'um pé' na roda zodiacal. Ophiucus era associado na mitologia Grega ao Deus Esculápio (ou Asclépius), o Deus da Cura. Ainda hoje vemos uma serpente em volta de um bastão como símbolo da medicina, não é mesmo? Ele parece ter se incorporado ao signo de Escorpião e de fato existem muitos psiquiatras neste signo, ou seja, médicos do subconsciente e Marte, o antigo regente de Escorpião é associado aos cirurgiões.

Descartado Ophiucus, às 12 constelações restantes foram dados 30 graus cada, de forma que a divisão em Casas permanecesse igual para todas. A convenção estabeleceu assim um igual valor para todas as doze casas zodiacais. A primeira constelação, Áries, inicia-se em 20 ou 21 de Março, quando o Sol em seu caminho seciona o Equador Celeste. É neste momento que ainda hoje se convenciona o início da Primavera no hemisfério norte e do Outono no hemisfério sul. Este é chamado de Ponto Vernal, a 0° de Áries.

Os astrônomos (e os astrólogos também) consideram que os signos zodiacais estão deslocados na elíptica solar, por causa da precessão dos equinócios. Isto é um fato.
Isto é explicado da seguinte forma: o Ponto Vernal Boreal, ou ponto 0º de Áries, retrograda (anda para trás) sobre a elíptica 50''26 por ano, fazendo com que o Equinócio da Primavera no Hemisfério Norte, e Outono no Hemisfério Sul, aconteça em anos sucessivos, antes do que ocorreria se o ponto 0º de Áries permanecesse fixo. Da mesma forma, a precessão da longitude acontece porque o eixo da Terra não é fixo, fazendo com que os pólos celestes sigam uma trajetória circular, que completa um ciclo completo aproximadamente em 26.000 anos. Desta forma, o movimento de longitude elíptica das estrelas vai aumentando gradualmente com o tempo porque o ponto zero de referência não permanece estacionário. O ponto que corresponde hoje à nossa estrela Polar (ou Pólo Norte) era na antigüidade marcado pela estrela Alfa da Constelação do Draco (o Dragão).

Ao associar os signos zodiacais com os mitos e arquétipos da antigüidade, especialmente aqueles ligados à mitologia grega, a astrologia deu um significado profundo à interpretação de seus símbolos, que são usados até hoje em nossa astrologia moderna e foi somente no século 18 que a astronomia e a astrologia divergiram em seus estudos. A primeira se afastou do significado oculto dos símbolos mantendo somente os estudos mecanicistas definidos pela ciência.

Num zodíaco primitivo, encontrado numa cova do rio Susfana (no vertente Sul do Monte Atlas), foi encontrado um desenho do zodíaco ao qual foram atribuídos bem 10.000 anos A. C. Neste desenho já se encontrava a representação de uma mandala zodiacal, dividida em 12 partes (múltiplo de quatro), exatamente como a nossa atual. Neste zodíaco, o signo de Peixes era representado por uma Cruz. Por coincidência, sabemos hoje, como este arquétipo serviu e serve ainda a humanidade para representar a Precessão Equinocial que deu início a Era de Peixes e também ao Cristianismo, que é simbolizado pela cruz, assim como propiciou o surgimento das grandes religiões monoteístas atuais.

As figuras usadas atualmente também nos ajudam a decifrar nos símbolos o seu significado.


Como a Astrologia interpreta tudo isto?

A moderna Astrologia ocidental, procura no símbolo a explicação do arquétipo.
De fato, com os Signos Astrológicos, podem ser explicadas todas as lendas da mitologia Grega, e mesmo de outras cosmogonias que, em todas as civilizações, nada mais fizeram se não tentar explicar o comportamento do ser humano, desde seu aparecimento sobre nosso planeta até os dias atuais. As diferentes personalidades (explicadas através da complexidade dos signos, posição de planetas e das casas, aspectos, etc.), não mudaram e não mudarão, em sua forma primordial. No entanto, todo o ser humano tem um horóscopo pessoal, único, individual, que nunca é idêntico àquele de outro ser humano. Ele é como sua marca registrada, seu DNA. Nele estão contidas todas as características de seu ser. A astrologia atual ainda está em evolução e continuará sendo assim, como ciência que é. Aberta a todas as informações que possam acrescentar ainda mais riqueza à sua enciclopédia.

Ao estudar seriamente a simbologia das Casas Zodiacais compreenderemos o seu significado usado na interpretação. Apesar da polêmica causada há algum tempo por uma astróloga inglesa e mais recentemente por astrônomos do Minnesota e veiculados pela nossa mídia, que resolveram incluir Asclepius (Ophiuchus - Serpentário) em suas considerações sobre os signos zodiacais, a astrologia tradicional ainda não reconheceu a sua inclusão pelas razões acima citadas. A astronomia o fez desde 1930. Outros planetas ou asteróides (Ceres, Quiron) surgem a cada nova pesquisa dos astrônomos, e Plutão foi rebaixado a planeta-anão, mas nada disso modifica o conhecimento astrológico. À medida que as influências astrológicas destes corpos celestes se farão presentes na humanidade, a astrologia certamente fará uso desse conhecimento. Na Astrologia Védica, que é sideral, considera 12 signos zodiacais levando em conta a precessão dos equinócios e, portanto, atualmente os signos zodiacais estariam colocados na constelação anterior.

No ocidente e partindo do princípio que os arquétipos não mostraram ainda ter se modificado ao longo da história da humanidade, não acreditamos ser necessário, pelo menos de imediato, modificarmos aquilo que a astrologia tradicional nos ensina.

Como já dissemos, o sistema astrológico que denominamos de ocidental, tem seu fundamento nos 360º elípticos a partir do Equinócio da Primavera no hemisfério norte, dividindo-se a órbita em 12 partes iguais de 30º cada uma, que denominamos de Casas. O caminho efetuado pela Terra em seu giro heliocêntrico é o determinador da mudança das estações, assim como a rotação da Terra é determinadora dos dias e das noites. A nossa tradição é baseada na Astrologia do Hemisfério Norte porque a sabedoria dos povos antigos lá residia. Mas, mesmo estando no Hemisfério Sul nada é modificado, já que para a elaboração dos mapas pessoais sempre são consideradas a latitude e a longitude (ou seja o local) do nascimento da pessoa.

Por enquanto, em nossa experiência, a astrologia ocidental continua firme em seus conceitos e todo bom astrólogo traça sem hesitar o perfil psicológico de seu cliente, estabelece os grandes fatos de sua vida, e o aconselha sobre a melhor forma de efetuar suas escolhas e exercer o seu livre arbítrio.

Espero ter ajudado meus leitores a elucidar essas questões polêmicas, mas que são fruto da ignorância! Aguardo seus comentários. Obrigada e uma boa semana a todos, com muita Luz e Harmonia!

VIDA APÓS A MORTE:MITO OU REALIDADE

Vida após a morte: Mito ou Realidade?
:: Osvaldo Shimoda ::

"A alma do homem é como água; vem do céu, ao céu retorna, e depois retorna à Terra, em eterna alternância".
J.W.Von Goethe

Uma leitora de meus artigos enviou um e-mail questionando-me sobre a vida após a morte: "Você descreve através dos casos clínicos de seus pacientes a vida após a morte, as outras dimensões com detalhes. Como você sabe que tudo isso é uma realidade? Não será pura imaginação de seus pacientes? A minha religião diz que não existem espíritos".

O questionamento dessa leitora evidencia o desconhecimento e o despreparo de nossa cultura ocidental materialista que acredita que a vida começa com o nascimento e termina com a morte. Evidencia também o preconceito, a ignorância, o medo que algumas religiões colocam na cabeça de seus fiéis a respeito da morte e da comunicação com os espíritos, e isso os impede de estudar esse tema de forma séria e aprofundada.

Há também aqueles que vêem a morte não como um fenômeno natural, mas um tabu, a ponto de não gostar sequer de tocar nesse assunto. Outros ainda têm um conhecimento espiritual parco, sem profundidade, um conhecimento pseudo-religioso, supersticioso.
Neste aspecto, a religião pode ser um obstáculo à verdadeira espiritualidade, que é a libertação do espírito, de sua essência.

A história das religiões (até hoje) tem muito a ver com o poder, o dinheiro e pouco a respeito da espiritualidade. A bem da verdade, vida após a morte, reencarnação, comunicação com espíritos e plano espiritual, são assuntos que não pertencem exclusivamente ao espiritismo e nem à religião nenhuma. Ou seja, a realidade espiritual é um fenômeno natural que sempre existiu e que sempre existirá. Por isso, os povos primitivos, os filósofos gregos, orientais, os índios xamãs, os sacerdotes egípcios, etc., falavam com a maior naturalidade sobre esses assuntos.

Prevejo num futuro -não muito distante- uma Universidade do Espírito, uma ciência oficial do Espírito que irá estudar de forma mais aprofundada a reencarnação, o plano espiritual, o corpo astral, o duplo etérico, etc.. Uma Universidade que fará um intercâmbio entre os dois mundos, o físico e o sutil. Daí a importância de se rever essa visão teológica equivocada, incoerente, preconceituosa sobre Deus e espiritualidade, ainda pregada por muitas religiões.

Sabemos que a Igreja Católica primitiva, até o 2º Concílio de Constantinopla, ocorrido em 553 d.C., aceitava a tese da reencarnação. Mas o imperador Justiniano, após essa data, decretou que reencarnação não existia, substituindo-a pela ressurreição.
Muitas coisas ditas por muitas religiões sobre o Cristo são fantasiosas, mitos, transformando-o em objeto de altar e de santificação. Por isso, para muitos, Jesus ainda é visto como uma figura intocável, inacessível, distante. Desta forma, obviamente, essas pessoas não se sentem merecedoras de seu amor ou mesmo de se comunicarem com ele, por se considerarem pecadoras, impuras. No entanto, Jesus não criou nenhuma religião, mas fez revelações sobre as leis divinas que regem o universo.

Portanto, o que é interessante é a experiência direta com a espiritualidade, jogando fora os preconceitos religiosos, os mitos, os medos em relação aos espíritos.
Explica por que a TER é uma terapia independente, desvinculada de qualquer instituição, religião, seita, grupo espírita ou espiritualista, pois não visa doutrinar o paciente, mas de convidá-lo a fazer suas próprias vivências e experiências nas sessões de regressão para que no final do tratamento tire suas próprias conclusões.

Caso Clínico:
Depressão e crise de fúria
Homem de 34 anos, solteiro.

O paciente veio ao meu consultório querendo entender por que teve três crises de fúria incontrolável a ponto de ter que ser internado, amarrado e sedado numa clínica psiquiátrica. Antes dos 30 anos era uma pessoa normal, calma, serena, nunca havia se envolvido em brigas. Mas após completar essa idade teve sua primeira crise de fúria e com luvas de boxe destruiu o seu apartamento. Tinha consciência de tudo, mas não conseguia controlar suas ações. Via pessoas mortas no aparelho de TV conversando com ele, entregando-lhe mensagens.
Acabou sendo internado numa clínica psiquiátrica e ficou 20 dias tomando medicação antipsicótica, pois foi diagnosticado como esquizofrênico e bipolar.
Os remédios o deixavam apático, um morto-vivo, ele não tinha mais prazer em fazer as coisas, a vida não fazia mais sentido. Acabou terminando seu relacionamento com a namorada.

A segunda crise de fúria ocorreu na hora do almoço: ao sair do trabalho entrou em crise e acabou socando o vidro de um carro e a porta de uma lanchonete. Andava com passos pesados e musculatura enrijecida; destemido, não tinha medo de nada.
A polícia chegou e o deteve batendo nele com cassetetes e foi só assim que o paciente voltou ao seu estado normal. Ficou 15 dias internado novamente na clínica psiquiátrica.

Nas terceira crise, ele via constantemente o número 666 (é o número da besta, de Lúcifer, a que se referiu João em Apocalipse 13.18: "Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número do homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis").
Esse número o perseguia em todos os lugares. À noite em sua casa, com sua mãe (paciente mora com a mãe), esmurrou o vidro da mesa de jantar e quando jorrou sangue de sua mão, desenhou uma cruz com o seu próprio sangue na parede branca da sala. Tinha a impressão que estava enfrentando Lúcifer, desafiava-o lendo uma passagem da Bíblia e lhe dizia: - Vem, quero ver agora! Aqui ninguém vai mexer com a minha família. Vem para cima de mim que estou com muita força!
Em seguida, apareceu a imagem dos três chefes que o prejudicaram no trabalho.
Ele queria entender também por que as três crises de fúria ocorreram no feriado de Corpus Christi. Nessa última crise, que foi a mais violenta, teve que ser amarrado e sedado novamente na clínica psiquiátrica. Mesmo tomando medicação, continuou vendo o número 666, e só não o enxergou mais após sair da clínica.

Ao regredir, o paciente me relatou:
"Sinto calor e frio no corpo: o lado direito está quente e o esquerdo frio, mas o frio está mais acentuado".

- Você consegue ver o portão? - Pergunto ao paciente (o portão é um recurso técnico e sempre peço que o paciente o visualize, que funciona como um portal que separa o mundo físico do mundo espiritual, o presente do passado).
"Sim, é um portão bem antigo do período medieval; é bem grande, de madeira rústica, resistente e pesada... Tenho a impressão que uso uma armadura que cobre também a minha cabeça. Na verdade, a impressão que tenho é que sou mais alto que esse portão. Eu me sinto um gigante e bem forte. Fico em dúvida se chuto esse portão; basta dar um chute para derrubá-lo. Vejo agora uma multidão de gente parada, me olhando; vejo de cima, pois me sinto muito alto. Vejo também a imagem de uma mulher toda de branco... parece a Nossa Senhora. Eu a pego na minha mão... agora me levanto e a deixo no chão com toda delicadeza. Vou andando, tomando cuidado para não pisar em ninguém. Penso em Cristo, e sinto uma paz muito grande".

Na sessão seguinte, ele me relatou:
"Dessa vez o portão não é de madeira rústica... Na verdade, é uma cortina, um véu que balança com o vento. Ele é leve como uma cortina de seda; é muito suave. É o oposto daquele portão pesado que vi na sessão passada, quando eu era um guerreiro de armadura pesada - sentia-me muito alto e forte e tive a impressão de que matei muitos inimigos com a minha espada. (pausa).

Agora, vejo seres de branco... é um lugar todo branco (paciente estava vendo o plano espiritual de luz). São homens, mulheres e crianças. Alguns tocam no meu peito e outros no meu braço. Estão me recebendo surpresos, com admiração. É muita gente, estou deitado numa maca, sendo levado para o hospital do astral. (pausa).

Estou sendo tratado, os meus músculos estão sendo restaurados. (pausa). Eu me levanto, não vejo o chão, não tem piso, o lugar é todo branco. Uso agora uma armadura também branca, não é pesada como a que usava, e a minha espada é de luz... Na verdade, é um facho de luz que sai de minha mão, como se tivesse me preparando para ser um guerreiro de luz, o oposto de quando era aquele guerreiro medieval. Troquei a violência pela sutileza. Os seres de luz estão me dando um passe, me purificando. (pausa).

Vejo agora uma fila enorme de cavaleiros de armaduras de prata, como a que vestia antes. Seus rostos estão cobertos com capacetes. Estão parados, enfileirados, diante de mim. Peço para os cavaleiros da primeira fileira tirarem os capacetes para descobrir quem são... Eles tiram e vejo as figuras dos meus três chefes que me prejudicaram no trabalho. O primeiro chefe me assediava moralmente; o segundo me obrigou a trabalhar, não me liberou, no dia em que o meu pai veio a falecer no hospital; e o terceiro pegou todas as minhas idéias e falou ao seu superior que eram dele.
Vejo-os agora feridos num campo de batalha dessa vida passada... acho que tirei suas vidas nessa batalha. (pausa). Eu levanto as mãos -como em imposição- e jogo luz nas feridas de seus corpos... e agora eles estão bem, sorrindo. Jogo também luz para aquelas fileiras de cavaleiros para que sejam curados. Tenho a impressão de que todos esses cavaleiros estavam me prejudicando, bloqueando, travando a minha vida. (pausa).
Estou pedindo perdão, de coração, por ter tirado suas vidas...
Agora sumiram... não os vejo mais.

Agora entendo: as três crises de fúria que tive eram a luta do bem contra o mal. Ou seja, nas crises fiquei enfurecido exatamente como na vida passada, pois eu representava as trevas, era um guerreiro do mal; mas, ao pintar com o meu sangue a cruz na parede de meu apartamento e lendo um trecho da Bíblia, eu já era um guerreiro da luz.
Portanto, dentro de mim havia dois guerreiros: um do bem e o outro do mal.
Na primeira sessão, era o meu ego, o meu orgulho e a força física que me colocavam como um cavaleiro medieval gigante e forte, pois era um guerreiro das trevas.
Entendo que nas três crises de fúria que enfrentei, veio à tona o meu lado de guerreiro das trevas e da luz ao mesmo tempo. Por isso que na primeira sessão senti a metade de meu corpo quente (luz) e a outra metade fria (trevas).
Como guerreiro que fui, trabalhava tanto para as trevas, para Lúcifer, como para a luz, para Jesus. Explica também por que as três crises ocorreram justamente na semana do Corpus Christi. (pausa).

Está vindo à mente que para ser definitivamente um guerreiro de Lúcifer, teria que me suicidar na vida presente. As crises de fúria na verdade foram ataques dos seres das trevas que queriam que eu me matasse, me suicidasse.
Na vida atual, foi me dado uma chance para escolher o caminho do bem ou do mal. Ou seja, antes de encarnar, foi feito um acordo entre Lúcifer e Cristo, onde Lúcifer teria a chance de me levar para as trevas definitivamente, caso eu cometesse o suicídio até os meus 34 anos de vida. Mas como não me matei, Lúcifer perdeu a batalha. E, com isso, passo a ser definitivamente um guerreiro da luz. Até ontem minha vida era regida por Lúcifer, que era o meu mentor espiritual; a partir de hoje (15/12/2010), Cristo passou a ser o meu mentor espiritual.

Nas três crises de fúria, eu pegava a força de Lúcifer, mas, quando chegava minha família, entrava a interferência de Cristo. (pausa).
O mestre estende os braços para mim e me diz: 'Eu sou teu mentor, confie em mim que sua vida vai mudar daqui para frente. Obrigado por perseverar!' (paciente fala chorando).
Vejo agora o rosto de meu avô falecido (nessa terapia, é comum o parente desencarnado do paciente aparecer mostrando só o rosto, raras vezes o corpo inteiro).
Ele diz que está muito orgulhoso de mim, que todos os familiares desencarnados estavam assistindo esse embate entre o bem e o mal. Foi por isso que após atravessar aquele véu, no início dessa sessão, entrei na luz e vi um monte de seres de luz que me receberam muito contentes. Ele fala que foi uma vitória da luz (sugiro que o leitor leia um artigo que escrevi, cujo título é Embate espiritual: Uma guerra silenciosa e desigual).

Ele revela também que todos estavam me acompanhando nesses 34 anos, na expectativa do que eu iria fazer com a minha vida.
O meu avô finaliza dizendo que não foi por acaso que a minha mãe veio morar comigo em meu apartamento, pois ela é a mensageira de Maria e de Cristo, para me apoiar nas crises de fúria que sofri".

JÚPTER E URANO EM ÁRIES

Júpiter e Urano em Áries: o que nos espera?
:: Graziella Marraccini ::

Na semana passada, o planeta Júpiter ingressou no signo de Áries e, em breve, no final de Março, Urano também fará seu ingresso no mesmo signo. No ano passado, os dois planetas estiveram em Peixes, alinhados, ou seja, como se diz em astrologia, em conjunção. Uniram suas forças contra Saturno, fizeram quadratura com Plutão, causando muitos sobressaltos, especialmente, em meados de 2010. Provocaram crises de grande envergadura em muitos países. E agora que ambos ingressam em Áries, o que esperar? Quais mudanças podem advir deste fato? Lembrando que a astrologia não mudou e que não, não temos um 13º signo, Áries continua sendo o signo que marca o início do Ano Solar, que este ano começará em 20 de março às 20h20, quando o Sol seccionará o Equador Celeste. Portanto, o signo simboliza o princípio, o 'start', a energia e a coragem (leiam mais sobre Os Signos e os Planetas no meu site pessoal).

Mas vamos examinar primeiramente o efeito Júpiter que estará em trânsito em Áries somente até o mês de Maio, já que sendo ele um planeta mais rápido do que Urano, essa conjunção terminará em final de Fevereiro e Urano ingressa em Áries no final de Março.
Júpiter costuma estar associado às oportunidades e nos infunde ousadia e otimismo em relação ao nosso futuro. Regente de Sagitário e co-regente de Peixes, esse planeta que tem como arquétipo o Deus do Olimpo, tem a propriedade de causar expansão em nossas ações, no sentido de que nos empurra para fora de nossas fronteiras a fim de nos dar a oportunidade de conquistar novos horizontes. Seu ciclo de 12 anos (tempo que ele leva para fazer sua órbita ao redor do Sol) indica sempre um ciclo de expansão e de oportunidades que aumentam nossas possibilidades de conquistar uma melhor posição na sociedade onde vivemos.

De fato, os jovens, meninos e meninas, ao chegarem aos 12 anos, abrem seus horizontes para o mundo exterior, saindo da "casca do ovo" onde a família os confinou para protegê-los. Começam a ir a eventos sociais, conhecem novas pessoas, saem para descobrir o mundo lá fora, procurando romper os limites estabelecidos pelo núcleo familiar. Esta idade apresenta uma grande oportunidade de crescimento e não raramente esses jovens começam a se lançar em aventuras arriscadas, em atividades esportivas ou nos intercâmbios que os levam a viajar para longe de casa. Um entusiasmo muito evidente invade esses jovens que os leva a desafiarem os limites (impostos por Saturno) para destacar-se em suas habilidades específicas: dança, luta, música, bandas de rock, tudo serve para eles encontrarem uma identidade própria; mesmo que seja em grupo, dentro de sua própria turma.

Júpiter de fato tem essa propriedade de expansão (ele é o maior planeta do sistema solar) que leva a pessoa a romper os limites para ultrapassar as fronteiras de seu campo de ação. Aos 24 anos, o homem e a mulher sentem-se maduros, e, ao saírem da faculdade, se lançam à conquista do mundo profissional, com um entusiasmo e um otimismo ímpar em relação ao seu futuro. Neste momento também se ampliam os relacionamentos sociais e se inicia um novo período de conquista do mundo material. Quanta ousadia, quanto otimismo! Porém, cuidado: este planeta não é somente positivo! De fato, os excessos -de qualquer espécie-, levam a pessoa a agir de forma arriscada, não planejando as ações, agindo de forma imprudente e se expondo demasiadamente, às vezes com conseqüências desastrosas. É neste período da vida (entre os 24 e 28 anos) que acontece a maioria dos acidentes mortais. Desconsiderar os perigos é uma ação no mínimo imprudente, não é mesmo? Por essa razão, ao abrir novos negócios ou ao se lançar para novas conquistas ou aventuras, não devemos deixar de lado a prudência. No entanto, vamos e convenhamos, 'quem não arrisca não petisca', dirão vocês. Ficando sempre no mesmo lugar não conquistaremos o mundo! Portanto, o ingresso deste planeta em Áries pode realmente nos levar a iniciar algo novo, superando fronteiras, abrindo novos caminhos, ao mesmo modo dos antigos Bandeirantes que vieram desbravar o Brasil! A ousadia, neste caso, seria certamente algo benéfico.
Em Maio, este planeta entrará em Touro, signo relacionado com a área financeira: os projetos lançados agora irão certamente trazer recompensas financeiras. Por essa razão os empreendimentos iniciados neste período terão muitas possibilidades de serem bem sucedidos.

E o efeito Urano? Como pode ser lido nos artigos já publicados no meu site, Urano é um planeta libertador, ousado, rebelde e excêntrico! As revoluções são feitas sob a ação deste planeta e seus efeitos já estão se refletindo mundialmente. Assistimos neste momento às primeiras rebeliões (Albânia, Egito, Tunísia) e ainda teremos muitas outras no futuro próximo, à medida que ele avança no signo. Aumentarão os movimentos separatistas e também os conflitos e a violência no mundo inteiro. As pessoas se tornarão bem mais ousadas, menos pacientes, até mesmo mais arrogantes e suas ações se tornarão até perigosas, já que dificilmente aceitarão limitações e regras impositivas e buscarão mais liberdade de ação e mais independência e individualidade. À medida que Urano avança em Áries, que corresponde também a uma determinada casa em nosso mapa natal, os assuntos relativos a esta casa serão alvo de questionamentos, de descontentamento e de inquietação, levando-nos a uma crescente frustração. Nossa necessidade de liberdade causará mudanças bruscas e repentinas em nossas vidas, mudanças ocasionadas por nossa tentativa de encontrar novos ideais em substituição de algo que consideramos antigo, limitador e estagnado. Sob essa influência certamente procuraremos romper ou remendar aquela área de nossa vida que está sendo questionada, indo em busca de algo novo e melhor que preencha nossos ideais. Essa busca, porém, não será isenta de risco e nós precisaremos assumir as consequências por nossas escolhas: se rompermos com as estruturas existentes em busca de algo novo, desafiando o status quo, podemos 'derramar sangue'! Em astrologia Urano é considerado um planeta violento e possui um alto poder de destruição!

Ao mesmo tempo em que estaremos destruindo algo que não nos satisfaz, estaremos incomodando os outros, aqueles que querem manter a ordem estabelecida, que podem se voltar contra nós, nos atacando impiedosamente. Por exemplo, quando rompemos uma relação amorosa que não nos satisfaz, atiçamos a ira do outro que se sentirá rejeitado e poderá reagir com violência. E todos aqueles que se sentirem ameaçados pelas ações rebeldes dos uranianos jogarão sua fúria sobre eles, ceifando-os impiedosamente, da mesma forma que Saturno ceifou os testículos de seu pai Urano, jogando-os ao mar. No entanto, há sempre uma nova semente brotando desta ação: uma promessa de vida. A nossa ousadia será recompensada. Este é o momento certo para subir neste trem de alta velocidade que passa por nossa estação: não o percam, pois ele irá parar na nossa estação somente por breves minutos. Qualquer distração fará que percamos as boas oportunidades.

Novas descobertas cientificas ajudarão a humanidade a resolver os impasses onde o desenvolvimento industrial afundou nosso planeta. O tempo urge. Não podemos mais esperar: tudo se acelera e se não fizermos uma revolução em nossa vida, permanecendo cristalizados e rígidos em nossas posições, não chegaremos impunes ao final deste transito planetário. E podemos fazer isso juntos, bem à maneira uraniana! Afinal, estamos no alvorecer da Era de Aquário! A solidariedade irá salvar o mundo, SOMOS TODOS UM!

A PRISÃO DE NÃO SABER DIZER NÃO...

A dificuldade em dizer não é um padrão emocional muito comum, facilmente detectável em boa parte das pessoas. A maioria de nós, em maior ou menor grau, sente essa dificuldade.

Algumas vezes, a dificuldade aparece disfarçadamente. Vou citar um exemplo. Algumas explosões de raiva são, na verdade, uma manifestação das consequências desse padrão. Conheço uma pessoa que costuma aceitar tudo. O outro pede e ela faz e não reclama. No entanto, vai se acumulando uma insatisfação interior até que um belo dia surge uma grande reação de raiva. Nesse dia, ela consegue dizer não para a pessoa e aproveita a oportunidade para falar tudo que ficou engasgado. O resultado disso é a perda das amizades, dificuldades nos relacionamentos de trabalho e em todas as áreas.

As pessoas que têm esse padrão costumam comentar coisas do tipo "fulano é muito cara de pau, teve a capacidade de pedir isso e aquilo, e não é a primeira vez"; "eu jamais teria coragem de pedir tal coisa pra alguém". E no final perguntamos: e você atendeu ao pedido? E a reposta é sempre "ah sim, acabei fazendo, mas foi contra a minha vontade". E o discurso segue relatando o quanto esse pedido inapropriado lhe trouxe prejuízos.

É como se a pessoa dissesse interiormente "vou fazer o que estão me pedindo, mas de forma muito contrariada, vou reclamar bastante e ficar com muita raiva, comentarei com todo mundo o quanto essa pessoa é cara de pau, quem sabe ela toma consciência e para de me pedir essas coisas, não é possível que isso continue, ela deveria saber o limite, deveria ter bom senso assim como eu tenho".

Esse tipo de discurso coloca a pessoa no lugar vítima: "os outros não me respeitam, a culpa não é minha, o mundo é que deveria mudar". Um ganho secundário desse comportamento é o de ser visto como uma pessoa boa pelos outros: a explorada, a coitada, a vítima das maldades do mundo. Muita gente usa do vitimismo para obter aceitação e reconhecimento. No entanto a tendência é que as pessoas comecem a perceber esse padrão e se afastem com o tempo. Ela então precisará encontrar novos círculos para realizar o mesmo processo.

Muitas pessoas que agem dessa forma começam a se isolar como forma de evitar relacionamentos e ter que fazer coisas contra a sua vontade. Viver a vida sem colocar limites acaba levando a tristeza, ansiedade e depressão.

Conforme citei no início do texto, a dificuldade em dizer não pode estar em vários níveis, variando de pessoa para pessoa. Tem esse tipo de caso que relatei onde a se acumula raiva até explodir. Tem outros de pessoas que até dizem não na hora, mas o fazem de forma raivosa ou agressiva. É a sua defesa para esconder a insegurança que carregam. O "não" poderia ser dito de forma firme e ao mesmo tempo educada, sem qualquer tipo de desconforto por alguém que fosse mais seguro. Existe ainda aquele tipo que parece que nunca fica com raiva. É nessas pessoas que a insatisfação provocada irá causar mais intensamente quadros de depressão e ansiedade.

Comecei a refletir sobre o seguinte. De vez em quando me pego irritado quando alguém me solicita algo que não considero razoável, ou testemunho amigos comentando coisas que indicam sentimentos parecidos. Comecei, então, a desenvolver o seguinte pensamento: Qualquer um tem o direito de pedir o quiser, quando quiser, e eu tenho que estar preparado para isso aprendendo a negar e colocar os limites de forma firme e sem me alterar. Se eu fico com raiva ou irritado, sei que faz parte da minha insegurança e não adianta culpar ou falar mal do outro, pois isso seria vitimismo.

Não saber colocar limites é uma grande prisão porque ficamos dependendo do comportamento do outro para ficar em paz. É uma insanidade ficar reclamando como se os outros tivessem o dever de mudar. O que causa o sofrimento não é o pedido absurdo que alguem nos faz. Sofremos quando nós acatamos contra a nossa vontade ou quando reagimos de forma irritada. Deixe o outro ser como quiser, e aprenda a dizer não quando achar que deve. Isso sim o deixará em paz.

Outra coisa comum é que a pessoa começa a prejudicar seus relacionamentos mais íntimos pois está sempre a disposição dos pedidos de outros mais distantes. Programas são desmarcados, mudanças de planos ocorrem de última hora... Logicamente, isso causa desentendimentos familiares.

O mais interessante é que essas pessoas querem contar com compreensão da sua família; querem apoio para manter o seu comportamento subserviente com relação a terceiros. É como se dissessem "eu quero que você compreenda que eu não consigo dizer não para outras pessoas, e já que temos mais intimidade e sei que você me ama, você entenderá melhor se eu cancelar ou alterar o nosso programa pra que eu possa atender a outra solicitação. Por favor, compreenda isso e não brigue comigo, pois eu não posso contar com essa compreensão do outro lado e você sabe que tenho medo da rejeição, de não ser aceito, de perder minha imagem de bonzinho...". Os familiares ficam magoados, sentem como se todo mundo fosse mais importante e que a relação mais próxima não está sendo valorizada, por que é exatamente isso que está ocorrendo.

Por trás dessa dificuldade, podemos citar vários sentimentos negativos relativos a auto-estima: medo da rejeição, medo de não ser aceito, necessidade em ser reconhecido e valorizado. Existe uma ilusão de que agindo dessa forma a pessoa será bem vista. Mas ocorre justamente o contrário. Quanto menos damos limites, mais as pessoas nos desvalorizam. Parafraseando Gasparetto, "o mundo lhe trata como você se trata". Quem vive nesse padrão, dificilmente percebe isso e com o passar do tempo desenvolverá o discurso de que o mundo é um lugar cruel.

Quem sabe impor limites, liberta-se de muita ansiedade, acumula menos trabalho, aperfeiçoa as relações em todos os níveis, relaciona-se melhor e é mais respeitado.

Assim como qualquer outro padrão emocional negativo, podemos tratar esse tema com a *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo). O caminho mais profundo para tratar essa questão é fazer a limpeza emocional de eventos que contribuíram para autoestima baixa: rejeições, perdas, culpas, mágoas e etc... Vou também sugerir uma essência floral que trabalha esse padrão: Centaury. Nesse link você poderá obter a descrição desse floral e o que ele trata:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/florais-de-bach/centaury.php

André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse: http://www.eftbr.com.br/ e baixe o seu manual. Veja também sobre cursos, atendimentos terapêuticos online e muito mais.

POR QUE TEMOS MEDO DE ESPÍRITOS?

É incrível o elevado número de pessoas que já foram atendidas por mim, nestes longos anos de carreira como terapeuta, que afirmavam sentir medo de espíritos. E ao perguntar "por quê?" nenhuma delas conseguia definir os verdadeiros motivos.

Muitas diziam num primeiro momento não sentir o medo, somente um leve receio, mas se recusavam a aprofundar o assunto quando convidadas a fazê-lo.

Outros diziam não se incomodar com o tema, porém, ao serem questionadas sobre os mistérios que envolvem o assunto mudam rapidamente o rumo da conversa.

Interessante observar que boa parte, a maioria, eram freqüentadores habituais de casas espíritas kardecistas e ainda alguns trabalhavam nos grupos de passes.

Ao realizar uma pesquisa direta para tentar entender as causas desse medo coletivo, obtive alguns sinais desse temor cuja origem, aparentemente, é desconhecida.

Pouco se sabe a respeito do mundo espiritual porque a ciência não reconhece os fenômenos mediúnicos que acontecem comumente nas casas espíritas ou outras práticas. A ciência como organismo sistemático admite somente casos com comprovações materiais ou possíveis de serem medidos por algum aparelho reconhecido pelo mundo científico o que torna impossível sua comprovação em razão de que os acontecimentos do mundo espiritual são fatos que estão num padrão vibratório muito longe da realidade física, material, aceita pelo mundo científico.

Tanto é assim que a própria Organização Mundial da Saúde, o órgão regulador as entidades médicas do planeta, já admitiu no ano de 1998 a existência de fatos espirituais incidindo sobre a saúde de seres humanos e incluíram no CID, código internacional de doenças, no item f.44.3, a doença "obsessão espiritual".

Apesar disso, os médicos e órgãos governamentais de saúde do mundo todo desconhecem esse fato não sei por quais motivos, mas, o fato é que se perguntar a qualquer medico sobre este assunto, como eu tenho feito todos esses anos, a resposta de 99% deles é de total desconhecimento do assunto.

Os casos de processos obsessivos espirituais são tratados com medicamentos que causam dependência, no entanto, nada é modificado nesse sentido. Rotula-se as doenças como Síndromes diversas, depressão, e outros nomes cujo diagnóstico é fechado de forma subjetiva já que não existem exames ou aparelhos científicos que possam ser utilizados para identificar tais anomalias do corpo humano.

A doença é identificada pelos sintomas e são tratados somente os sintomas e não as causas que são impossíveis de serem identificadas pelos equipamentos disponíveis no mercado.

Temos a cultura de valorizar o corpo físico e tudo que ao nosso redor possa ser identificado pelos nossos 5 sentidos que somente consegue captar a sintonia de matéria física.

Somos um espírito antes de ser um ser humano, ter um corpo físico, que é formado a partir de nosso programa de vida, cujo projeto fazemos antes mesmo de virmos para este planeta e nos incorporar a um corpo físico que é construído por nós mesmos através da energia eletromagnética que nos empresta nossa mãe, com seu corpo físico, único veículo capaz de captar esta energia proveniente da Terra.

Nossa educação nos limita quanto aos conhecimentos sobre nós mesmos. Aprendemos desde crianças que somos um corpo e que tudo gira em torno desse corpo físico e suas manifestações.

As atribuições do espírito, que somos, é relegada a um segundo plano, ou completamente esquecida, omitida, com objetivos óbvios de controle da massa humana.

Nesse sentido, somos orientados e motivados a competir que é totalmente contra nossos instintos.

O espírito milenar que habita nosso corpo físico não entende o que é competição, por esta razão precisamos ser educados, disciplinados a aprender a competir.

Somos um espírito que nasceu do amor que é a energia proveniente da fonte Suprema e só estamos felizes quando estamos na sintonia do amor que é a energia primária, fonte da vida.

Quando somos felizes, estamos seguros, confiantes, realizadores e donos de nossas próprias idéias, pensamentos. Não temos medo de nada nem de ninguém.

Já percebeu que todas as vezes da sua vida em que você esteve apaixonado por alguém ou por alguma coisa, não apareciam na sua cabeça pensamentos de medo ou situações de insegurança?

Porque na paixão, que é o amor com impulso da ação realizadora, estamos inteiros. Não há como medir a paixão, não há equipamentos científicos que possam intensificar o volume de um amor.

O amor é sentido não é possível ser medido. Porque o amor é emoção e toda emoção é uma ação do espírito manifestada no corpo físico e não uma função fisiológica material.

Quando sentimos medo de espíritos, estamos do mesmo modo que medicina tradicional, tentando interpretar ações emocionais com nosso intelecto, de forma lógica, racional o que não é possível. A razão não sente.

É o mesmo que tentar explicar uma cor para outra pessoa por telefone do outro lado da linha, não há como explicar, um vermelho pode ter muitas nuances e cada um de nós vai "sentir" e interpretar a cor de acordo com seus padrões emocionais e não com a razão.

Quando sentimos medo de espírito somente estamos tentando interpretar com os 5 sentidos físicos e como não conseguimos, por razões lógicas, tendemos, por educação a rejeitar o que não compreendemos porque não temos controle sobre tais acontecimentos. E nossa educação nos incentiva a ter medo de sensações que estejam fora de nosso controle.

Da próxima vez que você sentir medo de um espírito, tente se olhar no espelho, bem no fundo de seus olhos e se pergunte: Afinal, quem sou eu? Homem ou espírito? Qual a diferença entre eu e esse espírito?

Talvez você perceba que um espírito quando se comunica com você só está na sua sintonia, como se fosse uma linha telefônica e o resultado é somente uma conversa silenciosa, sem voz.

Talvez, você consiga perceber que se trata somente de um sistema de telepatia, simples, como uma conversa informal com qualquer outro espírito que como você também esteja dentro de um corpo físico.

O corpo físico que seu espírito ocupa neste momento, um dia, vai ficar aqui na Terra porque é feito de matéria do planeta, mas, você espírito vai continuar vivo e vivendo aqui ou em outra dimensão de acordo com seu livre-arbítrio, sua escolha.

Você é um espírito!

OS OBSESSORES ESPIRITUAIS NEM SEMPRE SÃO INIMIGOS

Os obsessores espirituais nem sempre são inimigos
:: Osvaldo Shimoda ::

Num artigo anterior "Você sabe quando está sendo assediado espiritualmente?", expliquei que é muito raro uma pessoa perceber que está sendo assediada espiritualmente, pois os seres das trevas se aproveitam de seu estado de invisibilidade para prejudicá-la, sabotando sua vida.

Obviamente, a vida tem seus percalços, obstáculos naturais, próprios desse Planeta de provas e expiações. Não obstante, digo ao meu paciente, no final do tratamento, após seu obsessor espiritual ser levado à luz, que sua vida não era para ter sido tão difícil, travada. Faço uma analogia comparando sua vida a de um carro em movimento com o freio de mão puxado e era o seu obsessor espiritual que estava sabotando.

Na TRE é impressionante a mudança que ocorre na vida do paciente, após o mesmo ter se reconciliado com o seu obsessor espiritual -através da oração do perdão- e tê-lo ajudado a ir para a luz.
É por isso que costumo lembrar aos meus pacientes o velho jargão médico: "Eliminando-se a causa, eliminam-se também os sintomas".

É importante esclarecer também que a maioria das pessoas (que acredita na existência de obsessores) acha que esses seres das trevas são sempre seus desafetos, que por terem sido prejudicados no passado, seja desta ou outras vidas, movidos a ódio e vingança, querem ajustar as contas.

Todavia, nem sempre eles são inimigos, pois existem aqueles que não querem o nosso mal; pelo contrário, querem o nosso bem, e acham que estão nos ajudando.
São os que eu classifico de iludidos, pois assim os denominei por dois motivos:
a) Não têm consciência, ainda não caiu a ficha que morreram, que estão desencarnados e, portanto, não pertencem mais ao mundo dos vivos;
b) Muitos têm, sim, consciência de que morreram, mas não conseguem ir para a luz, pois estão ainda apegados ao paciente.

Portanto, também são obsessores espirituais, e por ignorância e falta de esclarecimento, prejudicam a vida do paciente. Em sua maioria são parentes -desta ou de outras vidas (pai, mãe, irmão, tio, avós)- ou alguém de seu passado, com quem tiveram um relacionamento amoroso (marido, esposa, amante).

Veja a seguir o caso de uma paciente, cujo insucesso amoroso atual era fruto da ação de um ser espiritual obsessor iludido, marido em sua existência passada.

Caso Clínico:
Por que os meus relacionamentos afetivos não dão certo?
Mulher de 28 anos, solteira

A paciente veio ao meu consultório querendo entender por que em todos os seus relacionamentos amorosos, quando se tornavam sérios, os homens desapareciam, sumiam sem dar uma justificativa. Simplesmente rompiam o relacionamento de forma brusca, inesperada. Outro motivo que a trouxe ao meu consultório era entender também por que tinha uma compulsão desenfreada em comprar as coisas, sem necessidade.

Ao regredir, ela me relatou:
"Sinto o meu braço esquerdo pesado e dormente (normalmente, nessa terapia, essas sensações físicas são sempre indício de uma presença espiritual obsessora. O peso no braço se dá pelo fato de o ser das trevas o estar segurando; a dormência é por conta de a paciente perceber, sentir o seu campo vibracional)".

- Pergunte a esse ser espiritual o que ele sente por você, peço à paciente.
"Parece que ele sente amor por mim. Sinto um calor... ele está me abraçando (paciente fala chorando)".

- Peça para ele se identificar.
"Diz que é o meu homem, meu esposo de uma vida passada".

- Pergunte-lhe qual o motivo dele estar aqui.
"Ele fala que não quer me abandonar, pois havia entre nós um amor muito grande nessa existência passada, e que ele acabou morrendo prematuramente num acidente de carro. Fala ainda que, após sua morte, me procurou durante um bom tempo, e como conseguiu me localizar, não vai querer me deixar".

- Pergunte se ele já ouviu falar no plano espiritual de luz?
"Diz que sim, mas não quer ir para lá porque acha que não irá me ver mais. Deixa claro que ele não quer isso porque me ama muito... Eu também sinto um amor muito grande por ele (paciente fala chorando muito)".

- Pergunte se ele tem consciência de que está lhe prejudicando?
"Diz que não consegue suportar me ver com outro homem. Sabe também que o amo, que compro as coisas compulsivamente para preencher o vazio que sinto por ele não estar comigo na vida atual. Mas faz questão de me dizer que está sempre comigo, embora eu não o perceba. (pausa).
Não o vejo muito claramente, mas ele é jovem, tem pele clara, cabelos castanhos, fisionomia bonita e calma. Agora estou me recordando... eu já sonhei uma vez com ele. Achei que fosse um mero sonho".

- Pergunte qual é o nome dele.
"É Marcelo, diz que vivemos juntos no Rio de Janeiro".

- Diga-lhe que o amor que vocês viveram nessa vida passada foi realmente belo e muito intenso e que o acidente de carro que ele sofreu, e que o levou ao desencarne, foi realmente muito doloroso e traumático para os dois; no entanto, vocês agora estão em planos diferentes, e por mais que isso seja doloroso para ambos, é necessário que ele busque o caminho da luz, pois estando sempre com você, isso a prejudica, bem como a ele também. Se for da vontade de Deus, numa outra oportunidade, vocês ainda irão se reencontrar (paciente conversa com ele chorando muito)".
(pausa).
"Dr. Osvaldo, está muito difícil conseguir convencê-lo, ele chora muito... Ele pega na minha mão, fala que não, que não quer ir embora". (pausa).

- Você quer falar mais alguma coisa para ele?
"Marcelo, sei que é muito difícil ficarmos separados. Eu te amo muito, mas cada um precisa seguir o seu caminho. Vou te esperar com muito amor".
(pausa).
"Dr. Osvaldo, ele só chora".

- Diga-lhe que você irá ajudá-lo, orando para que ele tenha força e coragem e pedir ajuda aos espíritos amparadores para ser levado à luz. Fale que se ele pedir ajuda, no plano de luz será orientado, amparado, cuidado e irá entender muitas coisas em relação à sua vida.
(pausa).
"Ele me diz que ainda não se sente preparado para ir".

- Fale que tudo tem sua hora, que respeitamos o seu momento. Mas diga-lhe que você não vai abandoná-lo para sempre, que ele pode confiar... que você irá orar por ele.
"Ele pergunta quem irá me proteger".

- Fale que todos nós, inclusive ele, temos um anjo guardião, um mentor espiritual, que está sempre nos orientando, nos protegendo.
"Dr. Osvaldo, ele ainda está um pouco cético, fica na dúvida em aceitar ir para a luz. Mas falou que não vai mais me prejudicar, interferir em minha vida. Ele agradece e beija a minha mão".

No final dessa sessão, pedi para que a paciente orasse por ele, mandando-lhe a luz dourada de Cristo, visualizando-o sendo banhado, iluminado por essa luz Crística.
Na sessão seguinte (última), ela me disse:
"Sinto um pouco de frio e o meu braço esquerdo está também um pouco pesado; (a paciente estava sentindo frio, por conta da presença de um ser das trevas, um lugar gélido, fétido e escuro)".

- Com certeza, há uma presença de um ser das trevas à sua esquerda, afirmo. Peça para que esse ser espiritual se identifique - Peço à paciente.
"Ele diz que é o Marcelo... está acariciando o meu cabelo. Fala que veio se despedir de mim, que eu estava certa, realmente estamos separados em dimensões diferentes. Por isso, tenho que tocar a minha vida, que as coisas têm que acontecer naturalmente, e que ele não irá mais interferir em minha vida. Esclarece que custou muito a entender isso, que não só ele, mas que eu também estou sofrendo. Fala que as emanações de paz e amor que vibrei, através das minhas orações, fizeram com que ele caísse em si, se conscientizasse de que não é o momento de ficarmos juntos. Mas que vai para a luz com muita dor, pois me ama muito.
Reafirmo o que lhe falei na sessão passada: mesmo indo para a luz, não vou esquecê-lo jamais, vou continuar emanando luz para ele. Ele está agradecendo, beija minha testa chorando, me pergunta se posso lhe dar um abraço de despedida...
Digo que sim... Estamos agora abraçados (paciente fala chorando muito)".
(pausa).
"Tem um ser de luz, vestido de branco... está do lado dele. Diz que agora precisa levá-lo para a luz. O Marcelo está se despedindo, e me diz: - Tchau, meu amor, até um dia!
Falo para ele confiar, que vai ficar tudo bem... Eles estão indo embora. (pausa).
Estou me sentindo triste, mas ao mesmo tempo aliviada porque sei que ele ficará bem no plano espiritual de luz".

domingo, 16 de janeiro de 2011

RELACIONAMENTOS SUPERFICIAIS...

É visível nos dias de hoje a superficialidade nos vínculos afetivos. Não se cria laços profundos e acaba-se por não viver experiências afetivas de qualidade, seja com filhos, pais, cônjuge, namorados, amigos. A superficialidade aparece no "ficar" dos adolescentes, pode estar também nos altos índices de divórcio, separações e , talvez, no aumento das relações não oficializadas que existem hoje em dia, como o "morar junto" ou nas várias outras formas de união.

Existe sim uma abertura social, que por um lado é positiva, que favorece a todos nós, oferecendo novas possibilidades nas várias configurações parentais e familiares, nos vínculos afetivos, enfim... Temos portanto maior liberdade para escolher como queremos nos relacionar. Por outro lado, será que não estamos perdendo algo de bom nesta mudança?

Indo mais a fundo, cada um de nós tem motivações, não conscientes, em cada escolha que fazemos a todo momento. E nem sempre escolhemos o que seria o melhor pra nós.

E mais sério ainda, muitas vezes percebemos que nunca somos felizes achando que seria por simples falta de sorte ou carma. No universo profundo de nosso psiquismo, sentimos que queremos um relacionamento profundo e salutar, e mais do que isso, que precisamos disso, é uma necessidade. Entretanto nunca conseguimos um relacionamento como idealizamos, e nos frustramos com isso, perdendo a esperança.

"- Ah! Eu não dou sorte no amor, não adianta... "

No cerne desta questão, pode estar uma atitude auto-sabotadora não consciente que faz com que não criemos vínculos fortes com as pessoas, e acabamos por jogar a culpa nos outros.

Uma forma de narcisismo mesmo, o qual não aceitamos. "Não confio nas pessoas, ninguém é confiável. "Atrás desta atitude, pode existir um medo de "revivenciar" algo de ruim, vivido em algum lugar do nosso passado e, assim, não nos vinculamos para afastar a possibilidade de sentirmos a angústia novamente. Mas por outro lado, pode ser apenas uma forma de nos desviar de possibilidades de vínculos mais fortes.

É como se algo de muito ruim que foi vivenciado anteriormente, ficasse gravado na nossa memória, escondido, e retornaria em situações parecidas, nos fazendo sentir a ansiedade e o medo de reviver aquilo. Assim, sem saber (racionalmente) estamos muitas vezes nos afastando do que queremos realmente, ou seja, um vínculo bom, forte e de qualidade.

Como exemplo, podemos pensar numa pessoa que tenha tido alguma experiência de traição e que agora, como defesa, não se aprofunda no vínculo emocional e afetivo em outro relacionamento, pois está sempre esperando que a traição aconteça novamente. É a ansiedade (defesa da natureza) que sentimos por nos aproximarmos de algum perigo. Ou ainda, a "crença" introjetada na infância de que "casamento não dá certo", por experiências dolorosas vivenciadas ou mesmo testemunhadas do fracasso no relacionamento dos pais.

Frases como: "Casamento é utopia", "Nenhum homem (ou mulher) presta!" ou "casamento é instituição falida", delatam que existem regras, leis, que regem algo de simbólico em nosso subconsciente e consequentemente influenciam nosso modo de pensar e de agir. São as crenças arraigadas em nosso mundo mental, que nos rege em nosso pensar.

Na prática, reclamamos de não ser possível hoje em dia, criar-se um vínculo amoroso bom, amizades fortes que poderiam ter efeitos muito saudáveis pra nós, mas caímos sempre no mesmo lugar (em que nos colocamos ), o de que ninguém é confiável, e por isso nos protegemos atrás do "escudo" da timidez, da ansiedade, da indiferença, da desconfiança e tantas outras. Veja que desta forma, nos colocamos distantes do que queremos.

Todos nós precisamos vivenciar vínculos afetivos de qualidade, vínculos fortes, profundos, e não só precisamos sentir que somos aceitos, mas precisamos também sentir afeto espontâneo pelas outras pessoas que nos cercam. Criar vínculos de qualidade e usufruir de uma vida melhor, estes são os resultados buscados (e conseguidos) no desbloqueio destes padrões psíquicos.

Liberta-se assim destas crenças, que geram em nossa vida um tipo de auto-sabotagem. Entender o que se passa conosco, autoconhecer-se, e localizar onde se situa esse medo, qual o sentido destes bloqueios, (pois cada ser humano é único) é um trabalho àrduo e trabalhoso, mas sempre compensador pois traz uma condição melhor na vida afetiva, e muito mais qualidade. Não importa a idade, classe social, o momento de vida que esteja atravessando, sempre é possível e necessário iniciar o processo de mudança.

Roberto Dantas

Texto revisado

NÃO SEJA REFÉM DE TRAUMAS...

Ao longo desses anos de artigos publicados no STUM, tenho recebido muitas mensagens de mulheres que descrevem seus dramas pessoais relacionados a experiências amorosas mal sucedidas. Situações que revelam insegurança psicológica no relacionamento afetivo com o sexo oposto.

Geralmente, são relacionamentos de curta duração em que o sentimento de rejeição, associado à baixa auto-estima são responsáveis pela sensação que perdura, interminavelmente, que é a sensação de não se sentirem amadas...

Muitas dessas pessoas afirmam se sentirem admiradas pela sua beleza física e simpatia. No entanto, ao iniciar uma nova relação, passado algum tempo de namoro, percebem que o parceiro, gradativamente, perde o interesse ou afasta-se em definitivo de seu convívio.

A "vitimização" é uma síndrome que atinge muitas pessoas que experenciaram no passado, traumas psíquicos relacionados à área afetiva. A maioria desses traumas, associados a uma infância qualitativamente pobre na relação com o pai, a mãe ou substitutos.

Depois de se tornarem crônicos, esses traumas psíquicos são responsáveis pelos desajustes nas áreas emocional e afetiva, podendo levar a pessoa, inconscientemente, a sentir-se vítima das circunstâncias da vida, ou seja, uma fracassada e infeliz no amor.

Desiludida, a pessoa experencia uma sequência de relacionamentos mal sucedidos, como se o amor fosse um desafio impossível de ser superado. Com a desilusão amorosa vem a depressão, parceira ideal da dor e do sofrimento psíquico, que são amigos inseparáveis enquanto carregam consigo o estigma da vitimização.

Reféns de traumas psíquicos, essas pessoas sentem-se diminuídas, depreciadas porque se alimentam, inconscientemente, da energia do fracasso. Muitas delas antecipam a sensação - ou a certeza - de que o novo relacionamento não dará certo pelo fato de estarem condicionadas a um padrão mental - e espiritual - negativo.

Libertar-se desse padrão ou dessa tendência, não é fácil porque requer um mínimo de discernimento para admitir que necessita de auxílio psicoterapêutico. Muitas mulheres vão buscar ajuda depois de vários anos de sofrimento em que a "marca" da infelicidade esteve sempre presente em seus relacionamentos afetivos...

Quando essas pessoas descobrem, através da psicoterapia ou da regressão de memória, que o trauma psíquico estava sintonizado no passado da vida atual ou de uma vida passada, percebem que perderam um precioso tempo carregando um "pesado fardo" durante longos anos de suas vidas.

Se você tem qualidades que reconhece em si mesma, as quais os outros também reconhecem e, mesmo assim, seus relacionamentos costumam não dar certo, é porque alguma coisa existe de errado que precisa ser corrigido a tempo de lhe proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Não protele a sensação de incapacidade para o amor. Esse bloqueio encontra-se "inserido" em seu psiquismo como um velho filme que deixou de rodar, mas que, na verdade, continua rodando em situações que repetem os mesmos ingredientes psíquicos relacionados ao trauma original.

Permita-se viver a vida a partir de uma abertura que possibilite um melhor nível de autoconhecimento. Sem essa "janela" por onde visualizamos nossas próprias limitações em relação ao profundo significado do amor, a nossa visão permanecerá periférica e unilateral em torno do sentido da vida.

Os ressentimentos do passado, vinculados às figuras parentais, ou mesmo aqueles de um passado remoto que podem emergir à luz da consciência durante uma experiência regressiva, são bloqueios que devem ser "implodidos" pela ação benéfica da psicoterapia que contempla a natureza interdimensional do homem, ao libertar o indivíduo para que ele processe a sua caminhada na direção da felicidade possível.

A verdadeira psicoterapia auxilia, intermedia e, acima de tudo, facilita para que a pessoa, ao encontrar o seu ponto de partida, liberte-se do paradigma que a acompanha há muito tempo. Sem essa libertação, fundamentada em um novo olhar sobre si mesmo, resta-nos a tendência de que as experiências de nível afetivo, reproduzam-se em um ciclo que é fiel ao trauma original, padronizando e limitando, dessa forma, os relacionamentos.

Portanto, não seja refém de traumas e não eternize a sensação de sentir-se vítima do passado. A vida clama por renovação e os erros do passado podem ser corrigidos com uma nova visão sobre o amor, que começa quando decidimos encarar descobertas que encontram-se "escondidas" em nós mesmos.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A NOVA ERA JÁ COMEÇOU...

Vivemos no momento histórico da Nova Era que começou. Um tempo efetivamente de mudanças radicais na Terra, não somente climática ou geográfica; mas, principalmente, transformações de valores humanos. Essa Nova Era começou na década de 70, mais acentuadamente a partir de 2011 e, a cada ano, com mais intensidade até o derradeiro ano de 2012, conforme tem sido informado por recentes mensagens canalizadas, coincidindo estas com previsões de antigos povos e com constatações científicas.
Nós estamos agora no meio de talvez o maior desses ciclos, um que acontece, segundo estimativas, só uma vez a cada 26.000 anos, e o calendário Maya prevê que o ponto crítico de mudança é 12 de dezembro de 2012, conhecida como Era de Aquário.

Toda a mudança energética que está sendo vivenciada pela Terra têm afetado intensamente todos os seres vivos. Tenho chamado esta influência energética de sintonização, que de uma forma concreta estamos sendo alvos, afetando e alterando o nosso código genético para nos tornar, coletiva e efetivamente, seres espirituais. Isso tem modificado a nossa freqüência, fato extremamente necessário para adequamos aos novos padrões energéticos que estão sendo formados e acelerados a cada novo dia, intensificando-se até o ano de 2012, quando, então, tudo leva a crer, somente conseguirá viver na Terra quem vibrar energeticamente de forma compatível com o planeta.

Nós temos seguido a conexão entre mudanças na ressonância vindas do centro da galáxia, com as mudanças no sol e com as mudanças na Terra. Isso segue para o coração humano, para o cérebro e depois para cada célula do corpo. Quanto mais você abre o seu coração, mais poderoso este fluxo fica e mais rápido você se sincronizará com as vibrações ascendentes e assim alcançará um estado mais alto de consciência. Se você fechar o seu coração e sua mente, você estará resistindo a estas mudanças e uma quantidade cada vez maior de sua energia será gasta nessa luta contra as mesmas energias que transformarão sua vida e o libertarão. Então, aceite o desapego, o novo, o instinto, o bem-estar, assim sua energia se concentrará e a vida irá oferecer seus méritos depositados com juros.

Os antigos sabiam destes grandes ciclos de mudança e todos os calendários antigos dos egípcios, dos Mayas, dos Tibetanos, dos chineses e de outros terminam no período em que nós estamos vivendo agora. O calendário egípcio data de aproximadamente 39.000 anos atrás e o Maya talvez 18.000 anos. O Maya disse que haveria um período de transição entre o velho e o novo mundo, à medida em que uma versão de tempo fosse substituída por outra. Eles chamaram esse período de "Sem Tempo" e eles disseram que isso vai começar em julho de 1982 e conduzir a uma mudança no dia 12 de dezembro de 2012. O efeito de tudo isso na humanidade é fácil de ver. A maioria ainda não despertou, mas os números estão aumentando dia-a-dia à medida em que este despertador espiritual tira as pessoas de suas preguiças.

É a aceleração da vibração da Terra, e da galáxia em geral, que está dando a impressão de que o tempo está passando cada vez mais rapidamente. Isso é uma ilusão porque, na verdade, não há nenhum tempo, mas nos sentimos dessa forma porque a freqüência está ficando mais rápida. Eu lembro que me foi dada uma comunicação canalizada por uma psíquica no começo dos anos 90, a qual disse que estava chegando o dia em que o tempo parecerá estar se movendo tão depressa que seria assustador.

O certo é que o nosso planeta cada dia não é mais o mesmo; nós, não somos mais os que fomos no dia anterior. Temos que ter consciência disso eprocurar aceitar e identificarmos com as novas freqüências energéticas. Claro que não concordo em pensar no final da vida no ano de 2012, pois o final dos tempos não acontecerá; mas pensar, sim, em novo começo de um planeta e de seus habitantes vivenciando uma nova freqüência energética é maravilhoso.
Uma nova Era desponta, renascendo a Terra, renascendo as pessoas, acordando os espíritos adormecidos na matéria-humana, ligando a Terra ao Céu, trazendo o Céu para a Terra. O sentimento verdadeiro para tudo que existe e o amor para o homem-espírito, novo habitante terreno.

Perdemos conhecimento desta Verdade profunda quando caímos no caos e na confusão, bebendo da fonte do esquecimento, e ficamos presos na consciência apoiada no medo de nossos egos humanos. A Era da espiritualidade individual aconteceu, agora iremos evoluir juntos.
Bem-vindos os seres renascidos... Escutem a sua Presença EU SOU, meditem e estejam na natureza. Paz!

A MEDICINA JÁ RECONHECE OFICIALMENTE A OBSESSÃO ESPIRITUAL

A Medicina já reconhece oficialmente a Obsessão Espiritual
:: Osvaldo Shimoda ::

Muitas pessoas me mandam e-mails questionando em que base científica a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral se fundamenta ao defender a tese de que a Obsessão Espiritual, como enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada, pois se não for a causa primária do(s) problema(s) do paciente, é sempre um fator secundário, portanto, agravante nos transtornos de humor (depressão, transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (síndrome do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade generalizada), distúrbios psiquiátricos graves (esquizofrenia, psicoses), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina, disfunção sexual (impotência, frigidez, perda da libido, falta de orgasmo, etc.), dificuldades financeira/profissional e problemas de relacionamento interpessoal.

Quero ressaltar que essa terapia, como um novo método psicoterápico de autoconhecimento e cura, que busca agregar a ciência psicológica e a espiritualidade, não partiu de nenhum pressuposto teórico, mas da observação sistemática das experiências de meus pacientes em mais de 8000 sessões de regressão de memória, as quais conduzi em meu consultório.

Portanto, essa terapia é independente, desvinculada de quaisquer instituição, religião, seitas ou grupos, pois quando o ser humano se apega exclusivamente a algo, limita-se, tende a cercear sua liberdade de pensamento como ser espiritual em evolução.

Por isso, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, assim denominei por três motivos:

1º) É regressiva porque a regressão de memória é o seu instrumento principal de autoconhecimento e cura;

2º) É evolutiva porque colabora na evolução espiritual do paciente, ou seja, através de seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual), o paciente saberá a causa de seu(s) problema(s) e sua resolução, bem como se está ou não cumprindo sua missão de vida e suas aprendizagens. Portanto, se o paciente estiver se desvirtuando de seu caminho, terá a grande oportunidade de saber, através dessa terapia, qual o seu verdadeiro caminho; caso contrário, irá desperdiçar essa encarnação;

3º) É evolutiva também porque é uma terapia progressista, em constante evolução, aperfeiçoamento em seu método terapêutico.

Sendo assim, as pessoas que questionam em que base científica a TRE se fundamenta ao defender a tese da obsessão espiritual na etiologia(causa) do(s) problema(s) de meus pacientes, sugiro que leiam em meu site o artigo A Obsessão Espiritual, onde esclareço que essa doença da alma já é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde(OMS); portanto, ela é oficialmente reconhecida pela ciência médica.

A obsessão espiritual passou a ser conhecida na medicina como Estado de transe e possessão, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define Estado de transe e possessão como a perda temporária da identidade com manutenção de consciência do meio ambiente.

Entretanto, faço aqui uma pequena ressalva nessa definição, pois há três tipos de mediunidade, ou seja, os médiuns que ficam totalmente conscientes durante a incorporação de um ser espiritual; os que ficam semiconscientes e quando desincorporam lembram apenas de alguns fragmentos do que foi dito pelo espírito; e, por último, os que ficam totalmente inconscientes, e quando se desincorporam não lembram absolutamente de nada do que foi dito; perdem, portanto, a consciência do meio ambiente.

Portanto, na definição com a manutenção de consciência do meio ambiente, faria uma pequena correção para com a manutenção ou não da consciência do meio ambiente.

O CID 10, item F.44.3 - Estado de transe e possessão, faz também uma distinção entre o estado de transe normal, mediúnico, que acontece por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por um distúrbio psiquiátrico.

Desta forma, uma pessoa que entra em transe mediúnico durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas, não é considerada doente. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou que popularmente se chama de loucura - , bem como na interferência de um ser desencarnado das trevas, a obsessão espiritual.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura. Portanto, é preciso fazer um diagnóstico diferencial entre um distúrbio mediúnico, de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.

Antes de 1998, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual. Mas após essa data, passou a definir saúde como o estado de completo bem estar do ser humano integral: biológico, psicológico, social e espiritual.
Quero esclarecer também que a TRE - A Terapia do Mentor Espiritual foi criada não para substituir a medicina, mas, sim, complementá-la.

Melhor explicando: a medicina cuida do corpo físico e a TRE do corpo sutil, da alma, do espírito. Por isso, que escrevi também um artigo em meu site, cujo título é Terapia médica e Terapia espiritual: Por que dividir, se podemos somar?

Essa é a minha esperança, que as duas possam um dia caminhar lado a lado, formando uma parceria e quem sai ganhando é a população.

Caso Clínico:
Medo de amar e ser abandonado
Homem de 36 anos, solteiro

O paciente veio em meu consultório dizendo que estava muito deprimido, cansado da vida. Disse também que sempre quis constituir uma família, ter filhos. Foi criado pelos avós, pois seus pais tinham ido embora, foram para EUA tentar uma vida melhor, disseram que voltariam, mas isso não aconteceu.

Seu avô era muito austero e agressivo, sempre o deixava de castigo, qualquer coisa que o neto fizesse ficava zangado, e a avó sofria de Alzheimer. Aos 9 anos se sentia só, um grande vazio. Sua avó faleceu e então sua vida se agravou, pois seu avô ficou pior, começou a beber e ficou mais agressivo.

Saiu de casa aos 11 anos e foi para a rua, apanhou muito, passou fome, e embora nunca tenha se drogado, bebia cachaça para matar a fome que consumia seu corpo já debilitado. Conheceu uma senhora que era dona de um bar, ela lhe deu emprego:
fazia a faxina do bar, lavava banheiro, não reclamava, pois durante os dois anos que passou na rua sem ter o que comer, uma cama já era muito bom.

Seu nome era Áurea, Dona Áurea, ela o colocou na escola do município, aprendeu então a ler, escrever. Dona Áurea tinha um filho que morava na Europa e trabalhava em uma multinacional francesa. Ela conseguiu que o paciente entrasse nessa empresa como Office boy e hoje é um dos diretores dessa companhia.

Mas o motivo que o trouxe ao meu consultório foi assim relatado por ele:

- Apesar do sucesso profissional e financeiro que conquistei com muito sacrifício, sou muito fechado, mas me considero uma pessoa boa. Dona Áurea faleceu há 3 anos, ela foi uma pessoa, a única, diga-se de passagem, que cuidou de mim, pois fui criado pelo mundo. As mulheres acham que não tenho sentimento, que pareço ser uma pessoa fria, mas não sou. Na verdade, tenho muito medo de ser abandonado, de amar e ser posto de lado. Tentei entrar em contato com meus pais que moram nos EUA, porém, sem sucesso; sei que tenho irmãos, mas não consegui até agora encontrá-los. Não consigo entender o porquê de tudo isso ter acontecido em minha vida.

Conheci pessoas que vieram aqui em seu consultório para fazer regressão de memória e descobriram que foram ruins, que fizeram mal para alguém numa vida passada, mas sinto que no meu caso não é isso. Não estou dizendo que sou santo, que não tenho falhas. Sinto apenas que não é isso.

Na 1ª sessão de regressão, o paciente me relatou:

- Vejo uma casa branca de madeira, grande, cercada de árvores. Há uma mulher em uma cadeira de balanço, parece que está costurando. Também vejo 4 crianças brincando. (pausa).
Prossiga na cena - Peço ao paciente.

- Ando pelo lugar, tudo é muito limpo, bonito, há muitos empregados na casa, subo a escada interna da casa, vejo um homem sentado em um escritório, parece que é um advogado... Não, na verdade, ele é um Juiz de Direito e está trabalhando em um caso. Chego mais perto (paciente participa nessa sessão como espectador) e vejo que ele está decidindo uma causa, parece que está muito nervoso... a mulher chega e ele disfarça o nervosismo; eles descem, vão para uma mesa que fica no jardim da casa, e todos vão almoçar. Essa cena é de uma vida passada. (pausa).

Eu sou esse juiz, estou muito preocupado, pois está em minhas mãos um caso de família, onde irei julgar um homem que maltrata muito seus filhos e esposa. Ele batia tanto em seus filhos que um deles ficou surdo; por isso, por ele ser violento, a esposa morria de medo dele; desta forma, como juiz, tinha que dar um fim nesse caso. Porém, esse homem não era qualquer um, ele era um professor muito conhecido e renomado na cidade, e o que ocorria dentro da casa dele só chegou ao meu conhecimento quando um dos meus filhos o viu espancando sua esposa. Acabei investigando, e o caso então veio a público.

É claro que a sentença não iria ser favorável para aquele pilantra, mas todos da comunidade estavam contra mim, diziam que não era da minha conta, pois era um problema familiar.

Eu não pensava assim, estava investido pelo Estado de proteger quem realmente precisasse, e aquela senhora iria morrer se não fizesse algo.

Dr. Osvaldo, nessa regressão, tudo parece tão nítido, o cheiro dos livros, as minhas roupas, as pessoas que eu converso...

- Prossiga na cena, pedi-lhe.

- Vejo o dia do julgamento, e ele sendo condenado, a esposa abraçada com seus filhos; era uma mistura de choro com risos. Ele foi preso, porém, a minha vida profissional virou um inferno, até mesmo meus amigos juristas me deram as costas.
Avance na cena - Peço ao paciente.

- O tempo passou, agora me vejo em casa com cabelos grisalhos, minha esposa do meu lado. Recebo a noticia que o Sr. Afonso, o professor que espancava a esposa e filhos, havia se suicidado na cadeia. Veio a lembrança do que ele me falou no final do julgamento: - Excelência, um dia quando nos encontrarmos o senhor vai ver o quanto é bom se meter na vida dos outros, o senhor vai sofrer e muito...

Vejo agora aqui no consultório um vulto escuro (ser espiritual obsessor), mas não consigo identificar quem é...

-Tenha calma, concentre-se, você vê algo mais além desse vulto? - Pergunto ao paciente.

- Sim, vejo uma luz, na verdade, um homem todo de azul claro, cabelos nos ombros.
- O que ele lhe diz? - Indago o paciente.

- Diz que essa sombra (ser espiritual obsessor) só fez o que fez na minha vida atual porque no meu íntimo tinha dúvida a respeito do meu comportamento como juiz, pois não estava realmente convicto de que havia feito a coisa certa.

A sombra, Dr. Osvaldo, é o Afonso, o professor Afonso, ele disse que iria me fazer sofrer, e eu acreditei. Será que é isso? (paciente fala em prantos).

Eu estava fazendo o meu trabalho, dando o melhor de mim como Juiz nessa vida passada, como esse ser obsessor pode me prejudicar tanto na minha vida presente?
- O que seu mentor diz? - Peço ao paciente.

- Ele me diz que a partir do momento que aquelas palavras que o professor me disse não tiver mais força, ou seja, eu não der mais força, importância, todo o meu sofrimento e medo irão embora.

Mas lhe indago: - e tudo o que passei na minha vida atual, como vou esquecer?

Ele me responde com uma voz bem tranqüila: – o que passou serviu de crédito para você. Sua futura esposa já está pronta para vir e muito em breve, e após seu casamento, seu primeiro filho virá (nessa terapia, o mentor do paciente pode lhe fazer também uma progressão, ou seja, uma revelação futura, caso julgar que isso lhe será benéfico, útil). Você foi um homem honrado e continua sendo na vida presente.

- Agora, Dr. Osvaldo, vejo o meu mentor espiritual segurando a mão do professor Afonso e os dois prontos para ir em direção à Luz. Antes, pergunte ao seu mentor espiritual qual o nome dele? - Peço ao paciente.

- Ele me respondeu:
- Pedro Henrique, seu mentor, amigo e filho espiritual, tenho muito orgulho de você; agora que me conhece, basta pensar em mim, que sentirá a minha energia. Seja feliz, chegou a sua hora!

- Ele foi embora, junto com o meu obsessor espiritual, disse o paciente emocionado.
Um ano e meio após o tratamento, recebi seu e-mail:

Querido Dr. Osvaldo,
É com muita alegria que escrevo para contar-lhe as boas novas. Conheci Raquel, dois meses depois que terminei o tratamento, casei em dezembro e acredito que ela está grávida de um menino.
Estou muito feliz, e todo o sofrimento que passei, a sensação de abandono, medo de amar, realmente não sinto mais.

Hoje, sou um homem completo, tenho uma família, um ótimo trabalho, estou indo para a França trabalhar, junto com a minha esposa. Quero agradecer a Deus, a sua equipe espiritual, ao meu mentor e também ao senhor, por ter tido toda a paciência do mundo comigo. Muito obrigado! Darei notícias sempre.

Um grande abraço,
De seu paciente.