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domingo, 12 de junho de 2011

O SEXO É MUITO BOM...

Imagino que não reste dúvida de que todo ser humano saudável, felizmente, deseja sentir prazer. E se estamos falando de relações sexuais, essa máxima é mais que válida – é o maior intuito. Estar com quem a gente gosta, por quem sentimos desejo e vontade de compartilhar momentos tão íntimos, contribui para nossa saúde física, emocional e mental.

Porém, o que tem me chamado a atenção, já algum tempo, é que algumas pessoas têm transformado o sexo numa espécie de bóia salva-vidas. E o termo “salvar” é no sentido literal mesmo. Só que embora seja muito bom ser salvo, o que sobra depois deste tipo de “resgate”, são sentimentos como tristeza, angústia, sensação de vazio e uma auto-estima profundamente abalada.

O que quero dizer é que sexo é realmente muito bom, mas é só uma dentre tantas “partes” que compõem um relacionamento. Além de sexo, é preciso que haja parceria, respeito, admiração, confiança, coerência, diálogo, diversão, troca, entre outros detalhes que transformam os encontros entre os amantes em algo criativo, numa ferramenta de amadurecimento e autoconhecimento.

O que acontece em algumas ditas relações, no entanto, é que o sexo é a única “parte boa” que existe nela. Não existe diálogo, as mentiras correm soltas, a ausência é recorrente, não há confiança nem reciprocidade. Muitas vezes, não existe sequer carinho – a não ser na cama, e olhe lá!

E o pior é que, em geral – e é isso que mais me chama a atenção – a pessoa que vai levando essa relação, mesmo a despeito de vários alertas de amigos e familiares, costuma argumentar sobre a insistência e a dificuldade de rompimento justamente alegando que o sexo é muito, muito bom. Há quem diga que é per-fei-to.

Fico me perguntando se pode ser possível, de verdade, de modo autêntico e saudável, uma relação sexual ser tão boa assim se é praticamente o único momento em que há uma nesga de prazer entre duas pessoas. Reles momentos... E o resto? E os corações? E as expectativas? E a amizade, a parceria, a possibilidade de ajuda mútua? E a entrega?

Sim, sei que o sexo pode até ser bom. E provavelmente é mesmo! Na verdade, o que quero dizer é que quando um único quesito passa a ser considerado o arrimo de sustentação de uma relação, esse quesito termina funcionando como um entorpecente, como se fosse uma droga. A pessoa vicia naqueles momentos de prazer e depois, paga um preço algo. Amarga os efeitos colaterais.

O que sobra, na maioria das vezes, é a sensação de ter sido usado, de ter tido seu sentimento interrompido, desprezado, ignorado. O que sobra é fome de carinho e a esperança, quase desesperada, de que haja um pouco mais desse entorpecente, e logo! Afinal, é a única coisa boa. E, assim, fica fácil ser considerado “perfeito”.

Pois vou dizer o que é um sexo bom, muito bom: é aquele decorrente de outros momentos e outras ocasiões também muito boas. É aquele que acontece como consequência de uma relação em que as duas pessoas podem existir, podem falar, podem reclamar e elogiar, podem ser gente de verdade, com todas as suas características legais e nem tão legais assim.

Sexo muito bom é aquele em que os amantes se olham e se enxergam, não só como a possibilidade de um orgasmo “daqueles”, mas, sobretudo, como a chance de exercitar o afeto e se sentir parte – isso, sim, é perfeito!

COMO SABER SE ALGUÉM ESTÁ A FIM DE VOCÊ?

Bem, de verdade mesmo, quando o intuito é saber o que uma pessoa está sentindo, o modo mais seguro e simples seria o óbvio ululante: perguntando para ela! Entretanto, considerando que nem todos conseguem ser tão diretos e sinceros - seja para perguntar ou para responder - especialmente quando o assunto é sentimento ou desejo, esta pode não ser a forma mais eficiente. Sim, é difícil ser óbvio, na maioria das vezes. E talvez seja por isso que os relacionamentos nos desafiem tanto!

Portanto, se você não pretende perguntar, ou ainda, se já perguntou, mas a resposta obtida não te convenceu, sugiro que lance mão de duas ferramentas próprias também bastante eficientes: a observação e a intuição.

A observação servirá para você diferenciar as atitudes de quem está a fim e de quem não está, seja de você ou de qualquer outra pessoa. E a intuição servirá para você se dar conta do que acontece ao seu redor e que nem sempre é tão evidente. A intuição é uma espécie de linguagem do coração: nos dá respostas que as palavras, muitas vezes, não conseguem.

Entretanto, penso que mais fácil do que identificar as ações de alguém que não está a fim de você, seja constatar as ações de quem está a fim. Lembre-se de que gostar de alguém não tem a ver somente com palavras, mas principalmente com atitudes. Afinal, não basta sentir, é preciso agir de modo coerente com tais sentimentos. Então, fique de olho nessas dicas de como se comporta alguém que está a fim de você:

- Quem está a fim, demonstra interesse, quer saber da sua vida, do seu dia, dos seus planos e desejos.
- Quem está a fim, quer te ver, quer marcar um café, um cinema, uma balada ou um simples "esbarrão" onde seus caminhos se cruzam...
- Quem está a fim, liga, manda mensagem, torpedo, carta, sinal de fumaça, qualquer coisa... mas não desaparece!
- Quem está a fim, cumpre o que promete. E quando não pode cumprir, se justifica, se explica, pede desculpas.
- Quem está a fim, não vive inventando desculpas duvidosas ou esfarrapadas para os recorrentes sumiços ou "furos".
- Quem está a fim, sente saudades, reclama sua ausência, esforça-se para viabilizar um encontro, nem que tenha de fazer parecer mera "coincidência".
- Quem está a fim, dá um jeito de descobrir do que você gosta, porque o que mais quer é te agradar, surpreender, conquistar, seduzir...
- Quem está a fim, não vai embora só porque vocês discutiram, não desiste de você depois do primeiro obstáculo. Quem está a fim, persiste, insiste, tenta até o fim...

E por essas e outras, você já pode ter uma noção da diferença entre quem quer e quem não quer estar com você. Eu sei que quando a gente está a fim, quer dar mais uma chance, tentar conquistar, tentar mudar o panorama desfavorável. Ok! Não há nada de errado nisso! No entanto, fique atento para não extrapolar seu próprio limite.

Se o outro insiste em dizer ou demonstrar que não quer, que não é a melhor hora, o ideal mesmo, para não se machucar e detonar a sua autoestima, é amargar alguns dias de rejeição e, em seguida, partir pra outra. Bola pra frente. Não vale a pena ficar investindo toda sua energia numa pessoa que já deixou claro que não tem espaço para você na vida dela.

E tome bastante cuidado principalmente com aqueles que adoram levar o outro "em banho-maria". Num dia, são românticos, carinhosos, queridos, apaixonados. No outro, desaparecem ou são grosseiros, frios e te tratam como se você fosse um intruso, insistente e chato. Fuja desse tipo de gente, porque são sinônimos de sofrimento intenso. São enlouquecedores!

Muito pior do que um claro "não", é um constante "sim-não-sim-não-sim...". Isso, ninguém merece! É jogo sujo, golpe baixo, covardia...

POR QUE A VIDA NOS TESTA?

Esta semana, recebi um e-mail de uma moça perguntando: Por que não dava certo no amor? Ela dizia ser uma boa pessoa e se sentia testada na vida amorosa.

Claro que todos nós queremos o amor, o sucesso na vida profissional, felicidade nos relacionamentos familiares e, de fato, algumas ferramentas e atitudes estão em nossas mãos para esta conquista, mas muitas situações escapam de nós.
Como fazer alguém nos amar?
Como mudar uma situação de trabalho infeliz?

Percebo que às vezes as questões kármicas são pesadas e, de alguma forma, os caminhos estão travados e é neste ponto que vem os testes de fé, de persistência nos caminhos do bem, de manter a auto-estima equilibrada, apesar das desilusões. O que observo é que aquelas pessoas que já estão seguindo alguma filosofia espiritual, praticando algum ensinamento mais elevado, acabam conquistando um maior equilíbrio e, mesmo diante das incertezas, encontram felicidade e realizações. Porém, aquelas pessoas que estão sem uma prática, sem um rumo interior, sentem-se tristes e perdidas.

A filosofia oriental explica que cada um de nós nasceu com um karma, com forças positivas e negativas dentro de si que nos impulsionam na evolução do nosso eu. Porém, nem tudo depende de nós e, sim, de como nos relacionamos com o mundo à nossa volta. Então, mesmo que tenhamos nascido numa família difícil e, supostamente, azar no amor, devemos tentar observar dentro de nós como nos comportamos, como agimos.

Karma em sânscrito quer dizer ação, pensando assim, observamos que para cada ação teremos uma reação e que estamos atraindo para nossa vida coisas que acreditamos ou que tememos, pois tudo o que sentimos gera uma energia, e as ações não são apenas acontecimentos externos. Temos muitas ações, sendo geradas dentro de nós que causarão sentimentos, pensamentos que se estenderão para o mundo ao redor.

A auto-observação que as práticas de meditação propõem, nesse caso, são fundamentais para transformar o karma, mudar nossa vida, porém, é bom lembrar que aquilo que semeamos no passado, um dia estará na nossa vida. Pois como diz o ditado popular: quem semeia vento colherá tempestade. Assim, não temos como evitar certas situações tristes, mas podemos com luz espiritual mudar a forma de reagir.

Os Mestres de Luz ensinam que podemos mudar os rumos de nossa existência, mas que, para isso, precisamos nos vencer, persistir, continuar com nossas práticas espirituais, mesmo nos momentos em que tudo parece meio perdido.
O tempo todo somos testados, mas acredito que isto serve de impulso para a próxima etapa da caminhada.

Normalmente, quem não tem um amor, um bom emprego, fantasia que seria maravilhoso se isso acontecesse, mas o desafio maior não é conquistar algo bom e, sim, manter a energia boa o tempo todo, antes e depois da conquista, pois a convivência exige muito de nós. Os relacionamentos requerem paciência, doação, aprendizado no ato de receber amor e críticas, confiança e persistência nos momentos difíceis.

Percebo que muitas vezes quando sofremos a ausência de relacionamentos bons, queremos apenas receber e nos sentimos vazios. Entretanto, temos que nos preparar para fazer o bem, para nos doar.
Manter o encantamento de uma vida feliz é dever diário de cada um de nós, pois o maior teste da vida é acordar a cada dia acreditando que será um dia melhor e que, aconteça o que acontecer, estamos corajosamente nos esforçando para fazer nosso destino mais feliz.

Boa sorte!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

REVERENCIANDO O AMOR

A cada dia agradeço ao Universo pelas pessoas que me fazem crescer ao compartilharem comigo suas vidas. Mais e mais entendo -e tenho absoluta certeza-, que a ajuda mútua permite o desatar de nossos "nós" internos, incluindo aqui uma observação importante, a de que, entretanto, você também pode criar "nós" em seu parceiro sem perceber.
É muito importante não ignorar os "nós" existentes, pois são eles que nos levam a bloqueios energéticos, impedindo que a nossa vida deslanche da forma como gostaríamos.

A falta de compreensão de seus conflitos internos -e daqueles das outras pessoas-, nos leva à agressividade e isso é sinônimo de excesso de emoções guardadas. Compartilhar emoções significa que você nunca deve se fechar em seus sentimentos, sentindo-os em profundidade e participando com os envolvidos aquilo que sente.

A pessoa que está ao seu lado hoje é fruto de sua busca pessoal e sabemos que o crescimento diferenciado pode frequentemente levar ao afastamento. Será que o que você está vivendo hoje como uma relação desgastada, não pode ser somente fruto da falta de diálogo e de compreensão do outro, originando "nós" emocionais e, por fim, bloqueios energéticos? Será que não chegou o exato momento de entender o outro em vez de implicar com ele?
Criar um relacionamento harmônico em sua vida significa ter diálogo, aproximação e, principalmente, entender o que é realmente importante para o outro.

Se foi gerado um distanciamento entre você e seu parceiro, tente entender o motivo antes de assumir uma posição crítica. Uma das coisas que mais reforça um relacionamento é você se tornar especial na vida do outro, tendo a humildade de perceber que o problema pode estar com você.
Quando estabelecemos as curas emocionais para nossa vida através do equilíbrio energético, passamos a perceber e observar aspectos e atitudes que, até então, passavam despercebidas.
Essa cura energética através da Mesa Radiônica nos leva a entender de maneira clara o que de fato é importante para a pessoa que está ao nosso lado e passamos, finalmente, a reverenciar o amor.

A pessoa que compartilha conosco a sua vida carrega necessidades que lhe foram 'transferidas' na infância. Essas necessidades são evidenciadas na forma de comportamentos assumidos ao longo dos anos. Nesse momento, cabe uma colocação: só passamos a percebê-las de fato quando estamos em equilíbrio conosco mesmos. Busque entender aqui nesse ponto o que outro deseja para ele.
Há pessoas que dão muita importância a elogios pessoais e palavras de incentivo... Veja, então, se no seu relacionamento, o elogio é a coisa mais importante para seu parceiro... e se você muitas vezes age desmotivando-o ou colocando-o para baixo a fim de sobressair, tenha a certeza que o desastre emocional terá prazo determinado em sua vida.

Isso ocorre com muito mais frequência do que podemos imaginar. São inúmeros os relacionamentos onde a mulher, por se sentir inferior em algum aspecto, desfaz o tempo todo do marido, seja por aspectos pessoais, financeiros ou de família. O marido se sente mal, diminuído e para evitar brigas e constrangimentos se cala, mas é neste momento que o afastamento se inicia.
Se a coisa mais importante para quem estiver ao seu lado for o tempo que você dedica a ela e você trabalha de forma desenfreada, a fim de atingir aquele cargo que sempre almejou, ou então, trabalha vinte horas por dia para conseguir aquele apartamento de seus sonhos, em breve, estará fadado a curtir toda essa riqueza sozinho.

Se a importância da outra pessoa for a atenção aos objetivos em comum e você pensar somente em seus objetivos pessoais, também estará trilhando um caminho que levará ao distanciamento.
Veja, sinta que tudo isso pode ser um alerta para o seu relacionamento não desmoronar; o amor que um dia existiu entre vocês poderá deixar de existir aos poucos, porque você não está percebendo o que de fato é importante para a outra pessoa.

Sentir-se amado é a primeira necessidade do ser humano; por amor fazemos tudo, até mesmo abrir mão de nossas necessidades e, nesse momento, cabe uma reflexão: será que de fato vale a pena você 'deixar de existir', se anular em função do outro? Pode ser que no dia em que você perceber que não vale mesmo a pena, o outro já tenha ido embora.

Necessidades supridas representam estabilidade emocional, mas você nunca poderá oferecer ao outro o que não tem. Este é o momento ideal de perceber que a pessoa que está ao seu lado é a mais importante do mundo, ela merece atenção, carinho, palavras de compreensão e incentivo, merece, sobretudo, ser ouvida. A paixão que os uniu um dia era ilusória, uma projeção do que você idealizava, mas hoje você vive a realidade e esta realidade requer compreensão e inteligência.
Palavras que edificam, elogios e admiração comunicam o amor.
Os elogios motivam o outro a ir atrás de seus objetivos pessoais. É de suma importância estar próximo de quem você ama e prestar atenção aos seus desejos internos.

Será que você sabe ouvir quem está ao seu lado? Isso é muito mais difícil do que se possa imaginar... normalmente quando o outro fala, divagamos em pensamentos e nossa mente acelera. Aqui vai um dado incrível, a grande maioria das pessoas leva em média somente vinte segundos para interromper o outro, será que você também se enquadra nesta estatística?
Separe um tempo do dia para o diálogo, lembrando que sua presença e compreensão representam um presente e presentes se traduzem emoções positivas. Escute as críticas que o outro lhe dirige, elas podem mostrar as reis necessidades do outro.

Não acredite nunca que o seu relacionamento não tem mais jeito, não empurre a sua vida com a barriga, reestruture sua energia, trate do seu equilíbrio emocional e reverencie o amor em sua vida, resgatando quem um dia foi a pessoa mais importante para você.
Admita em primeiro lugar que você precisa se tratar e, então, arregace as mangas e siga rumo ao que é profundamente importante.

LIMPEM OS VIDROS DAS JANELAS: NETUNO ENTRA EM PEIXES

Eu não sei se vocês notaram, mas temos cada vez mais necessidade de sonhar! Sonhar com um mundo melhor, mais solidário e coeso, onde não exista fome, miséria e, sobretudo, violência. Mas será que esta não é uma utopia? Sim, creio certamente que este desejo seja utópico, já que no fundo os seres humanos não são isentos de sentimentos negativos, capazes de produzir a realidade caótica e cruel na qual vivemos. Acreditando que nossos pensamentos criam nossa realidade, concluo que será difícil controlar a mente de todo mundo com o intuito de eliminar completamente os pensamentos e sentimentos negativos. A contraposição do bem e do mal existe desde que foi criado o mundo! Faz parte da própria materialidade, da dualidade da criação. E as comunidades mais espiritualizadas e esotéricas, em seu desejo de criar um mundo melhor, oram e elevam cantos e cerimônias aos céus para fazer contraposição ao mal. Com essa mesma finalidade, as pessoas mais evoluídas e em campos elevados de consciência, sintonizadas nesta energia elevada, procuram em locais específicos, virtuais ou não, uma forma de compartilhar experiências, enriquecer seu conhecimento, crescer e progredir espiritualmente. Cada vez mais, percebemos que muitas pessoas valorizam mais o SER e não o ter. Parece um lugar comum, uma frase feita, mas não é. Valorizar o ser, procurar uma melhor qualidade de vida, está na cabeça de muitos jovens e eu sinto esta busca em meu consultório todos os dias. Os jovens procuram na astrologia cabalística sobretudo a compreensão de sua missão de vida, já que a sociedade atual não lhes oferece a plenitude interior.

Sinceramente, eu acredito que a humanidade começará a encontrar rapidamente outros valores mais espirituais, pois este será o único meio de 'salvar a humanidade'! Este é o momento, é o 'turning point'! Este é o recado verdadeiro contido no 'mistério de 2012'. O que acontecerá em 2012? O ingresso de Urano em Áries que acelera e promove urgência, o ingresso de Netuno em Peixes (definitivamente em fevereiro de 2012), que estimula a espiritualidade, são indícios de uma Nova Era!

Então, porque não entramos em sintonia com o planeta Netuno? Num artigo publicado em meu site em agosto de 2007 escrevi: "Netuno é chamado de 'solvente universal' em astrologia, pois fornece uma energia que apaga as fronteiras e os limites entre nós e os outros e que nos faz compreender que SOMOS TODOS UM! Netuno provoca em nós uma necessidade de integração e realização num impulso coletivo, não individual. Sob sua ação não pensamos em nós mesmos, mas pensamos em nós 'todos'! Netuno enfatiza o desejo de transcender nossa separatividade e por essa razão estimula a experiência mística e religiosa. Sob a ação de Netuno a percepção e a intuição se afinam com o Universo e percebemos então que não podemos nos destacar do sentimento de união com Deus. Por isso nos tornamos 'bons'."
'Bons'... será verdade?

Sim, é possível. E com essa realidade em mente podemos começar a alinhar nossos pensamentos para que as vibrações emanadas por nossa mente comecem a produzir a mudança de que necessitamos, seja no nosso microcosmo, seja, em conseqüência, no macrocosmo. Netuno ingressa lentamente no signo de Peixes, signo onde ele reina, e se encontra somente no primeiro grau, ainda com uma parte da energia em Aquário onde ele esteve nos últimos 12 anos. Tenho certeza que todos percebemos o quanto o mundo se tornou mais solidário nestes últimos anos! Mas isso não basta, pois com Netuno entrando em Peixes nossa realidade mudará de foco, porque ele virá trazer outra mensagem mais sutil, mais espiritual, similar àquela que o Cristo trouxe quando aqui se materializou: a mensagem do 'amor ao próximo'! Nunca, como atualmente, nesta era da internet, quando tudo é simultâneo e imediato, sentimos como nosso o sofrimento alheio e com ele interagimos, nos emocionamos, nos compadecemos. Não podemos mais ficar indiferentes diante da miséria, da violência e diante da contaminação de rios e mares, de céu e terra!

Precisamos nos comprometer de maneira a modificar os nossos pensamentos egoístas, principalmente voltados para o nosso próprio bem-estar, aceitando que somente com o bem-estar de todos é que podemos nos sentir completos e integrados. Sim, repito, SOMOS TODOS UM! Ao fecharmos-nos dentro de nossas casas, e mantermos nossas portas e janelas trancadas, procurando manter nosso conforto somente no interior, não conseguiremos ser inteiramente felizes.

Nestes dias frios do início do inverno, muitas vezes nossas janelas embaçam e não nos deixam enxergar direito o que acontece lá fora. Dentro, o calor do aquecedor produz uma sensação de conforto, mas... o que acontece lá fora onde existem tantos seres humanos que literalmente morrem de frio? Isso nos importa realmente? Doamos um agasalho, mas nos comprometemos com ações concretas?

Ensina a Astrologia que Netuno funciona como a lente de uma máquina fotográfica que modifica a realidade reproduzindo-a segundo nossa própria ótica. E a modifica! Vocês já perceberam que quando olhamos algum peixe ou objeto em baixo d' água ele nos parece maior e diferente do que ele nos parecerá quando o retiramos da água? Essa é a lente de Netuno. Sua caminhada em Peixes aumentará a espiritualidade, a necessidade de procurar Deus, o Criador. Ele obrigará a humanidade a tomar medidas imediatas para resolver o problema das águas de nosso planeta Terra, resolver os problemas da poluição e da falta d' água, das inundações, ou desertificações, fatos que não podem mais ser ignorados e que devem estar na pauta obrigatória e permanente das grandes nações. Ah, ele espalhará vírus pela água: vocês viram o que está acontecendo atualmente na Alemanha? Não são os pepinos, mas é a água contaminada pelos venenos usados nas lavouras que espalha a morte!

O 'efeito Netuno' pode ser muito perigoso: o Deus de Todos os Mares pode se enfurecer e revoltar-se, destruindo tudo! Os refúgios espirituais, os ashram e outras comunidades esotéricas irão se espalhar em todo mundo, e serão refúgios onde será possível expandir a experiência espiritual. Portanto, caros leitores, vamos começar a limpar nossas vidraças para enxergar o mundo lá fora? O autoconhecimento expande nossa consciência na União com o Todo e é indispensável para nossa evolução. As ciências esotéricas ou 'ocultas', como são chamadas, não são tão ocultas assim, já que estão à disposição daqueles que desejam evoluir.

'As doutrinas sempre foram transmitidas de 'Mestre a Discípulo', de Iniciado à Hierofante, dos lábios aos ouvidos. Ainda que esteja escrita em toda parte, sua verdade foi propositadamente velada com os termos da Alquimia e da Astrologia, de modo que só os que possuem a chave podem lê-la bem.' (O Caibálion).

Em agosto estaremos ministrando um curso Tarô, Astrologia e Cabala em São Paulo em 3 sábados sucessivos. Os interessados podem me enviar emails manifestando sua intenção de participar. Em breve, publicarei o conteúdo do curso e o investimento necessário, assim como o local onde ocorrerá para que possam fazer sua reserva.

VOCÊ QUER UM AMOR CUSTE O QUE CUSTAR...

Algumas pessoas, depois de passar um longo tempo sem namorar, entram numa espécie de redemoinho de ansiedade e desespero, pensando e agindo de modo visivelmente desesperado para conseguir engatar um encontro, um caso, qualquer que seja a forma de vínculo.

Claro que a maioria nem percebe essa dinâmica desvairada que adota. Muitos acreditam mesmo que estão apenas "lutando" por alguém que lhes interessa - e nada mais natural. Mas a questão é que sempre tem alguém, ou melhor, essas pessoas se apaixonam e se desapaixonam quase que semanalmente.

Há ainda aquelas que nunca ficam sem uma história de "amor". Estão sempre enroladas e sofrendo. E, assim, terminam assumindo como seus aqueles perfis sustentados pelo azar: "tenho o dedo podre para relacionamentos", "só atraio pessoas erradas", "não nasci para ser feliz no amor", entre outros.

E, apesar disso, praticamente afogadas na inconsciência e na falta de autoconhecimento, essas pessoas não se dão conta de que precisam parar, olhar para si mesmas, sentir e, sobretudo, refletir sobre algumas questões básicas: "o que eu realmente quero?", "o que estou buscando no outro que, talvez, devesse encontrar antes em mim mesma?", "por que será que não tem dado certo?", "será que devo mudar algo em mim para que os encontros sejam mais harmoniosos?".

Se você tem se sentido angustiado, carente e frustrado porque não consegue namorar, cuidado com a cilada do "vou conseguir, custe o que custar". Veja bem: quando você se predispõe a pagar qualquer preço por uma companhia, só pra poder "provar", seja para si mesmo ou para quem quer que seja, que você é capaz de atrair um par, é muito provável que a conta, isto é, o tal preço de custo seja bem mais alto do que você imaginava.

Relacionamento tem de ser caminho para a evolução e não para a involução, para a autodestruição, para a aniquilação de autoestima, segurança e amor próprio. Amor tem de ser gratuito, fluido, gostoso. Encontro tem de ser leve, divertido, motivador. Namoro tem de ser sinônimo de troca, reciprocidade, acréscimo, encantamento.

Mas tudo isso de bom só é possível quando você tiver noção do quanto merece, do quanto realmente pode ser feliz. E, assim, em vez de pagar para ter alguém em sua vida, compreenderá que se fôssemos comparar o entrelaçamento de dois corações com uma negociação, estaria mais para uma permuta: você dá o seu melhor e recebe do outro o melhor que ele tem a oferecer. Ninguém precisa pagar nada. Não há custos, a não ser o da aprendizagem.

Portanto, pare de atirar para todos os lados, desperdiçar os seus dias em função de um outro que você nem sabe se lhe quer. Desespero não atrai e sim espanta, assusta. Lembre-se: para atingir um alvo, você precisa de foco, precisão e conhecimento. E para conquistar um coração, você precisa de sensibilidade, cuidado, respeito e autopercepção. Se conseguir exercitar o melhor dessas artes, é bem provável que você pare de pagar -e muito caro- para viver encontros que mais servem para te roubar toda sua esperança do que para te fazer feliz de verdade...

VOCÊ TE MEDO DE TOMAR AS RÉDEAS DE SUA VIDA?

"Tenho o hábito de adiar o que tenho que fazer, deixo sempre para última hora";
"Não concluo o que faço, acabo sempre desistindo";
"Não confio em mim, sou inseguro, sempre peço a opinião das pessoas";
"Eu me sinto incapaz, não confio na minha capacidade";
"Tenho dificuldade de tomar decisão porque tenho medo de errar";
"Eu me sinto um fracassado, nada dá certo em minha vida".

São as queixas mais comuns que ouço em meu consultório de pacientes com medo de tomar as rédeas de suas vidas. Muitos se revoltam, queixam-se, entram no vitimismo, responsabilizando as pessoas, os fatos e a vida pela sua infelicidade, outros assistem passivamente os acontecimentos de suas vidas, pois se sentem impotentes, reféns diante da vida, e há ainda aqueles que ficam remoendo o passado, culpando-se pelos erros cometidos, adotando uma postura fatalista, conformista diante dos insucessos da vida.
Mas o que leva as pessoas a focarem sua atenção em seus problemas e no insucesso, ao invés de focar na oportunidade e na solução?
Por que o medo de tomar as rédeas da vida?

Na minha experiência clínica, o que observo com freqüência nesses pacientes quando passam pela TRE, seja na regressão de memória ou mesmo com as orientações de seus mentores espirituais, é que sabotam suas vidas por erros cometidos em vidas passadas.
Por terem prejudicado muita gente na existência passada, vêm na vida atual com muito medo de errar novamente. Daí explica a sua insegurança, a dificuldade de tomar decisão. É um mecanismo compensador do inconsciente.

Melhor explicando: se na vida passada você prejudicou muita gente tirando suas vidas, abusando do poder, sendo autoritário, arrogante e prepotente, vem na encarnação atual, desta vez, inseguro, medroso, submisso, com culpa e remorso, com muito medo de tomar decisão. Inconscientemente, você se sabota na vida presente, auto-punindo-se por ter errado e prejudicado muita gente no passado.

Eu me recordo de uma paciente que tinha muita dificuldade de tomar decisão pelo fato de ter medo de errar. Era muito insegura, medrosa, não conseguia tomar as rédeas de sua vida. Esperava as coisas acontecerem, ao invés de ser mais pró-ativa, fazer as coisas acontecerem.
Com isso, seus problemas iam se avolumando, pois postergava, deixando para depois a resolução dos problemas, ao invés de resolvê-los de imediato.
Ao regredir, viu-se numa vida passada como um general autoritário, arrogante, prepotente, e numa reunião com os seus subordinados, um dos seus colaboradores mais próximo o contestou discordando de sua estratégia de guerra, achando que sua tática era muita arriscada, e que colocaria em risco a vida dos soldados. Indignado, sentindo-se afrontado com a contestação, mandou-o calar a boca e ordenou que os soldados seguissem suas ordens.

Resultado: Toda a tropa foi dizimada, inclusive o seu filho, pois não sabia que ele havia participado da batalha. A cavalo, solitário, viu a cena trágica dessa batalha: corpos caídos, ensangüentados; pegou o corpo de seu filho e o enterrou. Em seguida, subiu em seu cavalo, ao entrar num galpão amarrou uma corda numa viga de madeira do teto e se enforcou, tirando a própria vida.
Após sair de seu corpo físico, em espírito, não conseguia sair do local onde cometeu o suicídio (é comum o suicida ficar preso ao seu corpo e ao local do crime, não conseguindo ir para a luz).

Ficava olhando passivamente para o seu corpo, vendo-o balançando na corda. Após passar vários anos observando o próprio corpo, sua mentora espiritual lhe apareceu dizendo que estava na hora de sair daquele lugar, que havia chegado o momento de sua libertação, e o conduziu para o plano espiritual de luz.
No final do tratamento, ela lhe orientou que precisava se libertar, perdoar-se, porque ainda carregava na vida atual a culpa dessa existência passada. Orientou-o para que fizesse a oração do perdão para sua própria alma, seu espírito, pois somente dessa forma iria se libertar da culpa que ainda carregava.
Dois meses após o término da terapia, a paciente me mandou um e-mail dizendo que fez exatamente o que sua mentora espiritual havia lhe recomendado: fazer a oração do autoperdão. Disse que estava mais confiante, resolvendo seus problemas, não adiando mais o que tinha que fazer. Estava também se sentindo mais segura em tomar decisões.

Caso Clínico:
Por que tenho medo de tomar as rédeas de minha vida?
Mulher de 29 anos, solteira.

A paciente veio ao meu consultório dizendo que tinha muito medo de tomar as rédeas de sua vida, pois não conseguia concretizar o que queria. Ou seja, cultivava o hábito de deixar para a última hora o que precisava fazer, além de acordar com muito sono, desvitalizada, cansada. Não conseguia também estabelecer uma rotina de trabalho, faltava disciplina e organização; com isso, não cumpria com os seus deveres. Não conseguia também demonstrar afeto, carinho, pois não confiava, não se abria com sua mãe e irmã. Por fim, estava confusa, não tinha certeza de qual era o seu verdadeiro caminho profissional (trabalhava em designer gráfico).
Após passar pela primeira sessão de regressão, na segunda sessão, assim me relatou: "Vejo um vulto escuro (os seres espirituais das trevas se manifestam normalmente em forma de vulto escuro ou como uma sombra)... Sinto que ele é um homem, e está me observando. (pausa).
Ele pega nas minhas mãos... A gente toca levemente as mãos, que estão espalmadas". (pausa).

- Pergunte a esse ser espiritual o que houve entre vocês na existência passada?
"Ele diz que em várias encarnações fomos amantes e irmãos. Diz ainda que sente muita saudade, e que me acompanha há vários anos. Fala que está sempre comigo, que não quer me fazer mal, mas que tem medo".

- Medo do quê?
"De ficar sozinho, ele me responde".

- Pergunte por que ele tem medo de ficar sozinho?
"Porque vai sentir um vazio. Fala que eu não gostava dele, pois o rejeitava nas vidas passadas, e que hoje queria vir como meu filho, mas que não deixei, pois novamente o rejeitei, abortando-o (na entrevista inicial de avaliação, a paciente me disse que havia praticado um aborto).
Fala ainda que queria vir como meu filho para que pudesse cuidar dele, amá-lo". (pausa).

- Você quer dizer algo para ele? - Peço ao paciente.
"Eu sinto muito (paciente fala chorando). (pausa).
Ele está muito triste, afirma que a única coisa que queria era que o amasse. Fala que o rejeito o tempo inteiro, mantendo-o afastado de mim. Por isso, diz que por sentir muito frio, quer sempre ficar perto de mim".

- Pergunte se ele quer pedir ajuda, se quer ir para a luz?
"Diz que quer ficar comigo... Está em dúvida".

- Vamos fazer juntos a oração do perdão, mandando luz para ele, a luz dourada de Cristo - Peço à paciente. (pausa).
"Ele quer se despedir (paciente fala chorando). Fala que cada um vai seguir o seu caminho, e quem sabe um dia a gente vai se encontrar. Diz que sabe que apesar do apego que tinha por mim e de rejeitá-lo, de alguma forma eu estava ligado a ele. Mas que agora está sentindo o calor do sol".

- Você quer dizer algo para ele, antes dele ir para a luz?
"Quero lhe dizer que o amo também, e que vou orar por ele. (pausa). Ele diz que agora não está mais se sentindo só porque há dois seres de luz com ele, e que vão levá-lo para a luz...Está agora indo embora. (pausa).
Agora há um outro ser espiritual comigo... É uma mulher, ela coloca a mão no meu ombro me dando apoio. Ela me diz: - Você sabe o que tem que fazer em relação ao seu trabalho. As oportunidades vão aparecer e saberá o que fazer.

- Pede para ela se identificar - Peço à paciente.
"Diz que é uma grande amiga, que é a minha mentora espiritual, e o nome dela é Gabriela".
Na terceira e última sessão, a paciente me relatou: "Estou dentro de uma biblioteca. Ela é muito grande, antiga... Parece que tem alguém me chamando... É a Gabriela, a minha mentora espiritual.
Ela fala que quer me mostrar uma coisa. (pausa). Ela está me mostrando um livro. Ele é branco, muito grande Ela fala que é o livro de minha vida, e diz que todos os livros que estão aqui nessa biblioteca já foram escritos, e que agora tenho um em branco para escrever daqui para frente sobre os acontecimentos da minha vida atual.
Afirma que todos esses conhecimentos escritos nesses livros não valem nada porque estão guardados, não estão sendo utilizados.
Na verdade, todos esses conhecimentos que adquiri em várias encarnações estão dentro de mim, em minha memória periespiritual (é a memória do corpo espiritual). Diz que daqui para frente, preciso abraçar esse livro em branco, e começar a reescrever a minha vida. Diz ainda que não preciso ter medo das coisas ruins da vida, que elas também são aprendizados".

- Pergunte à sua mentora espiritual qual o seu verdadeiro caminho profissional?
"Sem dúvida, é o que estou fazendo atualmente, ela me responde. Mas preciso me organizar melhor, e que isso também faz parte de meu aprendizado nessa encarnação.
Ela pede para organizar a minha vida como num livro, e que quando fizer isso vou sentir o que é ser livre, uma pessoa autônoma. Pede também para não ter medo de errar, pois isso faz parte da vida terrena".

- Pergunte-lhe por que você tem medo de tomar as rédeas de sua vida?
"É porque já prejudiquei muita gente numa existência passada, inclusive a mim mesma, pois abusei do poder que tinha, de minha liberdade, e, por isso, na vida atual, tenho medo de ser livre e voltar a fazer escolhas erradas. Pede para que eu trabalhe um dia de cada vez, acrescentando uma coisa nova a cada dia. Não perder o foco, escutar mais o meu coração (intuição) porque é dentro dele que está todo o conhecimento.
Ela fala que escutar o coração é lembrar a beleza da existência, e mesmo na tristeza, a gente encontra a beleza. Mesmo na dor, a gente encontra a beleza quando ela faz parte de nosso caminho.
Diz que a dor é um fato, sofrer é uma escolha. A dor é inevitável, mas que o sofrimento a gente pode evitar".

- Qual a diferença entre dor e sofrimento? - Pergunte à sua mentora espiritual.
"Diz que a dor faz parte dessa vida terrena, desse planeta de testes e provação. Sofrer é se apegar à dor, é se identificar com a dor, que é uma escolha de nossa mente.
Mas se a gente entender a dor como algo inevitável, podemos transcender o sofrimento. Sofrer é um apego, teimosia de nossa mente. O sofrimento nos paralisa na dor e não faz a gente crescer. Portanto, ela reitera dizendo que a dor é inevitável, inerente a esse planeta, mas o sofrimento pode ser evitado, é uma escolha nossa. Ela pede para nunca esquecer que não estou sozinha, e ouvir sempre o meu coração. Fala para eu ir com Deus... Está se despedindo, indo embora".

domingo, 15 de maio de 2011

DIREITO À FELICIDADE

Por mais que muitos não acreditem, nascemos para usufruir da felicidade. Entretanto, ela não se resume àqueles itens básicos que nos venderam a vida toda como sendo sinônimo de felicidade, entre os quais obrigatoriamente estão o dinheiro e o sucesso.

É claro que o reconhecimento do mundo é algo que alimenta nosso ego e nos faz bem. E a abundância material nos proporciona muitas situações agradáveis e prazerosas.

Entretanto, quando se trata da verdadeira e genuína felicidade, nenhum poder material por si só, pode nos garantir a sua posse, simplesmente porque ela não é algo que possa ser adquirido através de uma ação externa.

O motivo é que sua raiz reside no mais profundo de nosso ser, naquela dimensão que se conecta diretamente à fonte de onde nos originamos, que é o divino. Portanto, alcançá-la requer, acima de tudo, uma mudança radical em nossa forma de lidar com a vida e seus desafios.

Seguir os conceitos que nos foram impostos, tentando obsessivamente nos moldar a eles como forma de obter o reconhecimento do mundo e, consequentemente, a felicidade, só faz com que nos afastemos cada vez mais da possibilidade de ser feliz.

Enquanto não acordarmos para a necessidade de seguir os nossos próprios insights e nos guiarmos por eles, confiando de maneira plena que nos levarão a um estado de alegria e paz interior, seguiremos vitimas da angustia e do sofrimento, que acomete hoje grande parte da humanidade.

Causas da infelicidade

Felicidade ou infelicidade não são dependentes de circunstâncias externas . Não há nem felicidade nem infelicidade nas coisas externas ; seu estado de alegria ou de tristeza depende de sua reação a essas coisas externas . Na verdade , as coisas não importam; o que importa é a sua visão das coisas ; tudo depende de como olhamos as coisas .

Assim, em suma, a importância é do indivíduo, e não do objeto: a importância está em você e não no objeto que você possui. Daí que podemos dizer que a felicidade ou a infelicidade reside dentro de nós... Nós somos a causa de nossa miséria , porque seja de que forma estejamos, nós mesmos criamos essa condição .

Por favor, tenha esta verdade em sua mente, porque você não pode transformar a sua vida sem ela: se você se sente infeliz, saiba que alguma coisa está errada em seu ponto de vista . Uma vida miserável é resultado de uma maneira errada de olhar para as coisas; e uma vida feliz é o resultado de uma abordagem correta em relação à vida.

Por favor, sempre que você se sentir miserável, tente buscar pela causa da sua infelicidade dentro de você, não do lado de fora. E então, gradualmente, você descobrirá as causas da sua infelicidade, escondidas em suas próprias reações.
Então, uma nova vida começa para você.
Osho.

SEU AMOR NÃO É CORRESPONDIDO

Poucas situações na vida são mais angustiantes do que viver um amor não correspondido. No entanto, pouquíssimas são as pessoas que nunca experimentaram algo semelhante. Ou seja, amar e não ser amado é, em última instância, uma dor comum, embora bastante pessoal.

E por que será que ainda assim, sendo tão recorrente e fazendo parte da história de bilhões de seres humanos, continua sendo tão difícil lidar com o fato de que o outro não está a fim de continuar ou sequer de começar um relacionamento com a gente?

O fato é que aprender a lidar com a frustração da não correspondência de qualquer sentimento, especialmente dos mais intensos e profundos, é uma das mais duras e importantes lições de todos nós!

A começar pela capacidade de compreender que a razão de o outro não gostar de você da mesma forma que você gosta dele não tem a ver com quem você é exatamente. Ou seja, você certamente é alguém com qualidades suficientes para ser amado, entretanto, isso não é garantia para que a química de um encontro dê certo.

Quando falamos de amor, desejo e vontade, temos de considerar que sempre existe mais de uma parte envolvida. É a máxima do dito popular que avisa que "quando um não quer, dois não brigam" ou não se amam, como é o nosso caso. Mas os motivos pelos quais uma pessoa não corresponde ao seu amor estão longe de ser passíveis de explicação lógica.

Amamos e não amamos por motivos inefáveis, que não estão ao alcance das palavras ou da inteligência racional. Talvez isso explique por que, algumas vezes, amamos aquela pessoa não aprovadas pela maioria de nossos amigos e familiares. Ou por que, noutras vezes, não conseguimos amar aquela que todos dizem ser a ideal para nós, a perfeita.

Esta é a prova de que ficar se consumindo na tentativa de compreender, logicamente, por que o outro não está correspondendo nosso amor é inútil, ineficiente e só nos faz doer mais ainda. Esta é a prova, sobretudo, de que não ser amado por determinada pessoa não é um veredito, não é uma sentença, não é o fim.

Talvez, muito pelo contrário, seja apenas o começo. Seja a nossa grande chance de descobrir uma alternativa melhor. Sim, porque não prevemos o futuro. Não sabemos o que virá. E por isso mesmo deveríamos confiar um pouco mais no fluxo do Universo.

Certamente, já aconteceu com você de considerar um acontecimento péssimo, desastroso e, depois de alguns dias ou meses, ter se dado conta de que algo muito lindo, maravilhoso e imperdível só aconteceu porque havia o espaço deixado pelo que havia considerado um "desastre".

Enfim, não ser correspondido hoje é ruim, eu sei. Dói. E por isso mesmo, sugiro que você chore, esperneie, desabafe e faça o que for possível, dentro das opções saudáveis, de preferência, para esgotar sua frustração e se sentir melhor. Porém, não se destrua, não se acabe e não tome as circunstâncias como determinantes de sua infelicidade.

Permita-se viver um dia de cada vez, apostando que cada noite que chega significa que você está mais distante da tristeza e mais perto de uma nova alegria. Permita-se acreditar que o sol voltará a brilhar em seu coração mais cedo do que você imagina... E siga o fluxo da existência.

E, assim, certo de que ser correspondido é tão possível quanto não ser, e que essa é uma verdade que vale para todas as pessoas deste planeta - até mesmo para aquelas consideradas as mais lindas e sensuais - levante-se, lave esse rosto, vista-se como se fosse celebrar e faça um brinde a si mesmo, ao amor e ao melhor que está por vir!

COMO SE PROTEGER DO ASSÉDIO ESPIRITUAL

Sua proteção é você mesmo quem faz. Por isso, não adianta agir de forma negativa, baixar seu nível vibratório e depois rezar, pedir proteção e ajuda. Nenhum mentor espiritual poderá ajudá-lo efetivamente se você desconhece, (ou se conhece a ignora), a Lei da Afinidade (os semelhantes se atraem), uma das Leis Universais.

De acordo com essa lei é seu padrão de energia que irá determinar sua proteção contra os ataques, os assédios espirituais dos seres das trevas. Portanto, qual é a qualidade de sua energia? Que energia você irradia? É a energia que você emana que dará, ou não, acesso aos seres das trevas.
Sendo assim, para que o obsessor espiritual prejudique o obsidiado, ambos precisam consentir, tem que haver um laço de reciprocidade. E qual é esse laço?
É a ira, o ódio, o desejo de vingança, o sentimento de inferioridade, a rejeição, o medo, etc.. Nunca é demais lembrar que, da mesma forma que o amor une, o ódio também une.

Quem odeia, pensa o tempo todo na pessoa execrada, tanto quanto quem pensa sem parar na pessoa amada. Portanto, esses laços de amor, ou ódio, quando encontram reciprocidade, ou seja, quando duas ou mais pessoas compartilham os mesmos sentimentos, acabam por se unir, atraindo-se mutuamente. É assim que funciona a Lei da Afinidade.
Portanto, o assédio espiritual só ocorre porque o assediado -embora não tenha consciência- de alguma forma está ligado energeticamente ao ser espiritual que o assedia, pois ambos estão sintonizados na mesma faixa vibracional.
Desta forma, se o assediado não mudar suas atitudes, não sair dessa vibração, o assédio espiritual irá continuar. Na maioria dos casos, a relação obsessor e obsidiado é algo secular ou mesmo milenar. Por isso, concordo plenamente com a doutrina kardecista quando se refere à reforma íntima, isto é, a necessidade de se fazer um trabalho interior de autoconhecimento para que possamos identificar e mudar -ou pelo menos atenuar- maus hábitos e imperfeições, traços ruins de personalidade, tendências negativas que trazemos de outras encarnações, tais como egoísmo, arrogância, prepotência, maledicência, sentimentos de inferioridade, culpa, baixa auto-estima, autodesvalorização, ganância desmedida, vícios, fobias, etc..

São esses maus hábitos e imperfeições que realimentam, que nos tornam vulneráveis aos ataques dos obsessores espirituais. Vale dar aqui duas dicas, sugestões de como se proteger dos assédios espirituais:
- Não criticar ninguém: não apontar as falhas e os defeitos alheios. Pode acontecer daquela pessoa que você mais critica vir a ser a que mais lhe dará apoio num momento mais doloroso de sua vida;
- Não julgar, não condenar ninguém: Jesus dizia: "Não julgueis para não seres julgado". O passado nos condena, pois enquanto seres espirituais em evolução, já erramos, cometemos erros, injustiças, prejudicamos as pessoas em outras encarnações com atos que hoje classificaríamos como bárbaros, atrozes, selvagens, mas que na existência passada não víamos dessa forma por falta de esclarecimento, de consciência desperta acerca das Leis Divinas. Então, pelo fato de não termos tido um passado louvável, fica claro que não temos nenhuma moral para julgarmos alguém, e é provável que quanto àquilo que a gente julga, tenhamos feito o mesmo e até pior nas vidas passadas. Quem garante que isso não tenha acontecido? O véu do esquecimento do passado nos impede de sabermos. Por isso, é mais sábio e mais prudente não julgarmos; caso contrário, caímos na antiga expressão popular "O sujo falando do mal lavado". Em suma, não alimente o mal, a maledicência, pense somente no bem e viva em paz sob a proteção dos bons espíritos. Por fim, exercite sempre o perdão.

Caso Clínico:
Por que essa relação de amor e ódio com minha mãe?
Homem de 50 anos, casado

O paciente veio ao meu consultório querendo entender o motivo dessa 'ambivalência afetiva' de amor e ódio que nutria pela mãe. Casado fazia 23 anos, segundo o paciente sua mãe sempre desejou que o seu casamento fosse para o "buraco", pois ela queria prendê-lo a ela. Era ela também muito cobradora, manipuladora, excessivamente crítica e injusta. Por isso, sentia-se sufocado, a presença dela o incomodava muito. Queria saber ainda qual era o seu verdadeiro caminho profissional, sua missão de vida. Sentia-se perdido, sem rumo na vida, pois não sabia se continuava trabalhando como terapeuta holístico e como médium num centro espírita kardecista.

Na primeira sessão de regressão, ele me relatou:
"Vejo uma luz branca, muito grande na minha frente... Vejo também dentro dela um homem com terno xadrez que usa óculos quadrados e escuros. Eu o conheço... É o Chico Xavier. Tive a grande oportunidade de conviver com ele ainda em vida. Ele saiu dessa luz grande e agora está aqui do meu lado esquerdo" (pausa).

- Pergunte em pensamento se ele tem algo a lhe dizer? - Peço ao paciente.
"Ele me diz: Ame-se muito! Tenha confiança, disciplina, disciplina... Perdoe mamãe, ela não sabe o que faz. Siga em frente, ame bastante as pessoas... tenha confiança absoluta no Pai Maior!
Ame aqueles que lhe ferem. Perdoe-se, ame a humanidade. Tenha compaixão (paciente fala chorando).
Eu sinto o amor de Chico... É muito emocionante o amor que ele passa. É um amor tão bonito! (fala chorando muito). (pausa).
Ele diz ainda: Tenha compaixão pela mamãe, siga no seu trabalho com Cristo no coração. Tenha confiança nos espíritos. Lembre-se disso! O trabalho que você faz é um trabalho de formiguinha, mas é um trabalho importante. Não tem problema em empurrar a pedra, e mesmo que ela não saia do lugar, continue empurrando-a. Se Deus solicitou que você empurre a pedra, continue empurrando-a, não se preocupe. Empurrar a pedra tem uma significação.
Ame bastante aqueles que esperam muito de você, não pense que você é um fracasso. O que seria da Natureza se não fossem as formiguinhas que carregam pequenos ciscos um a um"? (pausa).
Chico Xavier costumava dizer que ele era um "cisco de Deus" e falava rimando: Eu sou Chico Xavier Cisco de Deus. (pausa).
Ele pôs a mão direita sobre o meu peito... Vejo uma luz translúcida que sai do peito dele. Ele está se afastando e me diz novamente: Ame-se!
Agora está indo embora"...

Na sessão seguinte (última), assim o paciente me relatou: "Vejo duas figuras, dois homens vindo em minha direção: um é novamente o Chico Xavier e o outro é o meu sogro, recém desencarnado.
Eles estão juntos, sorrindo para mim. O meu sogro está com cabelo preto, óculos com aro de tartaruga, bem mais jovem de quando o conheci. Ele se aproxima com aquele sorriso nos lábios, característico dele. Ele me abraça (paciente fala emocionado), digo que estou com muita saudade dele. Ele me agradece, fala que agora não está mais naquele corpo doente e cansado, que se sente como um pássaro livre. Fala ainda que agora irá sempre me inspirar em meu trabalho mediúnico. O meu sogro era médico, psicoterapeuta, espírita e divulgador da doutrina kardecista. Seu nome era Dr. João Batista. (pausa).

Ele está me revelando que na existência passada trabalhou com Kardec e que hoje, no plano espiritual, trabalha com Chico Xavier complementando o trabalho de Kardec.
Diz que agora, como desencarnado, vai poder me ajudar muito mais e, conforme foi dito pelo Chico Xavier, reitera para perdoar os meus pais, ver a minha mãe e meu pai como filhos e orar para eles.
Fala para ter confiança, ter sempre Cristo no coração, evitando comentar o mal, a maledicência, principalmente a dos políticos corruptos, tendo compaixão e selecionando as informações da mídia, tanto a escrita como a TV.
Lembrar sempre do perdão como instrumento terapêutico, porque uma das portas que a gente abre para os espíritos obsessores é o julgamento que fazemos das pessoas.
Por isso, temos que cultivar a paciência e a compaixão. Esclarece ainda que o perdão é um dos instrumentos mais poderosos em trabalhos de cura e autocura. Esclarece também que não foi por acaso que Cristo bateu na tecla do perdão.

Pede para eu voltar a dar palestras em centros espíritas, mas não participar da diretoria desses centros espíritas, mas sempre servir, sendo um servo mais humilde. Ele me lembra que o mestre Chico Xavier nunca aceitou ser diretor de nada. Pede também para seguir firme, com muita disciplina, na conduta pessoal e nos afazeres como terapeuta holístico e nos trabalhos de atendimento mediúnico no centro espírita.
Reafirma novamente para manter a disciplina e evitar comentar o mal com as pessoas, a não ser para ajudá-las a saírem dele. Mas nunca cultivar a maledicência, falando mal da vida alheia para se engrandecer. Não fazer isso é a maior forma de se proteger do assédio da espiritualidade inferior. (pausa).
Agora ele falou que vai entrar aqui um espírito que prejudiquei no passado e que me persegue, pois é para pedir perdão a ele. (pausa).

Ao falar, o obsessor espiritual diz que eu o prejudiquei, mas que ele está observando que já não sou mais a pessoa que fui no passado. Ele tem observado que estou melhorando as minhas atitudes. (pausa).
Eu peço perdão a ele... Ele diz que respeita o Dr. João Batista, o meu sogro; eu lhe agradeço. (pausa). Esse ser fala que, a partir de agora, irá me encaminhar pessoas que ele ama para eu atender como terapeuta holístico, e que com isso terei uma chance de me redimir do que fiz para ele na vida passada.
Ele está indo... Agora o meu sogro está dando tchau e está também indo embora".

domingo, 24 de abril de 2011

O EFEITO ZUMBI DAS DROGAS PSIQUIÁTRICAS

O efeito zumbi das drogas psiquiátricas
:: Osvaldo Shimoda ::

Ganho ou perda de peso, tremores, diminuição da libido, prejuízo da função erétil, náuseas, sensação de inquietação, são as queixas mais comuns, dentre outras, que a maioria de meus pacientes me relata sobre os efeitos colaterais, (bem como da ineficácia dessas medicações), que os leva a desistir do tratamento psiquiátrico e procurar a TRE.
Trata-se, portanto, de sintomas nefastos que têm grande impacto na qualidade de vida desses pacientes.

Em estudo realizado nos EUA com 300 voluntários que sofriam de depressão, psiquiatras subestimaram queixas dos pacientes; é o que indica uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Psychiatry (Revista da Psiquiatria Clínica). As queixas desses pacientes sobre os efeitos colaterais dos remédios foram 20 vezes mais freqüentes do que as observadas por seus psiquiatras.
No Brasil, a nossa realidade médica não é muito diferente; o número de prescrições só aumenta e, consequentemente, seus efeitos colaterais, sem que as causas sejam tratadas.

Segundo a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) a venda de antidepressivos nas farmácias do país aumentou 42% entre 2003 e 2007 (14,6 milhões foram os antidepressivos vendidos em 2008).
Entretanto, quero ressaltar que os medicamentos psiquiátricos -antidepressivos, antipsicóticos e os ansiolíticos- quando corretamente prescritos pelos médicos, ajudam e são necessários em muitos casos de transtornos de humor (depressão, transtorno afetivo bipolar), de ansiedade (fobias, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, insônia, estresse pós-traumático) e nos casos de esquizofrenia, depressão psicótica, distúrbios graves de personalidade (impulsividade, agitação) e transtorno delirante (hipocondria, ciúme, paranóia, etc.).
Desta forma, o consumo indiscriminado e a facilidade excessiva da prescrição por parte de muitos psiquiatras são, sem dúvida alguma, um grave equívoco, bastante prejudicial ao paciente.

Na minha experiência clínica, os psicotrópicos deveriam ser utilizados apenas em casos agudos, crônicos, que trazem perigo ao enfermo e/ou aos seus familiares, ou nos casos em que os tratamentos psicoterápicos e/ ou espirituais não tenham surtido efeito, e não como primeira opção de tratamento como vem sendo feito.
É freqüente virem ao meu consultório pacientes que mais parecem zumbis do que seres humanos, com tremores, olhar fixo, lerdeza motora, falhas de memória, raciocínio lento, dificuldade de concentração, etc..

Para que o leitor tenha uma noção da gravidade da subministração desses medicamentos, vou listar alguns dos efeitos colaterais que muitos pacientes me relatam, após o uso prolongado de medicamentos psiquiátricos:
1) Antidepressivos: sonolência, tremores, torpor mental, boca seca, intestino preso, queda de pressão, sensação de perda de controle;
2) Antipsicóticos: tremores, rigidez muscular, olhar fixo, voz trêmula, lentidão motora; 3) Tranqüilizantes: sedação, distúrbios de memória, risco de acidentes.

A psiquiatria, sendo um ramo da medicina orgânica, acredita que a causa dos transtornos mentais esteja no cérebro, ou seja, nas alterações bioquímicas dos neurotransmissores, ou anatômicas do cérebro, não levando ainda em conta o ser humano em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Por conta disso, os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes inadequadas de raiva, medo, tristeza, desejo de vingança, etc., que provocam as alterações bioquímicas do cérebro -característicos dos quadros psiquiátricos- são considerados válidos apenas os que decorrem desta vida, pois a psiquiatria não reconhece que a causa primária, ou seja, a experiência traumática causadora de seus problemas emocionais possa também advir de outras vidas, não indo mais a fundo no psiquismo de profundidade.
É importante esclarecer aos leitores, que os psicotrópicos atuam apenas sobre as substâncias químicas cerebrais (neurotransmissores), mas não conseguem melhorar os pensamentos e os sentimentos negativos do ser humano.

Portanto, aumentar ou diminuir a dosagem de serotonina ou dopamina do cérebro são ações apenas paliativas e não curativas. O que cura efetivamente é cuidar da mente, do espírito, mudando os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes (reforma íntima), as experiências traumáticas do passado do paciente, sejam desta vida -infância, nascimento, útero materno- ou de outras vidas, bem como as ações nefastas, prejudiciais dos seres espirituais obsessores -seres desencarnados, desafetos dos pacientes-, que foram prejudicados por eles no passado.

Mas o fato da psiquiatria se estruturar em base puramente materialista, organicista, cerebrocêntrica e não levar em consideração a existência da alma e do espírito, dificulta o reconhecimento de uma outra realidade -além da externa que é palpável, mensurável e observável-, a realidade extrafísica, espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual, apesar de sua gravidade, por provocar no paciente inúmeros problemas psíquicos e orgânicos (aqueles de causa desconhecida pela medicina oficial), de relacionamento interpessoal e financeiros/profissionais, lamentavelmente, ainda é ignorada pela grande maioria dos psiquiatras. Obviamente, quem sai perdendo, no final das contas, são os que sofrem dessa enfermidade da alma. E o pior, é muito raro o enfermo se dar conta de que está sendo assediado espiritualmente, pois o ser espiritual obsessor se aproveita de sua condição de invisibilidade, de sua inteligência, enquanto ser desencarnado, para prejudicá-lo.

Por isso, a obsessão espiritual é uma das enfermidades mais difíceis de serem tratadas por ser uma doença invisível, por passar despercebida aos olhos do paciente e do médico. Nunca é demais lembrar, principalmente para os desavisados, o sábio ensinamento de Jesus, o grande Mestre da Galiléia: Estai de sobreaviso, orai e vigiai.

Caso Clínico:
Remédios Controlados

Veio ao meu consultório uma mulher de 38 anos, casada, que assim me relatou:
“Tomo vários tipos de remédios controlados, tenho medo de tudo, principalmente, de sair na rua; os remédios alteram o meu estado de humor, fico extremamente irritada, nervosa e muito inchada; tenho dores fortíssimas no estômago e nas pernas; tomo também calmante, pois não consigo dormir, e tenho muitos pesadelos.
Dr. Osvaldo, não agüento mais, pareço um zumbi, não faço nada que uma pessoa normal faz: não saio sozinha, não dirijo, parei de trabalhar e estudar, fico em casa isolada em meu quarto, não tenho amigos, e o meu marido já não agüenta mais. Tomo remédio desde que completei 25 anos; estava na faculdade de arquitetura quando a primeira crise de pânico veio e desde então vivo assim”.

Na primeira sessão, a paciente sentiu muito frio, via tudo escuro, não conseguia se concentrar (acredito que os remédios a deixavam confusa).
Na segunda sessão, ela estava menos ansiosa, mais tranqüila, dizia que queria acabar com o seu tormento, e acreditava que iria conseguir se curar (quando pensava assim, era ela em seu íntimo, sem a interferência dos remédios).
Assim ela me relatou: “Vejo uma mulher toda coberta... Não consigo vê-la direito. Ela anda de um lado para outro sem parar, parece desequilibrada... Estou sentindo frio novamente (a paciente estava sentindo frio, por sentir o campo vibracional dessa mulher que era um ser das trevas - uma região gélida)”.

- Pergunte para essa mulher quem é ela, e o que ela quer - Peço à paciente.
“Essa mulher está levantando um véu preto, pede para olhar para ela, para ver o que fiz com ela... Tenho medo de olhar, Dr. Osvaldo, não quero! (paciente começa a chorar, cobrindo o rosto com as mãos)”. (pausa).

Peço para a paciente não ter medo, pois ela tem a proteção, o amparo da espiritualidade, e que é necessário saber a verdade, pois sabendo a verdade irá se libertar e viver uma vida melhor. Paciente se acalma e pergunta: - Moça, quem é você? O que eu fiz pra você? Seja o que for que lhe fiz me perdoe, por favor! (pausa).
Dr. Osvaldo, a mulher está indo embora, não quer mais falar comigo” (fala chorando).

- Calma, temos ainda outra sessão - Digo a ela.
No final dessa sessão, pedi para que a paciente fizesse a oração do perdão de coração, irradiando a luz dourada de Cristo para aquela mulher.
Na terceira e última sessão, ela veio muito mais segura e decidida:
“Vejo aquela mulher do véu novamente, ela já não anda de um lado para outro, está mais serena... Ela pede a minha mão e fala que quer me mostrar algo... Tenho medo de ir, mas preciso acabar com isso. Dou a minha mão... Agora me vejo em uma casa -numa vida passada- com algumas crianças, umas três crianças, e uma delas não é minha filha, e sim do meu marido com a esposa dele que morreu; ao me casar com ele tive que aceitar essa criança.
Eu a maltratava muito, não gostava dela e tinha muitos ciúmes, pois meu marido dava muita atenção a ela para compensar a ausência de sua mãe. Eu pensava: -Por que ela não morreu também? Então, comecei a envenená-la, dando remédios fortes para ela dormir. Meu marido era médico, então, eu tinha acesso a esses remédios; a menina passava o dia todo dormindo, fazia todas as suas necessidades na cama, e não comia. O pai acabou levando-a para o hospital, de onde ela não mais saiu, pois a quantidade de remédios que eu lhe dei a deixou com sequelas. Meu Deus, como consegui fazer uma coisa tão monstruosa assim? Que horrível, meu Deus!! (fala chorando). (pausa).
A mulher do véu está me dizendo que ela era a mãe daquela menina. Diz que está fazendo comigo o que fiz com a filha dela naquela vida passada.

Ela me fala chorando: - Como você pôde ser tão cruel?!
Estou pedindo perdão do fundo do meu coração para as duas, e desta vez, se eu puder ter novamente a oportunidade de tê-la em meus braços como filha, eu vou aceitar, pois será uma forma de mostrar o quanto estou arrependida e reparar o que fiz com ela (fala chorando copiosamente). (pausa).

A mãe da menina já não está mais no escuro e não sinto mais aquele frio... Ela está indo embora em direção a uma luz clara, enorme. (pausa).

Dr. Osvaldo, vejo um senhor usando uma túnica branca... Diz que é o meu mentor espiritual. Fala que aquela menina a quem prejudiquei no passado, ainda irá vir como minha filha, e que só assim minha vida irá mudar.
Agora ele diz que tem que ir, pede para ficar em paz, não me preocupar, que tudo vai dar certo, mas em seu devido tempo.
Está indo embora”...

Dois anos após o término da terapia, a paciente me enviou um e-mail dizendo o seguinte:
“Dr. Osvaldo, não sei se o senhor lembra do meu caso, pois estive em seu consultório há dois anos, mas o meu mentor espiritual havia me dito em nossa última sessão que a menina a quem prejudiquei na vida passada iria vir como minha filha.
Pois bem, ele se comunicou comigo em sonho falando que eu precisava adotar uma criança porque ela não iria vir como minha filha biológica. Não hesitei, conversei com o meu marido e acabamos adotando uma menininha linda; estamos muito felizes. Por incrível que pareça, depois da adoção, os meus medos desapareceram, não precisei mais tomar todos aqueles remédios, estou dormindo muito bem e não tenho mais pesadelos. Quero agradecer de coração a Deus, ao meu mentor espiritual e ao senhor por essa bênção que obtive nesse tratamento. Muito obrigada, que Deus ilumine o seu caminho, e que possa ainda ajudar muitas pessoas necessitadas”.

POR QUE BUSCAMOS DICAS DE RELACIONAMENTOS

:: Rosana Braga ::

Outro dia, conversando com um grupo de amigas, disse que acreditava que nossos relacionamentos poderiam ser muito mais maduros e nós sofreríamos muito menos se aprendêssemos, desde cedo, não só em casa, mas também na escola, a como criar dinâmicas e comportamentos mais coerentes e mais conscientes.

Imediatamente, fui criticada. A autora da crítica argumentou que sentimentos não podem ser ensinados e que o amor perderia a graça se fosse teorizado numa disciplina escolar. Tentei explicar: não se trata de ensinar sentimentos, mas, sim, de usar toda a história da humanidade para compreendê-los, para perceber e admitir nossas crenças limitantes, além de valores e éticas que têm a ver com a nossa cultura, mas que nem sempre são compatíveis com o que desejamos para nossas vidas. Enfim, uma disciplina, sim, mas não para ensinar amor, já que este é um sentimento inato. Uma disciplina com "dicas de relacionamento", falando no popular.

Claro que seria embasado em pesquisas e estatísticas, bem como nas culturas e em diversos autores e estudiosos no assunto, afinal, não podemos aprender nada consistente que seja à base de "achismos". Embora devamos admitir que o conhecimento de cada um, bem como suas experiências, podem contribuir significativamente para o crescimento de todos.

Mas o fato é que cada vez mais essa idéia me fica reforçada. Basta observarmos como temos necessidade de buscar as tais dicas de relacionamentos. Claro! Muito natural! E muito bom que façamos isso, inclusive! Felizmente, temos sede de evolução, amadurecimento e felicidade! O que seria de nossa inteligência afetiva se não fossem as pessoas interessadas em compreender o complexo universo humano e, especialmente, dos sentimentos e das relações? Por isso, parabéns a quem não desiste, apesar das críticas! Apesar dos céticos...

A razão de, muitas vezes, nos sentirmos tão perdidos e confusos nos relacionamentos, nos amorosos principalmente, é que pouquíssimos receberam um norte, uma direção. A maioria nunca ouviu falar sobre como lidar com sentimentos como ciúme e insegurança de um modo saudável! Pelo contrário, nos ensinaram que o certo é fazer "joguinho" em vez de falar clara e objetivamente sobre os sentimentos. Disseram que era melhor fingir, fazer o estilo "não tô nem aí", do que expressar os verdadeiros desejos.

Sexualmente, então, o que ouvimos de bobagem ao longo da vida e até aprender, a duras penas, quem somos e o que realmente queremos, não é brincadeira! Quebramos a cara inúmeras vezes, desperdiçamos prazeres e carinhos aos montes. Enfim, ainda hoje cometemos erros primários porque estamos todos enredados na mesma armadilha!

Na tentativa de acertar e ser feliz, é claro que vamos errar sempre. Somos humanos. Somos imperfeitos. Estamos todos em processo de evolução. Mas, certamente seria bem mais fácil se aprendêssemos de uma vez por todas que o melhor é -em qualquer circunstância- sermos coerentes com o que pensamos, sentimos e fazemos. Numa simples discussão, por exemplo, se falássemos exatamente o que estamos sentindo, evitaríamos transtornos, desgastes e tristezas desnecessárias. Mas o problema é que algumas pessoas nem sabem identificar o que estão sentindo...

Por fim, deixaríamos de implorar amor, de nos sentirmos tão reféns do outro, de acreditar que temos controle total sobre os acontecimentos. Viveríamos mais espontaneamente. Aceitaríamos mais os "não", sabendo que "não querer" é um direito do outro e não um castigo pessoal. Confiaríamos mais no fluxo da vida. Perceberíamos mais o poder do tempo e como tudo vai se encaixando quando temos paciência e sabedoria para esperar, para não forçar.

Essas e outras serão as "dicas" de relacionamento que eu darei assim que conseguir aprovar uma disciplina chamada AMOR nas escolas e universidades. Porque mesmo sem saber se um dia isso vai acontecer, ainda aposto que poderíamos ser bem mais felizes se admitíssemos que não basta amar, é preciso saber como transformar esse lindo sentimento em atitudes efetivas, consistentes e construtivas!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

TRAGÉDIA EM REALENGO

O que você sente ao pensar na tragédia ocorrida em Realengo onde uma pessoa totalmente desequilibrada matou várias crianças aleatoriamente dentro de uma escola? Certamente, surgem sentimentos como raiva, medo, tristeza, incompreensão, impotência e outros sentimentos que talvez nem saibamos descrever. Ao longo da nossa vida, acumulamos uma carga emocional negativa de vários eventos que vivemos desde a nossa infância. São situações mal resolvidas que ficam guardadas emocionalmente (culpas, medos, mágoas, frustrações, raivas, tristezas e etc). Além dos sofrimentos que já guardamos da nossa própria vida, acabamos por acumular mais ao testemunhar tragédias de outras pessoas.

Esse conteúdo emocional que acumulamos ao ver o sofrimento de terceiros deve ser tratado e curado da mesma maneira que devemos curar e tratar nossas questões emocionais pessoais. São traumas do mesmo jeito. Certamente, não tão intensos quanto os nossos traumas pessoais ou os traumas que os familiares das vítimas estão sofrendo. Em todo caso, ficamos com seqüelas que podemos tratar com a *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo). Ainda mais quando assistimos em detalhes tudo o que aconteceu na televisão, que exaustivamente reapresenta o corrido, recheando as imagens com cenas de parentes e amigos das vitimas em grande sofrimento.

Recentemente, recebi um email de uma aluna de curso de EFT:

"...queria mesmo comentar é que com a tragédia do Rio de Janeiro da semana passada, tive um pesadelo à noite e fiquei muito mal. Lembrei e fiz a técnica (auto-aplicação de EFT). Quando voltei a dormir, os sonhos foram opostos. Sonhos suaves e bonitos. Fico contente em partilhar isto com você..."


Como, então, poderíamos tratar esses sentimentos com a EFT? É só pensar em tudo o que aconteceu, lembrar das cenas na televisão, os depoimentos e tudo sobre a tragédia. Em seguida, vamos prestar atenção em todos os pensamentos e sentimentos desagradáveis que surgem. Esse conteúdo negativo que emergiu é o que vamos tratar com a técnica, para limpar e ficarmos em paz.

Um exemplo de uma rodada de EFT (veja no manual gratuito o que é uma rodada de EFT) para tratar esse caso poderia ser: "mesmo que eu não consiga compreender e aceitar o que aconteceu, eu me aceito profunda e completamente" / Topo da cabeça - Eu não consigo aceitar / Início da sobrancelha: é chocante demais/ Lateral do olho: lembro do sofrimentos dos parentes /Embaixo do olho: penso no sofrimentos daquelas crianças/ Embaixo do nariz: é tudo muito injusto/ embaixo do lábio inferior: não dá pra entender/ Osso da clavícula: é incompreensível/ Embaixo da axila: são crianças inocentes/ Topo da cabeça: sinto raiva/ Início da sobrancelha: me sinto impotent / Lateral do olho: sinto uma tristeza/ Embaixo do olho: não posso fazer nada/ Embaixo do nariz: sinto medo / Embaixo do lábio inferior: eu me coloco no lugar dos parentes/ Osso da clavícula: e se fosse com um filho meu? / Embaixo da axila: não consigo ficar em paz".

Enquanto aplicamos a EFT, tocando nos terminais de meridianos de acupuntura, devemos expressar todas as emoções guardadas que sentimos ao pensar no ocorrido, conforme exemplificado acima. Você deve adaptar as frases conforme suas emoções e pensamentos. Dessa forma, elas vão sendo desbloqueadas e dissolvidas e nos sentiremos cada vez mais em paz. Faça quantas rodadas forem necessárias até conseguir ficar bem. Além de nos ajudar emocionalmente, ajudará também o coletivo pois deixaremos de somar o nosso sofrimento a essa grande carga que está sendo alimentada. Em estado de paz, podemos sentir compaixão pelo sofrimento das pessoas envolvidas, mas sem sofrer junto com elas. Assim nossos pensamentos positivos, bênçãos e orações para esta pessoas terão uma vibração muito mais intensa e ajudará a dissipar o sofrimento coletivo mais rapidamente.

E o que leva um ser humano a cometer um ato bárbaro como esse? Mesmo a mais calma das pessoas produz uma vez ou outra, pensamentos de vingança, inveja e violência. Quando esses sentimentos brotam em uma intensidade menor, resistimos ao impulso. As vezes podemos xingar outras pessoas. Algumas pessoas chegam a usar de violência quando o impulso é maior. Quanto mais intenso os conflitos emocionais que guardamos, maiores serão os impulsos de negatividade e mais chances teremos de nos tornar agressivos.

Observe a raiva em você. Que pensamentos e desejos ela produz? Eu já me peguei pensando muita bobagem embora seja uma pessoa pacífica. Pessoas comuns que estão no trânsito têm ataques de fúria ao serem fechados por alguém e muitos casos acabam em violência. Essas situações acordam ou puxam o gatilho dos sentimentos negativos que temos acumulado dentro de nós. Nesses momentos, muitas pessoas fazem o que não deveriam, pois a emoção é como se fosse uma entidade que toma conta dos pensamentos levando o indivíduo a agir de uma forma insana.

Imagine, então, alguém com uma grande raiva contida, sentimentos de rejeição, abandono e etc... Tudo isso vai se juntando, formando uma massa interior de energia negativa como se fosse um ser que tem vida própria morando dentro do indivíduo. É como um animal feroz à espreita, é a nossa própria sombra. Essa energia passa a tomar conta dos pensamentos da pessoa, alimenta ainda mais os sentimentos negativos, e as ações passam a ser comandadas por toda essa negatividade. O resultado disso não pode ser bom. É claro que nem sempre acontecerá uma tragédia como essa, mas em menor grau, ocorrem brigas, discussões e agressões. É o mesmo fenômeno ocorrendo, porém, em menor proporção. Em larga escala, essa energia interior provoca guerras, massacres, genocídios.

Por isso, precisamos nos cuidar e muito. Desde cedo seria bom que aprendêssemos a dissolver sentimentos negativos. Não adianta negar os sentimentos, precisamos reconhecê-los e, principalmente, fazer algo para dissolvê-los. A EFT é uma grande ferramenta pra isso. No manual da EFT, tem o "procedimento para paz pessoal". É uma forma de fazer uma mega limpeza emocional no interior. Isso leva o ser humano a serenidade. A paz mundial somente será atingida quando cada um de nós estiver em paz por dentro. Por isso é urgente que comecemos a limpar dentro de nós.

André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse: http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp e baixe o seu manual.

O APEGO

:: Elisabeth Cavalcante ::

Uma das maiores fontes de angústia e infelicidade que podemos ter na vida é o apego. Quando nos tornamos dependentes de alguma situação ou de alguém para que possamos ser felizes, certamente começa o inferno.

Como é impossível controlar a realidade de modo que ela satisfaça todos os nossos desejos, é óbvio que em algum momento acabaremos por sofrer uma perda, uma rejeição ou teremos frustrada alguma expectativa.

Se nossa dependência dos fatores externos for demasiadamente grande, o sofrimento será inevitável. Entre todos os tipos de apego, certamente o mais difícil de superar é a dependência afetiva.

Esta é uma dificuldade tão disseminada, que existem grupos terapêuticos específicos para o seu tratamento, pois ela é tão destrutiva quanto a que se relaciona com vícios, como o álcool e as drogas.

A dependência afetiva tem como raiz uma baixa auto-estima e a necessidade de sentir-se amado para poder acreditar que se possui algum valor. Esta carência leva a situações humilhantes, pois faz com que a pessoa abra mão da própria identidade e faça qualquer concessão, para garantir a aceitação por parte do outro.

Para libertar-se dessa prisão é preciso, em primeiro lugar, tomar consciência de que algo de errado está acontecendo. Quando o primeiro sinal de que se precisa de ajuda surge, é importante agir, principalmente, para que o sentimento de fraqueza desapareça, visto que num grupo de terapia pode-se perceber que muitos outros seres humanos se encontram na mesma situação.

Esta descoberta traz alívio, incentivo e motivação para que se persista na busca da cura. Quanto mais o amor-próprio e a autovalorização se fortalecerem, mais rapidamente acontecerá a transformação.

... "Para o apego, a consciência não é necessária; ao contrário, a consciência é a barreira. Quanto mais consciente você se torna, menos você será apegado, porque a necessidade de apego desaparece. Por que você quer estar apegado a alguém? Porque sozinho você sente que você não se basta. Você sente falta de alguma coisa. Algo fica incompleto em você. Você não é inteiro. Você precisa de alguém para completá-lo. Daí, o apego. Se você está consciente, você está completo, você é inteiro - o círculo está completo agora, não está faltando nada em você - você não precisa de ninguém. Você, sozinho, sente uma total independência, uma sensação de inteireza.
Isso não quer dizer que você não amará as pessoas; ao contrário, somente você pode amar. Uma pessoa que seja dependente de você não pode amá-lo: ela o odiará. Uma pessoa que precisa de você não pode amá-lo. Ela o odiará, porque você se torna o cativeiro.
Ela sente que sem você ela não pode viver, sem você ela não pode ser feliz, então, você é a causa das duas coisas, da felicidade e da infelicidade dela. Ela não pode se dar ao luxo de perdê-lo e isso lhe dará uma sensação de aprisionamento: ela é sua prisioneira e se ressentirá disso; ela lutará contra isso.
As pessoas odeiam e amam ao mesmo tempo, mas este amor não pode ser muito profundo. Somente uma pessoa que seja consciente, pode amar, porque esta pessoa não precisa de você.
Mas, então, o amor tem uma dimensão totalmente diferente: ele não é apego, ele não é dependência. A pessoa não é sua dependente e não o fará dependente dela: a pessoa permanecerá uma liberdade e lhe permitirá permanecer uma liberdade.
Vocês serão dois agentes livres, dois seres totais, inteiros, se encontrando. Esse encontro será uma festividade, uma celebração - não uma dependência. Esse encontro será uma alegria, uma brincadeira".

SABE POR QUE VOCÊ SOFRE POR AMOR?

:: Rosana Braga ::

Melhor dizendo, sabe por que você, eu e todas as pessoas do mundo sofremos, por qualquer que seja o motivo? Porque resistimos, rebelamo-nos e travamos uma luta contra o que está acontecendo e que não tem nos agradado!

Ou seja, não aceitamos a vida como ela está se mostrando num determinado momento. Não aceitamos o fluxo e passamos a investir pensamentos, sentimentos e emoções, e muitas vezes também palavras e ações, pra revelar nossa imensa indignação diante do acontecimento que está em desacordo com a nossa vontade.

E você poderia se justificar dizendo que faz isso porque não é acomodado, porque luta por aquilo que quer e porque acredita que quem não faz nada para mudar o que não está bom, é covarde, derrotado e fraco.

Compreendo seu ponto de vista e tenho certeza de que parte do seu argumento faz sentido. Mas explico: existe uma enorme diferença entre fazer o seu melhor e tentar tudo o que for possível (sem desrespeitar o limite do outro, claro!) para conseguir o que deseja e... não saber reconhecer a hora de parar e confiar no Universo, a hora de deixar a vida rolar...

Porque, no final das contas, é isso que se chama FÉ! Ou seja, confiar, entregar-se ao ritmo da vida sem ficar contestando, brigando, resistindo, tentando se convencer ou convencer o outro de que as coisas deveriam ser diferentes! Não deveriam!!! Se devessem, simplesmente seriam diferentes!

O fato é que nem você e nem ninguém tem controle sobre o mundo, sobre outra pessoa e, muitas vezes, nem sobre a própria vida. Nosso "controle" é parcial, é limitado, vai somente até onde estamos conscientes; e, acredite: a grande maioria de nós está bem pouco consciente diante de tudo o que existe ao nosso redor!

Podemos decidir muitas coisas, podemos e devemos fazer escolhas a todo momento, mas tudo isso tem influência sobre os resultados até certo ponto. Somos apenas uma pequena parte do todo e, por isso, vivemos também sob a influência do imponderável, do inexplicável, do invisível e até do impensável. Ou seja, vivemos sob as demandas do incontrolável.

E isso significa dizer que, muitas vezes, depois de já ter tentado tudo o que podia, depois de ter feito o melhor que conseguia, não haverá mais nada que você possa fazer para mudar uma situação senão aceitá-la exatamente como ela é, senão confiar na sabedoria da vida e acreditar que o que tiver de ser, será! Que o melhor pode estar por vir se você realmente estiver disposto a aprender, a não repetir os mesmos erros e a, sobretudo, se perdoar pelo que não conseguiu acertar desta vez!

E quando você consegue fazer isso, quando consegue respirar fundo e simplesmente confiar, é inacreditável como você relaxa e tudo começa a fazer mais sentido, tudo começa a ficar mais fácil do que tem sido... Ou seja, o sofrimento começa a diminuir, a dor começa a passar e você termina descobrindo que nada é por acaso mesmo!

Especialmente quando o assunto é dor de amor, sofrimento por alguma frustração ou desilusão amorosa, a gente costuma acreditar que nunca vai passar, ou que vai demorar mais do que podemos suportar, ou ainda que as consequências serão desastrosas, como nunca mais confiar em ninguém, nunca mais se entregar ou nunca mais sequer se relacionar.

Mas embora o tempo tenha seus segredos e poderes, há algo que você pode fazer agora para diminuir seu sofrimento, pra sentir essa dor sumir pouco a pouco. E isso é aceitar, confiar, entregar-se ao ritmo da vida, deixar-se levar com o fluxo do Universo e viver um dia de cada vez, sem fazer tantos planos, sem investir tantos pensamentos e tanta energia nesse acontecimento com o qual você não concorda! Apenas o agora, apenas este momento. E verá, surpreendido, que é bem mais fácil viver quando a gente para de brigar e simplesmente acredita que, ao fazer o nosso melhor, o que tiver de ser nosso, será - mais cedo ou mais tarde!

terça-feira, 12 de abril de 2011

VOCÊ ESCOLHE OU É ESCOLHIDO?

:: Rosana Braga ::

Que a vida é feita de escolhas, não resta dúvida. Escolhemos a todo o momento, seja consciente ou inconscientemente. Inclusive, até a decisão, também consciente ou não, de não escolher, é uma escolha. E algumas vezes, uma das mais perigosas!

Acontece que, por falta de autoconhecimento ou até mesmo por medo de descobrir que o momento é de espera e de não saber lidar com a ansiedade que esta expectativa provoca, muitas pessoas se deixam escolher e depois simplesmente se lamentam pelas conseqüências, como se nada pudessem ter feito.

Quando se trata de relacionamentos amorosos, a preferência por se deixar escolher é mais frequente do que imaginamos. Talvez seja a razão por que tantas pessoas se dão conta, depois de algum tempo, do quanto poderiam ter evitado algumas catástrofes emocionais, se tivessem sido mais imperativos no momento da escolha, se tivessem dado ouvidos à sua intuição ou aos sinais que a vida mandou... Porque ela sempre manda!

Sim, é verdade que existe um dito popular avisando que "quem muito escolhe acaba escolhido". Entretanto, o lembrete serve para nos alertar sobre o excesso de críticas, o orgulho exagerado ou a análise que paralisa, que impede a tomada de decisão.

Ou seja, o ideal é aprender a calibrar o coração para que não haja nem negligência no ato de decidir se é hora de exercitar o amor ou de esperar, nem um medo sem sentido de tentar de novo. Pessoas carentes demais, que aceitam qualquer relacionamento para aplacar seu pavor de ficar só e ter de encarar a si mesmo e suas limitações, certamente, vão terminar e começar relações sem se questionarem qual o aprendizado, qual o amadurecimento para um futuro encontro que seja mais satisfatório e harmonioso.

Por outro lado, pessoas críticas demais, orgulhosas demais ou que morrem de medo de se entregar a uma relação e vir a sofrer, também pagarão um preço alto, muitas vezes amargando a solidão e se privando da alegria e do privilégio de vivenciar o amor.

Minha sugestão é para que você, em primeiro lugar, tenha muito claro para si o que realmente deseja viver quando o assunto é amor. O que tem para oferecer? Quanto se sente preparado para lidar com as dificuldades que vêm à tona num relacionamento, sejam elas ciúme, insegurança, falta de auto-estima, ausência do outro, diferenças de ritmo, etc.? Quanto já aprimorou sua habilidade de se comunicar, de falar sobre o que sente, o que quer e, principalmente, de ouvir o outro e tentar uma conciliação sempre que necessário?

Depois, com um mínimo de autoconhecimento, sugiro que você se questione e reflita sobre sua noção de merecimento e crenças. Quanto você realmente acredita que merece viver um amor baseado na confiança, na lealdade e na intensidade? Quanto você realmente acredita que possa existir um amor assim? Pode apostar: se você não acredita nesta possibilidade, dificilmente vai viver uma relação que valha a pena, simplesmente porque esta opção não faz parte do seu universo, do seu campo de visão.

E, por último, mais do que ansioso ou distraído, mantenha-se tranqüilo e seguro de que o amor acontecerá no momento certo. Nem antes e nem depois. Não é preciso que você busque desesperadamente. Apenas viva a partir do que existe de melhor em você e permaneça presente, atento ao que acontece ao seu redor. E todo o universo estará conspirando a seu favor, porque, afinal de contas, nascemos para amar e sermos amados.

RAIZES DO MEDO

:: Elisabeth Cavalcante ::

O medo é, sem dúvida alguma, o maior entrave para que levemos uma vida plena e feliz. Nós o assimilamos muito cedo, ainda na infância, pois, infelizmente, muitos pais utilizam o medo como arma educacional. Ameaçam as crianças com todo tipo de punição para obter obediência.
Portanto, não é à toa que nos condicionamos a temer, inicialmente o castigo, depois a rejeição daqueles de quem dependemos para sobreviver.

Não podemos culpá-los por isso, pois eles também foram educados no medo. Mesmo aqueles que tiveram uma educação mais liberal, sem tanto rigor, acabam contaminados pelo medo que predomina ao seu redor.

A sociedade em que vivemos se baseia no medo para obter o controle sobre as pessoas. Atualmente, a mídia é a principal responsável pela disseminação da energia do medo. Catástrofes e fatalidades recebem um destaque absurdamente exagerado e, quanto maior o grau de inconsciência daqueles que recebem estas informações, mais elevado será o medo.

Todos sabemos que a violência tem se ampliado nos últimos anos; ela é resultado da doença coletiva, do estado de adormecimento em que vive a maior parte da humanidade.

Aqueles que já adquiriram um grau razoável de consciência, precisam atuar como contraponto a esta energia e tentar levar um pouco de luz àqueles com os quais convivem. Mas, sem esquecer de que nem sempre será possível obter uma resposta favorável.

O despertar da consciência só acontece aos que estão prontos. Para muitos, a verdade continuará a passar despercebida, pois eles não serão capazes de enxergá-la. E não há nada que possamos fazer quanto a isto.
Mas devemos continuar tentando ampliar a corrente dos despertos, sempre e a cada dia, com a esperança renovada de que, aos poucos, mais e mais gotas se juntarão a este oceano.

"...Uma pessoa amadurecida deve desconectar-se de tudo que estiver relacionado com o medo.
É assim que a maturidade chega. Apenas observe todos os seus atos, todas as suas crenças e descubra se elas estão baseadas na realidade, na experiência, ou se estão baseadas no medo.
E qualquer coisa baseada no medo precisa ser imediatamente abandonada, sem um segundo pensamento. É uma armadura. Não posso dissolvê-la. Só posso simplesmente lhe mostrar como você pode abandoná-la.
Continuamos a viver a partir do medo - e assim vamos envenenando toda experiência. Amamos alguém, mas com base no medo: isso se deteriora, envenena. Buscamos a verdade, mas se a busca tiver base no medo, então você não irá encontrá-la.
O que quer que faça, lembre-se de uma coisa: Com base no medo você não irá crescer. Você irá apenas encolher e morrer. O medo está a serviço da morte.
...Uma pessoa destemida possui tudo que a vida quer lhe dar como um presente. Agora não há mais nenhuma barreira. Você será banhado com presentes, e tudo que você fizer terá um vigor, uma força, uma certeza, um tremendo sentimento de autoridade.
Um homem vivendo com base no medo está sempre tremendo por dentro. Ele está continuamente a ponto de ficar louco, porque a vida é imensa, e se você estiver continuamente com medo... E há todo tipo de medo. Você pode fazer uma lista enorme, e você ficará surpreso de quantos medos estão lá - e você ainda está vivo! Há infecções por toda parte, doenças, perigos, seqüestros, terroristas... E uma vida tão pequena. E finalmente existe a morte, a qual você não pode evitar. Toda sua vida ficará em trevas.
Abandone o medo! O medo foi inconscientemente adquirido por você na sua infância; agora, abandone-o conscientemente e amadureça. E, então, a vida pode ser uma luz que vai se aprofundando à medida que você vai crescendo".
Osho, Extraído de: Beyond Psychology.

VOCÊ SENTE PENA?

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Voce sente pena? O que está por trás deste sentimento
Não é preciso procurar muito para encontrar alguém que esteja passando por um de sofrimento. Quanto mais próximo, maior a nossa tendência em sentir pena e sofrer junto com a criatura. Há também aqueles que sentem pena de tudo e todos, até mesmo de pessoas que vêem na televisão, nas ruas ou de outras que apenas ouviram falar através de um amigo. Parece algo natural: se eu vejo alguém sofrendo, sinto-me mal com aquele sofrimento e assim tento ajudar. Se consigo ajudar sinto um certo alívio. Se não consigo ou não tenho a possibilidade, além da pena, surge também o sentimento de impotência.
Mas o que verdadeiramente está por trás do sentimento de pena de forma inconsciente? Respondo. A culpa em estar em uma situação melhor, por não carregar aquele problema que o outro carrega. Em resumo, é a culpa em ser feliz. Como posso me sentir bem se tal pessoa (filho, pai, mãe, amigo, parente, criança de rua, população de tal país...) está sofrendo? Como não nos permitimos nos sentir bem quando outras pessoas estão sofrendo (e sempre tem gente sofrendo), criamos então um sofrimento para nós mesmos: culpa e pena.
A partir desses sentimentos, criaremos ainda mais situações nas nossas vidas para nos igualarmos aos outros. Obviamente, fazemos isso na maior parte da vezes de forma inconsciente. Vou explicar melhor como isso funciona.
Vamos supor alguém que tem uma situação financeira razoável e que sente muita pena quando vê um conhecido em situação difícil. Essa pessoa poderá usar vários mecanismos para aliviar esse sentimento. Talvez ela empreste ou doe dinheiro a pessoa. Tem pessoas que vivem perdendo dinheiro dessa forma: emprestando para pessoas em dificuldades que acabam não pagando. Muitas amizades já se acabaram por isso. A pessoa pode até ficar com raiva do devedor, mas em um nível mais profundo, ela desejou perder aquele dinheiro, houve um ganho inconsciente do alívio da culpa.
Mas caso essa pessoa não possa ajudar todo mundo, afinal de contas, tem muita gente sofrendo com a pobreza e é impossível ajudar a todos, uma forma de aliviar esse desconforto é causar sofrimento a si mesma. A pessoa acaba criando situações financeiras difíceis pra sua própria vida.
Inconscientemente, quando sentimos pena das pessoas pobres é como se quiséssemos também ficar na mesma situação delas para assim aliviar a culpa em ter uma vida melhor, já que não conseguimos tirá-las da pobreza.
Pode parecer irracional, absurdo, mas o inconsciente é assim mesmo. Se você for pobre como eles, então, não há razão para se sentir culpado. Talvez você até pense que seria bom que tudo mundo saísse da pobreza, mas como não é essa realidade atual e muitos acham que não é possível que todos tenham uma vida próspera (o pensamento de que só tem pobre porque tem rico e etc...), é mais fácil sabotar o próprio crescimento financeiro e ficar numa pior para se sentir aliviado por um lado.
O cúmulo dessa sabotagem é quando a pessoa perde ou doa tudo e vira mendigo. Ela não ajudou a resolver a pobreza, mas agora não sente mais culpa, e passou a ser parte do problema. Outras pessoas agora sentirão pena e culpa ao vê-la.

Esses mecanismos sabotadores acontecem de outras formas. Uma mulher que seja muito bonita pode ser sentir mal ao ser elogiada na frente de outras que sejam, vamos assim dizer, menos favorecidas esteticamente, e acaba não se cuidando tanto ou se escondendo. Um filho de uma mãe depressiva se sabota e não se permite ser feliz pois inconscientemente sente que não seria justo já que sua mãe sofre. Isso é comum demais, e está sempre presente em algum nível nas famílias, principalmente naquelas com depressão e outros tipos de sofrimento mais intensos.
Os familiares tendem a sofrer uns com os outros como uma forma de solidariedade doentia. Assim, o filho cria uma vida difícil, entra em relacionamentos que causam sofrimento, não busca um trabalho terapêutico para se ajudar, e quando busca e começa a melhorar... muitas vezes larga o tratamento para se sabotar e não ficar mais feliz. No consultório enquanto aplico EFT é muito fácil detectar esses padrões.
No nível racional, desejamos nos libertar do sofrimento e ajudar nossos amigos e a família. No entanto, ao sentir pena e culpa, alem de nos causar sofrimento, nossa tendência será tomar atitudes que vão ajudar a manter padrões negativos das pessoas. Atrapalhamos o crescimento alheio ao invés de ajudar. É o caso dos pais que ajudam o filho de forma ilimitada por sentir pena e não querer que ele sofra. O filho pode ser tornar inseguro, ou vira um inconsequente. Ao sentir pena da mãe em depressão, os filhos cedem aos mais variados tipos de chantagem emocional (direta ou indireta) e alimentam o vitimismo e a depressão dela. Quando estamos envolvidos nessas situações, é muito difícil enxergar tudo isso.
Outras situações comuns onde ocorre a "tabelinha" culpa/pena que ajudam a manter os padrões negativos: casos de doenças graves, alcoolismo, dependência de droga, obesidade e etc... Em resumo, quando sentimentos pena, estamos, na verdade, é nos sentindo culpados e desejando inconscientemente sofrer junto com as pessoas. Além disso, esses sentimentos nos levam a agir de forma a incentivar outras pessoa a se manterem em um padrão negativo, mas pensamos que estamos ajudando.
O que fazer? Devemos nos tornar pessoas frias e insensíveis? Muitos pensam que, se a pessoa não sente pena, ela é egoísta, uma pessoa má. É mais um equívoco do ego que está sempre buscando formas de justificar a necessidade de sofrer. Permitir a si mesmo ser feliz e estar em paz não é ser insensível, pelo contrário. Ajudamos mais quando somos mais felizes, assim, não cairemos nos mecanismos sabotadores de alimentar o padrão negativo dos outros.
É muito importante aplicar EFT para dissolver os sentimentos de culpa e pena. Sempre que detecto isso nos clientes, começo a aplicar a técnica para limpar essas emoções. Quando fazemos isso, muito da auto-sabotagem inconsciente que a pessoa vinha praticando desaparece. A mulher bonita passa a gostar de se arrumar e aparecer sem constrangimento. Os pais conseguem dizer não e impor limites, entendendo que o sofrimento do filho faz parte do seu crescimento. O filho que tem a mãe depressiva se permite ser feliz e deixa de cair na chantagem emocional que alimenta o vitimismo. Deixamos de entrar em enrascadas financeiras e começamos a prosperar.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ESCOLHAS

Escolhas

:: Elisabeth Cavalcante ::

Um dos maiores entraves para que levemos uma vida de harmonia e paz é o medo de decidir. Quando se trata de fazer escolhas, muitos de nós sentem-se indecisos, confusos e temerosos de tomar a decisão errada.

Por que será que, na maioria das vezes, duvidamos de nossa capacidade de escolher o melhor caminho? Certamente, porque costumamos nos guiar pela mente, pois isto é o que nos foi ensinado que a razão é o unico mestre confiável.

Ocorre que nem sempre o que a razão determina é o que nos fará feliz. A maior parte das escolhas ditadas pela mente têm como fonte valores que nos foram impostos pelo mundo exterior. E se baseiam em sua maioria no medo, na tentativa de nos protegermos de que algo dê errado.

Então, quando nos guiamos por elas, o resultado pode ser desastroso, visto que tende a nos levar na direção contrária do que nosso coração deseja.
Como mudar este padrão de comportamento? A observação consciente é o único caminho.

Se aprendermos a nos manter alertas, seremos capazes de perceber quando a mente tentar nos direcionar para a insegurança e a sensação de ameaça, diante de uma escolha.

A diferença essencial entre aquele que toma atitudes conscientes e o que se guia apenas pelas regras alheias, é que o primeiro está disposto a pagar o preço que for preciso para seguir o seu coração.

O segundo precisa sempre de garantias antecipadas de que a opção que fará é a mais acertada. Mas, a certeza absoluta de que algo nos fará felizes, só virá a partir da experiência. Por mais que tentemos prever o resultado, nada é garantido antes que vivenciemos de modo real, concreto, uma situação.

Então, a saída é aprender a confiar em nosso insight, naquilo que nossa visão interior apontar como o que necessitamos para alcançar a felicidade. Mas, nenhum insight poderá ser percebido se estivermos tomados pela energia do medo. Ela bloqueia toda a qualquer capacidade de percebermos nossas intuições.

Confiar nesta percepção, sem se importar em querer seguir padrões impostos, é a unica forma de decidir sem que a dúvida esteja presente.
E, ainda que erremos, este erro não deve ser tomado como um fracasso, mas apenas como uma etapa em nosso permanente processo de aprendizado.

...."Revelação é a liberdade.... Insight é a liberdade: Você não precisa de nada, você simplesmente precisa de insight.

Você simplesmente tem que olhar para as coisas - como elas são, como funcionam, como funciona o desejo - que é tudo. Que isto seja muito, muito claro: que a percepção é a liberdade. Você não precisa lutar por liberdade, você só tem que olhar para as coisas, como elas funcionam. Como você tem vivido até agora, olhe para isto. Como você ainda está vivendo este momento, olhe para isto! ...

E quando a verdade aparece, ela transforma você. Isso é o que Jesus quer dizer quando diz: A verdade liberta, nada mais. - nem doutrinas, nem teorias, nem dogmas, nem escrituras. Só a verdade liberta.

Mas não se pergunte como obter a verdade. Se você coloca o 'como', você traz o desejo. O 'como' é o gerente de sua mente desejante. Ele sempre diz: 'Como? Como fazer isso? '

Não é uma questão de fazer. Basta vê-lo, basta ver a forma como ela é. Veja como sua mente continua a funcionar, como tem funcionado até agora..

"Insight é liberdade, clareza traz imparcialidade. Quando você é claro, você não precisa escolher, você escolhe só porque você está confuso.

Escolha é da confusão - "Devo ir por este caminho, ou por aquele, desta ou daquela maneira?" Você está confuso, você não pode ver, então você está oscilando....Devo meditar, não devo meditar? Se eu amo essa mulher, não devo amar essa mulher? Devo fazer nessa direção ou naquela direção?

Essas coisas existem porque você não tem clareza. E os seus assim chamados professores de religião, os seus assim chamados sacerdotes religiosos, seguem dizendo o que você deve fazer.

Isso não é obra de um verdadeiro mestre, são os pseudo-mestres. Você vai a eles com uma mente confusa, e você diz, 'eu tenho duas alternativas A e B. O que devo fazer? ' E eles dizem: 'Você faz um - um é certo, b está errada. " Eles não ajudam. Eles não lhe dão a claridade. Eles simplesmente lhe dão algo para se agarrar, lhe dão a noção de certo e errado.

...O mestre real nunca lhe dá alguma idéia de certo e errado, ele simplesmente dá uma idéia ....E isso é o Buda diz, estas foram suas últimas palavras quando estava saindo do mundo. Seus monges começaram a chorar e chorar. Ele disse: 'Chega de bobagem! Ouçam-me: Seja uma luz para si mesmo. Lembre-se, estas são minhas últimas palavras. Seja uma luz para si mesmo: ".

O que é essa luz? Essa clareza de ver as coisas. Se é morte, ver a morte. Se é amor, ver o amor. Se é a vida, ver a vida. Se for raiva, ver a raiva... se você tem a capacidade de ver as coisas, você será capaz de ver o óbvio. Uma vez que o óbvio seja conhecido como óbvio, a escolha desaparece.

Isso é o que Krishnamurti quer dizer quando ele diz: "Seja sem escolha. Mas você não pode ser sem escolha, você não pode escolher imparcialidade. Você não pode decidir um dia: 'Agora, a partir de agora vou ser sem escolha "- esta é uma escolha.

Imparcialidade não pode ser escolhida, o não desejo não pode ser desejado, o não-apego não pode ser praticado. Esta é a mensagem do Zen: Olhe para as coisas e o óbvio se revelará. E quando você sabe que esta é a porta e esta é a parede, você não precisa escolher para onde ir, vai até a porta. Você não pode colocar a pergunta: "Devo ir através da parede ou da porta? Você simplesmente vai através da porta".
OSHO
Zen: O Caminho do Paradoxo.